Moody’s dá rating em nível “lixo” ao Crédito Agrícola

  • ECO
  • 27 Julho 2021

No primeiro rating atribuído ao Crédito Agrícola, Moody's deu uma notação de "Ba1" ao banco liderado por Licínio Pina, colocando-o em patamar "especulativo".

O Crédito Agrícola recebeu uma notação de risco da agência Moody’s de nível “Ba1” em relação ao Baseline Credit Assessment (BCA), naquele que é o primeiro rating atribuído à instituição liderada por Licínio Pina.

De acordo com o banco, este rating, situado um nível dentro do patamar considerado “lixo”, “reflete a opinião de crédito em relação ao Grupo Crédito Agrícola que incorpora o mecanismo de solidariedade prevalecente entre as entidades que o constituem, designadamente as Caixas de Crédito Agrícola e Caixa Central”.

Em reação a esta notação, Licínio Pina considera a notação de rating obtida pela Caixa Central de Crédito Agrícola “é um marco importante na afirmação do Grupo e resulta da solidez, rentabilidade e do reforço da qualidade dos ativos que tem vindo a ser implementada”.

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Madeira vai vacinar pessoas a partir dos 12 anos em “casa aberta” no sábado

  • Joana Abrantes Gomes
  • 27 Julho 2021

Segundo o secretário regional de Saúde, o surgimento de novas variantes já não permite que a imunidade de grupo seja atingida com 70% da população vacinada, o que implica vacinar as crianças.

A Região Autónoma da Madeira vai começar a vacinar maiores de 12 anos contra a Covid-19 já no próximo sábado, revelou o secretário regional de Saúde, Pedro Ramos.

Após três dias de vacinação em regime “casa aberta” (em que não é preciso marcação para se ser vacinado) para maiores de 18 anos, no próximo sábado é a vez das pessoas da faixa etária entre 12 e 17 anos. “No sábado, vamos ter um ‘open day’ dos 12 aos 17 anos, para todas as crianças que queiram ser vacinadas”, disse Pedro Ramos, citado pela TVI24.

Segundo o responsável, o surgimento de novas variantes da Covid-19 já não permite que a imunidade de grupo seja atingida com 70% da população vacinada, o que implica vacinar as crianças, garantindo “percentagens superiores de 85% e 90%”. “O nosso nível de atingir essa percentagem é no final do mês de setembro. Na primeira quinzena de outubro queremos ter todos vacinados, o que significa também que todas as crianças, antes de iniciarem o ano escolar, estarão já vacinadas“, acrescentou o governante.

O secretário regional da Saúde disse ainda que a Madeira segue já a matriz de risco definida pela Ordem dos Médicos, ao contrário do que acontece no resto do país.

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Marcelo diz-se “irritantemente otimista” com fim da pandemia

No final das apresentações dos peritos, o Presidente da República admitiu estar "irritantemente otimista" com o fim da pandemia e assumiu ter trocado de papéis com o primeiro-ministro.

As regras de gestão da pandemia podem mudar a partir de agosto. Quase metade dos portugueses já têm a vacinação completa, sobretudo os mais idosos e vulneráveis, o que dá alguma folga ao Governo.

Na sede do Infarmed, especialistas propuseram aos políticos a atualização do limiar de incidências e de internamentos em cuidados intensivos. E foi também proposto um novo plano de alívio das restrições, este já contando com a evolução da vacinação no país.

Com a informação na sua posse, o Governo vai tomar decisões na quinta-feira. Antes do encontro, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde, António Lacerda Sales, disse que “a política não deve interferir na ciência, deve respeitar a ciência, mas também não está capturada nem refém da ciência”.

Recorde a apresentação da situação epidemiológica neste liveblog.

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Já consultou a StayAway Covid hoje? App não abre em alguns iPhones

A aplicação portuguesa de rastreio à Covid-19 enfrenta um problema que está a impedir o acesso à mesma por parte de alguns utilizadores com iPhone.

Há um ano, era consultada “todas as manhãs” pelo primeiro-ministro. Meses depois, a aplicação de rastreio StayAway Covid era praticamente esquecida das campanhas de sensibilização para o controlo da Covid-19. Hoje, experiencia problemas técnicos nos iPhones.

A aplicação que o Governo chegou a querer tornar obrigatória está com um problema de compatibilidade em alguns dispositivos da Apple, que impede o acesso à mesma. No iOS 14.6, bem como no iOS 14.7 e 14.7.1 (a última versão do sistema operativo da marca, lançada há poucos dias), não é possível abrir a app de rastreio de potenciais contactos de risco.

O ECO confirmou a existência deste problema e, ao que foi possível apurar, o INESC TEC, o instituto privado que desenvolveu a solução, está já à espera que a Apple aprove uma atualização que corrija a situação. Não foi possível confirmar se o problema trava o funcionamento do rastreio em segundo plano, ou se o mesmo continua ativo independentemente de o ecrã principal do aplicativo estar inacessível.

Questionado acerca desta falha técnica, Rui Oliveira, administrador do INESC TEC, assegurou que o problema não afeta todos os telemóveis e explicou que não foi possível “identificar exatamente que configurações são sensíveis ao erro”. “Aguardamos revisão da Apple da nova versão”, avançou.

A StayAway Covid contou com o apoio e promoção do Governo. Mas, a 12 de maio, o ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Manuel Heitor, admitiu numa conferência que a tecnologia de rastreio automático de contactos com base no Bluetooth não funcionou em Portugal.

A 24 de maio, Rui Oliveira disse ao ECO que o benefício efetivo de se ter a aplicação neste momento é “marginal”, pois muitos utilizadores acabaram por desinstalar a mesma nos últimos meses. Existirão cerca de 800 mil telemóveis com a StayAway ativa.

Este mês, o Expresso noticiou (acesso pago) que a aplicação já não recebe voluntariamente códigos que marcam os utilizadores como infetados desde 1 de maio. Sem códigos, a aplicação não é capaz de reconhecer contactos de risco e de alertar as pessoas para possíveis contactos de risco no contexto da pandemia.

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Ferrovial vende gestão de resíduos em Portugal e Espanha à dona do Lidl

  • ECO e Lusa
  • 27 Julho 2021

A empresa espanhola vendeu da unidade de gestão de resíduos em Portugal e Espanha à Schwarz, dona do grupo de supermercados Lidl.

A Ferrovial vendeu a sua unidade de gestão de resíduos em Espanha e Portugal à empresa alemã PreZero, num negócio avaliado em 1,133 milhões de euros, avança a Reuters.

Com a venda à empresa alemã, que é propriedade da Schwarz (proprietária, entre outras marcas, do grupo de supermercados Lidl), a Ferrovial espera conseguir obter um ganho de 317 milhões de euros.

Esta transação faz parte do processo de desinvestimento do conglomerado espanhol nas suas unidades de serviços, através da qual está presente no mercado nacional.

De acordo com informação transmitida à Comissão Nacional do Mercado de Valores Mobiliários espanhola (CNMV), o valor implícito das ações deste negócio é de cerca de 950 milhões, tendo em conta o balanço de 2020, mas o preço final será fixado quando a transação for encerrada, o que está previsto que seja feito na segunda metade de 2021.

A Ferrovial é uma empresa multinacional que opera no setor das infraestruturas, transportes e serviços urbanos, enquanto a Schwarz é um grupo retalhista alemão, propriedade da família com o mesmo nome, que detém e opera as marcas Lidl e Kaufland.

O negócio, que faz parte da operação de venda da divisão de serviços que a Ferrovial lançou em 2019, inclui a transferência dos negócios dos segmentos de meio ambiente e empresas de recolha, tratamento e reciclagem de resíduos.

Após esta transação, que vem juntar-se à venda da empresa australiana Broadspectrum há pouco mais de um ano, o desinvestimento do resto dos negócios da Ferrovial Services vai continuar no Reino Unido, Espanha, Chile e Estados Unidos, os principais mercados onde a empresa tem atividades neste negócio.

Na última reunião de acionistas realizada em abril passado, a Ferrovial reconheceu que a venda do negócio de serviços estava a demorar mais do que esperava, mas que estava a fazer progressos e continuava a trabalhar no sentido de completar a alienação do resto da divisão ainda este ano.

A divisão meio ambiente da Ferrovial comunicou vendas anuais de 1.018 milhões de euros em 2020, um lucro bruto de exploração de 130 milhões de euros (incluindo dividendos), tendo a empresa em carteira 2.177 milhões de euros no final do ano.

A companhia tem 16.000 trabalhadores e presta serviços de tratamento e reciclagem graças à gestão de 140 fábricas, onde processa 5,6 milhões de toneladas de resíduos por ano.

Realiza também a limpeza de ruas, recolha seletiva e manutenção de zonas verdes em mais de 600 municípios em toda a Espanha para mais de 15 milhões de cidadãos.

De acordo com o presidente executivo (CEO) da Ferrovial, Ignacio Madridejos, citado pela agência espanhola Efe, a transação representa um passo em frente no plano estratégico da empresa.

O “Plano Horizonte 24” para o período 2020-2024 centra-se no desenvolvimento, construção e gestão de infraestruturas, juntamente com empresas em mobilidade, água e eletrificação, e procura uma rentabilidade que se baseie num crescimento anual de 11% no EBITDA (resultado antes de juros, impostos, depreciações e amortizações).

O presidente executivo da PreZero, Thomas Kyriakis, também citado pela Efe, sublinhou os planos da empresa para expandir as suas atividades no sul da Europa e antecipou “sinergias valiosas” neste processo.

As ações da Ferrovial, que vai apresentar os resultados do semestre esta tarde, fecharam na segunda-feira a 24,7 euros, tendo-se valorizado desde o início do corrente ano em mais de 10%.

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UE atinge meta de 70% de adultos vacinados contra a Covid-19 com primeira dose

"A nossa meta era proteger 70% dos adultos na União Europeia com, pelo menos, uma dose da vacina em julho. Hoje atingimos essa meta", revela a Comissão Europeia, em comunicado.

A União Europeia atingiu o marco dos 70% da população adulta com, pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19, dos quais 57% já têm a vacinação completa, revela a Comissão Europeia, em comunicado.

A nossa meta era proteger 70% dos adultos na União Europeia com, pelo menos, uma dose da vacina em julho. Hoje atingimos essa meta”, assinala a instituição liderada por Ursula Von der Leyen.

Além disso, a Comissão Europeia revela ainda que 57% dos cidadãos adultos europeus já completaram o esquema vacinal contra a Covid-19, acrescentando que “estes números colocam a Europa entre os líderes mundiais” no processo de vacinação contra o Sars-Cov-2.

Numa nota enviada à Lusa, a comissária europeia da Saúde, Stella Kyriakides, assinala “o marco importante”, referindo que “as projeções mostram que vamos atingir o nosso objetivo de assegurar uma vacinação completa de pelo menos 70% até ao final do verão”.

Por fim, a instituição liderada por Ursula Von der Leyen, alerta que a “variante Delta é muito perigosa”, pelo que apela a todos os cidadãos que sejam vacinados, por forma a proteger “a sua própria saúde e para proteger os outros”. “Agora não é o momento de ser complacente e baixar a guarda”, assinalou ainda Stella Kyriakides.

(Notícia atualizada pela última vez às 9h18)

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Nas notícias lá fora: Ferrovial, Intel e viagens

A Ferrovial vendeu a unidade de gestão de resíduos em Portugal e em Espanha, enquanto que a Intel quer produzir melhores chips. Reino Unido pondera aliviar as restrições de viagens para a UE e EUA.  

A Ferrovial vendeu a sua unidade de gestão de resíduos em Portugal e em Espanha, num negócio avaliado em 1.133 milhões. Ainda no plano empresarial, a Google e o Facebook ficam com 70% do investimento em publicidade online em Espanha, enquanto que a Intel quer produzir melhores chips no espaço de quatro anos. O Reino Unido pondera aliviar as restrições de viagens para a UE e EUA.

Expansión

Ferrovial vende unidade de gestão de resíduos à dona do Lidl por 1.133 milhões

A Ferrovial vendeu a sua unidade de gestão de resíduos em Portugal e em Espanha à PreZero, uma companhia da alemã Schwarz (dona do Lidl), num negócio avaliado em 1.133 milhões de euros. Esta operação realiza-se no âmbito do processo de desinvestimento da sua divisão de Serviços.

Leia a notícia completa no Expansión (acesso livre, conteúdo em espanhol).

Financial Times

Reino Unido pondera aliviar restrições de viagens para a UE e EUA

O governo britânico vai avaliar esta semana um alívio das restrições de viagens para os cidadãos provenientes da União Europeia e dos Estados Unidos da América. Esta alteração, que uma fonte do executivo considerou “perfeitamente equilibrada”, seria um impulso para o setor de turismo e ajudaria o Reino Unido a retomar as viagens internacionais em massa.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

Financial Times

Grandes multas podem mudar as “big tech”, aponta responsável pela concorrência francesa

Multas de milhões de euros podem forçar as grandes empresas de tecnologia a mudar os seus comportamentos, apesar dos seus bolsos “fundos”, defendeu a presidente da Autoridade de Concorrência de França. Nesse contexto, Isabelle de Silva não acredita que as avultadas multas possam ser compensadas com “o custo de fazer negócios” e rompendo os acordos alcançados com a União Europeia, numa altura em que as autoridades europeias estão a apertar o “cerco” às “big tech”.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso livre, conteúdo em inglês).

El Economista

Google e Facebook arrecadam mais de 70% do investimento em publicidade online em Espanha

A Comissão Nacional de Mercados e Concorrência (CNMC) espanhola alertou para a situação débil dos grupos de media online face à posição de domínio da Google, Facebook e Amazon, entre outros gigantes tecnológicos. Só a Google e o Facebook arrecadam 70% do investimento em publicidade online em Espanha, sendo que esta percentagem chegou aos 90% no caso de publicidade vinculada ao buscador da Google.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol).

The Wall Street Journal

Intel quer produzir melhores chips do mundo em quatro anos

A gigante tecnológica Intel Corp está a delinear uma estratégia para introduzir pelo menos uma nova unidade central de processamento anualmente até 2025, comprometendo-se a produzir os melhores chips semicondutores do mundo dentro de quatro anos. Espera-se que cada unidade se baseie em tecnologia de transístores mais avançada do que a anterior.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

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Mais de 11.300 suspeitas de reações adversas às vacinas em Portugal

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

Por cada 1.000 doses administradas foram comunicadas uma reação adversa no caso das vacinas da Pfizer, Moderna e Jansen, enquanto no caso da caso da AstraZeneca o valor passa para 1,7.

De acordo com o último relatório a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde, até ao dia 22 de julho foram notificadas 11.314 reações adversas (uma por cada 1.000 vacinas administradas), a maior parte (6.485) referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), seguindo-se a da AstraZeneca (Vaxzevria), com 3.480, a da Moderna (Spikevax), com 970, e a da Janssen, com 379 casos.

O Infarmed sublinha, contudo que é preciso conhecer o resultado das análises qualitativas e quantitativas feitas às ocorrências registadas para que se possa estabelecer “a existência de uma relação causal definitiva entre uma suspeita de RAM [Reação Adversa a Medicamento] e a administração de uma vacina contra a Covid-19”.

Os dados do Infarmed indicam que por cada 1.000 doses administradas foram comunicadas uma reação adversa no caso das vacinas da Pfizer (Comirnaty), Moderna e Jansen, enquanto no caso da caso da AstraZeneca (Vaxzevria) o valor passa para 1,7.

No entanto, frisa o Infarmed, “face ao número total de vacinas administradas, verifica-se que as reações adversas às vacinas contra a Covid-19 são pouco frequentes (cerca de 1 caso em mil inoculações) e esta relação tem-se mantido estável”.

No total de 11.002.983 doses administradas em Portugal continental e nas Regiões Autónomas, o Infarmed registou 11.314 casos de reações adversas, das quais 4.015 graves (36%), entre elas 68 casos de morte entre pessoas com uma média de 78 anos de idade.

“Os casos de morte ocorreram num grupo de indivíduos com uma mediana de idades de 78 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal entre cada óbito e a vacina administrada, decorrendo também dentro dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portuguesa”, escreve o Infarmed.

O relatório acrescenta ainda que, dos casos de reações adversas classificados como graves, “cerca de 90% dizem respeito a situações de incapacidade temporária (incluindo o absentismo laboral) e outras consideradas clinicamente significativas pelo notificador, quer seja profissional de saúde ou utente”.

Nos caso de reações graves, o Infarmed informa que foram confirmados dois casos de trombose e trombocitopenia e há outros cinco considerados “prováveis”, todos eles relacionados com a vacina da AstraZeneca (Vaxzevria).

Foram ainda identificados em Portugal oito casos de mioardite/pericardite, todos referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty) e ocorreram em pessoas com mais de 30 anos de idade.

O Infarmed dá ainda conta da notificação de 11 casos de Síndrome de Guillain-Barré (SGB), uma doença inflamatória do sistema nervoso periférico, potencialmente associados à vacina Vaxzevria (AstraZeneca) e dois casos potencialmente associados à vacina Janssen.

O Infarmed tem recebido, de forma agregada ou individual, relatos de manifestações de ansiedade vacinal, “como síncope (por reação vasovagal), lipotimia (pré-síncope), hiperventilação e hipersudorese”, e sublinha tratar-se de “reações conhecidas e não graves que podem surgir como respostas de stress à vacinação (e não às vacinas)”.

“Porque estas reações têm sido publicamente mais associadas com a vacina da Janssen, é importante referir que, à data de elaboração do presente relatório, estavam registados 282 casos de suspeitas de síncope na base de dados europeu de reações adversas (EudraVigilance), tendo sido administradas cerca de 9 milhões de doses da vacina da Janssen no EEE [Espaço Económico Europeu], ou seja, um acontecimento raro ou subnotificado, em virtude de se reconhecer tratar-se de uma associação meramente colateral com a vacina”, sublinha.

Sobre os relatos de um suposto “efeito magnético” hipoteticamente associado à vacinação contra a Covid-19 que têm sido recebidos pelas diversas agências regulamentares, o Infarmed sublinha que “não têm qualquer fundamentação científica”.

A maioria das reações notificadas ao Infarmed foram registadas em mulheres (7.800): “Pensa-se que isto possa dever-se a uma maior atenção das mulheres a tudo o que diz respeito à sua saúde, bem como ao seu maior interesse por temáticas da área da saúde”, refere a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

Por faixas etárias, aquela que mais notificações tem é a dos 30 aos 49 anos.

As 10 reações mais notificadas referem-se a casos de Mialgia/dor muscular (3.044), cefaleia/dor de cabeça (2.927), pirexia/febre (2.830), dor no local de injeção (2.567), fadiga (1.288), calafrios (1.232), náusea (1.148), artralgia/dor articular (913), dor generalizada (711) e alterações/aumento dos gânglios (642).

Foram ainda registados casos de tontura (638), mal-estar geral (620), astenia/fraqueza (546), vómitos (538) e dor nas extremidades corporais (534).

No relatório, o Infarmed lembra ainda que a maioria das reações adversas a medicamento mais notificadas se enquadram “no perfil reatogénico comum de qualquer vacina (…), tendo sido detetadas ainda na fase de ensaios clínicos e descritas na informação destas vacinas”, e que grande parte destas reações se resolve “em poucas horas ou dias, sem necessidade de intervenção médica, e sem sequelas”.

“Apenas as situações não resolvidas ou agravadas após esse período ou de natureza clínica mais grave poderão requer atenção médica”, acrescenta.

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PSD teve maior número de propostas convertidas em leis

  • ECO
  • 27 Julho 2021

PSD lidera, seguido do Bloco de Esquerda, o número de iniciativas que passaram a lei. Só o Chega não conseguiu aprovar nenhuma das propostas do seu deputado único, André Ventura.

Desde setembro de 2020 até julho deste ano, o PSD conseguiu aprovar 19 iniciativas suas na Assembleia da República (AR), tornando-o o partido com maior número de propostas convertidas em leis na última sessão legislativa. Logo de seguida surgem o Bloco de Esquerda (BE) com 16 projetos aprovados, o PAN com 15, o PCP com 14 e o PS com 13, revela o Diário de Notícias (acesso livre).

O CDS viu aprovados nove projetos de lei e os Verdes sete, enquanto a Iniciativa Liberal conseguiu converter quatro iniciativas da sua autoria em leis. As deputadas não inscritas Joacine Katar Moreira e Cristina Rodrigues tiveram, respetivamente, um e dois projetos aprovados em votação final global, enquanto o Chega não conseguiu aprovar nenhuma das propostas do seu deputado único, André Ventura.

Somando os projetos de lei aprovados no último ano parlamentar com os que transitaram da anterior sessão legislativa — ainda em processo de aprovação –, os sociais democratas viram aprovadas 19 das suas 59 propostas, fazendo-os registar uma taxa de aprovação de 32,2%, muito maior do que qualquer outro partido da oposição, e ficando apenas atrás dos socialistas, que fizeram aprovar 13 dos 34 projetos que apresentaram ou transitaram da anterior sessão (38,2%).

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Queda de 2,5% do BCP coloca pressão na bolsa de Lisboa

Lisboa acompanha o sentimento negativo da generalidade das praças europeias, que acompanham as quedas dos mercados asiáticos. Galp e Jerónimo Martins evitam perdas mais acentuadas.

Lisboa está a perder valor. A praça portuguesa está a ser contagiada pelo sentimento negativo das restantes bolsas europeias, penalizadas pelas quedas registadas a Oriente. O BCP destaca-se nas quedas.

Enquanto o Stoxx 600 está a cair 0,2%, vários índices do Velho Continente apresentam quedas em torno dos 0,5%, seguindo as bolsas asiáticas que voltaram a fechar no “vermelho” perante a pressão regulatória sobre as tecnológicas chinesas.

Em Lisboa, o PSI-20 cai 0,51% para cotar nos 5.074,70 pontos, com 11 das 18 cotadas em queda. Apenas três títulos conseguem escapar à “maré vermelha”, dois deles “pesos pesados” do índice nacional.

O BCP destaca-se pela negativa, recuando 2,5% para 12,48 cêntimos depois de ter revelado uma quebra de mais de 80% nos lucros referentes aos primeiros seis meses do ano por causa do Bank Millennium.

CTT e Corticeira Amorim perdem mais de 1%, sendo de destacar também o comportamento negativo do setor da pasta e papel, com a Altri, Navigator e também a Semapa a negociarem em “terreno” negativo perante receios em torno do impacto da variante Delta no rumo da economia mundial.

A Nos também perde valor, assim como a EDP e a EDP Renováveis, que registam descidas de 0,46% e 0,19%, respetivamente. Colocam pressão no PSI-20, enquanto a Galp Energia trava maiores perdas.

A petrolífera, que regressou aos lucros no primeiro semestre deste ano, segue a ganhar 0,19% para cotar nos 8,524 euros, enquanto a Jerónimo Martins lidera as subidas. A dona do Pingo Doce avança 0,24% para 16,605 euros.

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Mais de sete mil passageiros entraram em Portugal sem teste à Covid

  • ECO
  • 27 Julho 2021

A ANAC instaurou 539 processos a 40 companhias aéreas por transportarem passageiros para Portugal sem o teste negativo à Covid-19. Em causa estão mais de sete mil passageiros.

Entre 2020 e a semana passada, a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) instaurou 539 processos a 40 companhias aéreas por transportarem passageiros para Portugal sem o teste negativo à Covid-19. Em causa estão 7.156 passageiros que entraram em território nacional sem o teste realizado nas 72 horas anteriores ao embarque, avança o Público (acesso pago).

Esta discrepância entre processos e o número passageiros é explicada pelo facto de estes processos poderem incluir vários passageiros, que utilizam o mesmo voo. Do total de mais de 500 processos instaurados pelo regulador da aviação, 133 já estão concluídos e levaram ao pagamento das coimas aplicadas, o que representa cerca de um quarto do total, segundo o mesmo jornal.

Só este ano e até à passada sexta-feira, foram abertos 282 processos, valor que supera o total de processos instaurados no ano passado (257). Em julho de 2020, entrou em vigor o diploma que estabelece que as companhias áreas podem ser sujeitas a multas que oscilam entre os 500 e os 2.000 euros, por passageiro transportado sem teste válido realizado e sem comprovativo de que não precisaria de o realizar, sendo que durante o estado de emergência as multas subiam para o dobro. De fora ficam os passageiros que estão em trânsito.

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Quais são os destinos turísticos mais caros do mundo? E os mais baratos?

Na hora de escolher para onde viajar, o custo de vida no destino pesa sempre na decisão. Os Emirados Árabes Unidos têm os dois destinos mais caros do mundo. Entre os mais baratos está um em Portugal.

Planear as férias requer sempre atenção ao custo de vida no destino. Se há preços que podem ser bem em conta, outros podem excluir um determinado país logo à partida.

Para calcular quais os destinos mais caros do mundo, o Post Office Holiday Money Report teve em consideração oito itens essenciais nas férias: uma refeição completa, cerveja, vinho, café e uma garrafa de água. Nos destinos mais em conta, este “pack turista” não chega aos 100 euros. Nos mais caros, aproxima-se dos 200.

É nos Emirados Árabes Unidos que se encontram os destinos mais caros do mundo em 2021, segundo o relatório da britânica Post Office. A capital, Abu Dhabi, é uma ilha do Golfo Pérsico e foca-se na exportação de petróleo. Mundialmente conhecida pelos arranha-céus e enormes centros de compras, é o destino mais caro do mundo para se viajar, com um “pack turista” avaliado em 185,95 euros.

Ainda nos Emirados, Ras Al Khaimah é o segundo destino mais dispendioso para os turistas, com um custo de 165,73 euros. A fechar o top 3 está Reiquiavique, a capital da Islândia, com um custo de 152,42 euros. Destaque ainda para Mahe, nas Seychelles, com um custo de 149,04 euros, e Bridgetown, nos Barbados, a custar 145,81 euros.

Destinos mais caros do mundo:

Para quem não quer gastar tanto dinheiro numas férias, a opção mais económica para os viajantes fica na Bulgária. De acordo com o Post Office Holiday Money Report, Sunny Beach é um resort à beira-mar na costa do Mar Negro, a cerca de 35 quilómetros a norte de Burgas. Aqui, uma refeição completa, cerveja, vinho, café e uma garrafa de água custam, em média, 32,41 euros.

O segundo destino mais barato do mundo é Marmaris, também conhecida como Costa Turquesana, na Turquia. Aqui, o “pack turista” custa cerca de 43,49 euros. A fechar o top 3 está um destino português: o Algarve, com um custo médio de 51,61 euros para aqueles oito itens. Ainda neste ranking, o décimo destino mais barato do mundo é o Funchal, na Madeira, com um custo de 72,63 euros.

Destinos mais baratos do mundo

Quais são os hotéis mais caros do país? Quem são as personalidades mais influentes no TikTok? E os gestores mais bem pagos da nossa bolsa? De segunda a sexta-feira, todos os dias há um ranking para ver aqui no ECO.

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