WiZink conclui titularização de créditos em Portugal de 150 milhões

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

O banco online WiZink vendeu créditos no valor de 150 milhões de euros a investidores institucionais.

O banco online WiZink concluiu a primeira titularização de créditos no mercado português, com um valor global de 150 milhões de euros colocados juntos de investidores institucionais.

“O WiZink concluiu com sucesso a titularização de créditos, com um montante global de 150 milhões de euros colocado junto de investidores institucionais”, informou a entidade esta sexta-feira, em comunicado.

A operação, denominada Viriato Finance No. 1, foi anunciada ao mercado no dia 17 de setembro e é referente ao portfólio de crédito pessoal (consumer loan ABS) do Banco em Portugal, explicou o WiZink.

O objetivo, prosseguiu, é “apoiar o contínuo crescimento do banco, em linha com a estratégia do WiZink de crescimento e diversificação do negócio em Portugal e Espanha”.

Segundo a instituição, a titularização teve uma procura 1,4 vezes superior à oferta disponível.

O WiZink é um banco digital que se dedica ao financiamento em consumo e conta com mais de dois milhões de clientes em Portugal e Espanha.

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António Costa diz que seria um erro histórico não ratificar o acordo UE-Mercosul

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

“Seria um erro histórico não avançar com a ratificação de um acordo [UE-Marcosul] que tem o potencial para criar um mercado de quase 800 milhões de pessoas", defendeu António Costa.

O primeiro-ministro, António Costa, considerou esta sexta-feira que seria um erro histórico não avançar com a ratificação do Acordo UE-Mercosul, “o maior acordo económico e comercial à escala global”.

Seria um erro histórico não avançar com a ratificação de um acordo [UE-Marcosul] que tem o potencial para criar um mercado de quase 800 milhões de pessoas, em particular quando conjugado com a modernização dos acordos com o México e o Chile”, afirmou o governante no encerramento do Fórum La Toja, na Galiza, em Espanha.

A sua implementação daria um sinal de que a União Europeia permanece aberta ao mundo, após os importantes acordos celebrados com o Canadá e o Japão, bem como as negociações com a Índia, entendeu.

Tendo o homologo espanhol, Pedro Sánchez, na primeira fila, Costa ressalvou que o Mercosul é decisivo tanto para exportadores como investidores da União Europeia.

É um espaço de 260 milhões de consumidores e mercado para mais de 60 mil empresas da União Europeia. Antes do início da pandemia, as exportações da União Europeia para o Mercosul representavam mais de 40 mil milhões de euros em bens e mais de 20 mil milhões em serviços. A União Europeia é também o maior investidor externo no Mercosul, com um stock de perto de 400 mil milhões de euros”, adiantou.

Portugal e Espanha dão acesso ao mercado de 500 milhões de consumidores da União Europeia e têm sido, no interior desta, as vozes mais ativas na defesa do Acordo UE-Mercosul, frisou.

Além disso, o primeiro-ministro falou ainda na necessidade de uma Europa “forte e aberta ao mundo”. Acrescentando que a União Europeia não se deve fechar sobre si própria ou tornar-se prescindível enquanto parceiro ou aliado.

Deve, isso sim, ser uma União Europeia confiante, afirmou António Costa, dando como exemplo a resposta dada à pandemia de Covid-19. “Quanto mais forte e coesa for a União Europeia, mais relevante será também para os Estados Unidos e para outros parceiros. A União Europeia não tem de ser forte para sobreviver sozinha, mas para ser um ator global, no mundo multipolar”, salientou.

Costa avançou ainda que ao nível da defesa, a União Europeia deve reforçar as suas capacidades, mas não numa lógica de isolamento ou de duplicação de meios em relação à NATO. A NATO tem de retirar lições dos acontecimentos no Afeganistão e definir o seu novo Conceito Estratégico, que deverá ser aprovado na Cimeira de Madrid, no próximo ano, advertiu.

O Fórum La Toja, que começou na quarta-feira e encerrou esta sexta-feira, reuniu políticos, pensadores e empresários e teve como tema nesta edição de 2021 “Uma Oportunidade para Relançar o Vínculo Atlântico”.

Entre os vários oradores esteve o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Português, Augusto Santos Silva, que defendeu a necessidade de a Europa ser mais autónoma, dona do seu destino e aberta ao mundo, e apontou perigos e ameaças de confrontação e divisão.

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Há mais um efeito secundário raro da vacina da Janssen

  • ECO
  • 1 Outubro 2021

A Agência Europeia do Medicamento concluiu que há uma possível ligação entre casos raros de tromboembolismo venoso e a administração da vacina da Janssen contra a Covid-19.

A Agência Europeia do Medicamento (EMA, na sigla em inglês) concluiu que há uma possível ligação entre casos raros de tromboembolismo venoso e administração da vacina da Janssen contra a Covid-19.

O comité de segurança da EMA (PRAC) recomenda “acrescentar o TEV [tromboembolismo venoso] como um efeito adverso raro da vacina da Janssen contra a Covid nas informações sobre o medicamento“, informa o regulador, em comunicado, divulgado esta sexta-feira.

O tromboembolismo venoso surge quando um coágulo sanguíneo bloqueia uma veia, algo que acontece mais frequentemente nas pernas, braço ou virilha, “e pode viajar até aos pulmões causando um bloqueio no fornecimento do sangue”, que pode ter consequências fatais, explica a entidade liderada por Emer Cooke.

Esta condição estava já a ser analisada pelo regulador europeu, após terem sido registados alguns casos em pessoas vacinadas com a vacina da Janssen “numa proporção superior” aos que tinham sido registados no grupo placebo nos ensaios clínicos que serviram de base para aprovar a vacina. Não obstante, a EMA sinaliza ainda que foram realizados novos estudos em que não foi registado um “aumento de eventos tromboembólicos venosos entre os indivíduos que receberam a vacina da Janssen”.

Neste contexto, ao analisar “todas as evidências o comité de segurança da EMA “o comité concluiu que há uma possibilidade razoável de que os casos raros de TEV estejam relacionados com a vacinação da vacina da Janssen”, conclui o documento.

Recorde-se que em abril, o regulador europeu já tinha concluído há uma possível relação entre a formação de coágulos sanguíneos e a administração da vacina da Janssen contra a Covid-19. Nesse contexto é à semelhança do que aconteceu com a vacina da AstraZeneca, a EMA afirmou que estes efeitos colaterais devem ser incluídos na lista de efeitos adversos, mas sublinha que os benefícios superam os riscos.

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FMI diz que boom das criptomoedas desafia estabilidade financeira

Valor dos criptoativos superou os dois biliões de dólares em setembro. FMI pede atenção ao boom das moedas digitais e coordenação a nível global para criar uma supervisão e fiscalização eficaz.

O mercado das criptomoedas continua a crescer a olhos vistos, com o valor dos criptoativos a superar os dois biliões de dólares no final de setembro. O Fundo Monetário Internacional (FMI) considera que ainda não representa um risco sistémico, mas pede às autoridades para estarem atentas ao boom das criptomoedas e coordenarem-se a nível global para criar uma supervisão e fiscalização eficaz.

“Os riscos de estabilidade financeira ainda não são sistémicos, mas devem ser monitorizados de perto, dadas as implicações globais e as estruturas operacionais e regulatórias inadequadas na maioria das jurisdições”, diz a instituição num capítulo do Relatório de Estabilidade Financeira Global divulgado esta sexta-feira.

Com o crescimento do valor das criptomoedas, todo um ecossistema floresceu, com o aparecimento de plataformas de negociação, carteiras digitais, mineiros e emissores das chamadas stablecoins. Contudo, muitas destas entidades apresentam lacunas naquilo que são as suas práticas operacionais, governance e de risco.

O FMI dá o exemplo das disrupções que abalaram as plataformas de negociação de criptoativos durante o período de turbulência nas bolsas e ainda os vários casos de roubo de criptomoedas do “bolso digital” dos clientes. Outro exemplo: das mais de 16 mil moedas digitais já emitidas, só existem atualmente 9.000, sendo que muitas delas terão sido criadas de forma fraudulenta.

Ainda que estes incidentes não tenham afetado significativamente a estabilidade financeira, à medida que o mercado vai crescendo, crescem também as potenciais implicações para toda a economia, frisa o FMI.

Para os mercados emergentes, o advento das criptomoedas poderá trazer benefícios, mas poderá acelerar a “criptoização” — substituição da moeda local nas transações por criptomoeda — da economia, reduzindo a capacidade dos bancos centrais de implementarem com eficácia as suas políticas monetárias.

Face a este contexto, o FMI recomenda que as autoridades oficiais devem acelerar os planos para os pagamentos transfronteiriços, no sentido de os tornar mais rápidos, baratos e transparentes, no âmbito Roteiro de Pagamentos Transfronteiriços do G20.

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Gestor judicial sugere fecho da Dielmar ou adiar reunião de credores

Há dois interessados na Dielmar, mas as condições não agradam. Com a fábrica parada e os salários em risco, o administrador de insolvência propõe a revisão das propostas ou o encerramento da empresa.

O administrador de insolvência da Dielmar recebeu duas propostas para ficar com a empresa de vestuário, mas considera que o “teor muito condicionado” destas manifestações de interesse – a par do tempo que seria necessário para elaborar e apresentar um plano de recuperação – “não permite antecipar a viabilidade de uma alienação da unidade fabril em tempo útil”.

Lembrando a falta de liquidez para pagar os salários de outubro e o facto de a fábrica estar atualmente parada – sem qualquer interação com clientes ou fornecedores –, no relatório enviado ao Tribunal do Fundão, a que o ECO teve acesso, João Maurício Gonçalves recomenda “o encerramento definitivo da empresa, com a consequente cessação, por caducidade, dos contratos de trabalho, seguindo o processo (…) para a liquidação dos ativos da massa insolvente”.

Neste cenário, o administrador de insolvência pede inclusive aos credores que seja autorizada a contratação da KPMG, num contrato avaliado em 17.500 euros (acrescido de IVA) para proceder à avaliação dos ativos da empresa de Alcains, no concelho de Castelo Branco, “facilitando a definição do justo valor base para a organização do processo de venda”.

Como alternativa ao fecho definitivo e imediato da empresa, o gestor judicial, João Maurício Gonçalves, vai sugerir na assembleia de credores, que está agendada para 6 de outubro, a suspensão dos trabalhos até ao final deste mês, no limite, para tentar melhorar as duas propostas que estão em cima da mesa e que, como estão, “apresentam insuficiências ou condicionantes eventualmente inultrapassáveis, no que se refere ao preço, ao objeto ou aos meios financeiros associados”.

“A suspensão poderia permitir, mediante o processo negocial que for julgado necessário, adequar os termos de alguma das manifestações de interesse, convertendo-a em proposta considerada suficientemente consistente para concretizar a venda da unidade fabril com a preservação dos postos de trabalho”, lê-se no documento consultado pelo ECO.

Quais são as duas propostas?

As duas manifestações de interesse que chegaram ao administrador de insolvência dizem respeito à aquisição da fábrica e das marcas. No entanto, “em ambas são apresentadas condições para a concretização do negócio de verificação ainda não materializada, e contêm aspetos a serem mais bem clarificados e definidos, nomeadamente no que diz respeito ao perímetro da aquisição”.

Sem identificar os proponentes, o gestor diz que a primeira delas, visando todos os ativos, designadamente os equipamentos e as marcas, “traduz-se numa manifestação genérica de interesse, pouco detalhada no que se refere ao histórico do investidor deste setor de atividade ou à forma como pretender financiar a operação, aguardando-se o conhecimento do veículo a constituir e os meios financeiros a ele adstritos”. Como aspeto positivo, aponta, sem detalhar, “o valor de preço proposto e a ausência de condições”.

a segunda proposta foi apresentada por um conjunto de empresas que já operam no setor têxtil, as condições que oferece são detalhadas e demonstram “credibilidade e firmeza”. Porém, lamenta João Maurício Gonçalves, “apresenta condicionantes cujo cumprimento não depende minimamente da massa insolvente ou de qualquer dos intervenientes no processo de insolvência”: é condicionada à redução do valor da renda de 50% no primeiro ano e à confirmação da obtenção de financiamento para fundo de maneio, recorrendo ao Programa de Recuperação e Resiliência (PRR).

Este grupo de empresas têxteis propõe ficar com a unidade produtiva da Dielmar e com todos os equipamentos, matérias-primas e stocks de produtos acabados ou existências. Tal como a primeira, assegura a continuidade dos contratos de trabalho dos atuais 244 trabalhadores afetos à área industrial, ressalvando que “face à impossibilidade de instantaneamente colocar a fábrica em pleno funcionamento [irá] recorrer aos programas de formação profissional para a aquisição de novas competências”.

A Dielmar era uma das maiores empregadoras da região da Beira Baixa e deixa uma dívida ao Estado de oito milhões de euros, à banca de cerca de seis milhões e ainda 2,5 milhões a fornecedores e 1,7 milhões à Segurança Social. O ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, disse mesmo que o dinheiro público não serve para salvar empresários” e reconheceu que “se calhar” o Estado não vai recuperar o montante que tinha concedido à empresa.

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Distanciamento físico para prática de exercício em ginásios baixa para 1,5 metros

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

A DGS recomenda que os ginásios continuem a pedir o certificado covid, ainda que deixe de ser obrigatório.

O distanciamento físico mínimo na prática de exercício em ginásios e clubes baixa de três metros para 1,5 metros, segundo uma orientação da Direção-Geral da Saúde, que recomenda a apresentação do “Certificado Digital Covid” para entrar nestes espaços.

Não obstante a apresentação de Certificado Digital Covid da UE não seja obrigatória para o acesso às instalações dos estabelecimentos objeto desta orientação, continua a recomendar-se a sua apresentação”, refere a DGS na norma “Covid-19: Atividade Física, Espaços de Prática de Exercício Físico, de Massagens e Clubes de Saúde”, atualizada esta sexta-feira.

As sessões de grupo dedicadas a grávidas, idosos, ou pessoas com doenças crónicas, que não tenham a vacinação contra a covid-19 completa, não estão recomendadas durante a pandemia covid-19, sem prejuízo da prática individual”, salienta a autoridade de saúde nacional.

Nos espaços de prática de exercício físico, os equipamentos devem estar posicionados para o mesmo lado, de forma a evitar um “frente a frente” com outros equipamentos ou corredores de circulação.

Os locais abrangidos pela norma devem privilegiar o recurso a marcações prévias por meios eletrónicos para treinos e aulas de grupo, e as entradas e saídas, sempre que exequível, devem ter circuitos próprios e separados, evitando o contacto entre pessoas.

Também deve ser mantido um registo, devidamente autorizado, dos funcionários e praticantes (nome e contacto telefónico), que frequentaram os espaços, por data e hora (entrada e saída), para efeitos de eventual vigilância epidemiológica.

A DGS refere que a prática coletiva de exercício físico deve contemplar o ajustamento da lotação máxima às capacidades do espaço, assegurando que, em caso de necessidade, seja reduzida de forma a garantir o distanciamento físico recomendado entre praticantes, que deverá ter em conta a disposição e os movimentos das pessoas ao longo das sessões, de acordo com a tipologia da sessão.

“É recomendado que entre sessões decorrentes no mesmo espaço, deve ser garantida a renovação do ar interior” e “em situações de arejamento natural, deve efetuar-se a abertura de portas e janelas durante, pelo menos, 15 minutos”.

Relativamente às salas de massagem, a DGS recomenda que sejam individuais, devendo ser devidamente higienizadas e arejadas entre utilizações, e os clientes e funcionários devem usar máscara.

“Nos procedimentos mais próximos da face ou das vias respiratórias, em complemento à máscara, pode ser usada viseira ou óculos de proteção e touca”, sublinha.

Na orientação, a DGS divulga regras específicas para espaços de sauna, banhos turcos, hidromassagens/jacuzzis e equipamentos onde possam ocorrer a produção de aerossóis, para minimizar o risco de transmissão da covid-19.

Entre essas regras estão a higienização das mãos na entrada do espaço, o uso individual de equipamentos, podendo ser utilizados por mais do que uma pessoa caso sejam coabitantes, e a realização de um intervalo de, pelo menos, 15 minutos entre cada utilização, para limpeza e desinfeção dos espaços, equipamentos e objetos utilizados.

Os equipamentos de hidromassagem/jacuzzi que estejam localizados no mesmo espaço que outros equipamentos, como piscinas, podem ser utilizados em simultâneo, desde que estejam separados por uma divisória que não permita qualquer tipo de contacto entre utilizadores.

“A utilização dos balneários é permitida apenas se for possível assegurar as condições de distanciamento físico, higienização, limpeza e desinfeção”, refere ainda a norma atualizada esta sexta-feira.

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#32 João Rendeiro e GNR numa ilha sem sabor tropical

  • ECO
  • 1 Outubro 2021

Três “fugas” dão três mistérios. Onde para Rendeiro? O presidente da CP demitiu-se porquê? E porque está a ser despedida tanta gente na banca?

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Este episódio começa com música “Nova Gente”, dos GNR, escolhida como dedicatória à fuga de João Rendeiro à prisão. Ouvindo a letra percebe-se porquê. O que não se percebe é como foi possível deixar o antigo banqueiro fugir e se se será possível (ou impossível) ir lá buscá-lo. Lá onde? Talvez numa “ilha sem sabor tropical”.

Mais dois casos preenchem este episódio d’ “O Mistério das Finanças”, podcast semanal do ECO apresentado pelos jornalistas António Costa e Pedro Santos Guerreiro: por que razão se demitiu o presidente da CP, tão elogiado pelo ministro Pedro Nuno Santos, que responsabilizou o ministro das Finanças? E por que razões estão tantos trabalhadores a ser despedidos ou dispensados dos bancos portugueses.

A fuga ilegal de Rendeiro, a fuga inesperada do presidente da CP e a “fuga” involuntária de trabalhadores da banca são os três principais destaques deste episódio. Que tem espaço também para a Fundação Champalimaud (boa moeda) e aeroporto de Lisboa (má moeda).

“O Mistério das Finanças“ pode ser ouvido nas plataformas habituais de podcasts, em Spotify e Apple Podcasts.

 

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Empresas e universidades têm 140 projetos para investir 14 mil milhões

Prazo de entrega de candidaturas às agendas mobilizadoras terminou na quinta-feira. Foram entregues 140 propostas de consórcios. Seleção vai ser feita nas próximas semanas com júri internacional.

Foram entregues 140 candidaturas de consórcios entre empresas e universidades para aceder aos apoios do Plano de Recuperação e Resiliência no âmbito das agendas mobilizadoras. Em causa estão para já, 930 milhões de euros de incentivos a fundo perdido para que o país ganhe novos produtos e serviços, com valor acrescentado. Mas as 140 candidaturas têm subjacentes propostas de investimento de 14 mil milhões de euros.

“Recebemos 140 candidaturas de consórcios e o investimento total em causa, se fosse todo concretizado, é de 14 mil milhões de euros”, revelou o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, em declarações aos jornalistas em Aveiro.

Nas próximas semanas vamos estar a avaliar as candidaturas, e se cumprem as condições de elegibilidade para participar no programa das agendas mobilizadoras. Mas desde já se revela uma grande disponibilidade das nossas empresas e universidades para colaborarem para criar produtos inovadores orientados para os mercados externos”, acrescentou o ministro da Economia, um dia depois de ter terminado o prazo de entrega de candidaturas às agendas mobilizadoras.

Siza Vieira recordou que nas agendas mobilizadoras de investimento empresarial estão reservados cerca de mil milhões de euros em incentivos. E que Portugal já sinalizou à União Europeia a disponibilidade de aumentar esta dotação, até 2.300 milhões de euros. Além disso, no Portugal 2030, o próximo quadro comunitário de apoio também haverá apoios para este tipo de iniciativas. “Temos de assegurar que este impulso não se perde e nos próximos anos aposta em produtos inovadores e de maior valor acrescentado para fazer crescer a economia e criar empregos mais qualificados”. No próprio PRR, o Executivo estabeleceu como meta aumentar o volume das exportações de bens e serviços para 53% do PIB até 2030.

Os líderes dos consórcios são de praticamente todos os setores de atividade e praticamente de todas as regiões do país, revelou Siza Vieira, frisando contudo que a informação de que dispõe ainda é escassa. Energia, biotecnologias, saúde, aeroespacial, automóvel, tecnologia são algumas das áreas em que são propostos consórcios, revela o ministro. Todas as “áreas em que Portugal tem procurado fazer investimento na inovação nos últimos anos”.

Depois de feita uma pré-qualificação das candidaturas submetidas, por um júri a ser escolhido, segundo disse esta semana o ministro do Planeamento, são abertos os convites para a apresentação de projetos finais. “Depois é feita uma seleção final das que serão apoiadas com recurso a um júri com personalidades internacionais para assegurar a robustez do processo e a transparência”, sublinhou Siza Vieira. O que está estabelecido com a Comissão Europeia é que os contratos de investimento sejam assinados com os consórcios que forem efetivamente apoiados durante o primeiro trimestre do próximo ano. Depois há cinco anos para concretizar os projetos.

O ministro da Economia deixou ainda um aviso à navegação: “Mesmo que com o PRR não sejamos capaz de apoiar todos estes projetos temos base para perceber que o caminho para o investimento futuro a ser apoiado por políticas públicas tem de ser de projetos com estas características”.

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Wall Street avança à boleia dos dados do consumo

As bolsas norte-americanas arrancam o mês em terreno positivo, invertendo o sentimento dos últimos dias. Os investidores estão a digerir os dados do consumo e da inflação. 

Depois de terem fechado o terceiro trimestre com o pior desempenho trimestral desde o ínicio da pandemia, as bolsas norte-americanas arrancam o mês em “terreno positivo”. Os investidores estão a digerir os dados do consumo e da inflação.

O índice de referência S&P 500 soma 0,48% para 4.328,17 pontos, enquanto o industrial Dow Jones valoriza 0,63% para 34.057,11 pontos. Ao mesmo tempo, o tecnológico Nasdaq avança 0,37% para 14.502,32 pontos.

Nesta sessão, os investidores estão a digerir os dados da inflação. Em agosto este indicador manteve uma trajetória ascendente, com o índice de preços aos consumidor a subir 0,3%, ou seja, o mesmo valor que tinha crescido no mês anterior. No acumulado dos 12 meses até agosto, a inflação disparou 3,6%, igualando o registo de julho.

Recorde-se que na quinta-feira, no discurso perante a comissão dos serviços financeiros da Câmara dos Representantes, o presidente da Fed abordou uma vez mais a questão do aumento dos preços no consumidor, referindo que espera algum alívio da inflação no primeiro semestre de 2022.

Também esta sexta-feira os dados divulgados pelo departamento do Comércio norte-americano apontam para um aumento de 0,8% nos gastos ao consumidor em agosto, apesar da queda nas vendas de veículos motorizados na sequência da escassez global de semicondutores, que está prejudicar a produção de automóveis um pouco por todo o mundo. Estes dados superaram as expectativas dos analistas.

Não obstante, o departamento do Comércio reviu em baixa os dados referentes a julho. Os gastos ao consumidor recuaram 0,1% em julho, ao invés de terem crescido 0,3%, como foi divulgado anteriormente. Estes dados acentuam a tese de que a economia norte-americana desacelerou no terceiro trimestre.

Entre as cotadas em destaque nesta sessão está a Meck & Co, depois de ter sido revelado que o medicamento experimental oral contra a Covid-19 que está a desenvolver é eficaz contra variantes da Covid. Neste contexto, os títulos da empresa avançam 9,85% para 82,51 dólares.

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Francisco Rodrigues dos Santos vai recandidatar-se à liderança do CDS-PP

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

Líder do CDS diz que está "absolutamente seguro” de que é a pessoa certa “para continuar a atingir os objetivos do CDS-Partido Popular”.

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, anunciou que vai recandidatar-se à liderança do partido, tendo já pedido ao Conselho Nacional a marcação do próximo congresso eletivo.

Numa declaração na sede do CDS-PP, em Lisboa, sem direito a perguntas dos jornalistas, o líder do partido afirmou “estar absolutamente seguro” de que é a pessoa certa “para continuar a atingir os objetivos do CDS-Partido Popular”.

“Por sentir que cumpri o meu dever e que ninguém, nas mesmas condições, seria capaz de fazer melhor, é minha obrigação colocar-me à disposição dos militantes do meu partido para continuar a liderar o CDS-Partido Popular”, anunciou.

Para isso, Francisco Rodrigues dos Santos pediu “ao presidente do Conselho Nacional a marcação de uma reunião para análise dos resultados eleitorais” e a “marcação do próximo congresso eletivo, para ouvir o partido, discutir ideias” e apresentar a sua estratégia aos militantes.

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Costa defende cooperação com Espanha para integração de Portugal na alta velocidade

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

Primeiro-ministro defende que Portugal e Espanha devem cooperar na integração de Portugal na rede ibérica de alta velocidade ferroviária.

O primeiro-ministro, António Costa, defendeu esta sexta-feira que Portugal e Espanha devem cooperar na integração de Portugal na rede ibérica de alta velocidade ferroviária.

“As ligações entre Porto e Vigo, Aveiro e Salamanca, Algarve e a Andaluzia permitem ligar toda a faixa atlântica e garantir a sua integração no conjunto da rede peninsular”, disse o governante no encerramento do Fórum La Toja, na Galiza, em Espanha.

Ligando o corredor atlântico ao mediterrânico dá para ver como o desenvolvimento da ligação ferroviária do Porto de Sines à fronteira em Badajoz e de Badajoz a Valência podem ligar, através da Península Ibérica, o Canal de Suez ao Canal do Panamá, sublinhou. “E, assim, fortalecer significativamente a centralidade da Península Ibérica e do comércio internacional”, acrescentou.

O primeiro-ministro recordou que é para infraestruturar “todo o potencial” de relacionamento que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) português financia novas ligações transfronteiriças, desde a ligação de Bragança e Sanabria à ligação de Alcoutim (Algarve) a SanLucar del Guadiana (Andaluzia).

Com o homólogo espanhol, Pedro Sánchez, na primeira fila, António Costa adiantou que este tema será “seguramente” aprofundado na próxima Cimeira Luso-Espanhola, que se realiza a 28 de outubro, em Trujillo, Espanha. No final dos discursos, António Costa e Pedro Sánchez seguiram para um almoço reservado para preparar esta cimeira.

O Fórum La Toja, que começou na quarta-feira e encerrou hoje, reuniu políticos, pensadores e empresários e teve como tema nesta edição de 2021 “Uma Oportunidade para Relançar o Vínculo Atlântico”. Entre os vários oradores destaque para o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros Português, Augusto Santos Silva, que defendeu a necessidade da Europa ser mais autónoma, dona do seu destino e aberta ao mundo, e apontou perigos e ameaças de confrontação e divisão.

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Parlamento elege quatro novos juízes para o Tribunal Constitucional

  • Lusa
  • 1 Outubro 2021

A Assembleia da República elegeu esta sexta-feira quatro novos juízes para o Tribunal Constitucional, conseguindo a necessária maioria de dois terços dos votantes.

A Assembleia da República elegeu esta sexta-feira quatro novos juízes para o Tribunal Constitucional, conseguindo a necessária maioria de dois terços dos votantes.

Foram eleitos, em lista única, os professores Afonso Patrão (proposto por PSD), José Figueiredo Dias (pelo PSD, que já tinha ido a votos e sido ‘chumbado’ há alguns meses), o juiz desembargador António José da Ascensão Ramos (PS) e a juíza Conselheira Maria Benedita Malaquias Pires Urbano (PSD).

Em eleição secreta em urna, dos 208 deputados votantes, 145 votaram sim, 54 em branco e houve nove votos nulos.

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