Cortiça da Amorim reveste tabliê, palas e portas no protótipo da Mini

A Amorim Cork Composites, de Santa Maria da Feira, forneceu vários materiais para o interior do Mini Strip, protótipo sustentável desenvolvido em parceria com o designer de moda Paul Smith.

O grupo Amorim forneceu a cortiça integrada no tampo do tabliê, nas palas de sol e no topo das portas do novo Mini Strip, o mais recente protótipo da marca de origem britânica, desenvolvido em parceria com o designer de moda Paul Smith.

Conforto, impermeabilidade e isolamento térmico, acústico e antivibrático. Estas são as características conferidas pela matéria-prima natural, abastecida pela Amorim Cork Composites, unidade de negócio da corticeira que desenvolve aplicações para a indústria automóvel, aeroespacial, construção, desporto, energia ou design.

“A utilização de cortiça num icónico modelo automóvel como o Mini é a premissa de uma mudança no setor da mobilidade que está já em curso. Uma alteração de paradigma da qual a Corticeira Amorim faz parte integrante”, sublinha o presidente e CEO, António Rios de Amorim, citado numa nota de imprensa.

O gestor destaca ainda o trabalho da líder mundial do setor, sediada em Mozelos (Santa Maria da Feira), a “aprimorar” a cortiça. Como? “Através de programas estruturados de inovação, apostando na diferenciação com base nas qualidades únicas da cortiça e contribuindo como nenhuma outra empresa do setor para a reinvenção deste material natural único”.

Tendo a simplicidade, transparência e sustentabilidade como premissas, o Mini Strip foi desenvolvido com base no Cooper SE 100% elétrico da marca pertencente ao grupo BMW. Ainda no interior, por exemplo, os tapetes foram produzidos com borracha reciclada e os cintos e as pegas das portas com recurso ao material usado nas cordas de escalada.

A utilização de cortiça num icónico modelo automóvel como o Mini é a premissa de uma mudança no setor da mobilidade que está já em curso. Uma alteração de paradigma da qual a Corticeira Amorim faz parte integrante.

António Rios de Amorim

Presidente e CEO da Corticeira Amorim

“As características naturais da cortiça, como a leveza, elasticidade e suavidade ao toque unem-se, proporcionado uma sensação de bem-estar, beleza natural e comodidade no interior do automóvel. Uma solução que, tendo presente a resiliência, compressibilidade e resistência ao atrito deste material único, também está preparada para resistir às exigências do quotidiano, seja pelo uso consecutivo, pela condução mais desportiva ou pelo estado das vias rodoviárias”, assegura a empresa.

Fundada em 1870, a Corticeira Amorim detém dezenas de unidades de negócio espalhadas pelos cinco continentes, emprega 4.400 pessoas e exporta para mais de uma centena de países, contando com uma carteira de cerca de 27 mil clientes. Em 2020, a empresa nortenha registou vendas consolidadas de 740,1 milhões de euros, dos quais 93% foram realizados fora de Portugal.

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Wall Street inicia sessão em alta após novos recordes

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

Dow Jones somava 0,20% para 35.813,13 pontos e o Nasdaq avançava 0,64% para 15.323,85 pontos. S&P 500 subia 0,44% e estava em 4.586,45 pontos.

A bolsa de Nova Iorque iniciou esta terça-feira a sessão em alta, após ter encerrado na segunda-feira com dois dos seus três principais índices (Dow Jones e S&P 500) em níveis recorde.

Às 14h50 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones somava 0,20% para 35.813,13 pontos e o Nasdaq avançava 0,64% para 15.323,85 pontos.

O índice alargado S&P 500 subia 0,44% e estava em 4.586,45 pontos.

O otimismo de Wall Street surge numa altura em que as grandes empresas norte-americanas anunciam resultados positivos relativos ao terceiro trimestre.

Na segunda-feira, após o encerramento do mercado, o Facebook apresentou um lucro de 9,2 mil milhões de dólares (7,9 mil milhões de euros) no terceiro trimestre, mais 17% do que no mesmo período do ano passado.

Esta terça-feira serão divulgados os resultados trimestrais do Twitter, da Alphabet e da Microsoft.

Entre as 30 cotadas do Dow Jones destacavam-se os ganhos da Cisco Systems (1,61%) e da Apple (1,14%).

O barril de petróleo do Texas abriu com uma subida de 0,14% no mercado nova-iorquino, seguindo a 83,88 dólares, depois de uma ligeira queda de 0,2% na sessão anterior.

Na segunda-feira, Wall Street fechou em alta, com o Dow Jones a subir 0,18%, o Nasdaq 0,90% e o S&P 500 a avançar 0,47%.

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Ferro vai reunir-se hoje com líderes parlamentares sobre trabalhos da AR

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

Ferro Rodrigues justifica que convidou “os líderes parlamentares a exprimirem, em encontros individuais, a sua opinião sobre a condução dos trabalhos parlamentares no caso da não aprovação" do OE.

O presidente da Assembleia da República vai reunir-se esta terça-feira, durante a tarde, com os vários líderes parlamentares para ouvir a sua opinião sobre a condução dos trabalhos, caso seja ‘chumbada’ na quarta-feira a proposta de Orçamento do Estado.

Numa nota, Ferro Rodrigues informa que vai estar ausente do plenário a partir das 16h30, durante o primeiro dia do debate na generalidade do Orçamento do Estado para 2022.

O presidente do Parlamento justifica que convidou “os líderes parlamentares a exprimirem, em encontros individuais, a sua opinião sobre a condução dos trabalhos parlamentares no caso da não aprovação da proposta do Orçamento do Estado”, prevendo regressar à sessão plenária antes do seu término.

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Costa será recandidato se houver eleições antecipadas

Costa sublinha que o seu dever é enfrentar as dificuldades e pede ao Bloco de Esquerda para não votar contra o Orçamento do Estado para 2022. Rio diz que a geringonça está numa "cadeira de rodas".

Arranca esta terça-feira o debate na generalidade em torno do Orçamento do Estado para 2022, documento cuja aprovação o Governo ainda não conseguiu garantir. Tanto o Bloco de Esquerda como o PCP já revelaram que irão votar contra e criticaram o Executivo de António Costa por não dar as respostas de que o país precisa, depois de mais de ano e meio de crise pandémica. Ainda assim, continuam disponíveis para negociar.

Acompanhe o plenário que conta com a participação do Governo e siga os principais momentos neste liveblog.

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PSD Madeira abre a porta a negociar OE2022: “Sabem onde estou”, diz Miguel Albuquerque

Apesar de ter dito que ia votar contra e que preferia a queda do Governo, o presidente do Governo Regional da Madeira abre agora a porta a negociações com o Governo socialista.

O presidente do Governo Regional da Madeira abriu a porta esta terça-feira a negociar o Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) com o Governo de António Costa, depois de o Bloco e o PCP terem anunciado que vão votar contra, o que a confirmar-se levará ao chumbo da proposta do Executivo. Miguel Albuquerque, que diz que o Orçamento é “péssimo” para a Madeira, tinha dito que anteriormente que “a melhor coisa que podia acontecer a Portugal” era o Governo PS “ser derrubado e desaparecer”.

Em declarações transmitidas pela RTP, Miguel Albuquerque respondeu a questões sobre o Orçamento dizendo que, “em primeiro lugar, está a Madeira”. Depois, acrescentou: “Se quiserem, eventualmente, ou precisarem de nós, sabem onde é que estou“, afirmou, deixando em aberto possíveis negociações com o Governo socialista para contar com os três votos dos deputados nacionais do PSD eleitos pelo círculo da Madeira. Mas importa recordar que António Costa disse há um ano que, no dia em que tiver de pedir o apoio do PSD, o Executivo se demite.

Antes de mostrar abertura para negociar, o presidente do Governo regional da Madeira afirmava que “este Orçamento é péssimo para a Madeira” — ao prever uma redução de 15 milhões de euros das verbas para a região — e que “nem sequer nos passa pela cabeça votar a favor do Orçamento”. “É melhor termos a crise política do que um orçamento que leve o país à ruína. E, se funcionar em duodécimos, é uma forma de evitar as loucuras desta esquerda, que não tem a noção da realidade e que acha que se pode fazer tudo, pondo em causa o futuro do país”, afirmou Albuquerque.

Esta segunda-feira, o Expresso noticiou que tanto os deputados sociais-democratas da Madeira como os dos Açores vão votar contra a proposta do Governo na votação na generalidade. Entretanto, também o líder do PSD, Rui Rio, veio confirmar esse sentido de voto, garantindo que “a Madeira não está à venda”.

Há precedente nesta hipótese de um apoio à direita ao Orçamento socialista. Antes da pandemia, no Orçamento para 2020, os três deputados eleitos pela Madeira abstiveram-se, votando ao lado da esquerda. Perante esta atitude, o presidente do PSD, Rui Rio, denunciou-os ao conselho de jurisdição do partido​, que instaurou um processo disciplinar aos respetivos.

(Notícia atualizada às 20h55)

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Banca antecipa aumento da procura de crédito por parte das PME

Após o fim das moratórias, banca olha para o mercado de crédito com otimismo e vê a procura a aumentar no segmento das pequenas e médias empresas (PME) e das famílias para o consumo.

Os bancos estão a antecipar um aumento da procura de crédito por parte das empresas no final do ano, que será “mais significativo” no segmento das pequenas e médias empresas (PME). Por outro lado, com o Natal a aproximar-se, também é expectável uma subida da procura do crédito ao consumo pelas famílias.

Espera-se um “aumento da procura de empréstimos para empresas, mais significativo nos de curto prazo e para PME” durante o quarto trimestre, mostra o inquérito sobre o mercado de crédito divulgado esta terça-feira pelo Banco de Portugal.

“No crédito a particulares, destaca-se a expectativa de aumento da procura para consumo e outros fins”, adianta ainda o supervisor, enquanto os empréstimos para a compra de habitação, que têm mostrado uma boa dinâmica ao longo de 2021, são vistos a cair ligeiramente nos últimos meses do ano.

Os resultados do inquérito aos bancos dão assim conta de um cenário de relativa normalidade do mercado de crédito após o fim das moratórias bancárias, em 30 de setembro, para milhares de clientes.

O fim da medida não terá reflexos na política de risco e de crédito dos bancos, que deverão manter os critérios de concessão de crédito tanto ao setor empresarial como às famílias.

Tal como aconteceu durante o terceiro trimestre, em que também se mantiveram os critérios de financiamento “em todas as dimensões de empresas e maturidades dos empréstimos, assim como no crédito a particulares para habitação e para consumo e outros fins”, diz o Banco de Portugal.

Aliás, as grandes empresas até beneficiaram de melhores condições no acesso ao crédito no trimestre passado, nomeadamente através da “diminuição nos spreads dos empréstimos de risco médio, da ligeira diminuição nos spreads dos empréstimos de maior risco, da ligeira melhoria no que respeita ao montante do empréstimo”, assim como da maturidade dos contratos.

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Há mais 829 casos e três mortes por Covid-19 em Portugal

Desde o início da pandemia, o país detetou 1.086.280 casos e registou 18.141 mortes por Covid-19. Há já 1.037.261 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 829 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.086.280. O boletim diário desta terça-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram três pessoas com a doença, perfazendo um total de 18.141 óbitos.

O boletim dá conta de um total de 1.037.261 recuperados, mais 1.284 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 30.878 casos ativos em Portugal, menos 458 face a segunda-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e volta a registar-se um ligeiro aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 301 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 11 nas últimas 24 horas), dos quais 62 em unidades de cuidados intensivos (mais três).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções continua a ser registada em Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 829 novos casos confirmados, 283 localizam-se nesta região (34,1%), seguindo-se a região Norte, que contabilizou 216 novas infeções (26,1%).

Boletim epidemiológico de 26 de outubro:

Neste contexto, LVT é a região com mais casos e mortes registados até ao momento (419.475 casos de infeção e 7.720 mortes), seguindo-se o Norte (415.126 casos e 5.596 mortes), o Centro (146.039 casos e 3.177 mortes), o Alentejo (40.050 casos e 1.051 mortes) e o Algarve (43.732 casos e 479 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 9.273 casos e 45 mortos, enquanto a Madeira regista 12.585 casos e 73 vítimas mortais.

Há ainda 21.469 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 345 face a segunda-feira.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h25)

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EDP Renováveis negoceia compra de empresa de renováveis em Singapura

  • Joana Abrantes Gomes
  • 26 Outubro 2021

As negociações entre a EDP Renováveis e o Grupo Sunseap estão já em fase avançada, segundo a Reuters. O negócio deverá valorizar a empresa de renováveis de Singapura em 742 milhões de dólares.

A EDP está em negociações avançadas para a compra de uma participação maioritária no Grupo Sunseap, uma empresa de energias renováveis de Singapura. Caso se concretize, o negócio deverá avaliar a companhia em 742 milhões de dólares, noticia a Reuters.

Segundo a agência, a EDP Renováveis (subsidiária da EDP, que controla 75%) está em negociações avançadas para comprar aS posições na Sunseap que são atualmente detidas pela Banpu (uma elétrica tailandesa), pelo Estado tailandês (através da Temasek Holdings) e por outros investidores.

Embora o negócio ainda não esteja fechado, as negociações estão numa fase muito, muito avançada“, disse uma fonte da indústria à Reuters, acrescentando que o acordo “permitiria à EDP Renováveis alcançar uma forte presença na energia solar na Ásia, algo que tem vindo a estudar há muito tempo”.

A Banpu detém uma participação de quase 49% na Sunseap através de uma subsidiária, que acumulou desde o seu investimento inicial no grupo em 2017. Os detalhes das participações detidas por outros acionistas não foram tornados públicos.

Duas das fontes referidas pela agência afirmaram que a EDP Renováveis quer deter uma posição de controlo na empresa de Singapura, estando também a considerar investir pelo menos 1.000 milhões de dólares nos negócios da Sunseap ao longo dos próximos anos.

Esta iniciativa da EDP Renováveis reflete a ambição do quarto maior produtor mundial de energia renovável em acelerar o seu crescimento no continente asiático.

(Notícia atualizada pela última vez às 14h09)

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IGCP avança com troca de dívida

O objetivo é que os investidores troquem títulos com maturidade em 2023 e 2024 por outros cujos prazos terminam a 2031 e 2052.

A Agência de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública (IGCP) vai fazer mais uma troca de dívida, esta quarta-feira, tendo em vista aliviar os reembolsos para os próximos anos. O objetivo é que os investidores troquem títulos com maturidade em 2023 e 2024 por outros cujos prazos terminam a 2031 e 2052.

“O IGCP vai realizar no próximo dia 27 de outubro de 2021 pelas 10h00 horas uma oferta de troca” de Obrigações do Tesouro, adianta a agência liderada por Cristina Casalinho, em comunicado.

A operação tem como objetivo recomprar obrigações do Tesouro com maturidade em outubro de 2023 e fevereiro de 2024, sendo que os investidores que aceitarem poderão deter dívida portuguesa durante mais alguns anos.

A troca poderá ser feita por obrigações que têm maturidade em outubro de 2031 ou por títulos de mais longo prazo, que apenas serão reembolsados por Portugal em abril de 2052.

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Regulador da UE divulga em novembro avaliação sobre volatilidade de mercado da luz

  • Lusa
  • 26 Outubro 2021

Bruxelas pediu à ACER que partilhasse as primeiras conclusões já em meados de novembro e um estudo completo em abril de 2022, sendo que a agência deverá também propor recomendações à Comissão.

A Comissão Europeia anunciou esta terça-feira ter solicitado à Agência de Cooperação dos Reguladores de Energia (ACER) para reavaliar o mercado da eletricidade na União Europeia (UE), dada a volatilidade dos preços, esperando os primeiros resultados em meados de novembro.

“Estou convencida de que este sistema continua a ser o melhor para proporcionar uma energia limpa, segura e acessível e ouvimos hoje [terça-feira] muitos ministros a dizer que não nos devemos apressar a adotar decisões precipitadas, mas não podemos ignorar a volatilidade dos preços […] e temos de analisar o que pode ser feito para mitigar estes riscos no futuro”, declarou a comissária europeia da Energia, Kadri Simson.

Falando à imprensa no final de uma reunião extraordinária dos ministros da Energia da UE no Luxemburgo, em altura de escalada de preços dos mercados da luz e do gás, Kadri Simson indicou que o executivo comunitário pediu à ACER “que fornecesse uma avaliação baseada em factos sobre o funcionamento do mercado de eletricidade”.

“Encontrei-me com o diretor da ACER […] e pedi-lhe que partilhasse as primeiras conclusões já em meados de novembro e um estudo completo em abril de 2022, [sendo que] a agência deverá também propor recomendações à Comissão”, acrescentou a comissária europeia da tutela.

O anúncio surgiu depois de, na véspera da reunião, nove países europeus (Áustria, Alemanha, Luxemburgo, Dinamarca, Estónia, Finlândia, Irlanda, Letónia e Holanda) terem divulgado uma declaração conjunta contra os apelos para uma reforma do mercado de eletricidade da UE (que têm sido feitos principalmente por Espanha e França) e do regulamento sobre comércio de emissões. A estes nove países juntaram-se depois a Bélgica e a Suécia.

Já durante a noite, Espanha respondeu à posição com outro documento não oficial questionando o funcionamento do mercado de eletricidade da UE e voltando a insistir numa reforma: “Cada aumento de um euro por MWh [megawatt/hora] no preço do gás natural representa 2,7 mil milhões de euros por ano em custos adicionais de eletricidade, […] desviando recursos da transição energética e da recuperação económica e a cada dia que passa piora”.

Portugal, representado na reunião pelo representante permanente adjunto junto da União Europeia, Pedro Lourtie, manifestou uma posição neutra, aguardando a avaliação do regulador europeu, de acordo com fonte comunitária.

Na conferência de imprensa, Kadri Simson vincou existir um “amplo consenso” quanto às causas do aumento de preços, que “não assentam na conceção do mercado europeu” da luz, mas admitiu ser necessária uma reavaliação.

No que toca ao mercado europeu do gás, a responsável indicou que, em dezembro, a Comissão Europeia vai apresentar “um pacote legislativo abrangente concebido para descarbonizar o mercado de gás e estabelecer um mercado para o hidrogénio”.

Já defendendo que “os mercados europeus de energia estejam livres de especulação e manipulação”, nomeadamente os do gás e do carbono, Kadri Simson indicou ter pedido à Autoridade Europeia dos Valores Mobiliários e dos Mercados (ESMA) “para examinar mais de perto os padrões de comportamento comercial e a potencial necessidade de direcionar as ações”, prevendo-se também aqui uma avaliação preliminar até meados de novembro e uma análise completa no início de 2022.

Na ocasião, os ministros da tutela e a Comissão concordaram ainda que “a única solução duradoura para a volatilidade dos preços e a dependência dos combustíveis fósseis é mais energia renovável e eficiência energética”, adiantou a comissária, exortando os países a “não reduzirem a sua ambição” nas metas ambientais.

Kadri Simson revelou ainda que a Comissão Europeia vai apresentar, no início de 2022, “um documento de orientação baseado nas melhores práticas e que inspire e conduza a mais progressos” na área das energias renováveis.

“É inegável que a atual situação do mercado coloca a Europa sob pressão, mas […] temos os instrumentos ao nosso alcance para a ultrapassar”, concluiu.

A escalada dos preços da luz – devido à subida no mercado do gás, à maior procura e à descida das temperaturas – ameaça exacerbar a pobreza energética e causar dificuldades no pagamento das contas de aquecimento neste outono e neste inverno.

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Portugueses vão gastar 327 euros na Black Friday, mais cinco que o ano passado

Tecnologia, moda e acessórios continuam a ser os produtos mais procurados na Black Friday. 89% dos portugueses vai aproveitar os descontos na "sexta-feira negra".

A Black Friday está a chegar e os portugueses pretendem aproveitar as promoções. A grande maioria das pessoas (89%) admite que vai comprar, este ano, na Black Friday e pretende desembolsar, em média, 327 euros, um aumento de cinco euros face ao ano passado, de acordo com um estudo conduzido pela Netsonda para a Worten.

Este ano, os produtos mais procurados na Black Friday continuam a ser os tecnológicos (56%), seguido pelos produtos de moda e acessórios (48%) e pelos eletrodomésticos (37%), de acordo com o estudo.

Os livros estão a ganhar destaque em relação aos anos anteriores e, este ano, estão no top das preferências de 27% dos inquiridos, contra 14% em 2020 e 12% em 2019.

A grande maioria dos portugueses (86%) tencionam comprar apenas para si próprios, enquanto 51% dos inquiridos vai aproveitar os descontos para “mimar” o companheiro/a e, por fim, 43% admite comprar para os filhos.

Contrariamente a 2020, portugueses recorrem ao online e lojas físicas

Na sexta-feira negra, agendada para 26 de novembro, mais de metade dos portugueses (56%) refere que tencionam fazer as compras tanto no canal online como nas lojas físicas, o que representa um crescimento de 15 pontos percentuais face ao ano anterior.

O canal online, por si só, passa a merecer a preferência de 21% dos consumidores, contra 36%, em 2020. Depois de um período atípico, marcado pela pandemia, o país começa a dar sinais de regresso à normalidade e os portugueses voltam a preferir o contacto direto com as lojas.

“É muito interessante e positivo vermos que os consumidores sentem-se cada vez mais confortáveis com a ideia de regressarem às lojas físicas, ao mesmo tempo que continuam a olhar para o online como uma opção bastante viável para as suas compras”, defende António Fuzeta da Ponte, diretor de marca e comunicação da Worten.

As oportunidades (46%), os bons preços (38%) e os preços baixos (33%) são os aspetos mais associados à campanha Black Friday.

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Sonae Sierra cria fundo de investimento alemão e compra cinco supermercados

Novo fundo de investimento visa investir, sobretudo, no setor do retalho alimentar na Alemanha. Arranca com a compra de cinco supermercados das marcas Aldi, Rewe e Netto.

A Sonae Sierra criou um novo fundo de investimento na Alemanha, com o objetivo de investir naquele mesmo país, sobretudo no setor do retalho alimentar. Em comunicado enviado esta terça-feira, a retalhista portuguesa informa mesmo que já fez os primeiros investimentos, com a compra de cinco supermercados em território alemão, sob as marcas Aldi, Rewe e Netto, não adiantando quaisquer valores.

Chama-se Sierra German Food Retail Income Fund e trata-se de um fundo de investimento alternativo (FIA), destinado a investidores institucionais, com um volume de investimento alvo de, pelo menos, 200 milhões de euros. O foco são “supermercados, hipermercados e discounters” na Alemanha, “de preferência propriedades stand-alone estáveis, com arrendamentos de longo prazo a operadores líderes de mercado.

E a operação do novo fundo já arrancou, com a aquisição de cinco supermercados em território alemão, a operar sob as marcas Aldi, Rewe e Netto, com uma área total de cerca de 6.500 metros quadrados, detalha a empresa, em comunicado.

“A criação deste novo FIA aberto representa um novo marco para a Sonae Sierra na Alemanha. Oferece uma solução para investidores profissionais e institucionais que procura assegurar rendimentos estáveis de longo prazo, geridos por uma equipa com vasta experiência e know-how combinado em gestão de ativos e gestão de investimentos”, diz Christoph Billwiller, líder da equipa de investment management da empresa na Alemanha.

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