Lucro do Crédito Agrícola quase duplica para 96,5 milhões de euros

Os lucros consolidadas da Caixa Agrícola quase duplicam nos primeiros seis meses do ano em relação a 2020. O lucro do banco disparou 92,5% para 96,5 milhões de euros.

O Crédito Agrícola fechou os primeiros seis meses do ano com um resultado líquido de 96,5 milhões de euros, mais 92,5% que no período homólogo. O negócio bancário contribuiu com 84,5 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano, o que corresponde a um aumento de 110,6% face ao primeiro semestre de 2020.

Os primeiros seis meses do ano foram marcados por uma “uma forte retoma da atividade remetendo para a época pré-pandemia, com o mercado a dar sinais claros de confiança” diz Licínio Pina. Estes 96,5 milhões de euros de lucro, bem superiores aos 50,1 milhões do mesmo período do ano passado, superam o resultado líquido consolidado de 74,4 milhões de euros no primeiro semestre de 2019.

“O crescimento da margem financeira e da margem técnica de seguros contribuíram para o aumento do produto bancário que, em conjunto com o controlo dos custos de estrutura e a estabilização do custo do risco, não obstante a prudência, permitiram ao Crédito Agrícola registar um crescimento de 92,5% quando comparado com igual período em 2020″, diz o presidente do Crédito Agrícola.

Para a evolução do produto bancário (aumento de 14,0 milhões de euros face ao homólogo), contribuiu essencialmente o crescimento da margem financeira em 4,4 milhões de euros (+2,8%). Já a margem técnica do negócio registou uma variação homóloga de 10,2 milhões de euros (aumento de 48,4%), e dos outros resultados (crescimento de 11,2 milhões de euros).

No que toca a comissões, estas “aumentaram 0,4 milhões de euros para 54,1 milhões de euros e os resultados das operações financeiras reduziram-se em 12,3 milhões de euros (-18,5%) para um total de 54,4 milhões de euros”.

O banco destaca ainda a “redução dos custos de estrutura de 2,1 milhões de euros face ao período homólogo e o aumento do produto bancário determinaram uma melhoria de 3,6 pontos percentuais no rácio de eficiência que, com referência a junho de 2021, se situou em 58,8%”.

Mais crédito, mais depósitos

A Caixa Agrícola chegou a junho de 2021 com uma carteira de crédito (bruto) que ascendia a 11,5 mil milhões de euros, uma variação positiva de 6,2% nos últimos 12 meses, “refletindo a continuação do apoio às famílias, empresas e instituições clientes do Grupo CA no atual contexto” de pandemia, diz o banco.

Por seu lado, os “recursos de clientes sob a forma de depósitos bancários totalizavam cerca de 18,0 mil milhões de euros, evidenciando um crescimento, em termos homólogos, de 13,6% correspondente a 2.151 milhões de euros”. Com este aumento de recursos, superior ao aumento do crédito (líquido) concedido a clientes, contribuiu para a redução do rácio de transformação que, no final do período, ascendia a 61,9%.

2,79 mil milhões em moratórias

O grupo liderado por Licínio Pina tinha, no final de junho deste ano, aprovado a introdução de moratórias no valor de 2.789 milhões de euros. Deste valor, 79,8% do montante corresponde a crédito a empresas, 12,8% corresponde a crédito habitação e 7,3% a crédito ao consumo e outros créditos a particulares. Em termos globais, 95,5% do crédito total e 88,3% das moratórias estava em situação regular.

“As imparidades de non performing loans (NPL) acumuladas com referência ao final do mês de junho de 2021 ascendiam a 299 milhões de euros, valor que confere um nível de cobertura de NPL por imparidades de NPL de 33,6% e uma cobertura de NPL por imparidades de NPL e colaterais de 86,3%”, diz o banco, acrescentando que o rácio bruto de NPL “situava-se em 7,8%, registando uma evolução favorável face aos 8,1% verificados no final de 2020”.

(Notícia atualizadas às 10h20 com mais informações)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Número de candidatos lusófonos a ensino superior em Portugal já subiu 26%, diz Governo

  • Lusa
  • 19 Agosto 2021

O número de candidaturas a instituições portuguesas por estudantes lusófonos subiu 26%, para mais de 7.600 até agora. Governo acredita que esse número pode duplicar até setembro.

O número de candidaturas a instituições portuguesas por estudantes lusófonos subiu 26%, para mais de 7.600 até agora, devendo crescer até setembro, adiantou à Lusa o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior.

“A taxa de crescimento é ainda provisória, só no final de setembro teremos os resultados finais, mas olhando para a mesma data do ano passado, a taxa de crescimento é de 26% face ao ano precedente, e esperamos um acréscimo muito significativo de estudantes dos países de expressão portuguesa”, disse João Sobrinho Teixeira em declarações à Lusa.

Estas candidaturas, explicou, são as que “foram admitidas pelas instituições de educação portuguesas, e têm agora que passar pelo processo de atribuição de vistos e a possibilidade de se matricularem em Portugal, em vários níveis como a licenciatura ou cursos técnicos superiores especializados, nomeadamente”.

“Mas, para já, temos para cima de 7.600 alunos que se estão a candidatar, e esse número pode dobrar daqui até setembro”, referiu.

Para o governante, a tendência de crescimento é também seguida pelos estudantes internacionais, que olham para Portugal como um destino atrativo para estudarem.

“Relativamente aos estudantes internacionais, tivemos um retorno muito grande da procura, que se voltou a acentuar; Portugal tinha tido nos últimos anos um crescimento excecional do número de estudantes, em 2019 cresceu 24%, no ano anterior tinha sido de 28%, e durante a pandemia, em 2020, houve uma regressão de 4%”, disse João Sobrinho Teixeira.

O processo de candidatura termina na sexta-feira, e o governante deixou um apelo aos estudantes internacionais, nomeadamente os filhos de pais portugueses emigrados, para se candidatarem ou nos seus países, ou em Portugal, mesmo que não pretendam ficar a viver no país depois dos estudos.

“Se tantos estudantes sem ligação afetiva a Portugal em termos de língua ou de ascendentes de língua portuguesa procuram Portugal, é também um desafio para os emigrantes lusodescendentes procurarem Portugal, o grande repto que quero deixar é que qualifiquem os vossos filhos, não caiam na armadilha de não deixarem os filhos qualificados por terem uma miragem de terem uma remuneração semelhante, porque quem não for qualificado vai ser arredado na capacidade de exercer a cidadania dentro de uma sociedade”, concluiu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Leão valida salários do privado na gestão do Banco de Fomento

CFO, responsável pelo risco e administrador comercial vão poder optar pela remuneração média dos últimos três anos auferida no lugar de origem enquanto gestores no BPF.

João Leão deu “luz verde” aos salários dos vogais executivos do conselho de administração do Banco Português de Fomento (BPF). Rui Dias, Susana Antunes e Tiago Simões de Almeida vão, assim, poder receber vencimentos que correspondem à média dos últimos anos, acima do que recebe o primeiro-ministro.

Sendo uma entidade pública, os vencimentos dos gestores do BPF têm limites, sendo, neste caso, o vencimento de António Costa, como previsto no Estatuto do Gestor Público. Contudo, podem “optar pelo valor de remuneração que tem como limite a remuneração média dos últimos três anos auferida no lugar de origem”, superando esse teto.

Essa opção “carece de autorização expressa do membro do Governo responsável pela área das finanças”, ou seja, por João Leão, lê-se no Diário da República. E foi, agora, concedida pelo ministro.

Autorizo os vogais executivos do conselho de administração do BPF Susana Oliveira Bernardo Marçal Antunes, Rui Jorge de Oliveira Vieira Dias e Tiago Rebelo Pinto Simões de Almeida, consideradas as competências adquiridas nos respetivos percursos profissionais em matérias relacionadas com o setor financeiro, a optarem por valor com o limite da remuneração média dos últimos três anos do lugar de origem“.

Estes três gestores fazem parte da equipa executiva liderada por Beatriz Freitas. Rui Dias, que integrava a direção financeira e de estruturação da Caixa BI, será o Chief Financial Officer (CFO) da instituição, Susana Antunes, financial controller no Banco Santander Totta, será a responsável pelo risco, enquanto Tiago Simões de Almeida, até agora head of operations no BPI, terá o pelouro de administrador comercial no BPF.

Esta autorização de Leão tem de ser fundamentada. E no despacho do gabinete do ministro de Estado e das Finanças, Leão explica que a “luz verde” é dada tendo “em conta a complexidade e exigência das funções atribuídas ao BPF, e ao seu conselho de administração, e o papel fundamental deste na dinamização da economia portuguesa, procurando nivelar o estatuto remuneratório dos respetivos gestores públicos com a prática de mercado”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

DGS apela a que pais e adolescentes tenham confiança na vacina

"Neste momento, podemos dizer com confiança que o benefício supera as reações adversas", garante Graça Freitas, em relação à vacinação contra a Covid-19 dos mais jovens.

A diretora-geral da Saúde, Graça Freitas, reconhece que “não há risco zero” na vacinação contra a Covid-19, mas apela a que pais e adolescentes tenham confiança. “É normal que as pessoas tenham preocupações e alguns receios, mas queria deixar uma palavra de confiança, de acreditar como acreditam nas vacinas do programa nacional de vacinação”, apelou a responsável, esta quinta-feira, em declarações à RTP3.

Graça Freitas começou por admitir que “não há risco zero” e há “algumas reações adversas“, mas sublinhou que, no caso dos adolescentes, esses riscos (especificamente de miocardites e pericardites) são “extremamente raros” e têm “uma evolução benigna“, de acordo com os dados e a experiência já disponíveis. “Neste momento, podemos dizer com confiança que o benefício supera as reações adversas“, frisou, assim, a líder da Direção-Geral da Saúde (DGS).

Questionada sobre se sentiu pressão política para avançar com a vacinação contra a Covid-19 dos mais jovens, a responsável explicou que o timing da decisão esteve relacionado apenas com os dados científicos. “Há o tempo da ciência e do conhecimento“, garantiu a mesma.

A partir desta quinta-feira e até sábado, o autoagendamento para a vacinação contra a Covid-19 está reservado, em exclusivo, para os jovens entre os 12 e os 15 anos. A vacinação destes utentes com a primeira dose vai ser efetuada no fim de semana de 28 e 29 de agosto, de acordo com a task force. “Vamos vacinar-nos porque estamos perante uma pandemia. Nenhum de nós tem imunidade se não contrair a doença ou se não se vacinar. E é preferível ser vacinado do que contrair a doença”, rematou Graça Freitas, esta quinta-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Timor-Leste investe 11,8 milhões em estaleiro naval na Figueira da Foz

  • Lusa
  • 19 Agosto 2021

Uma sociedade de Timor-Leste vai investir 11,8 milhões de euros na recapitalização de um estaleiro naval na Figueira da Foz. Para o projeto, o grupo vai contratar 40 pessoas.

Uma sociedade detida a 100% pela Região Administração Especial de Oecusse-Ambeno (RAEOA), em Timor-Leste, vai investir 11,8 milhões de euros na recapitalização de um estaleiro naval na Figueira da Foz, centro de Portugal, disse fonte do projeto.

Com o investimento de Timor-Leste nos Estaleiros Navais do Mondego (ENM), detidos pela AtlanticEagle Shipbuilding, esta empresa passa a ter dois sócios: a sociedade de desenvolvimento criada pela RAEOA, com 95% do capital e Bruno Costa, gerente único da Atlantic Eagle, com 5%.

Há seis anos, em 2015, o Governo timorense adjudicou à Atlantic Eagle Shipbuilding, a construção de um ferry, o Haksolok, destinado à ligação com o enclave de Oecusse e a ilha de Ataúro, para além de dois pontões de acostagem e passadiços. Devido a dificuldades financeiras da empresa, o navio não foi concluído e os estaleiros viriam a suspender a atividade em 2018.

Após um pedido de insolvência, a AtlanticEagle Shipbuilding viu aprovado em 96% um Plano Especial de Recuperação, com os votos favoráveis da Autoridade Tributária, Segurança Social e do seu maior credor, precisamente a RAEOA.

Em declarações à agência Lusa, Bruno Costa disse que o investimento de 14 milhões de dólares (cerca de 11,8 milhões de euros) de Timor-Leste na capitalização da empresa detentora dos ENM “não é um investimento só para acabar o ferry e os pontões”.

“Esta ideia de investimento é capitalizar para se poder competir no mercado [da construção e reparação naval]. Timor não vem só buscar o ferry que está ali parado. Num primeiro momento sim, será acabar o ferry e os pontões, mas a ideia principal é uma perspetiva de investimento de longo prazo, para podermos competir no mercado nacional e internacional e sermos competitivos”, explicou o gerente da AtlanticEagle Shipbuilding.

Bruno Costa adiantou que a recapitalização da empresa “se prevê imediata” e que o investimento de Timor-Leste nos estaleiros pretende também “permitir uma formação de timorenses e transferência de conhecimento e tecnologia”.

“[A recapitalização] terá de ser imediata, porque o estaleiro terá de arrancar o mais rápido possível, sem dúvida nas próximas semanas, para podermos começar a trabalhar. E, obviamente, não só acabar as construções [o ferry e os pontões], mas começar a trabalhar noutras possibilidades de encomendas que já existem e em reparações”, enfatizou.

Quanto ao navio, atracado ao cais dos estaleiros na margem esquerda do Mondego, em frente ao porto comercial da Figueira da Foz e decorado em tons de azul, verde e branco – atravessado, a todo o comprimento, por uma faixa vermelha e amarela, cores presentes na bandeira de Timor-Leste – está “praticamente inalterado em qualidade”, sublinhou Bruno Costa, estando cerca de 70% concluído.

“Faltam cerca de 30% em termos de trabalhos globais. Todos os equipamentos principais estão colocados dentro do navio, faltam os acabamentos, acomodações e concluir os sistemas de eletricidade, automação e navegação”, frisou o gerente da AtlanticEagle Shipbuilding.

Em 2015, e ainda segundo Bruno Costa, o contrato de construção do Haksolok foi assinado por 13,3 milhões de euros, a que acrescem os pontões de acostagem: “No global, em termos de contratos, são cerca de 20 milhões de euros”, disse.

Bruno Costa, “apaixonado pela área naval”, é oriundo de uma família “ligada à construção naval há 80 anos”, na região de Aveiro, nos estaleiros de São Jacinto (encerrados em 2004) e na Naval Ria, atualmente propriedade da Martifer, antes de chegarem aos estaleiros do Mondego, em 2012, pela mão do pai, Carlos Costa (falecido em 2016) e outro sócio.

Quanto aos trabalhadores dos ENM, o gerente da AtlanticEagle Shipbuilding “quer manter a espinha dorsal do conhecimento que existia no Mondego e até em São Jacinto”.

“Grande parte dos atuais [dos estaleiros da Figueira da Foz] mantêm-se, os que estão há muitos anos e têm muito conhecimento. Em termos de quadros fixos, vamos contratar até 40 pessoas. Depois, de acordo com os picos de trabalho, como em qualquer estaleiro e consoante as necessidades, subcontratamos pessoal”, sustentou.

Os Estaleiros Navais do Mondego fazem reparações e construção naval em aço e alumínio, e Bruno Costa pretende “apostar muito no alumínio”.

“É uma aposta minha e Timor concorda. Somos o único estaleiro que constrói em alumínio em Portugal, é um material nobre na construção, queremos manter esse conhecimento e até exponenciá-lo”, afirmou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

CEO recebem num ano mais que os trabalhadores na vida toda

  • ECO
  • 19 Agosto 2021

O CEO da bolsa britânica ganham por ano cerca de 2,69 milhões de libras, enquanto um trabalhador britânico ganha uma média de 31 mil libras.

Os CEO da bolsa britânica viram os seus salários encolherem durante a pandemia, mas o valor que auferem no final do ano continua a ser avultado e equivale ao que um trabalhador ganha durante numa vida inteira, avança o The Guardian (acesso livre).

Em 2020, o salário médio dos CEO caiu 17%, mas para um valor em torno dos 2,69 milhões de libras (3,15 milhões de euros) por ano, o que compara com a média de 31 mil libras (36 mil euros) de um trabalhador britânico. Isto significa que um CEO ganha 86 vezes mais que o comum empregado ganha durante toda a vida.

“A remuneração muito elevada do CEO reflete um fosso maior entre ricos e pobres no Reino Unido quando comparado com a maioria dos outros países europeus”, destaca o diretor do High Pay Centre, Luke Hildyard.

O secretário-geral da GMB, Gary Smith, lembra que “a pandemia realçou as enormes desigualdades que existem na sociedade”. A acrescentar a este fosso, as CEO do género feminino ganharam menos que os homens. As mulheres ganham uma média anual de 2,63 milhões de libras (3,01 milhões de euros), enquanto os homens recebem cerca de 2,8 milhões de libras (3,29 milhões de euros).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

65% das pessoas aceitariam redução salarial de 5% para trabalhar à distância

Sacrificavam o salário, os dias de férias, a Netflix, as redes sociais, a Amazon ou mesmo o direito ao voto. Os sinais são claros: os profissionais querem continuar a trabalhar à distância.

O que faria para poder (continuar a) trabalhar remotamente? Aceitaria uma redução salarial? Para 65% das pessoas, a possibilidade de trabalhar à distância seria um motivo mais que válido para sofrer uma quebra de 5% no seu salário. Pelo menos, nos Estados Unidos, onde um número significativo de profissionais admite até mudar de emprego caso não lhes seja dada a opção de modelos de trabalho mais flexíveis.

Nos Estados Unidos os profissionais estão desejosos de ter a opção de trabalhar num modelo 100% remoto. A maioria estaria disposta a sofrer um corte salarial de 5% e há mesmo quem aceitasse uma redução superior: 15% diz que poderia aceitar uma redução salarial de 25% para ser um trabalhador remoto, conclui um novo inquérito da Breeze.

O que estaria disposto a sacrificar?

Mas o ordenado não seria o único sacrificado. Quase metade dos inquiridos (46%) afirmam que abdicariam de um quarto dos seus dias de férias e 15% admite que abdicaria da totalidade dos dias de férias pagos para poder trabalhar a partir de casa, revela o estudo publicado pela Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

A Breeze perguntou ainda o que é que os inquiridos estariam dispostos a desistir por esta opção de trabalhar à distância, não necessariamente numa esfera profissional. Mais de metade disse que desistiria da Netflix, das redes sociais ou da Amazon durante um ano; um terço admitiu mesmo que abdicaria do direito de voto em todas as futuras eleições nacionais e locais.

“Os sinais são claros, as pessoas querem a liberdade de trabalhar a partir de onde quiserem, de onde se sentem mais produtivas. E, para a maioria das pessoas, esse lugar não é o escritório”, escreve Gonçalo Hall, cofundador da Remote Europe e criador da Digital Nomad Village, na Ponta do Sol, Madeira, numa publicação no LinkedIn sobre os resultados deste inquérito.

Um estudo recente da Accenture, “The Future Of Work: Productive Anywhere”, dá conta disso mesmo, com 83% das pessoas a afirmam que um “modelo de trabalho híbrido é o ideal, com a possibilidade de trabalhar remotamente de qualquer lugar entre 25% e 75% do tempo”.

Com algumas empresas a optarem já por fazer a chamada de regresso ao escritório, “estamos a começar a assistir a uma mudança massiva de pessoas que abandonam as suas empresas e vão à procura de oportunidades remotas”, continua Gonçalo Hall.

Na edição de Pessoas de julho/agosto, o mentor da vila para nómadas digitais na Madeira já confirmava que esta tendência também se começava a verificar-se em Portugal. “Muitos dos profissionais na ilha já estão a fazer entrevistas com outras empresas após o anúncio do seu empregador que têm de regressar à base no outono.”

Gonçalo Hall é cofundador da Remote Europe e criador da Digital Nomad Village, na Ponta do Sol (Madeira).

As empresas precisam de educar os seus gestores e colaboradores para esta nova forma de trabalhar e, ao mesmo tempo, ajustar e adaptar os seus processos. “Já não é uma escolha, é pura estratégia de sobrevivência”, refere Gonçalo Hall, salientando que, sobretudo, na área tecnológica, já é “impossível” contratar qualquer perfil informático sem a possibilidade de trabalhar remotamente.

Modelo híbrido começa a ganhar expressão

Em Portugal, depois de muitos meses com as equipas em trabalho remoto, findo a obrigatoriedade do teletrabalho em todo o País, as empresas preparam-se para em setembro fazer regressar o pessoal à empresa. Mas muitos dos contactados pela Pessoas admitem que estão a equacionar modelos híbridos, tendência mais vincada nas companhias do setor tecnológico. Na Feedzai esse modelo deverá vigorar no regresso ao escritório e na Talkdesk, tal como adiantou Laura Butler, chief HR officer da unicórnio, é um modelo que está a ser estudado. E os motivos são claros: é fator de atração de talento, num setor onde há falta de profissionais.

“Estamos a desenvolver a nossa estratégia de regresso ao local físico do trabalho, a acompanhar a variante Delta e teremos, muito provavelmente, um modelo híbrido de trabalho. Detetamos uma grande mudança quando fizemos um inquérito junto dos colaboradores há uns meses sobre se queriam estar no escritório ou preferiam um modelo flexível. Verificamos uma mudança de dois dígitos. Inicialmente queriam regressar ao escritório, agora mudou bastante. Para mantermos uma vantagem competitiva junto do talento, ter um modelo de trabalho mais flexível vai funcionar melhor para nós. Mas ainda estamos na fase inicial, ainda não tomamos uma decisão”, disse Laura Butler, à Pessoas.

O hub tecnológico da VW em Portugal, o VW Digital Solutions, está igualmente a olhar para este modelo misto com interesse. Estão à procura de um novo espaço para acolher o crescimento previsto, querem até 2023 duplicar equipa para 450 pessoas, mas trabalhar em casa ou a partir do novo hub deverá ser a regra no futuro.

O inquérito encomendado pela Breeze e conduzido pela empresa de sondagens Pollfish inquiriu mil pessoas, entre 20 a 21 de julho, nos Estados Unidos. Todas elas disseram que estavam “empregadas” ou “à procura de um novo trabalho que possa ser realizado de forma 100% remota”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Nas notícias lá fora: Vacinas, salários dos CEO e Neeleman

  • ECO
  • 19 Agosto 2021

Vacinas Covid-19 são menos eficazes contra a variante Delta. Os CEO chegam a ganhar tanto num ano quanto os trabalhadores na vida toda e David Neeleman obtém financiamento para voar nos EUA.

As vacinas contra a Covid-19 são menos eficazes contra a variante Delta, podendo ser necessária uma dose de reforço. No mundo dos negócios, o Goldman Sachs fez a primeira grande compra desde a chegada de Solomon à liderança, enquanto os CEOs britânicos recebem mais num ano que os trabalhadores na vida toda. Nota ainda para a companhia aérea de David Neeleman que captou 200 milhões em novo financiamento para expandir as operações nos EUA.

Bloomberg

Vacinas Covid-19 são menos eficazes contra variante Delta

As vacinas contra a Covid-19 são menos eficazes contra a variante Delta. A vacina da AstraZeneca, embora inicialmente menos eficaz, oferece a mesma proteção que a Pfizer após quatro a cinco meses. No entanto, nenhuma das duas é tão eficaz contra a variante Delta. De acordo com o estudo, as pessoas infetadas com a variante Delta tinham níveis de vírus semelhantes às pessoas que não tinham sido vacinadas, pelo que, de acordo com um estudo da Universidade de Oxford e o Office for National Statistics, poderá ser necessária uma dose de reforço das vacinas.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês)

The Guardian

CEO recebem num ano mais que os trabalhadores na vida toda

O CEO da bolsa britânica viram os seus salários encolherem durante a pandemia, mas o valor que auferem no final do ano continua a ser avultado. O salário médio caiu 17%, mas para um valor em torno dos 2,69 milhões de libras (3,15 milhões de euros), o que compara com a média de 31 mil libras de um trabalhador britânico: é 86 vezes mais, ou seja, praticamente o que o comum dos empregados ganha durante toda a vida.

Leia a notícia completa no The Guardian( conteúdo em inglês, acesso livre)

Tech Crunch

Apple está a mudar a proteção de privacidade do email

A Apple está a apostar na proteção de privacidade na sua atualização iOS 15, incluindo a proteção da privacidade do correio eletrónico. Os utilizadores da Apple podem esconder os seus endereços IP, localizações e dados adicionais dos remetentes, impedindo as marcas de terem acesso às suas informações. A Apple diz que “a proteção de privacidade do correio eletrónico impede os remetentes de utilizar pixels invisíveis para recolher informações sobre o utilizador”. Num inquérito realizado este ano, mais de metade dos inquiridos expressou mais preocupação com a privacidade quando comparado com 2020.

Leia a notícia completa no Tech Crunch (acesso pago, conteúdo em inglês)

Reuters

Breeze Airways angaria 200 milhões em novo financiamento

A companhia aérea Breeze Airways, liderada por David Neeleman, encerrou uma ronda de financiamento de 200 milhões de dólares (171 milhões de euros) liderada por fundos e contas geridas pela BlackRock Inc e pela Knighthead Capital Management LLC. A Breeze Aviation Group, que levantou voo no final de maio, reuniu anteriormente mais de 100 milhões de dólares. A Breeze está agora a servir 16 cidades dos EUA e 39 rotas. A empresa disse que iria utilizar o financiamento para expandir as operações. O CEO David Neeleman diz que a companhia aérea já recebeu mais de 100.000 passageiros desde o lançamento das operações.

Leia a notícia completa na Reuters (acesso pago, conteúdo em inglês))

Financial Times

Goldman Sachs vai comprar NN Investment por 1,6 mil milhões de euros

O Goldman Sachs vai adquirir a gestora de ativos europeia NN Investment Partners à NN Group NV por cerca de 1,6 mil milhões de euros. É a maior aquisição do banco de Wall Street desde que David Solomon se tornou CEO em 2018. A NN Investment Partners tem cerca de 355 mil milhões de ativos sob gestão e 70 mil milhões de ativos em consultoria, disse o Goldman Sachs. O acordo deve estar fechado no fim do primeiro trimestre de 2022.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa recua em linha com Europa. Galp perde mais de 2%

Lisboa está pintada de "vermelho", com a Galp Energia a protagonizar as maiores perdas. A bolsa nacional acompanha a tendência negativa registada nas demais praças europeias.

Lisboa está em “terreno negativo“, em linha com as demais praças do Velho Continente. A Galp Energia está a protagonizar as maiores perdas, num dia em que o petróleo está a desvalorizar mais de 1%. Também o BCP está no “vermelho” e pressiona a bolsa nacional.

O índice de referência na praça portuguesa, o PSI-20, está a cair 0,7% para 5.272,730 pontos. Lisboa segue, assim, a tendência negativa registada nas demais bolsas do Velho Continente, com o índice pan-europeu Stoxx 600 a recuar 1,12% para 469,09 pontos, o francês CAC 40 a desvalorizar 1,57% para 6.663,50 pontos, o alemão Dax a descer 1,2% para 15.730,93 pontos e o espanhol Ibex a descer 1,59% para 8.827,40 pontos.

Os investidores estão a reagir aos sinais deixados, esta quarta-feira, pela Reserva Federal norte-americana de que a redução do rimo de compra de ativos deverá acontecer ainda este ano. Entre os membros do comité de política monetária da Fed, ainda não há consenso sobre o momento exato da retirada dos estímulos, mas todos concordam que os indicadores são positivos. A expectativa dos analistas é que o plano de redução gradual da compra de ativos seja anunciado na próxima reunião de 21 e 22 de setembro.

Por cá, destaque para a Galp Energia, cujos títulos recuam 2,93% para 8,358 euros e protagonizam, assim, as maiores perdas desta sessão. Isto num dia em que, em Londres, o Brent (a referência europeia) está a desvalorizar mais de 1,8%. Também a pesar sobre Lisboa está o BCP. As ações do banco recuam 1,97% para 0,1242 euros.

No “vermelho”, estão ainda as papeleiras: os títulos da Navigator caem 1,37% para 3,034 euros, os da Semapa desvalorizam 1,54% para 11,54 euros e os da Altri recuam 1,05% para 5,18 euros. Também as ações da Mota-Engil desvalorizam, no arranque da sessão desta quinta-feira. Caem agora 1,94% para 1,314 euros.

Na energia, os títulos da EDP descem 0,06% para 4,646 euros e os da EDP Renováveis perdem 0,46% para 21,6 euros. E no retalho, as ações da Sonae descem 0,68% para 0,8805 euros. Já a Jerónimo Martins é a única cotada no PSI-20 que escapa ao “vermelho”. Os títulos da dona do Pingo Doce avançam 0,36% para 18,015 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Antiga vice-presidente da CMVM vai para administração da bolsa

Filomena Oliveira saiu do regulador do mercado em 2019 e foi designada para administradora independente da Interbolsa no mês passado. Euronext afasta problemas na contratação da ex-número 2 da CMVM.

A antiga vice-presidente da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), Filomena Oliveira, foi designada administradora não executiva da Interbolsa, uma empresa do grupo Euronext, a operadora a bolsa de Lisboa, que não vê problemas na contratação da ex-número dois do regulador do mercado de capitais.

Filomena Oliveira, que deixou o polícia da bolsa em 2019 “por razões sobretudo pessoais”, substituiu Clara Raposo no board da Interbolsa no mês passado, na sequência da saída desta para exercer o cargo de presidente não executiva do conselho de administração da recém-cotada Greenvolt, a empresa de energias renováveis da Altri.

A Interbolsa é uma entidade que operacionaliza a bolsa de Lisboa, fazendo a agregação, liquidação e compensação das ordens de compra e venda de títulos (ações, obrigações) dadas pelos investidores. Sendo um dos agentes do mercado, está sob a alçada de supervisão da CMVM.

Os estatutos do regulador liderado por Gabriela Figueiredo Dias estabelecem um período de dois anos de inibição de funções para ex-administradores em “empresas, grupos de empresas ou outras entidades destinatárias da atividade da CMVM”, tendo direito a uma compensação equivalente a metade do vencimento mensal durante este período.

Nessa medida, Filomena Oliveira teve de cumprir um período de cooling off de dois anos desde que saiu da CMVM em maio de 2019 até poder exercer atividade numa empresa supervisionada pelo regulador. O que fez, dado que foi designada oficialmente no dia 5 de julho para cumprir um mandato de administradora independente até 2024.

Contactada pelo ECO, a Euronext, dona da Interbolsa, afirma que “a experiência de qualquer administrador, seja ele executivo ou não executivo, é minuciosamente avaliada e tudo tem relevância para a decisão” de nomear ou não alguém para a administração. E acrescenta que o facto de Filomena Oliveira ter deixado o cargo de vice-presidente da CMVM há mais de dois anos “garante a independência” necessária para o exercício de funções enquanto membro independente do board da Interbolsa.

O ECO também tentou contactar Filomena Oliveira (através da Euronext) e a CMVM sobre o tema, mas não obteve resposta até à publicação do artigo.

A Interbolsa é liderada por Pierre Davoust, com a administração a contar ainda com Isabel Ucha (presidente da Euronext Lisboa), Arlinda Moreira e Joaquim Cadete (não executivo).

Na CMVM, o cargo de vice-presidente continua vago após a saída de Filomena Oliveira. Gabriela Figueiredo Dias está de saída da liderança, perfilando-se o nome de Gabriel Bernardino, antigo chairman da Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma — para o seu lugar. A administração da CMVM tem ainda como membros José Miguel Almeida e Rui Pinto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Máscaras vão ser obrigatórias pelo menos até 12 de setembro

  • ECO
  • 19 Agosto 2021

O plano de desconfinamento prevê que o uso obrigatório de máscara terminará em setembro, mas o diploma aprovado pelo Parlamento indica que tal regra deverá manter-se, pelo menos, até 12 desse mês.

O Governo definiu que, se tudo correr bem e houver condições para prosseguir no plano de desconfinamento, em setembro vai deixar de ser obrigatório o uso de máscara na via pública, mas tal regra deverá manter-se, pelo menos, até ao dia 12 desse mês, avança o Jornal de Notícias, esta quinta-feira.

De acordo com o jornal, apesar de a meta 70% da população portuguesa com vacinação poder vir a ser atingida já esta semana, o gabinete da Ministra da Presidência fez questão de lembrar que o diploma aprovado pelo Parlamento, que renovou a obrigatoriedade de utilização de máscara nos espaços públicos, deixava claro que se aplicaria por 90 dias, ou seja, até 12 de setembro.

O Governo avaliará a segunda fase do plano de desconfinamento na reunião de Conselho de Ministros de 26 de agosto. Para essa fase, está também previsto que os restaurantes, cafés e pastelarias passem ter limite máximo de oito pessoas por grupo no interior e 15 pessoas por grupo em esplanadas, que os serviços públicos passem a funcionar sem marcação prévia, que os espetáculos culturais passem a poder ter 75% de lotação e que os eventos (nomeadamente casamentos e batizados) passem a ter limite máximo de 75% da lotação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Livros escolares contam para IVAucher e dão desconto no IRS

  • ECO
  • 19 Agosto 2021

Para acumular IVA é preciso adquirir manuais até ao final deste mês. Para usufruir do voucher é preciso que o número de contribuinte dos menores esteja associado a um cartão bancário.

As famílias que comprarem manuais e livros escolares até ao final deste mês, numa livraria ou numa editora, poderão incluir esse valor no IVAucher e, ao mesmo tempo, incluir essa despesa no IRS, nas deduções de educação, avança o Público (acesso pago).

O gabinete de João Leão esclarece que para usufruir desses valores no âmbito do IVAucher é preciso, contudo, que o número de contribuinte dos dependentes esteja associado a um cartão bancário e seja feita a adesão ao programa. Só contam as faturas emitidas entre 1 de junho e 31 de agosto. Em setembro já não será possível acumular para o voucher.

Depois disso, entre 1 de outubro e 31 de dezembro, já só é possível descontar o valor do IVA reunido anteriormente, fazendo novas compras (embora aí também seja possível fazê-lo na aquisição de livros escolares).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.