Fidelidade compra Insurtech Prosperity

  • ECO Seguros
  • 19 Agosto 2021

Assumindo o controlo da insurtech, que tem forte presença na Alemanha e Suíça, adquirindo 70% do capital, a seguradora portuguesa quer reforçar a capacidade de inovação em produtos de poupança.

A Fidelidade chegou a acordo com os acionistas maioritários e com a equipa de gestão da Insurtech Prosperity Group AG para a compra de 70% do capital da empresa.

A transação, cujo montante não foi revelado, assegura o controlo de gestão por parte da Fidelidade bem como a manutenção da equipa de gestão executiva, “que reforça a sua posição acionista para 30%, num claro sinal de continuidade do projeto e de confiança no futuro da companhia,” explica um comunicado.

Para o CEO da Fidelidade, Rogério Campos Henriques: “A Fidelidade definiu como estratégia reforçar a sua oferta aos Clientes e famílias que procuram investir as suas poupanças a longo prazo. A Prosperity Group AG é uma empresa inovadora com mais de 98% dos seus clientes provenientes da Suíça e Alemanha, dois dos mercados europeus com o mais alto nível de sofisticação e maturidade nesta linha de negócio. Com esta aquisição, a Fidelidade procura reforçar as suas competências e expandir o seu negócio, melhorando a sua oferta em seguros de poupança e disponibilizando soluções mais flexíveis aos seus parceiros de negócio na distribuição”.

Reto Näscher, CEO da Insurtech Prosperity Group AG, destacou: ”Estamos muito satisfeitos por termos ganho, com a Fidelidade, um parceiro estratégico de vanguarda, reconhecido e tecnologicamente forte. Juntamente com a Fidelidade, podemos desenvolver e implementar de forma consistente a nossa estratégia de digitalização e crescimento e disponibilizar serviços ainda mais inovadores e mais abrangentes”.

A insurtech Prosperity AG, fundada em 2018, tem como principal atividade o desenvolvimento de produtos de poupança de longo prazo, “assentes em soluções tecnológicas inovadoras,” reforça o comunicado da companhia portuguesa.

Além da Suíça e Alemanha, onde tem a maioria dos seus clientes, estende operação à Áustria, Itália e Liechtenstein. “Com um total de 67 mil apólices e 145 milhões de euros de prémios brutos em 2020”, tem um volume de prémios globais potencial (expectável) de 4 mil milhões de euros nos próximos anos, acrescenta.

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Economia acelera na segunda semana de agosto com alívio das regras

A atividade económica acelerou na segunda semana de agosto, beneficiando do alívio das regras que arrancou no início do mês. O indicador do banco central volta a crescer face a 2019.

A economia portuguesa continua a crescer face a 2020 e esse crescimento acelerou na segunda semana de agosto, após um período de desaceleração por causa do aumento dos casos e das restrições, de acordo com o indicador do Banco de Portugal divulgado esta quinta-feira. O alívio das restrições iniciado este mês, assim como a redução dos novos casos, terá contribuído para a melhoria da atividade económica.

Na semana terminada a 15 de agosto, o indicador diário de atividade económica (DEI) e a taxa bienal correspondente aumentaram face à semana anterior“, revela o banco central, o que representa uma aceleração da economia. Após um período em que esteve abaixo por causa do aumento das restrições e dos casos, o indicador volta a apresentar um pequeno crescimento face à média de 2020 e 2019.

DEI acelera com alívio das regras

Fonte: Banco de Portugal.

Como é visível no gráfico, o indicador diário de atividade económica do Banco de Portugal esteve a crescer face a 2020 mas cada vez menos, desacelerando ao longo de junho e julho. Tal é explicado pela maior base de comparação em 2020 (nesta altura o país já estava desconfinado no ano passado), mas também pela introdução de mais restrições na maioria do país em junho e julho por causa do aumento de casos provocado pela variante Delta.

Porém, perante o avanço do processo de vacinação, o Governo decidiu retirar algumas restrições no início de agosto, nomeadamente de horários, na fase 1 do novo processo de desconfinamento, o qual continuará para a fase 2 em setembro e fase 3 em outubro, se as metas da vacinação forem alcançadas. O caminho para a “libertação total da sociedade”, como disse António Costa, deverá continuar a dar maior dinamismo à economia nas próximas semanas, o que já se reflete no DEI.

Apesar de diário, o DEI é apenas publicado à quinta-feira, com dados até ao domingo anterior. Com efeito, a 15 de agosto, o último dia para o qual foi apurado o DEI, o crescimento homólogo do indicador foi de 10,4%, superior aos crescimentos das últimas semanas. Quanto à média móvel semanal, o último valor é o de 12 de agosto: uma subida homóloga de 6%.

DEI volta a crescer na comparação com 2019

Fonte: Banco de Portugal.

Neste momento, na comparação com a média dos últimos dois anos (2019 e 2020), o valor inverteu e está agora em terreno positivo. A média móvel semanal do DEI acumulado de dois anos a 12 de agosto foi de 0,5% e o valor diário a 15 de agosto foi de 3,9%.

A próxima divulgação do DEI está marcada para 26 de agosto.

(Notícia atualizada às 12h15 com mais informação)

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TAP: No fim do prazo para Governo responder, Bruxelas diz que investigação está “em curso”

  • Lusa
  • 19 Agosto 2021

Investigação da Comissão Europeia está “em curso” e sem um calendário previsto de conclusão. Prazo para responder a dúvidas termina esta quinta-feira.

A investigação da Comissão Europeia sobre o plano de reestruturação da TAP, aberta há um mês, está “em curso” e sem um calendário previsto de conclusão, informou esta quinta-feira fonte da instituição, quando termina o prazo para Portugal responder às questões levantadas por Bruxelas.

“A 16 de julho de 2021, a Comissão deu início a uma investigação aprofundada para avaliar melhor a conformidade do plano de reestruturação proposto apresentado por Portugal para a TAP e do auxílio em causa com os requisitos das orientações relativas aos apoios de emergência e à reestruturação e a investigação está em curso”, indica fonte oficial da área da Concorrência no executivo comunitário em resposta escrita enviada à Lusa.

“Não podemos condicionar o seu calendário ou resultado”, acrescenta a mesma fonte. No dia em que termina o prazo para Portugal responder às perguntas enviadas pela Comissão Europeia sobre o plano de reestruturação da TAP, no âmbito da abertura da investigação aprofundada, a fonte oficial da instituição adianta à Lusa que Bruxelas “está em contacto com as autoridades portuguesas no contexto da sua investigação”.

“Não podemos comentar o conteúdo de tais contactos”, conclui a fonte, escusando-se a precisar se Portugal já respondeu. Também questionado pela Lusa, o Governo português escusou-se a indicar se já enviou a Bruxelas os esclarecimentos sobre o processo de reestruturação da TAP. “Não vamos dizer nada sobre isto”, disse a tutela das Finanças em resposta escrita enviada à Lusa.

Na passada sexta-feira, em resposta à Lusa, o Ministério das Finanças adiantou que “as questões constantes da carta da Comissão serão integralmente comentadas pelo Governo português em carta, elaborada no âmbito de trabalhos em curso com a TAP, e a enviar à Comissão Europeia até à data limite de 19 de agosto”. A tutela de João Leão esclareceu que “a decisão foi anunciada a 16 de julho, mas a mesma foi oficialmente recebida […] no dia 19 de julho, pelo que os prazos foram contados a partir desta data”.

No dia 16 de julho, Bruxelas anunciou então uma investigação ao auxílio estatal de 3.200 milhões de euros para a reestruturação da TAP. Numa carta enviada nesse dia a Portugal, a vice-presidente executiva da Comissão Europeia com a pasta da Concorrência, Margrethe Vestager, reconheceu a importância de o Estado salvar a TAP, embora se tenha mostrado receosa quanto à violação das regras de concorrência com o auxílio de 3.200 milhões de euros à reestruturação, que duvida que garanta de vez a viabilidade da companhia.

Uma das grandes inquietações de Bruxelas é a possível violação das regras de concorrência no mercado único, até porque, recordou Margrethe Vestager na carta, “o setor do transporte aéreo de passageiros e dos serviços de carga em que o beneficiário está ativo está aberto à concorrência e ao comércio entre os Estados-membros” e “outras companhias aéreas licenciadas na União Europeia prestam serviços de transporte aéreo ligando os aeroportos portugueses, em particular Lisboa, a outras cidades da União”.

Notando que os apoios à TAP “são suscetíveis de afetar o comércio entre os Estados-membros”, o executivo comunitário adiantou na altura que o financiamento público da companhia poderá melhorar a posição da mesma “em relação a empresas concorrentes reais ou potenciais, que não têm acesso ao apoio semelhante do Estado português ou que têm de financiar operações em condições de mercado”.

Em 2020, a TAP voltou ao controlo do Estado português, que passou a deter 72,5% do seu capital, depois de a companhia ter sido severamente afetada pela pandemia.

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SIGI da Sonae Sierra paga 13,15 milhões por armazém em Vila Nova de Gaia

Armazém de 21.075 metros quadrados está atualmente arrendado ao Grupo Luís Simões, empresa de transporte e logística portuguesa.

A Olimpo Real Estate Portugal (Ores), a primeira sociedade de investimento e gestão imobiliária (SIGI) a ser criada no país, adquiriu um armazém em Vila Nova de Gaia por 13,15 milhões de euros, informou a sociedade, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM). O imóvel tem 21.075 metros quadrados e está atualmente arrendado ao Grupo Luís Simões.

A SIGI da Sonae Sierra e do Bankinter concluiu mais uma aquisição imobiliário em território nacional, “dando continuidade à execução do plano de negócios da ORES Portugal de acordo com a estratégia definida”, refere o documento.

Em causa está um armazém logístico localizado em Vila Nova de Gaia, com uma área bruta locável total de 21.075 metros quadrados, equivalente a um investimento de 13,15 milhões, “realizado com recurso a fundos próprios e a financiamento bancário contratado a uma instituição financeira”.

Armazém Luís Simões, Vila Nova de Gaia.D.R.

O armazém é objeto de um contrato de arrendamento de longa duração com o Grupo Luís Simões, uma empresa de transporte e logística portuguesa. Com esta aquisição, a “empresa continua a cumprir os objetivos de investimento contemplados no seu plano de negócios”, lê-se.

A Ores foi a primeira SIGI a surgir em Portugal, tendo-se estreado em bolsa em junho do ano passado a valer 502 milhões de euros. Resulta de uma parceria entre o Bankinter (que opera como gestor estratégico do veículo) e a Sonae Sierra (que é a gestora do portefólio de imobiliário da empresa).

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Rentabilidade da banca melhora, mas DBRS alerta para impacto das moratórias

  • Lusa
  • 19 Agosto 2021

Os bancos portugueses tiveram um resultado líquido agregado de 678 milhões de euros no primeiro semestre. Agência vê sinais positivos, mas teme impacto do fim das moratórias.

A DBRS Morningstar considera que a rentabilidade dos bancos portugueses melhorou no segundo trimestre deste ano, mas alerta que os riscos de crédito se mantêm.

Numa análise divulgada esta quinta-feira, a DBRS Morningstar nota que, no primeiro semestre de 2021, os bancos portugueses (BCP, CGD, Novo Banco, Santander Totta, BPI e Caixa Económica Montepio Geral) apresentaram um resultado líquido agregado de 678 milhões de euros, face a um resultado líquido negativo de 67 milhões no período homólogo de 2020.

Numa base trimestral, o lucro líquido totalizou 390 milhões, face a um prejuízo líquido de 140 milhões no segundo trimestre de 2020”, acrescenta.

Segundo a DBRS, “o catalisador desta evolução foi a redução das provisões de crédito”, tendo-se ainda observado uma redução nas despesas operacionais, bem como um aumento nas taxas e nas receitas provenientes dos mercados de capitais.

A agência de notação refere que o resultado líquido agregado da banca portuguesa “foi mais significativamente afetado pelo Novo Banco, que voltou ao lucro em 2021”, tendo dois dos bancos da amostra relatado um lucro líquido mais baixo, enquanto um outro manteve o prejuízo, embora com uma redução homóloga.

Em termos homólogos, as provisões e imparidades totais dos bancos portugueses diminuíram 48% no segundo trimestre de 2021, principalmente devido à redução das imparidades de crédito, à medida que a economia portuguesa começa a recuperar da pandemia. No entanto, o total de provisões aumentou ligeiramente em relação ao trimestre anterior”, refere a DBRS.

Apesar do impacto da pandemia, a agência destaca que o stock de crédito mal parado (NPL, do inglês Non Performing Loans) do sistema bancário português “continuou a diminuir, embora a um ritmo mais lento”, recuando, na amostra de bancos considerada, para 5,1% no segundo trimestre, face a 6,5% no mesmo período de 2020.

Recordando que, por enquanto, várias medidas de apoio – como moratórias de empréstimos e empréstimos garantidos pelo Estado – “continuam a proteger a qualidade dos ativos dos bancos”, a DBRS Morningstar alerta que “o surgimento de novos NPLs poderá acelerar após o fim dessas medidas em 2021, particularmente no segmento empresarial”.

As moratórias em Portugal continuam a representar uma elevada proporção do crédito total, com uma média ponderada de 15%, bem acima do nível europeu. Para alguns bancos, essa proporção está próxima ou acima de 20% da carteira total de empréstimos”, precisa.

Segundo a DBRS, “a maior parte dos empréstimos sob moratória são de PME [Pequenas e Médias Empresas] e irão expirar no terceiro trimestre de 2021”.

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Que livros leem os empreendedores? Tome nota

Estas são as sugestões de leitura dos líderes da Bloq.it, da Beta-i e do Minty Lab.

São fundadores de empresas nacionais e o empreendedorismo corre-lhes nas veias. Ler faz parte das suas vidas e é daí que retiram grandes aprendizagens que, muitas vezes, aplicam no seu dia-a-dia no trabalho.

João Lopes é cofundador e COO da startup portuguesa Bloq.it, que desenvolve tecnologia para cacifos inteligentes. Se há livro que aconselha é o “12 Rules for Life: An Antidote to Chaos”, da autoria de Jordan B. Peterson, uma história sobre escolhas e responsabilidades.

João Lopes é cofundador e COO da Bloq.it.

“Muito antes de existirem dinossauros, já as lagostas povoavam a Terra. Há 350 milhões de anos que obedecem a uma rígida estrutura hierárquica. As mais fortes têm direito ao melhor território, à melhor comida, às melhores fêmeas. As mais fracas vergam-se à autoridade – a ponto de caírem em depressão. A organização social das lagostas é o ponto de partida da primeira regra deste livro: levante a cabeça e endireite as costas”, explica.

E não é uma metáfora: “Ou somos verticais ou somos esmagados”. “No limite, trata-se de uma escolha individual, e é de escolhas (e responsabilidades) que trata este livro.”

Já o cofundador da Beta-i, Ricardo Marvão, prefere aconselhar a leitura de um livro escrito precisamente para a vida profissional. “Design Your Work Life”, de Bill Burnett, ajuda o leitor a repensar e analisar a sua vida. “Conheci o Bill há 10 anos e nesse ano a Beta-i trouxe-o a Lisboa para o ‘Silicon Valley comes to Lisbon’”, recorda Ricardo Marvão.

Ricardo Marvão é cofundador da Beta-i.

Depois do livro “Design Your Life”, esta obra surge a pensar no trabalho, o local — ainda que, agora, possa ser um lugar mental e não físico — onde passamos a maior parte do tempo. “A maioria dos trabalhos é construída em torno de tarefas a serem realizadas e transações a serem gerenciadas, e a maioria dos gestores não se sente confortável em falar com os seus colaboradores sobre significado e impacto. Quando te tornas o designer da tua vida profissional, podes ajudar o teu chefe e a sua empresa a tornar-se no trabalho que desejas.”

“Se tiveres o teu próprio negócio, podes reinventá-lo indefinidamente até que te dê significado e impacto também. No momento em que vivemos, com a pandemia a alterar completamente a forma de vermos o nosso trabalho e como o efetuamos, é uma ótima ferramenta para uma reflexão mais prolongada e profunda sobre o que será e como será o nosso trabalho no futuro”, acrescenta.

A escolha de João Figueiredo, cofundador e CEO do Minty Lab, é a obra “Zero to One”, da autoria de Peter Thiel. O livro aborda o empreendedorismo e refere algumas metodologias para a criação de modelos de negócios inovadores.

João Figueiredo é cofundador e CEO da Minty Lab.

“Da autoria do fundador do Paypal, o livro aborda toda a burocracia e garra necessária para fazer de uma ideia um negócio solidificado e com impacto na sociedade”, resume o líder da Minty Lab, que promete ajudar as marcas em todo o processo de digitalização e dar-lhes alguma robustez no setor da moda.

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Endividamento da economia atinge recorde de 762,5 mil milhões de euros em junho

O endividamento dos cidadãos, empresas e Estado subiu cinco mil milhões de euros em junho, atingindo um total de 762,5 mil milhões de euros. É um novo recorde.

O endividamento da economia portuguesa (todos os agentes económicos exceto a banca) subiu cinco mil milhões de euros em junho, face a maio, fixando-se nos 762,5 mil milhões de euros, segundo os dados do Banco de Portugal divulgados esta quinta-feira. Este é um novo recorde para a dívida dos cidadãos, Estado e empresas em Portugal.

No final do primeiro semestre de 2021, o endividamento do setor não financeiro situou-se em 762,5 mil milhões de euros, dos quais 350,5 mil milhões de euros respeitavam ao setor público e 412,0 mil milhões de euros ao setor privado“, revela o banco central na nota de informação estatísticas.

A maior parte do aumento do endividamento entre maio e junho deveu-se ao acréscimo de dívida do setor público não financeiro, passando de 346,4 mil milhões de euros para os 350,5 mil milhões de euros. Em junho, o IGCP foi ao mercado para endividar-se em mil milhões de euros a médio e longo prazo e em 1,25 mil milhões de euros a curto prazo.

Endividamento é maior no setor público, seguido das empresas e depois particulares

Fonte: Banco de Portugal.

Desde o início do ano, o endividamento da economia portuguesa acumula um aumento de 14,1 mil milhões de euros. “Esta subida deveu-se aos aumentos de 8,1 mil milhões de euros do endividamento do setor público e de 6,0 mil milhões de euros do endividamento do setor privado”, detalha o Banco de Portugal.

O banco central explica ainda que “o incremento do endividamento do setor público resultou, sobretudo, dos acréscimos registados no endividamento junto do setor financeiro (4,4 mil milhões de euros) e no endividamento perante o exterior (3,0 mil milhões de euros)”. Dentro do setor privado, as empresas viram o seu endividamento subir quatro mil milhões de euros enquanto os particulares registam um aumento de dois mil milhões de euros.

Em termos percentuais, face ao PIB, o endividamento da economia fechou o primeiro trimestre de 2021 nos 375,71%, em máximos do segundo trimestre de 2017 (378%). Como o PIB cresceu no segundo trimestre, é expectável que o rácio possa ter caído, mas o Banco de Portugal ainda não atualizou os dados.

O rácio do endividamento tinha vindo a cair nos últimos anos, mas essa trajetória foi interrompida pela pandemia. A crise pandémica levou a um maior endividamento para amparar o impacto das restrições económicas, mantendo os agentes económicos à tona.

(Notícia atualizada às 11h33 com mais informação)

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David Brito assume direção-geral da Ebury Portugal

Já Duarte Líbano Monteiro, até agora responsável pelas operações da empresa em Portugal, Itália e Grécia, vai chefiar esta divisão como diretor regional da Ebury para a Europa do Sul.

David Brito é o diretor-geral da Ebury.

A desempenhar funções de diretor comercial na Ebury desde o início da operação portuguesa, em 2015, David Brito acaba de ser promovido a diretor-geral, passando a ser responsável por um equipa de mais de 30 pessoas. Duarte Líbano Monteiro, até agora responsável pelas operações da empresa em Portugal, Itália e Grécia, vai chefiar esta divisão como diretor regional da Ebury para a Europa do Sul.

“É com grande orgulho e motivação que assumo a liderança da Ebury em Portugal. Estou na empresa desde o início e é muito bom crescer com a empresa e com a equipa. Estamos num ótimo percurso de consolidação de crescimento e a nova estrutura só vem reforçar isso mesmo”, afirma o novo diretor-geral da empresa.

Licenciado em Economia pelo ISEG, David Brito conta com mais de 15 anos de experiência em mercados financeiros. Esteve oito anos no Barclays Bank, onde desempenhou várias funções dentro da área comercial, como gestor de conta para o segmento médias empresas e gestor de conta para o segmento de grandes empresas e multinacionais.

A Ebury, empresa fintech especializada em pagamentos internacionais e FX, criou na sua estrutura global uma macro direção para a Europa do Sul, no âmbito da qual as operações estratégicas e comerciais de Espanha, Portugal, Itália e Grécia passam a ser articuladas.

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O “balanço” do processo de relato financeiro

  • ECO + EY
  • 19 Agosto 2021

Rui Carvalho, Associate Partner EY, Global Compliance & Reporting, fala dos benefícios da automação nos processos de relato financeiro.

Numa altura em que a generalidade das empresas e respetivos departamentos financeiros e fiscais celebram as primeiras “férias fiscais”, este é também um período de balanço daquele que foi todo o processo de relato financeiro do último ano, nomeadamente no que respeita à preparação de demonstrações financeiras.

Rui Carvalho, Associate Partner EY, Global Compliance & Reporting

As diversas alterações ao nível do calendário fiscal em resultado do contexto de pandemia, fizeram com que o processo de preparação do relatório de contas anual, nalgumas situações, se tenha prolongado durante um intervalo de tempo atípico face aquele que é o período estabelecido no Código das Sociedades Comerciais, ou seja, final de março (para a generalidade das entidades). Nalguns casos, verificou-se inclusive a preparação de demonstrações financeiras no período coincidente com a preparação e submissão do Modelo de Informação Empresarial Simplificada (IES), cujo prazo legal foi sendo sucessivamente adiado, tendo sido estabelecido o dia 30 de julho como data limite para a respetiva submissão (relativa ao ano de 2020).

Independentemente do momento de preparação das demonstrações financeiras, é comummente aceite que o processo em apreço representa uma parte considerável do tempo disponível dos departamentos financeiros e/ou consultores responsáveis pela respetiva preparação.

Extração de dados do software informático, tratamento da informação em ficheiros Excel, validação e cruzamento de dados, validação de alterações regulatórias ao nível de divulgações, atualização de papéis de trabalho, atualização de versões em resultado da revisão nomeadamente por parte dos auditores externos, são alguns exemplos dos processos necessários para se completarem as demonstrações financeiras, mas que representam tempo valioso investido em processos manuais e de baixo valor acrescentado.

Se na vertente de submissão das demonstrações financeiras o processo estará à partida otimizado com a regulação ao nível do SAF-T (preenchimento automático dos Anexos A e I da IES), na componente de preparação a automação é também possível e os seus resultados são bastante interessantes.

Seja por via de soluções já existentes no mercado ou soluções customizáveis às necessidades das empresas através de processos de transformação digital por via de parceiros em regime de outsourcing ou co-sourcing, a realidade demonstra que a automação na preparação de demonstrações financeiras se traduz em ganhos significativos de tempo, que aliados à rapidez na preparação/atualização das mesmas reforçam a mais-valia deste tipo de soluções.

A opção pela automação do relato financeiro, nomeadamente ao nível das demonstrações financeiras, permite poupar tempo, melhorar a precisão e qualidade dos dados, customizar e personalizar de forma fácil os respetivos modelos de demonstrações financeiras e acelerar o processo de preparação, libertando assim os recursos humanos para tarefas de maior valor acrescentado.

As sinergias e potencial de redução de tempo serão tanto maiores em grandes grupos empresariais, pelo facto de se verem obrigados a preparar demonstrações financeiras para as diversas empresas do grupo, regra geral, com prazos muito desafiantes.

Sendo este um período de “balanços”, a opção pela automação deste tipo de processos será certamente uma escolha acertada para os futuros ciclos de relato financeiro, aportando celeridade e tranquilidade a todo o processo.

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Agendamento da vacina alargado para jovens dos 12 aos 17 anos

  • Carolina Bento
  • 19 Agosto 2021

Decisão de alargar a faixa etária prendeu-se com o facto de haver menos inscritos do que os desejados.

A task force alargou a faixa etária do autoagendamento para a vacinação contra a Covid-19 dos jovens, que até sábado está disponível para os utentes entre os 12 aos 17 anos de idade. O autoagendamento estava reservado para os jovens entre os 12 e os 15 anos, mas o gabinete da task force responsável pelo plano de vacinação anunciou esta quinta-feira de manhã que reabriu também para os jovens de 16 e 17 anos.

Segundo a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, a decisão de alargar a faixa etária prendeu-se com o facto de haver menos inscritos do que os desejados. “Neste momento, temos mais de 160 mil destes adolescentes inscritos. No total são cerca de 410 mil. Foi um autoagendamento, apesar de tudo, positivo, mas é preciso expandi-lo e depois haverá outras metodologias para continuar a captar estas pessoas”, disse Graça Freitas à RTP.

Os jovens que se inscrevam nos próximos três dias poderão ser vacinados no fim de semana de 28 e 29 de agosto. Durante o fim de semana que agora vai começar – de 21 e 22 de agosto – começam já a ser vacinados os primeiros utentes dos 12 aos 15 anos de idade que na semana passada agendaram para estes dias. A task force recorda que durante o fim de semana estará também a funcionar a modalidade “Casa Aberta” para essa mesma faixa etária.

A partir de 22 de agosto, o autoagendamento ficará disponível para todos os utentes com idade igual ou superior a 16 anos, que podem fazer a marcação através do ‘site’ https://covid19.min-saude.pt/pedido-de-agendamento/.

De acordo com o calendário já divulgado pela task force, as segundas doses de vacina para os menores entre 12 e 15 anos serão administradas nos fins de semana de 11/12 e 18/19 de setembro, para que esta faixa etária possa concluir o processo de vacinação antes do início do ano letivo.

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Já há 499 farmácias e mais de 100 laboratórios com testes à Covid-19 comparticipados. Veja a lista

Os locais onde pode fazer testes rápidos à Covid-19 com comparticipação foram atualizados, contemplando já quase 500 farmácias e mais de 100 laboratórios.

Já há quase 500 farmácias no país onde pode fazer testes à Covid-19 com a comparticipação do Estado, de acordo com a listagem mais recente disponibilizada pelo Infarmed. Estão também disponíveis mais de 100 laboratórios nacionais onde é possível fazer estes testes rápidos para despiste do vírus.

Os testes disponíveis nestas farmácias de oficina, laboratórios e postos de colheita são testes rápidos de antigénio (TRAg) de uso profissional, e são assim comparticipados.

O resultado destes testes pode ser utilizado para entrar nos hotéis e alojamentos turísticos, bem como nos restaurantes desde o jantar de sexta até domingo.

Veja quais as farmácias onde há testes comparticipados:

E estes são os laboratórios onde pode fazer o teste:

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De CR7 a Cristina Ferreira, estes são os portugueses mais influentes no Instagram

  • Tiago Lopes
  • 19 Agosto 2021

O Instagram é uma das redes sociais que mais tem crescido nos últimos anos. O ECO mergulhou nos números e diz-lhe quais foram as personalidades com mais interações nos últimos três meses.

As redes sociais continuam a crescer de forma consistente e, por isso, não é de estranhar que qualquer figura pública queira ter uma presença forte e distinta nestas plataformas. Dados do DataReportal mostram que Portugal tem mais de 8,5 milhões de utilizadores de internet, dos quais 7,8 milhões têm uma presença nas várias redes sociais, 76,6% dos habitantes do país.

Comparando com 2020, em apenas um ano, houve um crescimento de 11,4% do número de pessoas que utilizam redes socais em Portugal. O mesmo site refere que, em média, os portugueses passam 2 horas e 18 minutos por dia nas redes sociais.

O Instagram é uma das redes sociais que tem conquistado mais adeptos em todo o mundo e Portugal não é exceção. Se, por um lado, o Facebook tem vindo a perder utilizadores em Portugal, o Instagram, rede social que também pertence à empresa de Mark Zuckerberg, tem ganhado cada vez mais destaque nos últimos anos.

De acordo com um estudo da Marktest, a rede social que vive das fotografias está a crescer de forma consistente em Portugal desde 2017. Nesse ano, 8,9% dos inquiridos afirmavam que utilizavam esta aplicação com frequência. Três anos depois, o número passou para 22,8% das pessoas sondadas no estudo.

Mas quem são as personalidades mais influentes do Instagram “português”? Para obter a resposta, o ECO analisou o desempenho de vários perfis nos últimos três meses. O ranking que aqui se apresenta tem em conta o número de interações que cada conta registou e não o número total de seguidores.

Se tentar adivinhar quem lidera esta lista, é provável que acerte na resposta. Cristiano Ronaldo não bate recordes apenas dentro das quatro linhas e, no Instagram em Portugal, não há ninguém que chegue perto do craque português. São 328 milhões de seguidores. Sim, leu bem: mais de 300 milhões de utilizadores do Instagram querem ficar a par dos posts de “CR7”. Só nos últimos três meses, o craque conseguiu somar mais de 500 milhões de interações.

As duas primeiras posições das personalidades portugueses mais influentes no Instagram são ocupadas por jogadores de futebol. Logo a seguir a Cristiano Ronaldo, ainda que com uma distância bastante grande, surge Bruno Fernandes. O ex-jogador do Sporting transferiu-se para o Manchester United e a sua visibilidade nas redes sociais disparou. O também jogador da seleção nacional é seguido por mais de 5 milhões de pessoas e, nos últimos três meses, conseguiu quase 15 milhões de interações.

A fechar o pódio surge Margarida Corceiro. A atriz e modelo portuguesa, e também namorada do jovem futebolista João Félix, é seguida por mais de 1 milhão de pessoas. Nos últimos três meses, conseguiu 8,55 milhões de interações na sua conta.

Na quarta posição, João Félix, ex-jogador do Benfica, que atualmente joga pelos espanhóis do Atlético de Madrid. Registou mais de 6 milhões de interações só nos últimos três meses. O futebolista é seguido por mais de 4 milhões de pessoas.

Sara Sampaio, ex-“anjo” da marca Victoria’s Secret, ocupa o quinto lugar dos portugueses mais influentes no Instagram. Com mais de 7 milhões de seguidores, a modelo portuguesa destaca-se com interações totais de 5,7 milhões nos últimos três meses.

Cristina Ferreira aparece na sexta posição das personalidades mais influentes, com um total de 5,47 milhões de interações nos últimos três meses. A apresentadora da TVI (e acionista da Media Capital) conta com mais de 1,5 milhões de seguidores na sua conta do Instagram.

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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