Empresas é que decidem sobre o uso de máscara no local de trabalho

O empregador "pode implementar as medidas técnicas e organizacionais que garantam a proteção dos trabalhadores", determina o Governo.

Com a evolução da situação pandémica, nomeadamente com grande parte da população vacinada, o Governo já decidiu um maior levantamento de restrições, nomeadamente do uso de máscara. Este continua a ser obrigatório em alguns espaços fechados, mas no que diz respeito aos locais de trabalho, a decisão cabe às empresas.

O decreto-lei do Governo que altera as medidas da pandemia dita que, “nos locais de trabalho, o empregador pode implementar as medidas técnicas e organizacionais que garantam a proteção dos trabalhadores, designadamente a utilização de equipamento de proteção individual adequado, como máscaras ou viseiras, sem prejuízo do disposto no Decreto-Lei n.º 84/97, de 16 de abril, na sua redação atual”.

Isto depois de o Governo já se ter decidido pela eliminação da testagem em locais de trabalho com mais de 150 trabalhadores, no Conselho de Ministros da semana passada, que delineou novas medidas que entram em vigor a partir de 1 de outubro.

O Executivo decidiu também que, apesar de a máscara já não ser obrigatória na rua e em locais como comércio local e restaurantes (a partir de outubro), continua a ser obrigatória nos transportes públicos, lares, hospitais, salas de espetáculos e eventos, grandes superfícies e locais interiores de permanência prolongada.

Já os trabalhadores dos bares, discotecas, restaurantes e similares, bem como dos estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços em que necessariamente ocorra contacto físico com o cliente, são obrigados a usar máscara. Esta obrigatoriedade é, no entanto, “dispensada quando, em função da natureza das atividades, o seu uso seja impraticável”, define ainda o Governo.

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Um em cada quatro portugueses subscreve serviços de streaming

  • Joana Abrantes Gomes
  • 29 Setembro 2021

Os lares subscritores de pacotes Nowo são os que menos aderem ao streaming (18%). Já a Vodafone tem o maior número de clientes assinantes de plataformas de streaming, com 32% de aderentes.

As plataformas de streaming já fazem definitivamente parte das rotinas dos portugueses: um em cada quatro cidadãos com mais de 15 anos a viver em Portugal já aderiram a este tipo de serviços, o que corresponde a uma percentagem de 24%, segundo um estudo da Marktest. Netflix, Disney+ e HBO têm o maior número de subscritores.

A maior fatia de aderentes a serviços de streaming é das classes A e B, num total de 45%, sendo que a distribuição da adesão por classes sociais diminui até aos 6% de aderentes da classe D, revelam os dados da primeira edição do estudo BStream, da Marktest. Esta análise sociodemográfica concluiu também que a Prime Video, da Amazon, é a plataforma com maior número de subscritores homens, apresentando um índice de 64% para uma média de 50% de homens nas restantes plataformas.

Na análise por faixas etárias, o estudo identificou maior maturidade comparativa nos subscritores da MEO Filmes e Séries, que tem 24% de utilizadores entre os 45 e os 54 anos, quando a média de aderentes desta faixa etária nas restantes plataformas é de 16%. No escalão acima, que vai dos 55 aos 64 anos, verifica-se uma média de 17% dos utilizadores da MEO Filmes e Séries, contra uma média de 7% do mesmo escalão nas restantes plataformas.

A Apple TV é a plataforma com maior concentração de utilização da classe A/B, que representam quase metade do seu universo de subscritores. No polo oposto encontra-se a MEO Filmes e Séries, que tem 42% dos seus utilizadores na classe C2 e apenas 17% na classe A/B.

Quanto à análise à subscrição de serviços de streaming por operador de telecomunicações, verificou-se que os lares subscritores de pacotes Nowo são os que menos aderem ao streaming (18%). Já a Vodafone tem o maior número de clientes assinantes de plataformas de streaming, com 32% de aderentes.

A primeira edição do estudo BStream, da Marktest, avaliou a notoriedade e o consumo de serviços SVoD (Subscription Video On Demand) a operar em Portugal e de pacotes de operadores de telecomunicações, tendo analisado a Apple TV, Disney +, HBO, MEO Filmes e Series, Netflix, NOS Play, OPTO SIC, Amazon Prime Video, mais os operadores de telecomunicações MEO, NOS, Nowo, Vodafone.

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AHRESP quer que solução para as moratórias salvaguarde historial bancário das empresas

A associação que representa empresas do setor do turismo defende que a linha de garantias públicas para o fim das moratórias deve ser de acesso universal.

A solução encontrada para o fim das moratórias, a recém-criada linha de garantias públicas, está a provocar preocupação do lado das empresas. A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) também já se pronunciou sobre o assunto, defendendo que a linha Retomar deveria ser de acesso universal, bem como salvaguardar o historial bancário das empresas.

“No âmbito da disponibilização da linha Retomar, que pretende apoiar as empresas após o fim das moratórias bancárias, a AHRESP alerta que todos os processos de reestruturação de crédito acordados ao abrigo desta linha não devem influenciar o historial bancário das empresas beneficiárias, nem prejudicar a análise de eventuais pedidos futuros de financiamento junto da Banca”, reitera a associação, em comunicado.

A linha de garantias públicas, no valor de 1.000 milhões de euros, para reestruturações dos créditos empresariais que estão em moratória foi anunciada pelo Banco Português de Fomento na sexta-feira. As garantias vão cobrir até 25% do crédito em moratória que for reestruturado, até um máximo de 10 milhões de euros por operação.

A AHRESP nota que as dificuldades que a maioria das empresas enfrenta “estão diretamente relacionadas com a situação extraordinária causada pela pandemia”, pelo que o enquadramento da medida “deve salvaguardar o futuro financeiro” destas.

Para além disso, a associação que representa as empresas do turismo e restauração sublinha que é essencial “assegurar que todas as empresas que reúnam os critérios de elegibilidade possam ter acesso direto a esta medida, sem que haja lugar a eventuais rejeições injustificadas por parte das instituições bancárias”.

De sublinhar que os créditos reestruturados no âmbito deste programa vão ser considerados como uma reestruturação “normal”, o que vai ter implicações tanto para os bancos como para as empresas. Vai exigir mais capital à banca e criará um estigma às empresas no sistema financeiro, sendo que, por causa disso, estes estão a pedir a intervenção do Governo para resolver o problema, intervindo junto de Bruxelas ou criando outras soluções.

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AEP reclama foco na “transformação estrutural” do país e nas empresas

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

O presidente da AEP insiste que as "empresas devem estar no centro das atenções” no OE2022 e que os fundos europeus devem ser usados para relançar o investimento.

A Associação Empresarial de Portugal (AEP) reivindica um Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) que promova uma “transformação estrutural” do país, tenha as empresas “no centro das atenções” e aproveite os fundos europeus para relançar o investimento.

Em comunicado, a associação liderada por Luís Miguel Ribeiro defende ser “urgente uma estratégia de desenvolvimento sustentado” e “lamenta ter de reivindicar o que tem vindo a reclamar consecutivamente nos últimos anos: Propostas para um Orçamento do Estado que contribuam para uma transformação estrutural do país”.

“Face ao atual contexto, continuamos a defender que o OE2022 terá forçosamente de assentar numa política ambiciosa de recuperação e desenvolvimento económico e social, aproveitando a excelente oportunidade de que o país dispõe na alocação de novos fundos europeus – que ascendem a um montante incomparavelmente maior face a anteriores quadros – num contexto em que os desafios são de enorme amplitude”, sustenta o presidente da AEP, citado no comunicado.

Para Luís Miguel Ribeiro, “as empresas devem estar no centro das atenções” no OE2022, porque “uma atuação correta, eficaz e duradoura na melhoria da vertente social só é possível através do estímulo aos criadores de riqueza e de emprego, que continuam a ser fundamentalmente as empresas privadas”.

Em linha com as preocupações do Conselho Nacional das Confederações Patronais e com o Conselho das Finanças Públicas, a AEP destaca entre os atuais principais problemas a “carga fiscal excessiva, que penaliza seriamente a competitividade das empresas” e a “persistência de elevados custos de contexto, que dificultam a melhoria da produtividade e aumento da competitividade”.

A associação aponta ainda o “elevado peso da Administração Pública, com destaque para o peso da despesa corrente primária, que tende a impedir uma redução significativa da tributação sobre as empresas e as famílias”, a “incapacidade do país para crescer de forma significativa, tendo sido ultrapassado por países que entraram depois na União Europeia”, e a “falta e (re)qualificação dos recursos humanos”.

Segundo sustenta, estes são “constrangimentos que colocam fortes obstáculos aos crescentes e exigentes desafios da revolução tecnológica em curso, da dupla transição climática e digital e da ambicionada aposta na valorização da indústria, matérias que devem ter um forte envolvimento das associações empresariais, pelo melhor conhecimento que possuem sobre as reais necessidades das empresas”.

Neste sentido, a AEP propõe para o OE2022 um conjunto de medidas “que se inserem numa estratégia de crescimento e desenvolvimento sustentado que preconiza para o país” e que assentam em três grandes prioridades: “Recuperar a atividade económica”, “melhorar a competitividade da economia portuguesa” e “relançar e reorientar o investimento”.

Para o efeito, defende a redução da carga fiscal sobre as empresas e as famílias e a eliminação de “diversas restrições que persistem ao bom desenvolvimento da atividade empresarial”, nomeadamente através da flexibilização da legislação laboral, da redução dos custos da energia, da regularização das dívidas do Estado a fornecedores privados, do incentivo às operações que visem ganhos de escala empresarial, da aceleração da “entrada em funcionamento pleno” do Banco Português de Fomento e da “atuação ao nível da dinâmica demográfica, pelas implicações que tem no mercado de trabalho”.

A AEP reclama também a prossecução de um “processo de reforma do Estado, no sentido de inverter a elevada absorção de recursos pelo setor público, que conduz a uma carga fiscal insuportável”, o estímulo e apoio ao investimento para a reindustrialização do país e a (re)qualificação dos ativos e a concretização de compras públicas (bens e serviços) “prioritariamente com elevado grau de incorporação nacional”.

De acordo com a nova Lei de Enquadramento Orçamental, a proposta de OE2022 tem de ser entregue no parlamento até dia 10 de outubro (em vez de até dia 15 de outubro, como aconteceu nos anos anteriores).

Segundo disse à Lusa fonte oficial do Ministério das Finanças, tendo em conta que, este ano, o dia 10 de outubro é a um domingo, a proposta de OE2022 será entregue no dia útil seguinte, ou seja, na segunda-feira, dia 11.

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Assistência no SNS recupera níveis pré-pandemia

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

Foram realizadas este ano, até agosto, 24 milhões de consultas, mais três milhões do que em 2019, segundo o Ministério da Saúde.

A assistência no Serviço Nacional da Saúde (SNS) recuperou os níveis pré-pandemia, anunciou esta quarta-feira o Ministério, indicando que foram realizadas este ano, até agosto, 24 milhões de consultas, mais três milhões do que em 2019.

“Relativamente à recuperação da atividade assistencial nos Cuidados de Saúde Primários, os dados (provisórios) acumulados a agosto de 2021 demonstram que foram feitas 24 milhões de consultas médicas totais, o que representa um aumento de 19,7% (3,9 milhões) em relação a igual período de 2020 e um acréscimo de 14,5% (3 milhões) em comparação com o período homólogo de 2019. Foram também realizadas 18,3 milhões de consultas de enfermagem”, lê-se numa nota do Ministério da Saúde enviada à comunicação social.

Nos Cuidados de Saúde Hospitalares, os dados revelam que foram feitas 8,1 milhões de consultas, o que corresponde a um crescimento de 14,8% (um milhão), face ao mesmo período de 2020 e de 0,3% (24.694) em relação a 2019.

“O acompanhamento da atividade assistencial não-COVID-19 e a sua coexistência com a resposta às necessidades assistenciais decorrentes da pandemia tem sido uma das preocupações essenciais do Ministério da Saúde ao longo do último ano e meio”, acrescenta a tutela no documento, sublinhando que o percurso de recuperação da atividade do SNS já está “alinhada com a realizada em igual período de 2019”, ano em que se verificou “o volume assistencial mais elevado”.

A Administração Central do Sistema de Saúde registou ainda que foram realizadas 462.371 intervenções cirúrgicas nos primeiros oito meses do ano, um acréscimo de 30,1% (106.862) relativamente a 2020 e de 1,2% (5.530) em relação a 2019.

A pandemia de covid-19 atingiu Portugal em março de 2020, tendo levado à suspensão de atividades não urgentes no Serviço Nacional de Saúde, para conter a propagação e canalizar esforços para o combate ao novo coronavírus, detetado pela primeira vez no final de 2019 na China.

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Vendas no comércio a retalho aceleram 3,1% em agosto

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

Em termos mensais, o índice de volume de negócios no comércio a retalho aumentou 0,3% em agosto, depois da queda de 0,9 registada em julho, segundo o INE.

O volume de negócios no comércio a retalho passou de um crescimento homólogo de 1,8% em julho para 3,1% em agosto, situando-se praticamente ao nível (-0,1%) de agosto de 2019, avançou esta quarta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O índice de volume de negócios no comércio a retalho teve um aumento homólogo de 3,1% em agosto, “uma taxa superior em 1,3 pontos percentuais (p.p)”, à registada no mês anterior, indica o INE, realçando que a subida do índice agregado se ficou a dever ao desempenho positivo do agrupamento de produtos alimentar, bem como do não alimentar.

No entanto, explica também que os resultados “continuam a ser influenciados por um efeito base”, uma vez que a comparação incide em meses afetados pela pandemia, tendo-se observado quedas homólogas de 1,5% e de 3,2% em julho e agosto do ano passado, respetivamente.

O INE esclarece ainda que em agosto deste ano, o índice global se situou 0,1% abaixo de agosto de 2019.

Quanto à evolução do índice agregado constata-se a contribuição positiva do agrupamento dos produtos alimentares, assim como do dos não alimentares.

O primeiro teve um contributo positivo superior (1,7 p.p.), originado por crescimento de 3,8%, contra uma subida de 2,5% no mês anterior, enquanto no caso do agrupamento dos produtos não alimentares observou-se um aumento de 2,6% (1,1% em julho), o que correspondeu a contribuído de 1,4 p.p. para o índice global.

Em termos mensais, o índice de volume de negócios no comércio a retalho aumentou 0,3% em agosto, depois da queda de 0,9 registada em julho, segundo o INE.

Os índices de emprego, remunerações e horas trabalhadas, por sua vez, apresentaram aumentos homólogos de 1,7%, 3,1% e 3,4%, respetivamente, contra subidas de 0,9%, 4,4% e 3,4% em julho, pela mesma ordem.

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PCP diz que crise política só é excluída com resolução dos problemas do país

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

“A crise política deixa de estar em cima da mesa quando os problemas” socioeconómicos que há em Portugal encontrarem resolução, diz o secretário-geral do PCP.

O secretário-geral comunista disse que uma crise política “deixa de estar em cima da mesa” quando houver soluções para os problemas do país e anunciou que as discussões sobre o próximo Orçamento do Estado arrancam esta semana.

Interpelado pelos jornalistas no final de uma declaração sobre as conclusões da reunião do Comité Central do PCP que decorreu na terça-feira, Jerónimo de Sousa disse que “a crise política deixa de estar em cima da mesa quando os problemas” socioeconómicos que há em Portugal encontrarem resolução.

Ladeado pelos membros do Comité Central Seyne Torres e Gustavo Carneiro, o dirigente comunista também confirmou que as reuniões com o Governo para discutir a proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) têm início esta semana, sem especificar o dia em concreto.

O primeiro-ministro, António Costa, considerou na terça-feira que não se colocava um cenário de crise política na sequência de um eventual ‘chumbo’ do próximo Orçamento do Estado, explicitando que seria impensável no momento em que o país está a sair “da maior crise” de sempre, provocada pela pandemia.

Interpelado pelos jornalistas sobre uma eventual dificuldade nas discussões com PCP, PEV e BE decorrente da atual conjuntura política, o também secretário-geral do PS acrescentou que, “até agora, nenhum dos parceiros [de esquerda no parlamento] estabeleceu qualquer relação entre as eleições autarquias” e as negociações.

Hoje, na sede do PCP, na Rua Soeiro Pereira Gomes, em Lisboa, o secretário-geral do PCP explicitou – como uma das conclusões da reunião do Comité Central – que a inclusão de “respostas e soluções abrangentes” no quadro do OE2022 “pesará no posicionamento do PCP”, que viabilizou os últimos seis Orçamentos do Estado.

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Adesão à flexibilização do pagamento do IVA mensal adiada para 1 de outubro

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

À data do despacho, existia “um conjunto significativo de adesões pendentes por inexistência de certificação por contabilista certificado”, aponta o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais.

O prazo para aderir à flexibilização do pagamento do IVA mensal de junho e segundo trimestre foi prolongado até 1 de outubro, face ao “conjunto significativo” de adesões pendentes por inexistência de certificação por contabilista, revela um despacho.

O secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes, que assina o despacho, publicado no Portal das Finanças, determina “que seja possível regularizar de forma extraordinária”, até ao primeiro dia de outubro, “sem quaisquer acréscimos ou penalidades”, processos de adesão a planos de flexibilização pendentes, ainda em fase de cobrança voluntária, mediante a certificação por contabilista certificado quanto à classificação como micro, pequena ou média empresa.

Mendonça Mendes adianta que, à data do despacho, existia “um conjunto significativo de adesões pendentes por inexistência de certificação por contabilista certificado”, relativas a planos de flexibilização do IVA de junho e segundo trimestre de 2021.

O novo prazo de adesão justifica-se, segundo o governante, face aos vários regimes de flexibilização do pagamento de impostos e do calendário fiscal, no quadro do princípio de colaboração mútua entre a Administração Fiscal e os cidadãos e as empresas, que visa uma “consolidação de mecanismos facilitadores do cumprimento voluntário” de obrigações.

Mendonça Mendes lembra ainda, no diploma, ter sido este ano o arranque da aplicação da alteração do regime da Lei Geral Tributária (LGT) que “pode criar constrangimentos” na operacionalização de certas medidas de apoio às empresas, quer para os contribuintes quer para o fisco, designadamente das medidas de flexibilização de pagamento de impostos.

A LGT, desde fevereiro, determina que as obrigações tributárias cujo prazo termine em agosto podem ser cumpridas até ao último dia desse mês independentemente de ser dia útil.

O regime mensal do IVA abrange os contribuintes que faturam mais de 650 mil euros por ano.

A flexibilização dos prazos para o pagamento do IVA começou no início pandemia, tendo em dezembro de 2020 sido aprovada pelo executivo relativamente ao primeiro semestre deste ano, abrangendo empresas com quebra de faturação de pelo menos 25%, e permitindo pagar o IVA em três ou seis prestações mensais, sem juros.

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Mulheres nas tech? Estas são as 15 melhores empresas para trabalhar

ADP, The New York Times Company e Dev Technology Group foram as companhias vencedoras, segundo a organização AnitaB.org.

As mulheres continuam a estar sub-representadas no mundo das tech. A evolução tem sido lenta e até um pouco desanimadora, de acordo com os dados mais recentes da OCDE e também do Eurostat, mas há empresas que são verdadeiros exemplos de diversidade de género. Estas são as 15 melhores empresas para as mulheres trabalharem em tecnologia, segundo o relatório “2021 Top Companies for Women Technologists”, da AnitaB.org.

“A ADP foi nomeada a melhor empresa entre as que têm mais de 10.000 pessoas (num universo de 14 grandes empresas); a The New York Times Company foi nomeada a vencedora entre 29 empresas com 1.000 a 10.000 pessoas; e a Dev Technology Group foi nomeada a vencedora entre as empresas mais pequenas, com menos de 1.000 pessoas”, lê-se na CNBC, que divulga o relatório da organização focada na diversidade de género intersetorial e na paridade salarial na tecnologia.

Além das grandes vencedoras, a AnitaB.org reconhece ainda as companhias que lideram cada uma das três categorias avaliadas, baseadas na dimensão da equipa tecnológica da empresa. Conheça o top 15 completo:

Empresas com mais de 10.000 colaboradores:

Vencedora:

  • ADP

Líderes:

  • Accenture
  • Citigroup, Inc.
  • Wells Fargo & Company

Empresas com 1.000 a 10.000 colaboradores:

Vencedora:

  • The New York Times Company

Líderes:

  • Airbnb
  • Experian
  • Lilly
  • New York Life
  • PwC
  • Target
  • UKG (Ultimate Kronos Group)

Empresas com menos de 1.000 colaboradores:

Vencedora:

  • Dev Technology Group

Líderes:

  • HP Inc.
  • Morningstar Inc.

“Grandes tecnológicas como a Apple, o Facebook, a Netflix ou a Google — que têm sido alvo de críticas por não fazerem o suficiente pela promoção da diversidade — não participaram no inquérito”, lê-se na publicação.

O relatório “2021 Top Companies for Women Technologists” analisou 56 empresas de tecnologia e mais de 552.000 profissionais tech, entre janeiro e dezembro de 2020. As organizações foram pontuadas com base na representação das mulheres na empresa, bem como na contratação, retenção e promoção da diversidade de género.

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Mais de metade das mulheres diz que teletrabalho favorece progressão de carreira

Opinião é, sobretudo, partilhada entre as mulheres com 18 a 25 anos. As restantes não estão tão otimistas quanto às vantagens do teletrabalho na progressão profissional, segundo inquérito para a BBC.

Afinal o teletrabalho pode não ser um obstáculo à progressão de carreira das mulheres, como alguns estudos e testemunhos têm revelado. Um novo inquérito da YouGov, para a BBC, descobriu que mais de metade das mulheres (56%) no Reino Unido pensa que trabalhar à distância é um fator que pode ajudar na progressão de carreira, uma vez que as tarefas relacionadas com os filhos e com o lar deixam de ser um problema ao aceitar um emprego a tempo inteiro.

“Não consigo encontrar um sítio para deixar o meu filho de seis anos, por isso preciso de trabalhar a partir de casa para ir levá-lo e buscá-lo à escola na maioria dos dias. Sem isso, não tenho a certeza de que poderia ter voltado ao trabalho depois da licença de maternidade”, conta Elene Gorman à BBC (acesso livre conteúdo em inglês). Depois do nascimento do seu filho, a profissional optou por mudar de trabalho, para uma empresa onde pudesse trabalhar a partir de casa, uma decisão que considera acertada e que lhe tirou um peso de cima, facilitando a conciliação entre vida pessoal e profissional.

O trabalho remoto pode, de facto, ser, para algumas mulheres, uma medida favorável à progressão de carreira como demonstra o inquérito. E os gestores também parecem concordar: 65% sente que trabalhar à distância ajuda as mulheres a progredirem na carreira, revela o mesmo inquérito. Mas nem todas as mulheres estão de acordo.

Um quarto das mulheres (25%) inquiridas pelo YouGov no Reino Unido disseram que era “pouco provável” que o teletrabalho favorecesse a progressão profissional. E Elena Gorman revela que, apesar das vantagens, recebe, neste momento, um salário inferior ao que recebia no seu trabalho anterior.

Outro dado interessante é que, entre as 1.684 mulheres inquiridas pelo YouGov, as que mais acreditam que o teletrabalho pode trazer benefícios ao nível da progressão de carreira são as profissionais que se encontram na faixa etária dos 18 aos 24 anos (65%). As restantes não têm tantas certezas sobre se esse regime representa uma vantagem na sua evolução profissional.

A (pouca) divisão de tarefas

Um dos fatores que pode estar a contribuir para esta dificuldade na progressão de carreira é o desequilíbrio verificado na divisão das tarefas domésticas e relacionadas com os filhos. Números do Office for National Statistics (ONS) mostraram que, durante o primeiro confinamento obrigatório, em que escolas encerraram e empresas mandaram os colaboradores para casa, as mulheres tomavam conta dos filhos, em média, mais dois terços por dia do que os homens.

Sem isso [teletrabalho], não tenho a certeza de que poderia ter voltado ao trabalho depois da licença de maternidade.

Elene Gorman

Em Portugal, a Pessoas falou com algumas profissionais sobre o teletrabalho e a progressão de carreira. A opinião das mulheres contactas é unânime: trabalhar à distância criou ainda mais invisibilidade para as mulheres, pelo menos no setor das tech.

“Para além de trabalharem para a empresa, eram sobretudo as mulheres a tratar mais dos filhos, acompanhá-los na escola, organizar refeições, etc.”, descreve Manuela Doutel Haghighi, que conta mais de 20 anos de experiência em projetos de transformação digital. “Trabalhar à distância criou ainda mais invisibilidade para as mulheres que já não sabiam valorizar-se e a fazer network. As mulheres tiveram de provar ainda mais o seu valor em relação aos seus colegas homens. Com a desculpa da pandemia, muitas empresas não deram promoções ou aumentos de salários, e os que deram, foi mais a homens que pediram e souberam valorizar-se mais facilmente”, continua.

Uma opinião partilhada, em parte, por Anabela Ferreira. “No global, acredito que a pandemia teve um impacto negativo em todo o ecossistema, independentemente do género ou da área de atividade. Sabemos que em Portugal as mulheres ainda são vistas pela maioria da sociedade como sendo quem trata da casa, dos filhos, etc. e, neste contexto a pandemia trouxe um maior desgaste”, considera a agile coach da Natixis.

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Portugal Ventures lança nova edição da Call Tourism e tem 10 milhões para investir

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

Iniciativa que tem disponíveis 10 milhões de euros para investir visa fomentar o empreendedorismo no setor do turismo, sobretudo através do financiamento de projetos não tecnológicos.

A Portugal Ventures revelou esta quarta-feira que vai lançar a 4.ª edição da Call Tourism para reativar o turismo e incentivar a recuperação do setor, tendo disponíveis 10 milhões de euros para investir.

A 4.ª edição da Call Tourism, lançada pela Portugal Ventures, que pertence ao grupo Banco Português de Fomento, é feita em parceria com o Turismo de Portugal e o Nest – Centro de Inovação para o Turismo e visa fomentar o empreendedorismo no setor do turismo, sobretudo através do financiamento de projetos não tecnológicos, área que “mais sentiu os efeitos da pandemia”, esclarece a sociedade de capital de risco em comunicado.

Nesse sentido, a Portugal Ventures investe até um milhão de euros por projeto, tendo disponível um total de 10 milhões de euros para investir. Trata-se da segunda iniciativa lançada este ano pela Portugal Ventures para o setor do turismo, visando financiar projetos que “tragam inovação para o setor” e coloquem Portugal como um “dos destinos mais competitivos do mundo” no que respeita à oferta turística do país, lê-se no comunicado.

A Portugal Ventures refere que, nesta 4.ª edição, são elegíveis projetos tecnológicos inovadores que “apresentem soluções que permitam melhorar a eficiência das empresas do setor do turismo e da sua oferta de produtos e serviços”.

No entanto, o foco desta edição está na procura de projetos não tecnológicos que apresentem “conceitos inovadores e diferenciadores” para a oferta turística do país, que contribuam para o “enriquecimento da experiência do turista” e para o “reforço da competitividade” de Portugal como destino turístico, segundo a nota divulgada.

Nesse sentido, para administrador da Portugal Ventures, Pedro de Mello Breyner, citado no comunicado, “esta nova edição da Call Tourism vem dar resposta à necessidade de financiamento de projetos turísticos, especialmente os não tecnológicos, que terão agora oportunidade de serem incluídos no portefólio da Portugal Ventures e serem acompanhados na sua estratégia de crescimento e expansão dos seus negócios”.

A sociedade de capital de risco esclarece também que “serão privilegiados” os projetos que contribuam para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), apresentando soluções que promovam a desmaterialização de processos e serviços, reciclagem, reutilização e redução de resíduos, integração de energias limpas, eficiência energética, eficiência hídrica e mobilidade inteligente.

Entre os projetos não tecnológicos englobam-se os da hotelaria e de alojamento turístico inovador, atividades de animação e experiência turística com exploração do património paisagístico e cultural, atividades de aproveitamento dos recursos endógenos e os da revitalização de espaços de interesse cultural.

Para assinalar o lançamento da 4.ª edição da Call Tourism, a Portugal Ventures vai realizar um debate, na sexta-feira, com o tema “A Inovação no Turismo no pós-pandemia”, cuja sessão terá na abertura a secretária de Estado do Turismo, Rita Marques. Desde 2018, altura em que a Portugal Ventures lançou a 1.ª Edição da Call Tourism, foram recebidas 205 candidaturas e investidos 9,5 milhões de euros em 14 projetos turísticos.

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Anacom aumenta valor mínimo de tráfego mensal da tarifa social de Internet para 30 GB

  • Lusa
  • 29 Setembro 2021

A Anacom aumentou o valor mínimo de tráfego mensal da oferta da tarifa social de acesso à Internet de banda larga, de 12 GB para 30 GB.

A Anacom aumentou o valor mínimo de tráfego mensal da oferta da tarifa social de acesso à Internet de banda larga, de 12 GB para 30 GB, segundo a decisão final aprovada pelo regulador e divulgada esta terça-feira.

Em comunicado, a Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom) salienta que na decisão, aprovada em 27 de setembro, “efetuou uma reponderação das medidas projetadas no sentido provável de decisão de 12 de agosto, aumentando a velocidade mínima de download de 10 Mbps para 30 Mbps e de ‘upload’ de 1 Mbps para 3 Mbps e o valor mínimo de tráfego mensal a incluir na oferta de 12 GB para 30 GB”.

A tarifa social de Internet “será disponibilizada por todas as empresas que oferecem este tipo de serviço a consumidores com baixos rendimentos ou com necessidades sociais especiais e visa mitigar uma das barreiras à utilização do serviço de acesso à Internet em banda larga, os elevados preços a pagar pelo acesso ao mesmo, promovendo a sua utilização”, refere o regulador.

A Anacom sublinha que o “universo potencial de beneficiários da tarifa social de acesso à Internet em banda larga é na ordem das 800 mil pessoas e estará disperso por todo o território nacional, podendo o número de beneficiários efetivos ser inferior ao referido”.

Assim, a entidade liderada por João Cadete de Matos aprovou propor ao Governo “a aplicação de uma mensalidade de cinco euros (6,15 euros com IVA à taxa de 23%) para o serviço de acesso à Internet em banda larga, considerando-se que esse valor permite ir ao encontro do objetivo de garantia da acessibilidade do preço para os consumidores com baixos rendimentos ou com necessidades sociais especiais para o referido serviço”.

Propõe também a fixação de “um preço máximo de 21,45 euros (26,38 euros com IVA à taxa de 23%) como contrapartida pela ativação do serviço, e/ou de equipamentos de acesso, nomeadamente routers“.

De acordo com a decisão final da Anacom, “para assegurar a prestação do conjunto de serviços que deve ser suportado pelo serviço de acesso à Internet previsto no n.º 1 do art. 3.º, do DL n.º 66/2021, de 30 de julho, as empresas prestadoras do serviço devem assegurar um débito mínimo de ‘download’ de 30 Mbps e um débito mínimo de ‘upload’ de 3 Mbps”.

O valor mínimo de tráfego mensal, a ser incluído na oferta associada à tarifa social de Internet deve ser de 30 GB, como já foi referido.

A Anacom “considerou justificar-se efetuar uma reponderação dos elementos já considerados no sentido provável de decisão, promovendo o aumento dos atributos associados à tarifa social, nomeadamente, permitindo a todos os elementos de um agregado familiar terem acesso ao conjunto mínimo de serviços que deve ser garantido por essa tarifa, com uma experiência satisfatória de utilização do serviço não condicionando de forma significativa a sua utilização”, justifica o regulador.

“Estes requisitos visam também reforçar os objetivos inerentes à política de serviço universal, designadamente a adoção de medidas que evitem o risco de exclusão social, havendo a necessidade de garantir condições a ser aplicáveis na tarifa social que não coloquem os beneficiários desta oferta numa situação claramente desfavorável face aos restantes utilizadores de serviços de Internet, permitindo lhes uma adequada participação na economia e sociedade digital”, acrescenta.

A Anacom salienta que já em 2013, no âmbito da estratégia nacional para a banda larga, “se definiu como objetivo para o acesso básico que, em 2020, toda a população tivesse ao nível do acesso a uma conexão de banda larga fixa de 30 Mbps”.

O regulador refere ainda que, “não estando em causa uma obrigação de disponibilidade de rede, a fixação de débitos mais elevados para a tarifa social pode ser prestado com impacto negligenciável nos prestadores, atendendo a que as infraestruturas/redes suportam diferentes valores de débitos sem custos marginais adicionais significativos, uma vez superado o custo fixo de construção das redes”.

De acordo com o decreto-lei que cria a tarifa social de Internet, publicado em 30 de julho, o valor a aplicar será fixado por portaria do membro do Governo responsável pela transição digital.

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