Certificado Covid do Brasil não é aceite em viagens para Portugal, avisa embaixada

  • Lusa
  • 20 Setembro 2021

"Até que os certificados de vacinação português e brasileiro sejam mutuamente e reciprocamente reconhecidos, essa validade não está em vigor", esclarece o embaixador português no Brasil.

O embaixador de Portugal em Brasília esclareceu esta segunda-feira que cidadãos que pretendam viajar do Brasil para território português têm de apresentar um teste negativo à covid-19, negando que sejam aceites certificados de vacinação emitidos pelas autoridades brasileiras.

Visando corrigir “notícias recentes” que indicavam que Portugal reconhecia o certificado de vacinação contra a covid-19 emitido pelas autoridades do Brasil, Luís Faro Ramos negou as informações e frisou que esse “reconhecimento tem que ser mútuo e recíproco”.

Até que os certificados de vacinação português e brasileiro sejam mutuamente e reciprocamente reconhecidos, essa validade não está em vigor. De uma maneira muito concreta, a situação que começou a vigorar em 1 de setembro deste ano não sofreu qualquer alteração“, ressaltou o diplomata, num vídeo difundido na página oficial da embaixada na rede social Facebook.

Qualquer pessoa que queira embarcar do Brasil para Portugal só terá que apresentar um teste negativo à covid-19, nada mais“, pontuou.

Neste momento, Portugal aceita teste laboratorial molecular por RT-PCR ou teste rápido de antigénio com resultado negativo, realizado nas 72 ou 48 horas anteriores à hora do embarque do Brasil para território português, respetivamente.

Já o Brasil exige a apresentação de teste RT-PCR negativo realizado nas 72 horas anteriores ao momento do embarque para entrada em território brasileiro, assim como o preenchimento obrigatório da Declaração de Saúde do Viajante.

“Quando as negociações, que se estão a desenvolver entre as autoridades de Saúde respetivas, chegarem a um bom termo, então aí sim, será possível reconhecer os certificados de vacinação. (…) É com muita satisfação que nós, em Portugal, vos voltamos a receber. (…) Quando os certificados forem mutuamente reconhecidos, aí deixará de ser necessária a apresentação de um teste”, acrescentou Faro Ramos.

Apesar de registar há várias semanas uma tendência de queda em vários indicadores da pandemia, o Brasil ainda é um países mais afetados pela doença no mundo, totalizando 590.752 mortes e 21,2 milhões de casos.

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ASF cancela registo da Daxalgar por indícios de crime

  • ECO Seguros
  • 20 Setembro 2021

A autoridade de supervisão cancelou o registo de mediador de seguros à Daxalgar, uma agência indiciada de crime usando o nome da espanhola Santalucia.

Prevenindo a prática de atos ou operações de seguros sem a necessária autorização, a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), cancelou o registo de mediador de seguros à Daxalgar, e do sócio maioritário, também gerente da sociedade.

Segundo detalha uma nota do organismo de supervisão, “na sequência da constituição, como arguidos, da DAXALGAR SERVICES, LDA e do seu sócio maioritário e gerente, por factos que indiciam vários crimes relacionados com suspeitas de comercialização em Portugal de contratos em nome da seguradora Santa Lucía, SA, Compañia de Seguros y Reaseguros, sem que esta o tivesse autorizado, a ASF determinou o cancelamento do registo da DAXALGAR SERVICES, LDA, como mediador de seguros, inscrito na categoria de agente de seguros n.º 420560389.

Nos termos da regulamentação em vigor, a entidade já não está autorizada a exercer atividade da distribuição de seguros, assegura o organismo presidido por Margarida Corrêa de Aguiar.

Na mesma nota, a Supervisão recorda que todas as entidades autorizadas para o exercício, em Portugal, da atividade da distribuição de seguros constam de registo que pode ser consultado no sítio eletrónico da ASF.

Uma página ainda ativa na rede Facebook, aparentemente sem atualização desde 2019, identifica a “Dax Algar”, indicando relação com a Santalucia.

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AON e FIRMA acordam parceria estratégica na área de funding

  • ECO Seguros
  • 20 Setembro 2021

A iniciativa pretende contribuir para o relançamento da economia e atração de liquidez, crucial para a atividade das empresas portuguesas.

A Aon, empresa líder mundial de serviços profissionais nas áreas do risco, reforma, saúde e pessoas, assinou uma parceria estratégica com a FIRMA, empresa nacional com presença global, “focada em situações especiais assentes em negociação, estratégia e new funding, para garantir uma oferta de soluções globais para as necessidades de funding das empresas nacionais”.

Miguel Oliveira, Partner da Aon Portugal, afirmou que “no âmbito desta parceria estratégia estamos focados em atuar com a FIRMA na garantia de uma oferta de soluções de tesouraria, funding alternativo e cobertura de riscos que possam ser cruciais para o relançamento da economia e dos negócios”.

A parceria entre a Aon e a FIRMA “é o consolidar de vários meses de trabalho conjunto e demonstra o atual posicionamento da Aon em garantir uma oferta integrada de soluções aos seus clientes. Pois, hoje, não bastam soluções de seguros, resseguros, cauções, planos de reforma ou de saúde. Hoje, as empresas precisam de um acompanhamento integrado, de soluções com rasgo e de alternativas como as que a FIRMA representa e garante,” explicou Miguel Oliveira.

Fundada em 2016, a Firma tem atuado na reestruturação de empresas, no vetting e na captação de novas soluções de funding à medida dos seus clientes. Hoje, a empresa encontra-se “totalmente focada em situações especiais e estruturas de funding alternativas que correspondam às necessidades prementes nos timings necessários das mesmas.,” complementou Bernardo Theotónio-Pereira, Managing-Partner, acrescentando que, na sua maioria, as necessidades atuais das empresas passam “por soluções de tesouraria e de funding céleres e independentes da burocracia e lentidão da banca nacional e/ou de outros players ou fundos “abutres” que se instalaram em Portugal.”

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Lucros da Toyota Caetano aumentam para 2,9 milhões

  • Lusa
  • 20 Setembro 2021

“À forte quebra de atividade verificada neste grupo de empresas em 2020, seguiu-se uma recuperação plasmada num aumento de 17,8% no volume de negócios do primeiro semestre", avança a empresa.

Os lucros da Toyota Caetano aumentaram, no primeiro semestre, de 34 mil euros para 2,9 milhões de euros, segundo um relatório e contas, publicado pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

No mesmo período, o volume de negócios aumentou 17,8%, face a igual período de 2020, para 185,7 milhões de euros e o EBITDA (resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações) registou um crescimento de 41,4%, atingindo 17,3 milhões de euros, indicou a empresa do setor automóvel.

“O primeiro semestre de 2021 pautou-se pela continuidade da imprevisibilidade associada ao contexto pandémico mundial”, adiantou a Toyota Caetano, no relatório.

O início do plano de vacinação veio, no entanto, trazer esperança e alento para enfrentar as dificuldades vividas e os desafios que se avizinham”, destacou a empresa, acrescentando que o setor em que insere “foi, sem dúvida, um dos mais afetados por este contexto”.

“À forte quebra de atividade verificada neste grupo de empresas em 2020, seguiu-se uma recuperação plasmada num aumento de 17,8% no volume de negócios do primeiro semestre do corrente ano”, realçou a empresa.

No mesmo documento, a Toyota Caetano revelou que “fruto do esforço de contenção e racionalização de recursos bem como do acesso a apoios disponibilizados tendentes a suportar as empresas no atual contexto pandémico, assistiu-se a uma melhoria nos resultados operacionais que, nos primeiros seis meses do corrente ano representam 4,1% das vendas, um aumento importante quando comparado com os 0,9% deste mesmo indicador no período homólogo do ano anterior”, lê-se no relatório.

Ainda assim, “apesar do atrás referido, o desempenho verificado no 1.º semestre de 2021 ainda não nos permite atingir os valores alcançados nos anos de pré-pandemia”, sublinhou a empresa.

Para o segundo semestre do ano, as expectativas da Toyota Caetano, “apesar da incerteza associada à evolução epidemiológica, são positivas, com a consolidação das melhorias que se verificaram nos primeiros meses do ano”.

“É de salientar, no entanto, que os impactos da falta de fornecimento dos semicondutores na produção automóvel, está e irá afetar o abastecimento de viaturas, prejudicando o número de unidades a comercializar este segundo semestre”, alertou.

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60% dos empresários acha que PRR não terá impacto no negócio

O Plano de Recuperação e Resiliência tem dominado a agenda política, incluindo a campanha eleitoral, mas um inquérito da CIP indicia que os milhões da Europa não vão chegar às empresas portuguesas.

Seis em cada dez empresários portugueses consideram que o Plano de Recuperação e Resiliência vai ter pouco (28%) ou mesmo nenhum impacto (32%) direto ou indireto nos seus negócios. Só 12% acredita que terá um impacto significativo na atividade das empresas.

A chamada bazuca europeia é o tema que tem ocupado a maior parte da agenda política, incluindo na campanha eleitoral para as autárquicas, mas os empresários e gestores de topo auscultados pela CIP e pelo ISCTE desvalorizam o efeito que terá no terreno. E estão menos confiantes do que na última edição deste barómetro, realizada antes do verão.

Lembrando que o plano foi criado para recuperar a atividade económica e transformar a economia nos vários Estados-membros da União Europeia, Óscar Gaspar, membro da direção da CIP, lamenta que, como mostram os resultados divulgados esta segunda-feira, “aquilo que os empresários sentem é que o PRR não lhes diz respeito, pois dizem que não tem qualquer impacto na sua atividade”.

"Aquilo que os empresários sentem é que o PRR não lhes diz respeito, pois dizem que não tem qualquer impacto na sua atividade.”

Óscar Gaspar

Membro da direção da CIP

O mais recente relatório de monitorização do PRR, que tem dados a 15 de setembro de 2021, mostra que já foram contratualizadas quase metade das verbas. Estão 44 contratos de financiamento assinados – correspondentes a 48% da dotação – e 29 contratualizações em curso.

No entanto, o porta-voz dos patrões portugueses contesta, em conferência de imprensa, que os contratos realizados até agora abrangeram “zero empresas” e “o que vemos é que há uma contratualização com as entidades públicas”. “Em termos de execução pode-se dizer que tem um nível significativo de compromisso e de contratualização, mas o que dizem os empresários é que o impacto vai ser muito reduzido”, critica.

“É uma questão da máxima importância porque a Covid teve um impacto brutal na economia e percebe-se que a recuperação é bastante assimétrica. Portugal é um dos países da UE que só no próximo ano voltará ao nível de 2019. Chegou a hora de virarmos a página e olharmos para o futuro. Não chega apenas sobreviver. É preciso uma política económica robusta”, frisou Óscar Gaspar, lembrando a posição do Conselho Nacional das Confederações Patronais sobre o OE2022, divulgada na semana passada.

Critérios afastam empresas dos apoios Covid

Para essa retoma, os empresários confiam cada vez menos nos programas de apoio lançados pelo Estado português. No início de setembro, 82% dos inquiridos apontaram que ficam aquém ou muito aquém do que necessitam (mais do que os 79% que o referiam em junho), com quase 70% a apontar o dedo à burocracia associada a essas medidas.

Mais: entre os dois terços de inquiridos que disseram não se ter candidatado a medidas de apoio à economia nos últimos três meses, 31% dizem que foi por não preencherem as condições necessárias de elegibilidade e só 21% por não necessitarem dessas ajudas estatais. A CIP fala num “problema de adequação entre a formulação dos apoios e a real necessidade das empresas portuguesas”.

O 17.º inquérito realizado no âmbito do projeto “Sinais Vitais”, desenvolvido em parceria com o Marketing FutureCast Lab do ISCTE e que conta com uma amostra de 355 empresas, revela ainda que só 21% já atingiu um nível de atividade semelhante ao que tinha antes da pandemia. Os preços da energia e a escassez o custo das matérias-primas são “choques inesperados” e podem atrasar a retoma, que 30% acredita acontecerá em 2022, 17% em 2023 e 6% nos anos seguintes.

No capítulo do emprego, a grande maioria (73%) espera manter os postos de trabalho até ao final do ano, enquanto 19% prevê aumentar e 8% reduzir o efetivo.

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Fundo Ambiental já pagou 5 milhões de euros para tornar casas mais eficientes

  • Capital Verde
  • 20 Setembro 2021

O incentivo total máximo do programa é de 7.500 euros (edifício unifamiliar) ou de 15 mil euros (multifamiliar e em propriedade total).

O Ministério do Ambiente e da Ação Climática anunciou esta segunda-feira que o Fundo Ambiental já pagou, até este momento, 3.247 candidaturas do Programa de Apoio a Edifícios Mais Sustentáveis, o que corresponde à entrega de apoios que já ultrapassam o valor de cinco milhões de euros.

Com uma dotação total de 30 milhões de euros, o programa recebeu até ao momento 26.779 candidaturas, das quais 3.486 foram validadas e aceites.

O programa agora em vigor insere-se no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência e visa melhorar a eficiência energética e hídrica dos edifícios. As candidaturas são validadas por uma equipa que, além do Fundo Ambiental, integra o Laboratório de Energia e Geologia, a ADENE – Agência para a Energia e a Universidade Nova de Lisboa.

O incentivo total máximo do programa é de 7500 euros (edifício unifamiliar) ou de 15 mil euros (multifamiliar e em propriedade total) e apoia a aquisição e instalação de janelas eficientes, isolamentos de base natural, sistemas de aquecimento e arrefecimento com base em energias renováveis, painéis fotovoltaicos e, ainda, intervenções que visem a eficiência hídrica.

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180 mil professores e funcionários não docentes já foram testados à Covid. Taxa de positividade foi de 0,12%

Testagem nas escolas ao pessoal docente e não docente abrangeu 180 mil pessoas. Taxa de positividade foi de 0,12%, anunciou esta segunda-feira o Ministério da Educação.

Cerca de 180 mil professores e pessoal não docente que trabalham em estabelecimentos de ensino foram testados à Covid-19, anunciou esta segunda-feira o Ministério da Educação.

Em comunicado, o gabinete de Tiago Brandão Rodrigues informa que esta primeira fase de testagem decorreu entre 6 e 17 de setembro, sendo que a taxa de positividade foi de 0,12%.

Tal como no ano letivo 2020/2021, os rastreios abrangeram os professores de todos os níveis de ensino, bem como o pessoal não docente. Além disso, os rastreios passaram também a abranger todos os alunos do 3.º ciclo, além dos estudantes do ensino secundário.

Segundo o calendário indicativo divulgado pelo Ministério da Educação, estes rastreios estão a decorrer de forma faseada. Para esta segunda fase, que arrancou esta segunda-feira e termina a termina a 1 de outubro, seguem-se os alunos do ensino secundário. Por fim, os alunos do 3.º ciclo, cujo rastreio será realizado entre 4 a 15 de outubro.

O novo ano letivo arrancou entre 14 a 17 de setembro, neste que é o terceiro ano letivo condicionado pela pandemia. Para este ano, não há grandes mudanças, com as máscaras a voltarem a fazer parte do dia-a-dia dos estabelecimentos de ensino. Não obstante, haverá regras mais flexíveis para o isolamento das turmas.

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Diretor de comunicação da Huawei integra corpo docente da Católica

O profissional será um dos professores da formação avançada em Gestão da Reputação e Comunicação em Crise.

Diogo Madeira da Silva, diretor de comunicação da Huawei Portugal.D.R.

O head of public affairs & communications da Huawei Portugal, Diogo Madeira da Silva, irá integrar o corpo docente da Faculdade de Ciências Humanas – Universidade Católica Portuguesa. O profissional será um dos professores da formação avançada em Gestão da Reputação e Comunicação em Crise.

“Foi com um enorme sentido de responsabilidade e humildade que aceitei o convite”, escreveu Diogo Madeira da Silva, numa publicação no LinkedIn, acrescentando que o tema que irá lecionar é “cada vez mais relevante, num mundo cada vez menos linear”. “Tenho a certeza que vou aprender imenso”, finaliza.

Formado em comunicação empresarial e marketing, o profissional está na Huawei desde 2019, onde é responsável por liderar o departamento de comunicação da tecnológica em Portugal. Anteriormente, tinha estado na KPMG, onde desempenhou funções durante mais de dez anos, tendo começado como content manager e alcançado o cargo de head of communications – Europe, Middle East & Africa chairman’s office, que deixou, em 2019, para ir para a Huawei.

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Existe “um alto risco de fracasso” da COP26, diz António Guterres

  • Lusa
  • 20 Setembro 2021

"Os países desenvolvidos têm que assumir a liderança”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, depois de reunir-se em privado com cerca de 40 líderes mundiai.

As Nações Unidas e o Governo britânico exortaram os países ricos a um esforço maior, sobretudo financeiro, na luta contra as alterações climáticas, numa reunião prévia à COP26, que se realiza em novembro, em Glasgow, na Escócia.

“Os países desenvolvidos têm que assumir a liderança”, disse o secretário-geral da ONU, António Guterres, depois de reunir-se em privado com cerca de 40 líderes mundiais para advertir que existe “um alto risco de fracasso” na cimeira climática marcada para novembro em Glasgow.

Também o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, que se declarou “cada vez mais frustrado”, apelou aos países mais ricos para que cumpram o compromisso de alocar os prometidos 100 mil milhões de dólares (mais de 85.200 milhões de euros) por ano para financiar a luta contra as ações climáticas nos países em desenvolvimento.

Segundo dados da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE), o financiamento está longe do objetivo, situando-se em 79,6 mil milhões de dólares em 2019.

“Estamos todos de acordo que é necessário fazer qualquer coisa, mas reconheço que estou cada vez mais frustrado com o facto de essa ‘qualquer coisa’ com o qual muitos de vós se comprometeram não ser suficiente”, disse Boris Johnson numa mesa-redonda com chefes de Estado à margem da Assembleia Geral das Nações Unida, que decorre em Nova Iorque, Estados Unidos.

“São as maiores economias do mundo que causam o problema, enquanto as mais pequenas sofrem as consequências”, acrescentou.

Londres, que prometeu alocar 15 mil milhões de dólares nos próximos cinco anos, anunciou que, desse montante, 750 milhões de dólares se destinam a ajudar os países em desenvolvimento a reduzir emissões e pôr fim ao uso do carvão.

“Os países ricos recolheram os frutos de uma poluição ilimitada ao longo de gerações, frequentemente à custa dos países menos desenvolvidos”, sublinhou Boris Johnson.

“Agora que esses países começam a desenvolver as suas economias de forma correta, verde e duradoura, temos o dever de os apoiar com a nossa tecnologia, com o nosso conhecimento e com o dinheiro que prometemos”, disse ainda.

A mesa-redonda integra a cimeira sobre o clima organizada pela ONU e acontece alguns dias depois do secretário-geral António Guterres ter alertado contra um aquecimento global “catastrófico”.

De acordo com um relatório recente da ONU, limitar o aquecimento global a 1,5 graus centígrados é impossível sem uma redução imediata e massiva de emissões de gases com efeito de estufa.

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Vueling fica com slots da Air France no aeroporto de Paris

  • ECO
  • 20 Setembro 2021

Air France comprometeu-se a ceder slots no congestionado aeroporto de Paris-Orly a troco de ajudas públicas no valor de quatro mil milhões. Bruxelas atribuiu faixas horárias à espanhola Vueling.

A Comissão Europeia decidiu atribuir à transportadora aérea espanhola Vueling uma carteira de até 18 slots diários no aeroporto de Paris-Orly que pertenciam à Air France, segundo anunciou esta segunda-feira.

A medida surge no contexto da recapitalização da transportadora francesa pelo Estado francês, operação que foi aprovada em abril deste ano, com Bruxelas a justificar a medida como sendo um “remédio para possíveis distorções indevidas da concorrência” por causa da ajuda pública.

“Isto permitirá à Vueling expandir as suas atividades num aeroporto altamente congestionando, ajudando a garantir preços justos e uma maior escolha para os consumidores europeus”, afirmou a vice-presidente da Comissão Europeia, Margrethe Vestager, que é responsável pela pasta da concorrência.

“Ao mesmo tempo também ajuda a assegurar um apoio de capital significativo para a Air France superar as dificuldades financeiras resultantes da pandemia, sem distorcer indevidamente a concorrência no Mercado Único”, disse ainda.

Bruxelas aprovou o plano de recapitalização da Air France até quatro mil milhões de euros no dia 5 de abril. Os franceses comprometeram-se a ceder até 18 slots (faixas horárias para aterrar e descolar) no aeroporto de Paris-Orly, onde a Air France detém uma presença de mercado relevante.

A Vueling, que bateu outros concorrentes neste processo de atribuição dos slots da Air France, poderá começar a operar novas rotas a partir de novembro de 2021, segundo a decisão da Comissão Europeia.

A TAP, que também tem um plano de recapitalização em análise em Bruxelas, também deverá perder slots no aeroporto de Lisboa, muito cobiçados por operadores concorrentes, como a Ryanair.

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Von der Leyen julga “inaceitável” tratamento dado a França após pacto de defesa AUKUS

  • Lusa
  • 20 Setembro 2021

“Um dos nossos Estados-membros foi tratado de uma forma que não é aceitável. […] Nós queremos saber o que se passou e porquê”, disse a presidente da Comissão Europeia.

A presidente da Comissão Europeia classificou esta segunda-feira como “inaceitável” o tratamento dado a França no caso da assinatura do pacto de defesa entre Estados Unidos, Austrália e Reino Unido, vincando que a União Europeia (UE) quer “saber o porquê”.

“Um dos nossos Estados-membros foi tratado de uma forma que não é aceitável. […] Nós queremos saber o que se passou e porquê”, vincou Ursula von der Leyen, em entrevista ao canal noticioso norte-americano CNN.

Em Nova Iorque para participar na Assembleia Geral das Nações Unidas, a líder do executivo comunitário reagia, nesta entrevista, às implicações do pacto AUKUS, que levou ao fim de um grande negócio de armas entre a França e a Austrália.

Os Estados Unidos, Austrália e Reino Unido anunciaram na passada quarta-feira um pacto de Defesa destinado a enfrentar a República Popular da China na região Indo-Pacífico.

Intitulado de pacto AUKUS (iniciais em inglês dos três países anglo saxónicos), tem como objetivo reforçar a cooperação trilateral em tecnologias avançadas de defesa, como a Inteligência Artificial, sistemas submarinos e vigilância em longa distância.

Uma primeira consequência foi o cancelamento, pela Austrália, de um contrato com a França para o fornecimento de submarinos convencionais e a intenção de desenvolver submarinos nucleares em coordenação com os seus novos aliados, o que já originou protestos e críticas de Paris.

França tinha um contrato para a entrega à Austrália de 12 submarinos com propulsão convencional no valor de 56 mil milhões de euros, que foi cancelado por Camberra, que comprou posteriormente os submergíveis aos Estados Unidos.

Paris expressou esta segunda-feira novamente a sua insatisfação com os três países signatários do pacto AUKUS depois de, na sexta-feira, o Presidente de França, Emmanuel Macron, ter decidido chamar os embaixadores em Washington e Camberra para consultas.

Uma medida sem precedentes que as autoridades francesas justificaram com o que consideraram uma “traição” dos três países aliados tradicionais e uma grave quebra de confiança.

Este assunto será discutido pelos ministros dos Negócios Estrangeiros da União Europeia numa reunião à margem da Assembleia Geral da ONU, em Nova Iorque, encontro que será presidido pelo chefe da diplomacia da UE, Josep Borrell.

Na passada quinta-feira, Josep Borrell lamentou que a UE “não tenha sido informada e não esteja a par do que este acordo significa”, mas rejeitou “dramatizar” a situação.

“Lamentamos não ter sido informados e não termos feito parte destas conversações, mas o tempo há de chegar e, por isso, não vamos dramatizar e não vamos pôr em questão a nossa relação com os Estados Unidos, que tem vindo a melhorar bastante com a nova administração [norte-americana]”, adiantou o Alto Representante da UE para a Política Externa, falando em conferência de imprensa na sede da Comissão Europeia, em Bruxelas.

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Martifer ganha contrato de 35 milhões para ampliar aeroporto de Marselha

Os trabalhos a executar pela Martifer para a ampliação do Aeroporto de Marselha Provence têm um valor estimado de 35 milhões de euros.

A Martifer ganhou um contrato de 35 milhões para a ampliação de Aeroporto de Marselha, anunciou a empresa, em comunicado à CMVM. “Os trabalhos a executar pela Martifer têm um valor estimado de 35 milhões de euros e o prazo previsto para a execução da obra é de 37 meses”, acrescentam, num projeto realizado em consórcio.

“A Martifer, SGPS, S.A., Sociedade Aberta (“Martifer”), informa sobre a adjudicação à sua participada Martifer Constructions SAS (“Martifer França”) de um contrato em consórcio com a GTM SUD e a Travaux du Midi Provence (empresas do grupo Vinci) para a ampliação do Aeroporto de Marselha Provence. O valor global do contrato ascende a 125 milhões de euros”, lê-se no comunicado.

Nesta obra no aeroporto francês de Marselha, a parte que vai caber à Martifer Constructions diz respeito ao fornecimento e montagem de estrutura metálica, fachadas em vidro, clarabóias e revestimentos em chapa de alumínio, sublinha a empresa.

As empresas às quais a Martifer se juntou em consórcio, GTM SUD e a Travaux du Midi Provence, são do grupo Vinci, que em Portugal tem a concessão da ANA – Aeroportos de Portugal.

(Notícia atualizada às 18h22)

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