Rendimento de impostos e contribuições sociais recua 215 mil milhões na UE em 2020

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

Em Portugal, o indicador caiu de 78,7 mil milhões de euros em 2019 (36,7% do PIB) para 75,2 mil milhões em 2020 (37,6% do PIB).

O rendimento dos impostos e contribuições sociais na União Europeia (UE) recuou, em 2020, 215 mil milhões de euros face ao ano anterior, o que, segundo o Eurostat, não acontecia desde 2009.

De acordo com o gabinete estatístico europeu, os rendimentos provenientes de taxas, impostos e contribuições sociais recuou em 2020 para os 5.531 mil milhões de euros, face aos 5.746 mil milhões de 2019.

O peso destes rendimentos face ao Produto Interno Bruto (PIB), por seu lado, cresceu de 41,1% em 2019 para 41,3% no ano passado.

Este aumento da soma de impostos e contribuições sociais líquidas em percentagem do PIB, deve-se a uma diminuição do numerador (PIB nominal) como resultado da pandemia da Covid-19.

Em Portugal, o indicador caiu de 78,7 mil milhões de euros em 2019 (36,7% do PIB) para 75,2 mil milhões em 2020 (37,6% do PIB).

Os maiores rácios dos impostos e contribuições sociais em percentagem do PIB, em 2020, foram registados na Dinamarca (47,6%), França (47,5%) e Bélgica (46,2%) e os menores na Irlanda (20,8%), Roménia (27,2%) e Malta (30,4%).

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Santos Silva diz que a instabilidade foi criada pelos que “atiraram pedras”

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

O ministro dos Negócios Estrangeiros diz que os responsáveis pelo fim do pacto parlamentar que sustentava o Governo foram aqueles que "atiraram pedras" convencidos de que não iam partir os vidros.

O ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, disse esta sexta-feira à Lusa que os responsáveis pelo fim do pacto parlamentar que sustentava o Governo foram aqueles que “atiraram pedras” convencidos de que não iam partir os vidros.

“Não posso assistir ao que venho assistindo nos últimos dias sem me lembrar de uma cena da minha juventude, porque alguns que atiraram a pedra contra o vidro vêm agora dizer que a sua intenção não era quebrar o vidro. Se a sua intenção não era quebrar o vidro porque é que atiraram a pedra contra o vidro?”, questiona Santos Silva sem nomear o Bloco de Esquerda e o PCP.

“Estou a referir-me a todos aqueles que sabiam das consequências de se alinharem à direita e à extrema-direita ao chumbarem o orçamento apresentado pelo Governo, que é o orçamento mais expansionista e com mais avanços sociais de todos os orçamentos dos governos do PS, e agora vão sugerindo que tendo atirado a pedra não era o vidro que queriam quebrar”.

Santos Silva rejeitou ainda que o Presidente da República tenha contribuído para a instabilidade política ao referir-se a eventuais eleições antecipadas.

“O Presidente da República viu-se confrontado com a não aprovação do orçamento na Assembleia da República. Avisou a devido tempo qual era a leitura que ele fazia dessa eventual não aprovação. Empenhou-se, aliás, em que essas negociações fossem concluídas e, no âmbito das suas competências, ninguém lhe pode criticar não ter feito tudo o que estava ao seu alcance para garantir que o país tivesse um orçamento”, afirmou.

Para Santos Silva, a partir do momento em que o orçamento não passou, o Presidente da República “tomará a decisão que entender”, sendo que, frisou, Marcelo Rebelo de Sousa “avisou em devido tempo qual era a sua interpretação”.

Sobre a possibilidade de acordos com os partidos de esquerda após as eleições antecipadas, o ministro dos Negócios Estrangeiros afirmou que as decisões “são do povo” e que os socialistas vão assumir as “responsabilidades” que o eleitorado lhe atribuir.

“Se essas responsabilidades forem, como nós esperamos, liderar o Governo, nós saberemos encontrar as condições de governabilidade para exercer essa responsabilidade. Sendo que, como o primeiro-ministro já disse, as condições de governabilidade exigem que a nova maioria que se venha a formar no Parlamento seja uma maioria sólida, reforçada e duradoura”, acrescentou Santos Silva.

O ministro falava no Palácio das Necessidades, em Lisboa, à margem de uma cerimónia oficial que formalizou a instalação em Portugal do Centro Internacional Rei Abdullah Bin Abdulaziz para o Diálogo Inter-religioso e Intercultural.

O Parlamento ‘chumbou’ na quarta-feira, na generalidade, o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) com os votos contra do PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL, abrindo caminho a eleições legislativas antecipadas.

O PS foi o único partido a votar a favor da proposta orçamental, que mereceu as abstenções do PAN e das duas deputadas não-inscritas, Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.

Antes da votação, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, já tinha avisado que perante um chumbo do OE2022 iria iniciar “logo, logo, logo a seguir o processo” de dissolução do parlamento e de convocação de eleições legislativas antecipadas.

Horas depois, Marcelo reuniu-se com o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente do parlamento, Ferro Rodrigues, no Palácio de Belém, em Lisboa.

As legislativas antecipadas têm de se realizar nos 60 dias seguintes à dissolução do parlamento e de ser marcadas nesse mesmo momento, de acordo com o artigo 113.º da Constituição da República Portuguesa.

Para dissolver a Assembleia da República, o Presidente tem de ouvir os partidos parlamentares, o que acontece no sábado, e o Conselho de Estado, que se reúne na quarta-feira.

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10 dicas para poupar na conta da água

A ADENE diz que pequenas mudanças em casa dão origem desde logo à poupança de milhares de litros de água por ano e centenas de euros na fatura.

Portugal é um país é pequeno mas ainda assim o preço que pagamos pela água que consumimos pode variar muito de região para região. A empresa de comparação de tarifários Selectra fez as contas e descobriu que “os valores chegam a atingir diferenças inacreditáveis de região para região, existindo consumidores a pagar 18 vezes mais na fatura da água face aos que vivem noutro concelho”.

Mas porque é que os portugueses pagam quantias tão diferentes pelo mesmo serviço? Aqui a explicação prende-se com o que vem descriminado na fatura da água: as tarifas de cada um dos serviços de controlo da qualidade da água, assim como as taxas de recursos hídricos, de gestão de resíduos e o IVA.

A tarifa de controlo de água pertence à ERSAR – Entidade Reguladora dos Serviços de Água e Resíduos, a taxa de recursos hídricos deve ser paga pelas entidades gestoras, e consequentemente pelo consumidor, à Administração de Região Hidrográfica, e serve como um instrumento penalizador pelo impacto nos recursos hídricos devido à sua excessiva utilização.

E, por sua vez, o pagamento da taxa de gestão de resíduos deve ser revertido para a Agência Portuguesa do Ambiente pela quantidade de resíduos depositados nos aterros. Na generalidade dos municípios incluem-se nestes serviços, uma taxa de componente fixa e outra variável.

A taxa fixa ou de disponibilidade, reflete os custos que a entidade gestora detém pela disponibilidade dos seus serviços e a taxa variável, como o nome indica, depende do consumo efetuado e está dividida em escalões, de modo a combater o gasto excessivo de recursos.

De acordo com a Deco Proteste, os preços da água praticados em Portugal são altamente discrepantes e existem localidades onde se paga em média 500€ por ano, como é o caso de Santo Tirso, e outras, como Manteigas, concelho pertencente ao distrito da Guarda, em que não chega a metade desse valor. Apesar de existir uma entidade única responsável por regular, avaliar e fixar as tarifas — a ERSAR — os preços divergem devido a fatores como a titularidade do sistema e da existência ou não de contratos das entidades gestoras.

“No preço que lhe é cobrado pela sua fatura da água é incluído um valor mínimo referente aos custos dos serviços suportados por estas entidades. Contudo, como diferem entre concelhos, o montante vai igualmente ser diferente devido a fatores externos ambientais, assim como da distribuição geográfica dos consumidores, que dificultam o processo de abastecimento e controlo deste recurso”, diz a Selecta.

Com este contexto em mente, como é então possível poupar na fatura da água, ajudando a carteira e o ambiente, já que se trata de um dos bens mais escassos na natureza?

  1. Prefira sempre tomar duche e evite banhos de imersão.
  2. Substituição de autoclismos convencionais de descarga completa por autoclismos de dupla descarga eficientes;
  3. Instale redutores de caudal nas torneiras e cabeças de chuveiro; repare fugas e torneiras a pingar; isole as tubagens de água quente da habitação, caso estas estejam no exterior das paredes e acessíveis.
  4. Escolha dispositivos que sejam eficientes a nível hídrico e energético. Além dos eletrodomésticos de eficiência energética A, a escolha torneiras eficientes (hídricas e energéticas) que impedem o aquecimento da água sempre que não é necessário.
  5. Aquisição de uma máquina de lavar loiça eficiente.
  6. Utilize as máquinas de lavar na sua capacidade máxima. Opte pelos programas “ECO” das máquinas de lavar roupa e loiça, utilizando-as apenas quando estiverem completamente cheias.
  7. Evite os programas com pré-lavagem. Os programas de lavagem normal são suficientemente potentes para deixarem as peças limpas e sem nódoas.
  8. Tome duches mais curtos e com água a temperaturas mais baixas.
  9. Instale sensores de humidade nos sistemas de rega automáticos. Consegue controlar o período de tempo que a água está a ser utilizada. Com os sensores de humidade no solo, a rega automática só é ativada se necessário.
  10. Instalação de um equipamento de circulação e retorno de água;

De acordo com a ADENE – Agência para a Energia, o ano de construção das nossas casas é de extrema importância quando falamos de eficiência hídrica. Estima-se mesmo que, em função da época de construção, os edifícios tenham um potencial de eficiência hídrica de 30% a 50%. É neste contexto que a Agência para a Energia desenvolveu o AQUA+, um sistema de avaliação e classificação da eficiência hídrica de edifícios.

Trata-se de um sistema voluntário de avaliação e classificação da eficiência hídrica de edifícios, criado pela ADENE para promover o uso eficiente da água.

Para uma família de quatro pessoas, a residir num concelho com elevada densidade populacional, a ADENE diz que pequenas mudanças dão origem desde logo à poupança de milhares de litros de água por ano e centenas de euros na fatura.

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Crescimento das vendas no comércio a retalho abranda para 2,7% em setembro

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

Em termos mensais, o índice agregado das vendas no comércio a retalho passou de um aumento de 6,6% em agosto para um crescimento de 6% em setembro.

O volume de negócios no comércio a retalho passou de um aumento homólogo de 3,5% em agosto para um crescimento de 2,7% em setembro, anunciou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O índice de volume de negócios no comércio a retalho apresentou um aumento homólogo de 2,7% em setembro, o que se traduziu numa “taxa inferior em 0,8 pontos percentuais (p.p.) à observada no mês anterior”, refere o INE em comunicado.

O abrandamento do índice global foi determinado principalmente pelo agrupamento de produtos alimentares, que passou de um aumento de 3,8% em agosto para uma subida de 2,1% em setembro, enquanto os produtos não alimentares registaram um aumento de 3,2%, que compara com 3,3% no mês anterior.

Entretanto, o INE refere também que, no terceiro trimestre deste ano, as vendas no comércio a retalho cresceram 2,7% em termos homólogos, quando tinham registado um aumento de 16,4% no segundo trimestre do ano, período que foi “fortemente influenciado” pelo efeito base, justifica.

Em termos mensais, o índice agregado das vendas no comércio a retalho passou de um aumento de 6,6% em agosto para um crescimento de 6,0% em setembro.

Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas, por seu turno, apresentaram aumentos homólogos de 2,2%, 3,5% e 2,5%, respetivamente, contra crescimentos de 1,5%, 2,9% e 2,7% em agosto, pela mesma ordem.

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Queda da produção industrial abranda para 5,4% em setembro

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

O desempenho deste indicador, pelo segundo mês consecutivo, foi "fortemente" influenciado pela produção de veículos automóveis e pela eletricidade, gás e vapor, diz o INE.

O Índice de Produção Industrial registou em setembro uma queda homóloga de 5,4%, abrandando face à descida homóloga de 9,6% em agosto, revelou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O desempenho deste indicador, pelo segundo mês consecutivo, foi “fortemente” influenciado pela produção de veículos automóveis e pela eletricidade, gás e vapor, explica o instituto, na publicação divulgada esta sexta-feira.

Excluindo o agrupamento de energia, a redução do índice foi de 2,5%, quando em agosto foi de 7,2%,

Todos os grandes agrupamentos industriais apresentaram variações homólogas negativas, exceto o de bens intermédios, apresentando o agrupamento de energia o contributo mais influente para a variação do índice total originado por uma diminuição de 16,9%, mas abaixo da queda de 19,6% no mês anterior.

Os agrupamentos de bens de investimento e de bens de consumo registaram descidas homólogas de 13,9% e 4,5%, abaixo das quedas de 24,8% e 4,5% em agosto, sendo por isso o único contributo positivo o do agrupamento de bens intermédios, que passou de uma descida de 1,6%, em agosto, para uma aumento de 5% em setembro.

Os dados do instituto mostram ainda que taxa de variação das indústrias transformadoras caiu 3,4% em setembro, menos do que a queda de 7,7% em agosto.

A variação mensal do índice agregado no mês passado foi 1,6%, menos do que a de 1,9% em agosto.

Em todo o terceiro trimestre, o índice agregado diminuiu 4,9%, face ao período homólogo anterior, contra uma subida de 24,3% no trimestre anterior, taxa que o INE ressalva ser influenciada por comparar com um período de 2020 fortemente afetado pela pandemia.

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PCP diz que insistência em ir para eleições faz de Marcelo “fator de instabilidade”

  • Lusa
  • 29 Outubro 2021

Caso o Presidente da República opte por convocar eleições antecipadas, o dirigente comunista Vasco Cardoso pede que Marcelo o faça "com a maior brevidade possível".

O dirigente comunista Vasco Cardoso considerou esta sexta-feira que a insistência em avançar para eleições legislativas antecipadas faz do Presidente da República “um fator de instabilidade”, contrapondo que o Governo podia apresentar outro Orçamento do Estado.

Se, em todo o caso, o Presidente da República insistir em ser um fator de instabilidade provocando eleições antecipadas e criando esse cenário, então que o faça com a maior brevidade possível“, disse Vasco Cardoso, em entrevista à TSF e ao Diário de Notícias, divulgada esta sexta-feira.

O membro da Comissão Política do Comité Central do PCP acrescentou que ainda decorriam as negociações entre o partido e o Governo para viabilizar o Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) e Marcelo Rebelo de Sousa já “estava a pôr esse cenário em cima da mesa”, acrescentando que os comunistas acham que “não ajudou”.

Vasco Cardoso sustentou que “nada obriga a que haja eleições” na sequência do ‘chumbo’ na generalidade da proposta orçamental.

“O Governo está em funções (…), o que pensámos é que neste enquadramento deve procurar responder aos problemas com que as pessoas estão confrontadas, tem um Orçamento que está em funcionamento e tem de o executar (…) se estiver efetivamente empenhado numa resposta aos problemas do país, tem sempre a possibilidade de apresentar um outro Orçamento”, elaborou.

O dirigente comunista acrescentou que o partido “não vê nenhuma dificuldade” em que o Governo esteja “alguns meses em duodécimos”, como aconteceu em 2020, na sequência das últimas legislativas.

“Não temos nenhuma fixação em votar contra o Orçamento. Se houver a possibilidade de um Orçamento que responda àquilo que não se conseguiu responder agora, é evidente que podemos ter uma outra consideração relativamente a isso”, completou.

Vasco Cardoso voltou a delinear três dos principais eixos da frente negocial comunista: um aumento expressivo do salário mínimo nacional que vá além daquilo que o Governo propõe, a revogação da caducidade da contratação coletiva e medidas que reforcem e salvaguardem o Serviço Nacional de Saúde (SNS), que, considera o PCP, continua a “ser esventrado” pelos privados.

O membro da Comissão Política comunista rejeitou ainda que o PCP tenha votado ao lado da direita no Orçamento do Estado, distinguindo “os pontos de partida” em cada lado que levaram à rejeição do documento: “O PSD, o CDS e os seus sucedâneos não votaram contra o Orçamento por quererem melhores salários, por quererem estabilidade na habitação, por quererem um SNS mais reforçado”.

O Parlamento ‘chumbou’ na quarta-feira, na generalidade, o OE2022 com os votos contra do PSD, BE, PCP, CDS-PP, PEV, Chega e IL, abrindo caminho a eleições legislativas antecipadas.

O PS foi o único partido a votar a favor da proposta orçamental, que mereceu as abstenções do PAN e das duas deputadas não inscritas, Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues.

Antes da votação, o Presidente da República já tinha avisado que perante um chumbo do OE2022 iria iniciar “logo, logo, logo a seguir o processo” de dissolução do Parlamento e de convocação de eleições legislativas antecipadas.

Horas depois, Marcelo reuniu-se com o primeiro-ministro, António Costa, e o presidente do Parlamento, Ferro Rodrigues, no Palácio de Belém, em Lisboa.

As legislativas antecipadas têm de se realizar nos 60 dias seguintes à dissolução do Parlamento e de ser marcadas nesse mesmo momento, de acordo com o artigo 113.º da Constituição da República Portuguesa.

Para dissolver a Assembleia da República, o Presidente tem de ouvir os partidos parlamentares, o que acontece no sábado, e o Conselho de Estado, que se reúne na quarta-feira.

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Ainda havia 19,2 mil milhões de crédito em moratória no fim de setembro

O fim da moratória pública para a generalidade dos contratos reduziu em 17,2 mil milhões de euros o valor abrangido por moratórias. No caso das famílias corresponde a 4,2% do total dos empréstimos.

O montante global de empréstimos abrangidos por moratórias afundou 17,2 mil milhões de euros no espaço de um mês, fixando-se em 19,2 mil milhões de euros no final de setembro, data em que terminou a moratória pública para a generalidade dos contratos, isto é, para as adesões que tinha acontecido até 30 de setembro do ano anterior.

Numa nota divulgada esta sexta-feira, o Banco de Portugal assinala que esta variação reflete as reduções de 8,7 mil milhões de euros nos empréstimos concedidos a particulares e de 8,1 mil milhões de euros às empresas, notando que “esta evolução prolongar-se-á pelo mês de outubro, uma vez que algumas instituições só registam o fim destas moratórias após o final de setembro”.

A maioria das moratórias de crédito chegou ao fim a 30 de setembro, implicando que, a partir de outubro, os clientes tiveram de retomar os pagamentos regulares de capital e juros, a menos que tenham negociado outras soluções com os bancos, como novos períodos de carência.

Tanto o Governo como os bancos já referiram que serão residuais os créditos em moratória que vão seguir até dezembro, o período complementar que foi dado aos clientes que aderiram mais tarde — até final de março de 2021 — a este mecanismo criado para amortecer os efeitos da pandemia de Covid-19.

Os créditos em moratória atingiram um máximo de 48,1 mil milhões de euros em setembro de 2020 e, desde então, têm vindo a baixar todos os meses, à medida que foram também terminando também as moratórias privadas dos bancos e das instituições de crédito.

Numa publicação feita esta sexta-feira, o Banco de Portugal assinala que, no final de setembro, o montante de empréstimos das famílias abrangido por moratórias era de 5,4 mil milhões de euros, correspondendo a 4,2% do total, o que compara com o peso de 11,1% que tinha em agosto.

Já a redução de 8,1 mil milhões de euros nas moratórias relativas às empresas é justificada pelo “decréscimo transversal” em todos os setores de atividade. Apesar de ter baixado 17,8 pontos percentagens face a agosto, o alojamento e restauração continuava a ser o que tinha maior proporção de empréstimos em moratória (37,1%) no final de setembro, seguido da construção (17,8%).

Nos designados “setores mais vulneráveis”, existiam 16,5 mil empresas abrangidas por moratórias no final do mês passado. Neste caso, o montante de empréstimos com pagamento suspenso ascendia a 5,3 mil milhões de euros, mesmo depois da diminuição de 2,9 mil milhões de euros em relação a agosto.

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Altice diz que arranque do 5G depende do regulador, não das operadoras

O presidente executivo da Altice Portugal esclarece que o arranque do 5G depende da Anacom. Crítica que depois do encerramento do leilão existem ainda faixas de espectro que não foram atribuídas.

O presidente executivo da Altice Portugal, Alexandre Fonseca, reagiu esta sexta-feira ao fim do leilão 5G e alerta que o arranque do 5G depende do regulador, mas garante que a empresa está preparada. O líder critica ainda que depois do encerramento do leilão, existem ainda faixas de espectro que não foram atribuídas.

“Engane-se quem ontem ouviu algo que talvez por má-fé, má vontade ou desinformação, que depende dos operadores de telecomunicações o arranque dos serviços 5G em Portugal. É falso. O regulamento do 5G deixa muito claro que se segue agora uma etapa que depende exclusivamente do regulador Anacom para um processo administrativo que culminará com a atribuição dos direitos de utilização de frequência. Só após estes títulos estarem atribuídos será possível arrancar com a exploração comercial dos serviços“.

“Isto irá demorar certamente entre seis a nove semanas, segundo as nossas estimativas e olhando para aquilo que tem sido o passado recente dos atrasos sucessivos da Anacom em processos desta natureza”, realça Alexandre Fonseca através de um direto na página de Facebook da Altice Portugal.

O líder do Altice Portugal lamenta que depois do encerramento do leilão, ainda existam faixas de espetro que não foram atribuídas. “Ao contrário do que foi dito nas últimas 48 horas, esta fase ainda não terminou, existem faixas de espectro que não foram atribuídas, que ninguém licitou”.

Alexandre Fonseca acusou a Anacom de não ter mencionado esta informação “talvez estrategicamente”, questionando ainda como é que Portugal se dá ao luxo de deitar borda fora frequências decisivas”, sublinha o líder da Altice.

Por fim, em balanço, o CEO da Altice diz que os objetivos foram alcançados e que está “confiante” em relação ao futuro. “Ao fim dos 200 dias, a Altice adquiriu 125 milhões de euros em 12 lotes. Os nossos objetivos ambiciosos foram alcançados, não só pelo espectro e frequências adquiridos, mas também “pela forma como fizemos”, refere Alexandre Fonseca.

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Mariana Coimbra é a nova diretora de marketing da ERA Portugal

A profissional integrou a imobiliária no início do ano, em plena pandemia, como responsável de marketing, tendo agora sido promovida a líder do departamento.

Mariana Coimbra, diretora de marketing da ERA Portugal.

A ERA Portugal promoveu Mariana Coimbra a diretora de marketing da imobiliária. A eleição faz parte da contínua aposta da ERA em novos talentos, com o objetivo de reforçar o seu posicionamento no setor imobiliário no país e preparar a nova geração de líderes. A profissional integrou a imobiliária no início do ano, como responsável de marketing.

“Assumo esta responsabilidade com toda a certeza de que tanto eu como a marca ERA temos muito potencial de crescimento, e muitas conquistas pela frente. Ser responsável por um cargo de direção de uma marca tão forte e reconhecida em Portugal é um desafio, mas é também um privilégio que em muito me orgulha”, afirma, em comunicado, a nova líder de marketing.

“Quero tornar a nossa empresa numa referência ao nível da comunicação e marketing através de uma cultura arrojada e com um maior equilíbrio entre o tradicional e o digital. Pretendo ainda trabalhar na humanização da marca ERA”, acrescenta.

Mariana Coimbra tem 27 anos, é licenciada em sociologia pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa, sendo mestre em gestão pela Nova SBE, onde recentemente completou também uma pós-graduação executiva em marketing e estratégia & inovação.

A nível profissional, iniciou a sua experiência laboral na área do marketing no setor farmacêutico, com a MSD Portugal, tendo ainda criado e liderado o departamento de produto, marketing e comunicação da formação de executivos da Nova SBE, onde permaneceu durante cinco anos até integrar a ERA Portugal.

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Escalada dos preços da energia acelera inflação europeia para 4,1%

A escalada dos preços da energia explica metade do aumento dos preços no consumidor na Zona Euro. A taxa de inflação acelerou para 4,1% em outubro, o valor mais elevado desde 2008.

A taxa de inflação da Zona Euro fixou-se em 4,1% em outubro — um máximo de 13 anos –, acima dos 3,4% registados em setembro, de acordo com a estimativa rápida do Eurostat divulgada esta sexta-feira. Contudo, metade deste valor deve-se exclusivamente ao aumento dos preços da energia que em outubro exibem um aumento homólogo de 23,5%.

Os números divulgados pelo gabinete europeu de estatísticas mostram a influência determinante que o preço da energia está a ter na taxa de inflação. Expurgados da energia, os preços no consumidor apresentam um crescimento de 2%, metade dos 4,1% da inflação global. No caso da inflação subjacente, que expurga a energia e os produtos alimentares não transformados, o valor é de 2,1%.

Se os preços da energia estão a crescer 23,5% — recorde-se que em outubro do ano passado registavam uma queda homóloga de 8% –, o mesmo não acontece nos outros itens do índice de preços. No caso dos serviços, há uma subida de 2,1%, seguindo os bens industriais não energéticos (2%) e a comida, álcool e tabaco (2%).

Entre os 19 Estados-membros para os quais o Eurostat tem dados comparáveis, a taxa de inflação foi em outubro mais baixa em Malta (1,4%), surgindo logo de seguida Portugal (1,8%).

Do outro lado da tabela está a Lituânia com uma taxa de inflação de 8,2%, a Estónia com uma taxa de inflação de 7,4% e a Letónia com uma taxa de inflação de 6%.

Entre as principais economias da Zona Euro e da União Europeia, a Alemanha regista uma taxa de inflação de 4,6%, França de 3,2%, Itália de 3,1% e Espanha de 5,5%.

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“A transição verde é cara, muito cara, extremamente cara”, diz ministro francês da Economia

Diz o ministro Bruno Le Maire que a transição verde exige "dinheiro, muito dinheiro", que os Estados não têm e precisam que a banca e o mercado de capitais se cheguem à frente para financiar. 

A apenas três dias do início da COP26 em Glasgow, Bruno Le Maire, ministro francês da Economia, Finanças e Recuperação fez questão de pôr o dedo na ferida durante a apresentação da nova ferramenta One Planet Data Hub, na conferência virtual de alto nível One Planet Summit, dedicada ao tema “Transformar os compromissos individuais em feitos mundiais”.

Na opinião do governante francês nem todos os países do mundo estão esforçar-se da mesma forma para lutar contra as alterações climáticas. A somar a isso, a transição verde exige “dinheiro, muito dinheiro”, que os Estados não têm e precisam que a banca e o mercado de capitais se cheguem à frente para financiar.

“Sejamos claros, a grande questão por detrás dos esforços para lutar contra as alterações climática é o dinheiro. Não devemos ter medo de o dizer. A transição verde é cara, muito cara, extremamente cara. Precisamos de dinheiro e de muito dinheiro”, começou por dizer Bruno Le Maire.

E deu o exemplo do seu próprio país: só no que diz respeito a França, e ao investimento no sistema energético, estamos a falar de um bilião de euros. “Não podemos separar as questões climáticas das questões financeiras. Estes dois temas chave têm de estar juntos: financiamento e clima, finanças e clima”, frisou o ministro, acrescentando: “As finanças têm de ser verdes para que vençamos a batalha contra as alterações climáticas”.

E foi ainda mais longe ao dizer: Não vou pagar sozinho esta conta de um bilião de euros. Não temos essa verba. Os Estados não podem agir sozinhos. Precisamos do setor privado e financeiro. Têm de agir, fazer mais”.

Quanto às diferenças de intenções e de ações entre estados “nesta luta”, garante que estão a aumentar, enquanto devia ser uma questão de preocupação para todos.Com a crise energética, o carvão está de volta e isso é mau para todos nós. Juntos venceremos, divididos perderemos”, disse.

Bruno Le Maire enalteceu as “ações de liderança de França para financiar a transição verde”, como os 30 mil milhões já disponibilizados, o fim ao financiamento de centrais a carvão no estrangeiro, o mesmo para projetos de gás e petróleo até 2025 e 2035, entre outras medidas.

“Mas outros Estados não fizeram o suficiente e têm de tomar ações fortes e rapidamente para se juntarem ao coletivo”, apelou o ministro.

Desde 2017, quatro Cimeiras One Planet reuniram 40 coligações de stakeholders privados de mais de 140 países para assumir compromissos coletivos sobre gestão de risco, metodologia, transparência e alinhamento com o Acordo de Paris. Centenas de instituições financeiras e empresas comprometeram-se a transformar a economia para cuidar do clima. Mas, até ao momento, não houve uma forma simples de contabilizar essas centenas de compromissos e ações.

Por isso, França lança agora a ferramenta One Planet Data Hub, para saber quem está a fazer o quê pela luta pelas alterações climáticas? “Vai ser uma ferramenta importante para a transição ecológica”, disse o ministro.

“A luta contra as mudanças climáticas é uma corrida contra o relógio, por isso devemos cooperar. Mas a multiplicação de coligações e a heterogeneidade de compromissos, traz consigo o risco de diluição da ação, e de certa forma, de julgar mal nossos esforços coletivos. Devemos garantir as diferentes coligações que temos estabelecidas são fáceis de entender, mais eficazes e mais homogéneas. É para isso que o hub de dados One Planet foi feito”, explicou o presidente de França Emanuel Macron na cimeira One Planet.

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“She Sails Seminar”. Um passo para atrair mulheres para a vela, sejam velejadoras, treinadoras, juízes ou público

As inscrições para o seminário "She Sails - Empowering Women to Sail", organizado pela associação Seawomen, com o apoio do Porto de Lisboa, estão abertas até ao final do dia.

Maria Ramires, responsável pela associação Seawomen.

Vem aí o primeiro seminário “She Sails – Empowering Women to Sail”. O evento, que acontece já este sábado, na Gare Marítima da Rocha Conde de Óbidos, em Lisboa, conta com um conjunto de palestras nas quais velejadoras vão contar a sua experiência e metodologias utilizadas no treino e promoção da vela feminina. As inscrições estão abertas até ao final do dia.

“Este evento é o culminar de dois anos de trabalho na construção desta rede de parceiros europeus que, em cada um dos seus projetos, tem um grande impacto na promoção da vela feminina a nível nacional e internacional. Esperamos que, através das histórias destas velejadoras, o público feminino veja na vela a possibilidade de integrar um estilo de vida mais ativo e saudável, independentemente da idade, experiência e condição social. É mais um passo para atrair mais mulheres para a vela, não só como velejadoras, mas também treinadoras, juízes, dirigentes, e não menos importante, também como público”, adianta Maria Ramires, responsável pela associação Seawomen, à Pessoas.

“Sendo este evento integrado nas comemorações do 134.º aniversário do Porto de Lisboa, esperamos conseguir ter um maior impacto na promoção da vela feminina e, dessa forma, escrever mais uma linha da história da náutica nacional e internacional”, continua.

Apesar de a vela ser um desporto maioritariamente masculino, Maria Ramires salienta o esforço da World Sailing (Federação Internacional de Vela) no sentido de aumentar a participação de mulheres, tanto atletas como treinadoras ou juízes.

É mais um passo para atrair mais mulheres para a vela, não só como velejadoras, mas também treinadoras, juízes, dirigentes, e não menos importante, também como público.

Maria Ramires

Responsável pela associação Seawomen

“Estes esforços têm produzido efeitos, mas ainda assim muito abaixo dos desejados 50%. A nível nacional a participação feminina ronda os 20%, mas, quando nos focamos no treino e na arbitragem da vela, esse número baixa para 10%”, refere, acrescentando que os exemplos e role models servem precisamente para inspirar outras mulheres a participar. E no seu caso foram mesmo decisivos.

“Foi muito importante para o meu crescimento pessoal e profissional ver pessoas como a Dee Caffari e a Tracy Edwards conseguirem alcançar feitos inéditos, quando todos esperaram vê-las desistir. Foi também nessas pessoas que pensei quando ajudei a criar o primeiro Campeonato de Portugal de Match Racing Feminino, em 2003, numa altura em que havia muitos céticos que não acreditavam na capacidade de colocar tantas mulheres a competir ao mais alto nível na vela”, recorda a responsável pela Seawomen.

Com um percurso de 25 anos de vela, Maria Ramires colocou a paixão pelo mar e por esta modalidade na promoção da vela feminina e no desenvolvimento do Vela+, um projeto dedicados a pessoas, e no qual a participação feminina ronda os 70%, com atletas dos 55 aos 84 anos.

Apesar de o seminário ser o evento que fecha o ano de 2021, a velejadora revela que vão surgir novos projetos, regatas e eventos no próximo ano, nomeadamente a expansão do projeto Vela+, que nasceu em 2015 em Portugal, “mas que queremos levar a outros países europeus”.

A participação no seminário “She Sails – Empowering Women to Sail” será mediante inscrição prévia, para o email [email protected], com o envio do nome, data de nascimento e experiência em vela. Os interessados poderão fazer a inscrição até ao final desta sexta-feira, dia 29, mediante disponibilidade de lugares.

Conheça o programa do evento:

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