JPAB reforça o apoio às empresas no âmbito da pandemia

  • ADVOCATUS
  • 21 Janeiro 2021

A JPAB constituiu uma equipa de advogados especializados nas áreas jurídicas de maior impacto para as empresas de forma a apoiá-las no âmbito da pandemia.

A JPAB – José Pedro Aguiar-Branco Advogados reforçou a sua capacidade de apoio às empresas no âmbito da pandemia Covid-19. O objetivo é aconselhar e acompanhar as empresas na antecipação dos desafios e na definição estratégica de cenários e respostas com vista à sustentabilidade empresarial.

“Este reforço surge no seguimento do impacto, cada vez mais profundo, da pandemia na atividade empresarial e no número crescente de solicitações que a JPAB tem vindo a receber por parte das empresas e empresários”, refere a firma.

A equipa de apoio às empresas é coordenada por Alexandra Dias Teixeira e é constituída por advogados especializados nas áreas jurídicas de maior impacto para as empresas, nomeadamente das áreas do Direito Comercial e Societário, Fiscal, Trabalho e do Direito Bancário e Financeiro.

Para a advogada sócia da JPAB, “no contexto atual de incerteza e instabilidade, é crucial para o tecido empresarial “não baixar os braços” e encontrar resposta para as dificuldades encontradas, de forma ativa, preventiva e informada.

“Abrange diversos aspetos como o teletrabalho, medidas fiscais extraordinárias, reestruturação empresarial, negociação e reestruturação de contratos de financiamento e garantias bancárias e medidas de apoio disponibilizadas pelo Estado”, referem.

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Agência europeia alerta para risco “muito elevado” de contágio das novas variantes do coronavírus

  • Lusa
  • 21 Janeiro 2021

Estados-membros da UE são, por isso, “encorajados a acelerar o ritmo de vacinação para grupos de alto risco, tais como os idosos e os profissionais de saúde”.

O Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC) alertou esta quinta-feira para o risco “muito elevado” de contágio das novas “e preocupantes” variantes do SARS-CoV-2, pedindo restrições mais rigorosas e rapidez na vacinação dos grupos de risco.

Em causa está o relatório sobre o “Risco de propagação das novas e preocupantes variantes da SARS-CoV-2”, divulgado esta quinta-feira pelo ECDC e ao qual a Lusa teve acesso, no qual esta agência europeia frisa que “a probabilidade de introdução e propagação comunitária” na União Europeia e Espaço Económico Europeu (UE/EEE) das novas estirpes detetadas no Reino Unido, África do Sul e Brasil é “muito elevada devido à sua maior transmissibilidade”.

“Este aumento da transmissibilidade é suscetível de causar um aumento do número de infeções. Isto, por sua vez, é suscetível de levar a taxas mais elevadas de hospitalização e morte em todos os grupos etários, mas particularmente para os grupos etários mais velhos ou com comorbidades”, alerta o ECDC.

Por essa razão, o centro avisa os países europeus que “são necessárias intervenções não-farmacêuticas [restrições] mais rigorosas para reduzir a transmissão e aliviar a pressão sobre os sistemas de saúde”, tais como confinamento das pessoas mais vulneráveis, restrições às viagens e fecho de escolas.

O impacto da introdução e da propagação comunitária é considerado elevado. O risco global associado à introdução e propagação comunitária de variantes preocupantes é, portanto, avaliado como sendo elevado/muito elevado”, insiste o ECDC.

No que toca aos viajantes, esta agência europeia propõe que, “a fim de abrandar a importação e propagação das novas variantes preocupantes do SARS-CoV-2, devem ser evitadas as viagens não-essenciais”.

“Para além das recomendações contra viagens não essenciais […], devem ser mantidas medidas como os testes e quarentena dos viajantes, em particular para viajantes de áreas com maior incidência das novas variantes”, sugere esta entidade, que tem como missão apoiar os países europeus no combate a pandemias e epidemias.

Além disso, no relatório a que a Lusa teve acesso, os Estados-membros da UE são “encorajados a acelerar o ritmo de vacinação para grupos de alto risco, tais como os idosos e os profissionais de saúde”.

“Nesta fase, a vacinação está centrada na proteção das pessoas em maior risco de doenças graves, e na redução da morbilidade, mortalidade e do fardo sobre os sistemas de saúde. É importante utilizar as vacinas disponíveis para proporcionar proteção àqueles que são mais vulneráveis e aos trabalhadores-chave contra as atuais variantes de vírus em circulação na UE/EEE”, vinca a agência europeia.

O ECDC defende, também, que os países europeus devem continuar “a acompanhar as alterações locais das taxas de transmissão ou da gravidade da infeção para identificar e avaliar a circulação e o impacto das variantes”, o que passa pela sequenciação e rastreamento.

“A fim de detetar a introdução de variantes conhecidas, bem como o aparecimento de novas variantes, os Estados-membros devem aumentar o nível de vigilância e sequenciação de uma amostra representativa de casos comunitários de Covid-19”, ao mesmo tempo que devem “preparar laboratórios para aumentar o volume dos testes, adianta a estrutura, num documento em que é reiterada a “preocupação” sobre as novas mutações.

A pandemia de Covid-19 provocou, pelo menos, 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo.

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Lei da eutanásia aprovada na especialidade com votos do PS, BE e PAN

  • Lusa
  • 21 Janeiro 2021

A lei da morte medicamente assistida foi aprovada, com os votos favoráveis do PS, BE e PAN, o voto contra do CDS-PP e PCP e abstenção do PSD.

A lei da morte medicamente assistida foi esta quinta-feira aprovada, na especialidade, na comissão de Assuntos Constitucionais, com os votos favoráveis do PS, BE e PAN, o voto contra do CDS-PP e PCP e abstenção do PSD.

Depois do fim das votações indiciárias, no início do mês, o CDS pediu o adiamento da votação do diploma, na comissão, o que só veio a acontecer esta quinta-feira. Apesar de votar contra a lei, a bancada do CDS só aprovou os artigos que garantem o direito à objeção de consciência e sobre os cuidados paliativos.

O trabalho na especialidade resultou em alterações pontuais, como detalhar melhor as condições em que a morte medicamente assistida não é punida. “Considera-se eutanásia não punível a antecipação da morte por decisão da própria pessoa, maior, em situação de sofrimento extremo, com lesão definitiva, de gravidade extrema, de acordo com o consenso científico, ou doença incurável e fatal, quando praticada ou ajudada por profissionais de saúde“, de acordo com a redação final aprovada.

A votação final global do diploma, que resulta de projetos do BE, PS, PAN, Partido Ecologista “Os Verdes” (PEV) e Iniciativa Liberal (IL) aprovados, na generalidade, em fevereiro de 2020, deverá ser feita na próxima reunião plenária, em 29 de janeiro.

Os diplomas preveem, nomeadamente, que só possam pedir a morte medicamente assistida, através de um médico, pessoas maiores de 18 anos, sem problemas ou doenças mentais, em situação de sofrimento e com doença incurável.

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É esta a declaração que os pais que fiquem em casa têm de preencher para ter apoio

Os pais que tenham de ficar em casa com os filhos, face à interrupção das atividades letivas, têm direito a um apoio até 1.995 euros. Para terem acesso, têm de entregar uma declaração ao empregador.

As escolas vão fechar por, pelo menos, 15 dias. Face ao agravamento da pandemia, o Governo decidiu interromper as atividades letivas e não letivas presenciais, reativando consequentemente o apoio destinados aos pais que tenham de faltar ao trabalho para cuidar dos filhos. A Segurança Social já disponibilizou a declaração (que pode consultar abaixo) cujo preenchimento e entrega ao empregador dá acesso a esta prestação.

Aos jornalistas, o primeiro-ministro garantiu que o apoio destinado aos pais será “idêntico” ao aplicado na primavera. Entretanto, a Segurança Social veio confirmar isso mesmo e detalhar que, à semelhança do que aconteceu no primeiro confinamento, “os pais que tenham de faltar ao trabalho para prestar assistência inadiável a filho [menor de 12 anos] ou dependente a cargo [com o mesmo limite etário] têm direito a receber um apoio correspondente a 2/3 da sua remuneração base, com um limite mínimo de 665 euros e um limite máximo de 1.995 euros”.

Este apoio pode ser pedido por trabalhadores por conta de outrem, trabalhadores independentes e trabalhadores do serviço doméstico, desde que não lhes seja possível exercer as suas funções em teletrabalho.

Além disso, “os dois progenitores não podem receber este apoio em simultâneo e apenas existe lugar ao pagamento de um apoio, independentemente do número de filhos ou dependentes a cargo”. De notar também que, caso um dos progenitores esteja em teletrabalho, o outro não poderá receber este apoio.

“Para aceder a este apoio, os pais devem preencher a declaração Modelo GF88-DGSS e remetê-la à entidade empregadora. Esta declaração serve igualmente para justificar as faltas ao trabalho”, adianta ainda a Segurança Social. A declaração pode ser consultada abaixo e, uma vez entregue ao empregador, este deve preencher o formulário de acesso efetivo ao apoio disponível na Segurança Social.

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Fecho de escolas por 15 dias é para “não estragar o ano letivo”, diz Marcelo

  • Lusa
  • 21 Janeiro 2021

Encerrar escolas por 15 dias é "para tentar encontrar um equilíbrio entre a necessidade de fechar devido à progressão (...) da pandemia e a preocupação de não estragar o ano letivo", disse Marcelo.

O Presidente da República e recandidato ao cargo defendeu esta quinta-feira que novas circunstâncias justificam a decisão do Governo de encerrar as escolas, apontando como fator decisivo a propagação da “variante britânica” do novo coronavírus.

“A minha reação é a de entender que há um conjunto de circunstâncias novas que justificam a decisão do Governo”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, no final de uma visita às instalações do grupo Salvador Caetano, do setor automóvel, em Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto.

Questionado se 15 dias de encerramento das escolas são suficientes, respondeu: “Quando o Governo decide 15 dias é nitidamente para tentar encontrar um equilíbrio entre a necessidade de fechar devido à progressão acelerada da pandemia e a preocupação de não estragar o ano letivo“. “Como quem diz: daqui a 15 vamos ponderar. E faz sentido, porque o estado de emergência vai ser renovado certamente dentro de dias por 15 dias, portanto, faz sentido que coincida, ‘grosso modo’, esta medida com a medida da renovação”, considerou.

Interrogado se há condições para serem retomadas as aulas à distância, Marcelo declarou: “Vamos ver. Cada caso é um caso. O ensino superior é um caso que está em avaliação, a situação no pré-escolar e nalguns ciclos do básico é uma, noutro ciclo do básico, o terceiro, e no secundário poderá ser outra.” “É uma questão que vai ter de ser ponderada, como foi ponderada quando houve que fechar [as escolas] da primeira vez”, acrescentou.

Ainda antes de reagir ao anúncio feito pelo primeiro-ministro, António Costa, de que o decretou o fecho das escolas de todos os níveis de ensino durante 15 dias, para tentar contar a propagação da covid-19, o chefe de Estado referiu que em Portugal, “como em todos os países”, as medidas estão a ser adotadas “em função da evolução dos acontecimentos”.

“E há dados hoje que se conhecem, nomeadamente quanto à variante britânica, que permitem tomar medidas que, se não houvesse essa evolução, se não houvesse esses dados, provavelmente não teriam sido tomadas“, sustentou. Marcelo Rebelo de Sousa disse que “a ideia era salvar o mais possível letivo”, porque “já foi atropelado um ano letivo, novo ano letivo atropelado são milhares e milhares e milhares de crianças e jovens”.

Segundo o Presidente da República e candidato presidencial, “durante muito tempo” as escolas “não eram um problema”, mas o seu encerramento passou a “ter de ser equacionado” pelo Governo “a partir do momento em que há novos dados”. “A situação entre a sociedade e as escolas, a infeção levada da sociedade para as escolas cria condições novas que obrigam a decisões novas”, argumentou.

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Confiança dos consumidores recua em janeiro na Europa

  • Lusa
  • 21 Janeiro 2021

Na Zona Euro a confiança está, atualmente, nos 15,5 pontos negativos e na União Europeia nos 16,5 pontos negativos.

A confiança dos consumidores recuou em janeiro na Zona Euro e na União Europeia (UE), face a dezembro, acentuando em ambas a pontuação abaixo das respetivas médias de longo prazo, divulgou a Comissão Europeia esta quinta-feira.

De acordo com dados da Direção-geral dos Assuntos Económicos e Financeiros da Comissão Europeia, o indicador de confiança dos consumidores recuou, de dezembro para janeiro, 1,7 pontos para os -15,5 pontos na Zona Euro.

Na UE, a confiança dos consumidores diminuiu em janeiro, face ao mês anterior, 1,6 pontos, para os -16,5 pontos.

A média de longo prazo da Zona Euro é de -11,0 pontos e a da UE de -11,6.

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Europa (quase toda) confinada. Veja as medidas em cada país

  • Lusa
  • 21 Janeiro 2021

As medidas para conter o aumento de infeções e mortes causadas pela Covid-19 estão a ser reforçadas em quase toda a Europa. Confinamento geral volta a ser a palavra de ordem.

As medidas para conter o aumento de infeções e mortes causadas pela Covid-19 estão a ser reforçadas em quase toda a Europa, onde a regra atual voltou a ser o confinamento geral.

A Lusa fez um apanhado de alguns dos países e das medidas que vigoram neste momento em cada um, quando restrições adicionais vão ser discutidas esta quinta-feira numa nova cimeira dos chefes de Estado e de Governo da União Europeia, realizada por videoconferência, para coordenar a luta contra a pandemia, perante a ameaça de novas variantes.

O objetivo será tentar harmonizar a resposta para preservar o funcionamento do mercado interno, o transporte de mercadorias e a vida quotidiana dos trabalhadores transfronteiriços, já que o funcionamento de cada país é, neste momento, muito diferente.

Os 27 também deverão debater esta quinta-feira as questões da limitação das viagens transfronteiriças, da aceleração da vacinação e a possibilidade de estabelecer um certificado comum de vacinação.

Alemanha prolonga confinamento até 14 fevereiro

O confinamento foi prolongado de final de janeiro para 14 de fevereiro, mantendo escolas e jardins de infância de portas fechadas, tal como grande parte do comércio, bares, restaurantes, hotéis, ginásios, teatros e cinemas.

O governo decidiu também tornar obrigatório o uso de máscaras cirúrgicas nos transportes públicos e estabelecimentos comerciais e recomenda o teletrabalho sempre que possível até, pelo menos, dia 15 de março.

As restrições de contacto mantêm-se, sendo permitidos encontros apenas para moradores da mesma casa e, no máximo, com uma pessoa de fora. O recolher obrigatório foi, para já, posto de parte.

Além disso, o Governo defende testes obrigatórios para viajantes transfronteiriços.

França prolonga recolher obrigatório até fim de janeiro

Recolher obrigatório vai estar em vigor até, pelo menos, fim de janeiro, e foi antecipado das 20:00 para as 18:00 até às 06:00. Há algumas exceções a este recolher obrigatório como deslocações para o trabalho, recolha de crianças nas escolas ou atos administrativos, mas o desrespeito da medida sem justificação implica uma multa de 135 euros e em caso de reincidência de até 3.750 euros.

As lojas e comércio mantêm as regras de desinfeção obrigatória de mãos e distanciamento social e os restaurantes estão abertos apenas para entregas ou encomendas.

As escolas dos primeiros ciclos continuam abertas, mas as universidades estão encerradas desde 30 de outubro, devendo voltar a ter aulas presenciais a partir do final do mês.

Museus, cinemas e teatros estão fechados, assim como bares e discotecas.

O Governo anunciou recentemente que os elevadores das estações de ski não vão abrir nas férias escolares de fevereiro, afastando assim os franceses da prática de desportos de inverno.

Países Baixos impõe recolher obrigatório até 10 fevereiro

O Governo vai impor um recolher obrigatório em todo o país entre as 20:30 e as 04:40 pelo menos até 10 de fevereiro. Como o executivo está demissionário, o primeiro-ministro vai pedir esta quinta-feira ao parlamento para que apoie e aprove esta medida, afirmando que o país se encontra “num momento crucial para a segurança de todos, para a saúde pública nacional”.

O governo holandês pretende ainda proibir, a partir de sábado e durante um mês, todos os voos procedentes do Reino Unido, África do Sul e da região da América do Sul.

Bélgica encerra cafés e restaurantes até 1 março

A Bélgica encontra-se em confinamento parcial desde outubro, com um recolher obrigatório entre as 00:00 e as 05:00.

Os restaurantes e cafés estão encerrados até dia 01 de março.

Nas regiões da Valónia e de Bruxelas, as medidas são, no entanto, mais estritas, estando as pessoas proibidas de sair à rua entre as 22:00 e as 06:00, o que, no caso de Bruxelas, se manterá, pelo menos, até 01 de março e, no caso da Valónia, até 15 de fevereiro.

O comércio não-essencial reabriu no início de dezembro e mantém-se aberto, com ordem de encerramento às 20:00, mantendo-se também obrigatório o teletrabalho.

Em espaços fechados, o contacto fora da ‘bolha familiar’ só é permitido com uma pessoa, número que se alarga a quatro pessoas em espaços exteriores.

O governo federal belga desaconselha as idas ao estrangeiro e exige aos viajantes que regressem de ‘zonas vermelhas’ – e que tencionem permanecer no país por mais de 48 horas – a apresentação de um teste negativo à Covid-19 no primeiro e no sétimo dia após o regresso, devendo também ficar em quarentena durante esse período.

Reino Unido decreta confinamento nacional e ensino à distância

O Governo decretou confinamento nacional em Inglaterra em 04 de janeiro, que entrou oficialmente em vigor dois dias depois, abrindo exceções apenas para compras de bens essenciais, trabalhar quando não o possam fazer remotamente, obter assistência médica ou fazer exercício.

As escolas, que deviam reabrir depois das férias do Natal de forma faseada, passaram a fazer o ensino à distância, continuando abertas apenas para os filhos de trabalhadores de serviços críticos ou crianças vulneráveis.

A maioria do comércio e atividades de lazer estão fechadas, sendo possível a recolha em lojas de compras feitas pela Internet e a venda para fora de refeições em bares e restaurantes.

As regiões da Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte também estão em confinamento, mas com variação nas regras e duração, determinadas pelos respetivos governos autónomos.

Itália impõe encerramento do comércio e restaurantes

Itália mantém a grande maioria das suas regiões com restrições como o encerramento do comércio e restaurantes, exceto para entregas ao domicílio até às 22:00.

No nível mais alto de restrições estão as regiões da Lombardia, Bolzano e a ilha da Sicília, onde o confinamento é total.

Espanha pondera antecipar recolher obrigatório

O Governo espanhol está a ponderar antecipar o recolher obrigatório das 20:00 para as 18:00, como é pedido por várias comunidades autónomas do país.

A saúde é um setor que está descentralizado em Espanha e o aumento da taxa de contágio levou praticamente todas as comunidades autónomas a anunciar nas últimas horas novas medidas de luta contra a pandemia. As comunidades estão agora a apertar as restrições que tinham relaxado semanas atrás para “salvar o Natal”.

A região de Madrid, por exemplo, anunciou a antecipação do recolher obrigatório das 24:00 para as 23:00, pedindo que só entrem em casa as pessoas do agregado familiar.

O setor da restauração e similares passa a fechar às 22:00 durante, pelo menos, 14 dias.

No entanto, alguns dirigentes nacionais e regionais temem que estas medidas não sejam suficientes e apelam ao Governo central para estudar a possibilidade de voltar a impor o confinamento domiciliário.

Grécia reabre quase toda a atividade comercial depois de dois meses de confinamento

Em contraciclo com quase toda a Europa, a Grécia reabriu, após mais de dois meses de confinamento, quase toda a atividade comercial, mediante certas restrições, a partir de segunda-feira.

Depois da confirmação de uma redução dos casos diários de infeções o primeiro-ministro afirmou no parlamento que o desagravamento das medidas é agora possível por causa do comportamento responsável da generalidade da população durante o Natal.

De forma a facilitar o acesso dos consumidores ao comércio e às promoções de inverno, o executivo vai permitir aos retalhistas abrirem as lojas e atenderem presencialmente as pessoas, mediante certas regras.

Por exemplo, o número de pessoas dentro das lojas será limitado (uma pessoa por cada 25 metros quadrados) e a regra da distância de segurança deve estar assegurada.

A pessoa que quiser sair para fazer compras terá de enviar, por sua vez, uma mensagem de texto — através de um serviço disponibilizado pelas autoridades e que atualmente já é aplicado para obter uma autorização de viagem — e regressar a casa no prazo de duas horas após o envio da mensagem (sms).

Nas zonas onde as medidas de confinamento se mantêm mais restritivas, nomeadamente com um recolher obrigatório mais apertado, os clientes só poderão recolher as respetivas encomendas à porta dos estabelecimentos comerciais.

Os cabeleireiros, salões de beleza e centros dietéticos podem funcionar só com marcações prévias e são obrigados a ter um registo dos clientes agendados, mas os ginásios permanecem fechados.

República Checa prolonga encerramento de restaurantes e do comércio de bens não-essenciais

O Governo prolongou o encerramento de restaurantes e do comércio de bens não-essenciais, assim como das restrições à circulação, até 22 de janeiro, mais 12 dias do que o inicialmente previsto e admitiu não estar a pensar relaxar as medidas de contenção.

As restrições têm sido muito mal recebidas no país, onde têm sido realizadas várias manifestações de protesto, apesar de o número de infeções continuar a aumentar.

Os manifestantes, muitos deles sem máscara e sem cumprirem as regras de distanciamento físico, exigem a reabertura de bares, restaurantes e lojas, e pedem mesmo a demissão do Governo.

Suécia fecha estabelecimentos

O agravamento da situação epidemiológica levou o parlamento a dar poderes ao Governo para fechar estabelecimentos e multar quem não cumprir as restrições.

O Governo decidiu restringir ajuntamentos em ginásios ou centros comerciais, apesar de excluir, para já, a imposição de um confinamento ou o encerramento de estabelecimentos.

Noruega pondera reabrir alguns estabelecimentos

À semelhança da Grécia, também em contraciclo, a Noruega começou a flexibilizar algumas das restrições em vigor nos últimos meses, tendo a primeira-ministra anunciado que a recomendação para que a população evite receber visitas em casa está suspensa.

O Governo vai rever o fecho das escolas, que dura há mais de um mês, devendo reabrir alguns estabelecimentos.

Polónia prolonga restrições até final de janeiro

O Governo prolongou a maioria das restrições até ao final de janeiro, exigindo que as pistas de esqui e hotéis permaneçam fechados ao público em geral e que os restaurantes apenas disponibilizem serviço de entrega.

No entanto, pistas de esqui, restaurantes e hotéis no sul montanhoso do país anunciaram que vão desafiar as restrições sanitárias e abriram portas no dia 18.

Dinamarca proíbe reuniões de mais de cinco pessoas

O país está em semi-confinamento desde meados de dezembro e proibiu, a partir de 6 de janeiro, reuniões de mais de cinco pessoas (eram permitidas 10), quer em casa quer na rua, passando a distância a respeitar entre as pessoas de um para dois metros

A Dinamarca pediu ainda à população para evitar os contactos sociais a fim de preservar o sistema de saúde face à multiplicação de infeções da variante britânica.

O país não determinou ainda um recolher obrigatório, considerando-o “o último recurso”, mas o Governo já avisou a população para se preparar para a situação.

As creches e jardins-de-infância continuam a funcionar, estando as escolas encerradas.

Letónia impõe isolamento profilático de 14 dias a todos os viajantes

Encontra-se em estado de emergência desde 10 de novembro, vigorando fortes restrições à livre circulação de pessoas, com todos os viajantes que pretendam deslocar-se ao país a terem de cumprir um isolamento profilático de 14 dias

Todas as pessoas que entrem na Letónia devem completar uma confirmação eletrónica no site Covidpass.lv. Estas confirmações eletrónicas devem ser completadas 48 horas antes de atravessar a fronteira da Letónia.

Portugal fecha todas as escolas por 15 dias

Portugal entrou em confinamento geral no dia 15 por, pelo menos, um mês, mas com manutenção em funcionamento de todas as escolas e com algumas exceções ao recolher obrigatório, como para votação nas eleições presidenciais.

O recolher obrigatório abriga ainda exceções para comprar bens e serviços essenciais, desempenho de atividades profissionais, frequência de estabelecimentos escolares, prática de atividade física e desportiva ao ar livre.

O decreto determina ainda a obrigatoriedade do teletrabalho, sempre que as funções em causa o permitam, prevendo que o seu incumprimento seja considerado uma contraordenação muito grave.

Na que se refere ao comércio e serviços, podem ficar abertos estabelecimentos como mercearias e supermercados, com lotação limitada a cinco pessoas por 100 metros quadrados, enquanto os restaurantes e cafés funcionam exclusivamente para entregas e ‘take-away’.

O Governo acabou por recuar na decisão de manter as escolas abertas durante o confinamento geral. Ditou assim a interrupção de todas as atividades letivas durante os próximos 15 dias.

(Notícia atualizada com o encerramento das escolas em Portugal às 15h55)

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Bruxelas diz que Pfizer retomará ritmo de entrega de vacinas na próxima semana

  • Lusa
  • 21 Janeiro 2021

Esta semana houve interrupções nas entregas, mas, a partir da próxima semana, as entregas irão retomar conforme planeado. Nos próximos trimestres produção irá aumentar.

A Comissão Europeia anunciou, esta quinta-feira, que o laboratório da Pfizer irá retomar o ritmo de entrega das suas vacinas na próxima semana, após ter anunciado um atraso na quinta-feira passada.

“Esta semana, houve interrupções nas entregas, mas, a partir da próxima semana, as entregas irão retomar conforme planeado”, referiu o porta-voz da Comissão para a Saúde, Stefan de Keersmaecker, na conferência de imprensa diária do executivo comunitário.

Explicitando que, assim que foi informada de que “havia atrasos nas entregas” das vacinas da Pfizer/BioNTech, a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, contactou “imediatamente” o conselheiro delegado da Pfizer, o porta-voz referiu que, na altura, foram dadas garantias à presidente do executivo de que “as entregas que foram feitas para o primeiro trimestre serão feitas no primeiro trimestre” e que, nos próximos trimestres, “irá haver um aumento da produção”.

Segundo o porta-voz, após o telefonema entre Von der Leyen e o conselheiro da Pfizer, a Comissão reuniu-se com o Conselho Diretivo responsável pela estratégia de vacinação na UE – e que é constituído por representantes de todos os Estados-membros – tendo a Pfizer anunciado, nessa altura, que o atraso nas entregas seria de “uma semana” e ocorreria na “esta semana”.

Stefan de Keersmaecker referiu assim que, a partir da próxima semana, as entregas irão “retomar conforme planeado” e sublinhou que a Comissão continua a “acompanhar a situação com a empresa”, destacando, no entanto, que “as entregas são uma questão entre a companhia e os Estados-membros”.

“A Comissão assinou um contrato sobre o enquadramento geral, mas as ordens de compra e os acordos de entrega, propriamente ditos são decididos bilateralmente entre os Estados-membros e a empresa, o que é absolutamente normal porque são os Estados-membros que estão melhor posicionados para saber do que precisam tendo em conta as suas campanhas de vacinação”, referiu o porta-voz.

De Keersmaecker referiu ainda que o “importante é que o contrato com a Pfizer/BioNTech seja respeitado” e “seguido à linha”.

“Continuamos em contacto com os Estados-membros e oferecemos o nosso apoio onde podemos e onde é útil, para nos assegurarmos que as entregas têm lugar tal combinado e que se mantêm sem interrupções”, referiu o porta-voz.

O laboratório norte-americano Pfizer advertiu na quinta-feira passada para uma quebra “a partir da próxima semana” nas entregas das vacinas contra a covid-19 na Europa, com vista a melhorar a sua capacidade de produção. “A redução temporária afetará todos os países europeus”, indicou, na altura, o Instituto de Saúde Pública norueguês.

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Wall Street valoriza com investidores à espera de vacinas e estímulos

Os investidores estão expectantes quanto ao pacote de estímulos à economia prometido por Joe Biden e quanto à vacinação contra a Covid-19, registando-se ganhos em Wall Street.

Os principais índices de Wall Street arrancam a penúltima sessão da semana acima da linha de água, com os investidores de olhos postos nos estímulos prometidos pelo novo presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e expectantes quanto à vacinação contra a Covid-19.

O índice de referência dos mercados norte-americanos, o S&P 500, soma 0,15% para 3.857,46 pontos. Também no “verde”, o industrial Dow Jones soma 0,03% para 31.198,01 pontos e o tecnológico Nasdaq valoriza 0,48% para 13.521,476 pontos.

O democrata Joe Biden tomou posse, na quarta-feira, como presidente dos Estados Unidos, sucedendo ao republicano Donald Trump no controlo das rédeas desse país. Biden já prometeu um novo pacote de estímulos de 1,9 biliões de dólares, o que está a dar alento aos investidores.

Além disso, esta quinta-feira, a Organização Mundial da Saúde anunciou que os EUA vão aderir à plataforma Covax, desenhada para garantir uma distribuição equitativa das vacinas contra a Covid-19 no mundo, o que também está a dar ânimo aos mercados, trazendo-lhes algum otimismo.

A puxar por Wall Street estão ainda os dados mais recentes do desemprego, já que foi registado um decréscimo moderado do número de norte-americanos a pedir proteção social por terem ficado sem trabalho.

Na sessão desta quinta-feira, destaque também para os títulos da Ford, que avançam 3,68% para 11,26 dólares, depois do Deustche Bank ter revisto em alta o preço-alvo das ações desta cotada.

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Madalena Rugeroni acumula direção da Too Good To Go nos mercados ibéricos

Sucesso da plataforma em Portugal leva a gestora a assumir e a acumular o cargo de Country Manager da Too Good To Go Espanha.

Madalena Rugeroni, responsável pela operação da marca Too Good To Go nos mercados ibéricos

Madalena Rugeroni, responsável pela operação da marca Too Good To Go em Portugal desde 2019, passa agora a acumular também responsabilidades sobre o mercado espanhol. A profissional, que está envolvida desde o início das operações na implementação da plataforma digital em território nacional, e tem estado na linha da frente do combate ao desperdício alimentar em Portugal, assume e acumula a partir de agora também o cargo de country manager da Too Good To Go Espanha, avança a empresa em comunicado.

Assumindo estar muito “grata” e “motivada” para a nova fase e para o desafio que tem pela frente, um dos seus objetivos é impulsionar alianças estratégicas com grandes atores da indústria alimentar no mercado ibérico. Madalena Rugeroni promete dar continuidade ao trabalho e às estratégias em curso para atingir as metas definidas e “estabelecer ações que inspirem e promovam a cultura do consumo sustentável e do desperdício zero”.

Em Portugal, os números alcançados traduzem o sucesso da plataforma: “Mais de 360.000 refeições salvas do desperdício foi o que os cerca de 550.000 utilizadores e mais de 2.300 estabelecimentos parceiros conseguiram em 2020. O que equivale a 900 toneladas de CO2 que não foram libertadas para a atmosfera”, diz a gestora.

Já no mercado espanhol, onde a Too Good To Go está presente desde setembro de 2018, a marca conta com uma comunidade de dois milhões de utilizadores e mais de de 6000 parceiros, tendo sido possível não desperdiçar mais de 2.1 milhões de refeições. “A meta é chegar ao final do ano 2021 com mais de cinco milhões de refeições salvas em Espanha”, conta.

Quer em Portugal, quer em Espanha, um dos principais focos da estratégia para 2021 é cobrir o máximo do país, de norte a sul, para disponibilizar o acesso da plataforma a cada vez mais utilizadores e estabelecimentos.

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Lojas de Cidadão fecham, restantes serviços públicos só por marcação

O Governo reuniu para anunciar novas medidas sobre o confinamento. Lojas de Cidadão vão ser encerradas, permanecendo apenas o atendimento por marcação nos demais serviços públicos.

O Governo decidiu encerrar todas as Lojas de Cidadão, permanecendo apenas o atendimento por marcação nos demais serviços, revelou António Costa, após a reunião de Conselho de Ministros desta quinta-feira. Medida entra em vigor a partir desta sexta-feira e prolonga-se, pelo menos, durante 15 dias.

Em primeiro lugar, quanto aos serviços públicos, iremos proceder ao encerramento das Lojas de Cidadão“, revelou o primeiro-ministro, em conferência de imprensa, a partir de São Bento. Ao mesmo tempo, António Costa referiu que os restantes serviços públicos mantêm-se em funcionamento “exclusivamente por marcação“, tal como aconteceu na primeira vaga da pandemia.

Além das medidas relacionadas com o atendimento nos serviços públicos, o Executivo decidiu ainda suspender os prazos de todos os processos não urgentes nos tribunais, bem como encerrar as escolas. Nesse sentido, o Governo vai também reativar o apoio para os pais que tenham de faltar ao trabalho para ficar com os filhos, que equivale a 66% do rendimento.

O primeiro-ministro justificou as decisões com a prevalência da nova estirpe do vírus no país. “Registou-se um crescimento muito acentuado da presença desta estirpe”, que passou de uma prevalência de 8% para 20% no espaço de uma semana, referiu António Costa, apontando que as estimativas do Instituto Dr. Ricardo Jorge são de que a prevalência atinja os 60% “nas próximas semanas”.

Todas estas medidas entram em vigor a partir desta sexta-feira e ficam em vigor durante “os próximos 15 dias”, sublinhou António Costa. Ainda assim, o Chefe de Governo abriu a porta a que fossem prolongadas caso a situação epidemiológica do país assim o justifique.

(Notícia atualizada às 15h19)

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Pais vão receber apoio equivalente a 66% do salário com fecho das escolas

O agravamento da pandemia levou o Governo a interromper as atividades letivas presenciais, tendo reativado os apoios para os pais que tenham, assim, de faltar ao trabalho para ficar com os filhos.

O Governo ainda tentou evitar a interrupção das atividades letivas presenciais, mas o agravamento da pandemia não deixou outra opção a António Costa. Uma semana depois de ter determinado que, desta vez, o confinamento geral não implicaria o fecho das escolas, o Executivo anunciou agora que, afinal, esses estabelecimentos vão mesmo ter de fechar, recuperando-se os apoios desenhados para os pais que, em consequência, tenham de faltar ao trabalho para ficar com os filhos.

Segundo António Costa, será lançado um “apoio idêntico” ao da primeira vaga, para apoiar os pais face à nova interrupção das atividades letivas, que será por 15 dias. O apoio “corresponde a 66% do vencimento”, esclareceu o primeiro-ministro. De notar que esse valor defrauda as expectativas dos sindicatos, que defendia que, desta vez, o apoio deveria equivaler a 100% do salário dos pais, acompanhando as alterações feitas também ao nível do lay-off simplificado, e incluir também quem está em teletrabalho.

A chegada da pandemia a Portugal, na primavera de 2020, implicou o confinamento geral do país, o que incluiu a suspensão das atividades letivas presenciais. O objetivo era travar a propagação do novo coronavírus, achatando a curva e mitigando a pressão sentida pelo Serviço Nacional de Saúde.

Nessa altura, o Governo preparou um pacote de apoios para os portugueses mais afetados pela crise sanitária, incluindo os pais que, não podendo ficar em teletrabalho, tiveram de parar de exercer as suas funções profissionais para cuidar dos filhos.

Esse mecanismo abrangia os pais (trabalhadores dependentes ou independentes) com dependentes até 12 anos, considerando-se as faltas ao trabalho justificadas. No caso dos trabalhadores por conta de outrem, estava previsto um apoio excecional correspondente a dois terços da remuneração base, pagos em iguais partes pelo empregador e pela Segurança Social, tendo como limite mínimo o valor do salário mínimo nacional (então, 635 euros) e máximo o triplo desse montante (então, 1.905 euros). Esse modelo será agora repetido, sendo expectável que os limites passem para 665 euros e 1.995 euros, respetivamente.

No caso dos “recibos verdes”, o apoio era o correspondente a um terço da base de incidência contributiva mensualizada referente ao primeiro trimestre de 2020. Neste caso, a prestação tinha como mínimo 438,81 euros (o valor do Indexante dos Apoios Sociais) e como máximo 1.097,02 euros (2,5 vezes o IAS).

De notar que, tanto no caso dos trabalhadores independentes, como no caso dos trabalhadores por conta de outrem este apoio excecional não podia ser recebido, em simultâneo, por ambos os progenitores e só pode ser pedido uma vez, independentemente do número de filhos ou dependentes a cargo. Além disso, se um dos membros do casal ficar em casa em teletrabalho, o outro não tem direito a qualquer apoio.

(Notícia atualizada às 14h55)

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