Voos de apoio entre Maputo e Lisboa marcados para 5 e 6 de dezembro

  • Lusa
  • 30 Novembro 2021

Nos voos de apoio para Lisboa, todos os passageiros, vacinados ou não, terão de apresentar um resultado negativo de teste.

A embaixada de Portugal em Maputo anunciou esta terça-feira que serão realizados dois voos de apoio ao regresso no trajeto Lisboa – Maputo – Lisboa, operados pela TAP.

O primeiro voo partirá de Lisboa no dia 3 de dezembro, sexta-feira, chegando no sábado a Maputo, de onde fará a ligação a Lisboa nesse dia, 4 de dezembro.

A segunda ligação sai da capital portuguesa em 5 de dezembro, domingo, aterrando em Maputo na segunda-feira, dia 6, voando nesse dia para Lisboa.

“Subsequentemente, serão organizados voos adicionais desta natureza, de acordo com as necessidades”, acrescenta a embaixada.

Os voos servem de apoio ao regresso nos dois sentidos, depois de os Estados-membros da União Europeia (UE) terem decidido suspender temporariamente ligações aéreas com sete países da África Austral, incluindo Moçambique, devido à identificação da variante Ómicron do vírus da covid-19, na África do Sul.

Podem embarcar no voo Maputo – Lisboa passageiros com nacionalidade portuguesa, titulares de autorização de residência em Portugal e cidadãos nacionais da UE, Estados associados ao Espaço Schengen e membros das respetivas famílias.

Podem ainda embarcar nacionais de países terceiros com residência legal num Estado-membro da UE, em trânsito para o país de origem ou de residência legal, além de outros que se enquadrem em situações humanitárias.

A reserva deverá ser feita diretamente junto da TAP, mas o Consulado Geral de Portugal em Maputo bem como o Consulado Geral na Beira disponibilizam-se para contactos por parte de quem tenha “dificuldade em efetuar a sua reserva” e tenha “comprovada urgência na deslocação, por motivos graves de saúde ou partida definitiva do país”.

Nos voos para Lisboa, todos os passageiros, vacinados ou não, terão de apresentar um resultado negativo de teste RT-PCR ou teste de amplificação de ácidos nucleicos (NAAT) semelhante.

“O teste deve ser realizado até 72 horas antes da partida”, sendo que, como alternativa, os passageiros podem fazer “um teste de antígenio (TRAg) até 48 horas antes da partida”.

Gozam de exceções à obrigatoriedade de apresentação de testes covid-19 os portadores de certificado digital covid-19 da UE de recuperação, válido por 180 dias, assim como crianças com menos de 12 anos.

“Os passageiros dos voos com origem em Moçambique e os que, independentemente da origem, tiverem estado em Moçambique, África do Sul, Botsuana, Essuatíni, Lesoto, Namíbia e Zimbabué nos 14 dias anteriores à sua chegada a Portugal, devem cumprir um período de isolamento profilático de 14 dias à chegada, no domicílio ou em local indicado pelas autoridades de saúde”, acrescenta a embaixada.

À chegada a Portugal, todos os passageiros serão encaminhados para “local próprio no interior do aeroporto para efeitos de realização de um novo teste de amplificação de ácidos nucleicos (TAAN) ou teste rápido de antigénio (TRAg), para despiste de infeção por SARS-CoV-2 e posterior sequenciação genómica, assim como para determinação de isolamento profilático pelas autoridades de saúde”, conclui a embaixada.

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Ómicron fecha urgência e consultas de pediatria do Hospital de Almada

  • Lusa
  • 30 Novembro 2021

Os dois serviços encerram temporariamente a partir das 22:00 devido a um caso confirmado de covid-19.

Os serviços de urgência pediátrica e consulta externa de pediatria do Hospital Garcia de Orta, em Almada, encerram a partir desta terça-feira e por um período de 14 dias na sequência de um caso de covid-19 da variante Ómicron.

Segundo o Hospital Garcia de Orta (HGO), os dois serviços encerram temporariamente a partir das 22:00 devido a um caso confirmado de covid-19, num profissional de saúde, em funções no hospital e ligado ao surto já conhecido da variante Ómicron em Portugal.

O hospital aplicou a medida de isolamento profilático imediato a todos os contactos de risco identificados, cumprindo assim as orientações da autoridade de saúde.

Em comunicado, o hospital adianta que foram detetados 28 contactos de risco entre os profissionais de saúde, os quais estão a ser acompanhados pelo Departamento de Saúde Ocupacional da unidade hospitalar e que vão permanecer em isolamento profilático durante 14 dias.

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Vai viajar para Portugal? Precisa preencher este formulário

  • Lusa e ECO
  • 30 Novembro 2021

O formulário deve ser preenchido eletronicamente, no caso de viagens aéreas, “após a realização do ‘check-in e antes da hora de embarque”.

O Governo estabeleceu o regime de implementação do formulário de localização de passageiros (‘Passenger Locator Form’-PLF), cujo preenchimento é obrigatório para passageiros de cruzeiros e voos com destino ou escala em Portugal continental, segundo um diploma publicado esta terça-feira. Pode ser preenchido em https://portugalcleanandsafe.pt/en/passenger-locator-card.

O PLF foi introduzido pelo regulamento sanitário internacional, sendo que em Portugal foi operacionalizado, com a designação ‘Passenger Locator Card – PLC’, no contexto da pandemia de covid-19.

Segundo o diploma, face à evolução da pandemia devido à subida do tráfego aéreo e marítimo, “importa potenciar a utilização, atualmente voluntária, deste instrumento, através da imposição do preenchimento do formulário PLF e da definição das regras da sua aplicação”.

Segundo um decreto-lei publicado em Diário da República, o PLF, que está disponível no portal ‘Clean & Safe’ do Instituto do Turismo de Portugal, deve ser preenchido eletronicamente, no caso de viagens aéreas, “após a realização do ‘check-in e antes da hora de embarque”.

A submissão eletrónica aplica-se também às viagens marítimas, nomeadamente, nas 96 horas anteriores à chegada a Portugal continental.

Esta submissão gera um código QR, que o passageiro deve apresentar às entidades competentes, “sendo enviado um comprovativo do preenchimento para o endereço eletrónico indicado no formulário”.

Os sites e postos de atendimento ou venda a público das companhias aéreas ou dos navios de cruzeiro, os postos de atendimento dos aeródromos nacionais com transporte aéreo comercial devem informar os passageiros da obrigatoriedade de preenchimento do PLF.

Durante a confirmação da reserva do bilhete ou no check-in, os passageiros têm ainda que ser avisados pela companhia aérea ou pelo navio de cruzeiro.

As companhias aéreas devem garantir que todos os passageiros que embarquem com destino ou escala em Portugal continental dispõem, em formato digital ou em papel, do comprovativo de preenchimento do PLF e impedir o embarque àqueles que não o apresentem, sem prejuízo de verificação aleatória, à chegada ao território nacional, por parte das autoridades policiais competentes”, lê-se no documento.

No caso das viagens marítimas, a verificação é feita pelos armadores de navios de cruzeiros ou respetivos representantes legais.

Os dados pessoais que constam deste formulário vão ser utilizados para a aplicação das medidas de saúde pública e “para efeitos de rastreio de contactos nos casos confirmados de covid-19”. Estes dados são conservados, no máximo, nos 15 dias subsequentes à data da viagem.

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Quais as transferências de jogadores do FCP que estão na mira do Ministério Público?

Desde 2013, vários agentes desportivos – entre eles Pedro Pinho e Alexandre Pinto da Costa – acordaram com Pinto da Costa "desenvolver um esquema destinado a gerar proveitos indevidos".

Ao todo são 12 negócios em investigação. Desde 2013, vários agentes desportivos – entre eles Pedro Pinho e Alexandre Pinto da Costa – acordaram com Jorge Nuno Pinto da Costa, presidente do FC Porto, “desenvolver um esquema destinado a gerar proveitos indevidos” com as comissões de uma dúzia de jogadores, entre 2013 e 2020. Esta é a tese do Ministério Público (MP) — segundo o despacho relativo às buscas da chamada Operação Cartão Azul, a que o ECO teve acesso.

O esquema — segundo o MP — funcionaria da seguinte forma: “Para colocarem jogadores no FC Porto ou venderem jogadores do FC Porto, os agentes aceitam devolver aos dirigentes desportivos do mesmo clube, designadamente a Jorge Nuno Pinto da Costa, parte dos montantes cobrados pela sua intervenção como intermediários nesses negócios”. No despacho relativo às buscas feitas por Rosário Teixeira, Pinto da Costa é suspeito de desviar milhões de euros em comissões de transferências de jogadores há quase dez anos.

“Indicia-se que os montantes das comissões pagas pelo FCP aos agentes são ficticiamente incrementadas, havendo pagamentos feitos a entidades e pessoas que, na realidade, não tiveram qualquer intervenção nos negócios dos jogadores”, pode ler-se no despacho do DCIAP:

O DCIAP referiu que está em causa a suspeita de prática de crimes de fraude fiscal, burla, abuso de confiança e branqueamento.

Mas de que transferências de jogadores fala o Ministério Público?

  • O empréstimo de Casimiro pelo Real Madrid para o FCP acabou por render ao clube dos dragões 7,5 milhões de euros, quando em 2015 o jogador regressa ao Real Madrid e acaba por não ser comprado pelo FCP por opção do clube espanhol. Um negócio intermediado pela Vela Management Limited, tendo esta recebido 1,26 milhões. Montante que foi depois repartido para a Energy Soccer, através de um pagamento de 700 mil euros. O MP crê que esta sociedade nem teve intervenção neste contrato.
  • No que toca ao jogador Brahimi, o MP recorda que o FC Porto recebeu 6,5 milhões de euros. Em 2019, o contrato terminou e o jogador saiu a custo zero. A Energy Soccer facturou à Vela Management Lmited 600 mil euros de comissões, no que será um “retorno parcial dos fundos pagos pelo FC Porto”, suspeita o MP.
  • Em janeiro de 2014, Ricardo Quaresma foi comprado pelo FCP a custo zero, existindo a suspeita do pagamento de uma comissão de 500 mil euros a favor da DNN Sport Ltd, de Pedro Pinto. Que viria a ser repartida (metade desse valor) com a Energy Soccer, em fevereiro desse ano.
  • O mesmo jogador viria a ser vendido ao clube Besiktas, em Julho de 2015, por 1,2 milhões, tendo a Energy Soccer faturado ao FCP , por intermediação, cerca de 156 mil euros.
    Quanto ao jogador Vincent Aboubakar, a Energy Soccer faturou diretamente à SAD do FCP o valor de comissão de 244 mil euros. O valor da transferência foi de 2,5 milhões pela cedência ao clube Besiktas.
  • Relativamente a Ricardo Pereira, vendido em 2018 ao Leicester City, pelo valor de 20 milhões de euros, tendo as despesas de intermediação desse negócio chegado ao valor de 3,2 milhões e faturadas por empresas como a PP Sports.
  • No caso de Uribe, em agosto de 2018, o clube adquire 85% dos direitos económicos do jogador que estava a jogar num clube mexicano. Diz o MP que se evidenciam um incremento fictício das comissões a pagar pelo Porto, correspondente a cerca de 20% do valor total do negócio (cerca de 1,9 milhões de euros).
  • Indicia-se ainda que o FCP adquiriu ao São Paulo 90% dos direitos do jogador Éder Militão pelo valor de 7 milhões com encargos adicionais de 1,5 milhões de euros. Desse valor, cerca de 3 milhões terão sido cedidos a um intermediário com benefícios também para terceiros como os administradores da SAD do Porto, nomeadamente Jorge Nuno Pinto da Costa.
  • João Pedro, primeiro reforço do FC Porto para a época 2018/19, custou quatro milhões de euros aos cofres da SAD portista. O lateral-direito tinha o passe repartido por três entidades, sendo que apenas metade pertencia ao Palmeiras, clube ao qual estava vinculado. O remanescente do passe do jogador dividia-se da seguinte forma: 40% pertenciam à empresa New Ace Sports & Marketing, do empresário Adriano Freire, que o agencia, e 10% eram detidos pelo Comercial de Ribeirão Preto, clube onde o lateral fez parte da formação até se transferir para o Palmeiras em 2012. Pedro Pinho terá faturado cerca de 200 mil euros com este negócio.
  • Os negócios de intermediação de Renzo Saravia, Agustin Marchesín, Ivan Marcano e Felipe também estão sob suspeita do MP na medida em que o valor foi dividido com Alexandre Pinto da Costa.

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Banco Montepio Empresas passa de prejuízos a lucros de 2,1 milhões até setembro

  • Lusa
  • 30 Novembro 2021

Depois de um prejuízo de 400 mil euros nos primeiro nove meses de 2020, o Banco Empresas Montepio teve lucros de 2,1 milhões de euros até setembro deste ano.

O Banco Empresas Montepio teve lucros de 2,1 milhões de euros até setembro, o que compara com o prejuízo de 400 mil euros dos primeiros nove meses do ano passado, divulgou esta terça-feira em comunicado.

Os valores dos resultados “excluem a atividade herdada do antigo Finibanco e da Montepio Investimento, antes do início da atividade sob a designação comercial Banco Empresas Montepio”, disse fonte oficial.

Segundo o comunicado, o resultado líquido marca “a consolidação da atividade depois da fase de arranque deste novo conceito, traduzido no incremento do negócio recorrente, a par de uma estabilização dos custos operacionais, após os investimentos e gastos iniciais”.

Criado em maio de 2019, o Banco Empresas Montepio (BEM) tem a gestão do negócio da banca de empresas e de investimento do Grupo Banco Montepio para empresas com volume de negócios superior a 20 milhões de euros, segundo o comunicado, tendo até setembro tido um resultado operacional de cerca de 2,7 milhões de euros (excluindo a atividade herdada do antigo Finibanco e da Montepio Investimento).

Quanto aos principais indicadores, ainda até setembro, a margem financeira do BEM cresceu 2,0 milhões de euros, “por via do aumento dos juros com a carteira de crédito, que duplicaram em termos anuais”, e as comissões líquidas foram de 1,5 milhões de euros, representando 30% no produto bancário.

Já a carteira de crédito bruto cresceu 14% para 313 milhões de euros. As imparidades tiveram uma reversão de 112 milhões de euros até setembro, o que “compara com um reforço de 1,6 milhões de euros no período homólogo”, lê-se no comunicado. O banco diz que não tem crédito problemático.

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Empresário Mário Ferreira reforça na Martifer com mais de 2% do capital

  • Lusa
  • 30 Novembro 2021

O proprietário da dono da Douro Azul e chairman da TVI detém agora 2,06% do capital da Martifer.

O empresário Mário Ferreira, presidente do Conselho de Administração da Media Capital, passou a deter 2,06% da Martifer, o correspondente a 100 milhões de direitos de voto, foi comunicado esta terça-feira ao mercado.

De acordo com a informação remetida à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Mário Nuno dos Santos Ferreira notificou à empresa, na segunda-feira, uma participação qualificada de 2,06%.

Além de chairman da Media Capital, dona da TVI, o empresário é também dono da Douro Azul, empresa de cruzeiros fluviais.

No primeiro semestre, a Martifer totalizou 5,8 milhões de euros de lucro, valor que compara com 1,5 milhões de euros no período homólogo, segundo comunicado ao mercado em 26 de agosto.

A Martifer é uma empresa que executa projetos no setor da construção metálica, indústria naval – nos estaleiros de Viana do Castelo – e energias renováveis, contando com cerca de 1.400 colaboradores, segundo a informação disponibilizada no site da empresa.

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EDP adota trabalho presencial “voluntário” em dezembro

Novo modelo, para responder ao evoluir da pandemia, aplica-se a cerca de 70% dos colaboradores da elétrica em Portugal e entra em vigor já amanhã, 1 de dezembro.

A EDP irá adotar já a partir de amanhã, dia 1 de dezembro, até ao final do ano um regime de “trabalho presencial voluntário” para as funções que possam ser exercidas à distância. A medida da elétrica abrange cerca de 70% dos colaboradores em Portugal e surge depois da recomendação de teletrabalho feita pelo Governo, com caráter obrigatório na primeira semana de janeiro, para conter a propagação da Covid-19.

“Tendo em conta o contexto atual, a EDP preparou novas medidas de combate à pandemia. A partir de 1 de dezembro, será adotado o regime de trabalho presencial voluntário, para as funções compatíveis com o teletrabalho, com a criação de grupos rotativos”, adianta fonte oficial da empresa à Pessoas.

Desde 11 de outubro, com o regresso ao escritório, a elétrica tinha optado por um modelo híbrido, que conjugava de forma rotativa trabalho presencial com trabalho à distância, permitindo aos colaboradores, com funções compatíveis, realizarem até dois dias por semana em trabalho remoto.

Esse modelo abrangia aproximadamente 60% da força de trabalho global da empresa e cerca de 70% em Portugal, retratando a totalidade das funções compatíveis com trabalho remoto.

Agora os três dias presenciais na empresa, pelo menos durante dezembro, deixam de ser obrigatórios e passam a ser voluntários, mantendo-se os grupos rotativos.

Na primeira semana de janeiro a ordem é para ficar em casa. “O teletrabalho, de acordo com indicações do Governo, será obrigatório, sempre que as funções o permitam, entre 2 e 9 de janeiro de 2022.”

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Eutanásia: Presidente da República esclarece que veto foi “político” e não jurídico

  • Lusa
  • 30 Novembro 2021

Marcelo Rebelo de Sousa esclareceu que o veto do decreto sobre a eutanásia foi político e não jurídico, insistindo que tem de ficar clara “qual é a ideia do legislador”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, esclareceu esta terça-feira que o veto do decreto sobre a eutanásia foi político e não jurídico, insistindo que tem de ficar clara “qual é a ideia do legislador”.

“Na mesma lei, e até no mesmo artigo, temos regras contraditórias. Dir-me-ão, isto é um problema jurídico? Não, é um problema político, de substância. Porque quem vai aplicar a lei precisa de ter um critério”, sustentou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações aos jornalistas, no Museu Nacional dos Coches, em Lisboa.

Questionado sobre o veto ao diploma, o chefe de Estado frisou que a eutanásia “não é uma questão menor, é uma questão de vida ou de morte, não é uma questão secundária”.

“Pareceu-me a mim que não era um problema jurídico, era um problema de facto com consequências políticas, no sentido da vida das pessoas, nas decisões coletivas das pessoas”, sublinhou.

Marcelo admitiu que “as circunstâncias” em que o diploma foi reapreciado – num contexto de reta final dos trabalhos parlamentares, antes da dissolução – podem ter dificultado o processo, mas insistiu que não poderia assinar ou promulgar “uma lei destas, sobre um tema destes, com uma dúvida destas”.

“Eu espero que num contexto futuro – que podia ter sido este contexto se a lei tivesse chegado mais cedo – mas que num contexto futuro, que fique claro qual é a ideia que tem o legislador: se a ideia é deixar cair o fatal, corta o fatal. Se a ideia é manter o fatal, então tem que alterar as outras disposições”, sustentou.

O Presidente da República vetou na segunda-feira à noite o decreto sobre a morte medicamente assistida, envolvendo a eutanásia e o suicídio medicamente assistido, alegando que foram aditadas novas normas, face à primeira versão, que lhe suscitaram “inesperadas perplexidades”.

Numa nota divulgada no `site´ da Presidência, observa que o decreto deixou de considerar exigível a existência de “doença fatal” para ser permitida a morte medicamente assistida e que alargou essa possibilidade à existência de “doença incurável, mesmo se não fatal, e, noutra [norma] a doença grave”.

Marcelo Rebelo de Sousa pede que a Assembleia da República clarifique se é exigível “doença fatal”, se só “incurável” ou se apenas “grave” para se poder aceder à morte medicamente assistida.

E se o parlamento considerar que deixa “de ser exigível a ‘doença fatal’”, Marcelo Rebelo de Sousa apela aos deputados que reponderem essa alteração, defendendo que se trata de uma “mudança considerável de ponderação dos valores da vida e da livre autodeterminação, no contexto da sociedade portuguesa”, quando passaram apenas nove meses entre a primeira e a segunda versão do diploma.

Em 15 de março, Marcelo Rebelo de Sousa vetou o anterior decreto do parlamento sobre esta matéria, depois de o Tribunal Constitucional o ter declarado inconstitucional por “insuficiente densidade normativa” do artigo 2.º n.º 1, que estabelecia os termos para a morte medicamente assistida deixar de ser punível.

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Toyota Caetano distribui dividendos de 10,5 milhões a partir de 16 de dezembro

O grupo automóvel de Vila Nova de Gaia recebeu luz verde dos acionistas para pagar um dividendo de 0,30 euros por ação e para colocar 15 milhões de euros numa emissão de papel comercial.

A Toyota Caetano Portugal aprovou esta terça-feira a distribuição de dividendos de 10,5 milhões de euros, sendo atribuído ao capital o montante de 0,30 euros por ação, num total de 35 milhões de ações.

Num comunicado enviado à CMVM, o grupo de Vila Nova de Gaia, que registou lucros de 4,4 milhões de euros em 2020 e de 2,9 milhões no primeiro semestre deste ano, informa que procederá ao pagamento de dividendos a partir de 16 de dezembro de 2021 e que o agente pagador nomeado para o efeito é o Millennium BCP.

Na Assembleia geral extraordinária realizada esta terça-feira, em que estiveram presentes ou representados a quase totalidade (98%) dos acionistas, foi também aprovada por unanimidade a ratificação do contrato de organização, registo, colocação e garantia de colocação de papel comercial, que tinha sido celebrado em junho com o BPI, até ao montante máximo de 15 milhões de euros.

De acordo com a mesma nota, nesta reunião magna foi dada ainda luz verde à política de remunerações que tinha sido proposta para a administração e para os órgãos de fiscalização, e ratificada a nomeação, por cooptação, de Tom Fux e Kyohito Morimoto para os cargos de vogal do conselho de administração.

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Dixarobil já pode comercializar serviço 5G

  • Lusa
  • 30 Novembro 2021

A Dixarobil Telecom junta-se assim à NOS, Vodafone, Dense Air e Nowo, que também já obtiveram a licença 5G.

A Dixarobil Telecom já pode comercializar os serviços em 5G, depois de lhe ter sido atribuído o título dos direitos de utilização de frequências (DUF), juntando-se assim à NOS, Vodafone, Dense Air e Nowo.

Em comunicado, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) anunciou que aprovou esta terça-feira a decisão relativa à emissão do título dos DUF à Dixarobil Telecom, no âmbito do leilão de quinta geração (5G).

Esta decisão foi adotada na sequência do pagamento efetuado pela empresa dos valores devidos pelo espectro ganho no referido Leilão, em conformidade com o que determina o regulamento do leilão”, adianta o regulador.

“Assim se conclui, para esta empresa, o processo do leilão e atribuição das frequências”, a qual, a partir de agora “pode dar início à exploração comercial das frequências atribuídas“.

A Autoridade Nacional de Comunicações “continuará a dar, como tem vindo a fazer, máxima prioridade à emissão dos títulos na sequência da concretização, por parte dos licitantes, dos pagamentos e do envio das respostas às audiências prévias relativas aos projetos de decisão relativos a esses títulos”.

No total, são cinco as operadoras com o pagamento efetuado e que já podem comercializar a tecnologia 5G.

Os DUF do leilão 5G foram atribuídos à Dense Air, Dixarobil Telecom, Meo (Altice Portugal), NOS, Nowo Communications e Vodafone Portugal.

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Comentador político anuncia candidatura às presidenciais francesas

  • ECO e Lusa
  • 30 Novembro 2021

O polémico comentador de direita nacional-populista Éric Zemmour apresentou esta quarta-feira a sua candidatura às eleições presidenciais francesas, previstas para abril de 2022,

Éric Zemmour, polémico comentador de direita nacional-populista, anunciou esta terça-feira que se vai candidatar à presidência de França, previstas para abril de 2022.

“Este não é mais o momento de reformar a França, mas de a salvar“, afirmou Éric Zemmour, num vídeo transmitido pelas redes socais, citado pelo El País (acesso livre, conteúdo em espanhol). “Por isso decidi pedir os vossos votos para ser Presidente da República. Para que os nossos filhos e netos não conheçam a barbárie, para que nossas filhas não usem véu e nossos filhos não sejam submissos, para que possamos transmitir-lhes França como a conhecemos e a recebemos dos nossos antepassados”, elencou Zemmour.

Nos últimos anos, o escritor e comentador, filho de imigrantes sefarditas da Argélia, tornou-se uma das vozes mais extremistas em França em relação à imigração e aos muçulmanos, tendo já enfrentado vários processos na justiça por difamação e incitação ao ódio.

No seu vídeo de apresentação da candidatura presidencial, o ex-jornalista refere que a imigração não é a causa de todos os problemas em França, mas “agrava-os a todos”.

No mesmo vídeo, enquanto passam imagens de jovens com véu ou de culto muçulmano, Zemmour argumenta ainda que a França que os franceses amam “está a desaparecer”.

Éric Zemmour começou a escrever nos jornais franceses nos anos 80, tendo passado nos anos 90 pela redação do Le Figaro, onde regressaria como comentador na década de 2000. Foi nessa altura que se tornou uma figura familiar para os franceses, participando semanalmente num debate transmitido no canal de televisão público France 2.

A partir de 2011, Éric Zemmour passa a ser figura regular na antena da rádio RTL, uma das mais ouvidas em França, chegando em 2019 ao canal C News, propriedade do multimilionário francês Vincent Bolloret.

Encarado em França como uma figura polémica, Zemmour é autor de diversos livros, como é o caso dos títulos “Suicídio francês” ou “Destino francês”.

Apesar da incerteza que rodeava uma possível candidatura ao Eliseu (Presidência francesa), há meses que Éric Zemmour percorre o país em visitas a empresas e associações, multiplicando-se em contactos com a população.

A candidatura do ex-jornalista é independente, não está ligada a nenhum partido, mas é apoiada por reconhecidas personalidades do mundo empresarial e dissidentes do partido de extrema-direita União Nacional (anteriormente Frente Nacional) de Marine Le Pen.

Alguns incidentes protagonizados nos últimos meses por Éric Zemmour, como gestos indelicados para quem o confronta ou apontar uma arma não carregada a jornalistas, têm suscitado polémica e críticas dos mais diversos setores.

Numa sondagem divulgada no domingo elaborada pelo Ifop para o Journal du Dimanche, Zemmour situa-se atualmente no terceiro lugar nas intenções de voto dos franceses, com uma potencial votação entre 14% e 15%, com Marine Le Pen no segundo lugar e o atual Presidente, Emmanuel Macron, em primeiro.

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Governo vai recrutar quase 1.300 trabalhadores para projetos da ‘bazuca’ europeia

  • Lusa
  • 30 Novembro 2021

Do total de 1.295 trabalhadores a recrutar pelo Governo, 707 serão financiados integralmente pelo PRR. A área do Trabalho e Segurança recebe o maior contingente.

O Governo vai recrutar quase 1.300 trabalhadores para execução dos projetos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), segundo um despacho publicado esta terça-feira em Diário da República que aprova o contingente de postos de trabalho para esse efeito.

O despacho define o número de postos de trabalho para abertura dos procedimentos concursais para contratos a termo certo ou incerto “pelo período máximo de execução dos respetivos projetos no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência”.

No total podem ser recrutados 1.295 trabalhadores, no âmbito deste recrutamento excecional para a administração pública com vista à execução dos projetos da chamada ‘bazuca’ europeia.

Do total de trabalhadores a contratar, 707 serão financiados integralmente pelo PRR pelo período máximo de execução dos respetivos projetos.

A área com maior número de postos de trabalho a recrutar neste grupo de 707 pessoas é a do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social, com 220 postos de trabalho, seguida pela Justiça (159), Agricultura (99), Infraestruturas e Habitação (85), Modernização do Estado e Administração Pública (66), Presidência (30), Ambiente e Ação Climática (18), Saúde (15), Economia e Transição Digital (9) e Negócios Estrangeiros (8).

As condições remuneratórias para os 707 trabalhadores constam do “contrato celebrado entre EMRP [Estrutura de Missão “Recuperar Portugal”] e os beneficiários diretos e intermediários, e entre estes últimos e os respetivos beneficiários finais, devendo ter como limite os níveis remuneratórios considerados nos pressupostos assumidos para determinação do custo estimado”, pode ler-se no despacho.

Já os restantes 588 postos de trabalho são destinados a “apoio a tarefas de gestão dos investimentos e reformas do PRR, que não tenham financiamento através do PRR e que sejam integralmente suportados pelos orçamentos das respetivas entidades”.

Neste caso, também a área do Trabalho Solidariedade e Segurança Social conta com o maior número de trabalhadores a recrutar (135), seguida do Ambiente e Ação Climática (90), Saúde (72), Economia e da Transição Digital (71), Educação (45), Modernização do Estado e Administração Pública (25), Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (22), Administração Interna (19), Infraestruturas e Habitação (19), Finanças (18), Coesão Territorial (17), Negócios Estrangeiros (13), Mar (13), Defesa Nacional (11) e Agricultura (6).

Segundo o despacho, estes 588 trabalhadores recrutados “podem ser remunerados até à 2.ª posição da carreira correspondente às funções para as quais são contratados, podendo a um limite máximo de 30% desses trabalhadores, por entidade, ser oferecida até à 5.ª posição remuneratória acima da base”.

Quando as funções dos trabalhadores contratados correspondam à carreira de especialista de informática, esse limite corresponde a 75%. O despacho produz efeitos a partir de quarta-feira.

O PRR português tem um período de execução dos fundos até 2026 e pretende implementar um conjunto de reformas e de investimentos com vista à retoma do crescimento económico, após a pandemia de covid-19.

O plano será financiado por recursos totais de 16,6 mil milhões de euros, distribuídos por cerca de 14 mil milhões de subvenções e 2,7 mil milhões de empréstimos.

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