Startup portuguesa lança jogo em parceria com o Zoom

A Doppio, startup portuguesa especializada no desenvolvimento de jogos controlados por voz, lançou o jogo "Just Say the Word!" em parceria com o Zoom.

A Doppio, startup portuguesa especializada no desenvolvimento de jogos controlados por voz, foi a empresa escolhida para criar o jogo “Just Say the Word!”. É uma nova aplicação para a Zoom que oferece uma experiência de jogo integrada e acessível dentro da Zoom Meetings.

Neste jogo social, para 4 a 10 jogadores, que tem como finalidade adivinhar palavras, não há necessidade de botões, comandos ou teclado – o jogo é fácil de configurar e capta as palavras dos jogadores automaticamente, graças à tecnologia de reconhecimento de voz de última geração. Tudo o que precisa é de um microfone para jogar.

Para aceder ao jogo “Just Say the Word! basta instalar a versão Zoom mais recente e, em seguida, adicionar o jogo à sua conta Zoom através deste link.

“As videoconferências em grupo tornaram-se partes importantes da nossa vida, e Just Say the Word! torna mais fácil do que nunca fazer videoconferências divertidas com amigos e familiares”, afirma Jeferson Valadares, CEO da Doppio. “Trabalhámos muito para aplicar o poder da voz e criar essa experiência de jogo divertida e sem complicações – estamos muito entusiasmados para ver o que as pessoas acham!”

Para Ross Mayfield, líder de produto da Zoom Apps & Integrations, “Just Say the Word! é uma integração entusiasmante para as Zoom Apps. O jogo usa reconhecimento de voz para criar um jogo divertido que todos podem desfrutar.”

Em 2019, a startup portuguesa lançou um jogo para a série “3%” da Netflix. O projeto criado pela startup nacional especializada no desenvolvimento de jogos controlados por voz foi desenvolvido em colaboração com um dos guionistas da série, Cássio Koshikumo. No mesmo ano, fechou uma ronda de financiamento seed de um milhão de euros. Amazon, Google e Portugal Ventures entre os investidores.

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Como organiza o seu dia-a-dia? Estes são os hábitos da diretora de RH da McDonald’s

Planeamento é a palavra de ordem da sua rotina de trabalho. Estes são os cinco hábitos que a líder de RH da McDonald's já não dispensa para manter a organização, produtividade e bem-estar.

Começar mais uma semana de trabalho nem sempre é tarefa fácil, sobretudo quando os compromissos e responsabilidades se amontoam. A Pessoas foi perguntar a vários líderes de recursos humanos como organizam o seu dia-a-dia, de forma a manterem a produtividade e a motivação no local de trabalho.

Começámos com Sofia Mendoça, diretora de recursos humanos da McDonald’s Portugal desde 2021. Licenciada em direito e com uma pós-graduação em gestão de recursos humanos, Sofia Mendonça é responsável por garantir a melhor estratégia e as melhores práticas de recursos humanos, junto dos restaurantes McDonald’s e dos atores socioeconómicos do nosso país. Integrou a equipa de RH da marca em 1998, desenvolvendo funções na área jurídico-laboral, tendo sido responsável por apoiar o crescimento interno e externo da empresa. A McDonald’s Portugal conta no momento com cerca de 8.500 colaboradores.

Sofia Mendoça é a diretora de recursos humanos da McDonald’s Portugal.

Planeamento é a palavra de ordem da sua rotina de trabalho. Estes são os cinco hábitos que a líder já não dispensa para manter a organização, produtividade e bem-estar:

1. Conferir a agenda de trabalho, ao final do dia, para o dia seguinte

“É importante organizar o dia de acordo com todas as necessidades e compromissos do dia seguinte.”

2. Planear o dia com objetivos

Ao planear o dia, Sofia Mendoça acrescenta sempre alguns objetivos diários. Gosta de chegar ao final do dia com o sentimento de “missão cumprida”.

3. Cumprir horários

Esta a regra de ouro no que toca a produtividade e eficiência, sobretudo numa altura em que as reuniões, quer por videochamada, quer por telefone, têm tendência a aumentar, muitas vezes para colmatar a falta de presença física nos escritórios. “Cumprir escrupulosamente a hora e duração das reuniões”, diz a diretora de RH da cadeia de restauração rápida.

4. Começar pelos temas mais desafiantes

Ao começar o dia de trabalho, Sofia Mendoça diz que escolhe, primeiramente, os temas mais desafiantes. Essa escolha permite-a “gerir a energia ao longo do dia”.

5. Reservar tempo para o exercício físico

“Reservo, pelo menos, 30 minutos por dia, para praticar exercício físico. Dependendo da agenda, poderá ser organizado logo de manhã, ou quando isso não for possível, ao fim da tarde”, conclui.

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Desemprego jovem? Nove competências para evitá-lo

Alfabetização digital, cidadania global e curiosidade são algumas das competências que a Adecco Portugal considera fundamentais para tornar os jovens mais atrativos no mercado de trabalho.

Habitualmente com vínculos laborais mais frágeis, como contratos a prazo, período experimental ou recibos verdes, os jovens costumam engrossar o contingente de desempregados. E a pandemia veio agravar ainda mais o desemprego jovem. Só em maio, a taxa de desemprego de profissionais até aos 24 anos foi de 24,4%, revelam as estimativas do Banco de Portugal.

“É um problema global, independente do grau de instrução académica, frequentemente de nível superior. Entre muitas razões, é seguro que alguns não disponham das competências necessárias para serem integrados em posições que desejam”, comenta a Adecco Portugal, em comunicado.

Para tornar os jovens mais atrativos no mercado de trabalho, a especialista em recursos humanos identifica nove competências que considera serem fundamentais:

  1. Alfabetização digital: “Quase todas as carreiras profissionais atuais envolvem a utilização de alguma forma de tecnologia. Assim, quanto mais uma pessoa souber sobre tecnologia, mais atraente será para um recrutador”, aconselha a Adecco Portugal, acrescentando que, à medida que os jovens se preparam para entrar no mercado de trabalho, devem aumentar continuamente os seus conhecimentos sobre as tecnologias emergentes.
  2. Capacidade de resolução de competências: Talvez seja esta a competência mais importante e necessárias à força de trabalho ao entrar no mercado de trabalho, considera a recrutadora. “Muitos sistemas educativos não ensinam estas competências, uma vez que se concentram na aprendizagem de rotina. Os empregos atuais já não são rotina, as pessoas devem ser capazes de esperar e adaptar-se a todo o tipo de problemas que possam surgir. O exercício do pensamento crítico é uma obrigação e um dos principais trunfos que os empregadores procuram em novas contratações.”
  3. Cidadania global: “Enquanto no passado os profissionais só lidavam com pessoas da sua região, a força de trabalho do futuro irá agora interagir com pessoas de todo o mundo. Os jovens devem aprender e apreciar outras culturas, que envolvem códigos de comunicação diferenciados.” Dominar mais do que uma língua é, na opinião da Adecco, uma grande vantagem, tornando um jovem particularmente atrativo. “Esta aprendizagem pode vir como bagagem informal, como viagens realizadas, programas online internacionais, intercâmbios, competição desportiva…”
  4. Empreendedorismo: É hora de ser empreendedor, fazer mais do que o necessário e impactar positivamente a organização. Embora nem todos os jovens criem empresas, todos eles precisam de um sentido de empreendedorismo para terem sucesso no mercado de trabalho. Isto significa que os jovens precisam de ser motivados nos seus empregos e que precisam de dar espaço para a iniciativa”, diz a empresa de RH.
  5. Curiosidade: “Não há limite para o que os profissionais possam precisar de aprender. Os jovens devem agarrar-se à curiosidade e ao amor em aprender que possuíam quando crianças.” Eternos curiosos, que procuram constantemente o conhecimento e aprender coisas novas. Esta é a postura que os empregadores procuram, pois consideram que estas pessoas são realmente uma mais-valia para a empresa.
  6. Competências de comunicação: “Não importa quão grandes sejam as intenções ou ideias de uma pessoa, se não conseguirem comunicar eficazmente, muitas outras competências serão de pouca importância, pois acabam por não ser implementadas por falta de compreensão das equipas.” Para preencher este requisito, a Adecco aconselha a prática da exposição escrita e oral, até se sentirem à vontade para comunicar no local de trabalho.
  7. Adaptabilidade e flexibilidade cognitiva: Sobretudo tendo em conta o atual contexto de incerteza, ser capaz de adaptar-se facilmente à mudança é uma competência valiosa no mercado de trabalho. Mas, mais do que ter essa adaptabilidade, os jovens precisam de ter flexibilidade cognitiva, ou seja, precisam de ser capazes de “mudar a sua forma de pensar perante novos problemas e situações”, bem como de “olhar para uma situação de muitos ângulos e formular o melhor plano de ação”.
  8. Acesso, avaliação e análise da informação: “Os jovens não precisam obrigatoriamente de uma cabeça cheia de conhecimentos, mas precisam das competências necessárias para aceder a qualquer informação de que possam necessitar para resolver um problema. Precisam não só de saber como aceder à informação, mas também de ser capazes de a avaliar, analisar, triar e determinar se é relevante para a resolução da situação que têm entre mãos e como pode ser aplicada; saber distinguir o que são fontes fidedignas e não.”
  9. Autoconhecimento e inteligência emocional: Reconhecer pontos fortes e pontos fracos é também fundamental. “Quando uma pessoa se compreende a si própria, pode fazer os ajustes necessários e realizar o melhor que pode. Os jovens que se conhecem não só sabem como abordar e resolver problemas, como também são mais capazes de trabalhar com outros”, alerta a Adecco. Mas, para além do autoconhecimento, a força de trabalho do futuro precisa de ser capaz de compreender os outros através da inteligência emocional. “Isto permitir-lhes-á estabelecer ligações com os seus colegas de trabalho, superiores e qualquer pessoa associada à empresa. Os empregadores querem novos colaboradores que possam formar estes laços para promover a empresa e trabalhar bem com outros”, conclui.

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Bruxelas abre infração contra Portugal por não transpor regras da UE para comércio desleal

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

Em causa está a diretiva europeia que proíbe práticas comerciais desleais nas relações entre empresas na cadeia de abastecimento agrícola e alimentar.

A Comissão Europeia abriu um procedimento de infração contra Portugal e 11 outros Estados-membros por não terem transposto regras da União Europeia (UE) que proíbem práticas comerciais desleais entre empresas na cadeia de abastecimento agrícola e alimentar.

Em comunicado, o executivo comunitário anuncia que instaurou “processos por infração contra 12 Estados-membros por não transposição das regras da UE que proíbem as práticas comerciais desleais”.

Em causa está a diretiva europeia que proíbe práticas comerciais desleais nas relações entre empresas na cadeia de abastecimento agrícola e alimentar, adotada em abril de 2019 e que deveria ter sido transposta para a legislação nacional de cada país até maio de 2021.

“A Comissão enviou cartas de notificação para exigir o cumprimento à Áustria, Bélgica, Chipre, República Checa, Estónia, França, Itália, Polónia, Portugal, Roménia, Eslovénia e Espanha, solicitando-lhes que adotassem e notificassem as medidas necessárias”, precisa a instituição na informação à imprensa.

Portugal e os outros 11 países da UE têm agora dois meses para responder à advertência de Bruxelas.

O executivo comunitário sustenta que esta nova lei “assegura a proteção de todos os agricultores europeus, bem como dos pequenos e médios fornecedores, contra 16 práticas comerciais desleais de grandes compradores na cadeia de abastecimento alimentar”.

E recorda que esta legislação comunitária “abrange produtos agrícolas e alimentares comercializados na cadeia de abastecimento, proibindo pela primeira vez ao nível da UE tais práticas desleais impostas unilateralmente por um parceiro comercial a outro”.

Já outros 15 países – Bulgária, Croácia, Dinamarca, Finlândia, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Letónia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Holanda, Eslováquia e Suécia – indicaram à Comissão que adotaram todas as medidas necessárias para a transposição da diretiva, declarando assim o processo como completo.

Dos 12 países agora notificados, a França e a Estónia informaram ter apenas transposto só parcialmente as novas regras da UE, razão pela qual também foram abrangidos no procedimento de infração.

Entre as práticas desleais proibidas por esta lei europeia estão questões como os pagamentos em atraso e cancelamento de encomendas de última hora de produtos alimentares perecíveis, as alterações unilaterais ou retroativas dos contratos, a imposição ao fornecedor para pagar produtos desperdiçados e a recusa de contratos escritos.

Previsto está que os agricultores e os pequenos e médios fornecedores, bem como as organizações que os representam, tenham a possibilidade de apresentar queixas contra tais práticas por parte dos seus compradores.

Para tal, os Estados-membros devem criar autoridades nacionais que tratarão das queixas, assegurando também a confidencialidade dos queixosos.

“A Comissão também tomou medidas para aumentar a transparência do mercado e promover a cooperação dos produtores. Em conjunto, estas medidas assegurarão uma cadeia de abastecimento mais equilibrada, justa e eficiente no setor agroalimentar”, conclui Bruxelas na informação hoje divulgada.

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Viagens com destino ao estrangeiro caem 89,5% no 1.º trimestre

  • Lusa
  • 27 Julho 2021

“Contexto pandémico continuou a afetar severamente as viagens turísticas de residentes”, diz o INE. Principal motivo para viajar prendeu-se com a “visita a familiares ou amigos”.

As viagens turísticas de residentes em Portugal com destino ao estrangeiro caíram 89,5%, no primeiro trimestre, e as viagens em território nacional diminuíram 53,3%, divulgou o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com as estatísticas da procura turística dos residentes, publicadas pelo INE, nos primeiros três meses do ano “o contexto pandémico continuou a afetar severamente as viagens turísticas de residentes”, “tendo sido realizadas 1,6 milhões de viagens, o que correspondeu a uma variação de -57,6% (-57,4% no quarto trimestre de 2020)”.

“Esta redução foi muito significativa no que respeita às viagens em território nacional que, embora concentrando 97% das deslocações, decresceram 53,3%, mas foi ainda mais intensa nas viagens com destino ao estrangeiro, que diminuíram 89,5%”, concluiu o INE.

As viagens turísticas com destino ao estrangeiro representaram 3% do total (2,6% no quarto trimestre de 2020), correspondendo a 46,8 mil viagens (-89,5% face ao período homólogo; -90,3% no trimestre anterior), registando-se decréscimos de 85,6%, 94,5% e 81,8%, respetivamente, em janeiro, fevereiro e março.

No período em análise, o principal motivo para viajar prendeu-se com a “visita a familiares ou amigos” (750,7 mil viagens, -48,8%), tendo a sua representatividade aumentado (47,3% do total, face a 39,3% no trimestre homólogo).

Já o motivo “lazer, recreio ou férias” correspondeu apenas a 415,8 mil viagens (26,2% do total, -14,6 pontos percentuais), tendo decrescido 72,7%.

As viagens por motivos profissionais ou de negócios (227,3 mil) aumentaram em 1,7 pontos percentuais o seu peso relativo, nos primeiros três meses do ano (14,3% do total).

Os hotéis e similares concentraram 5,5% das dormidas resultantes das viagens turísticas no trimestre do ano, perdendo peso no total (-15,7 pontos percentuais), enquanto o alojamento particular gratuito manteve-se como a principal opção dos viajantes (88,7% das dormidas, +14,8 pontos percentuais).

De acordo com os dados do INE, o recurso à internet sofreu uma grande perda de expressão na organização de viagens, tendo sido utilizada no processo de organização de 4,7% das deslocações (-20,9 pontos percentuais), o que representa o valor mais baixo dos últimos anos.

Por outro lado, o número médio de noites por turista registou um aumento no primeiro trimestre, com cada turista residente a dormir, em média, 7,16 noites nas viagens turísticas realizadas (+53%).

A duração média mais elevada foi observada nas viagens realizadas em janeiro, de 9,70 noites.

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Exportações disparam 49,1% e superam nível pré-pandemia

  • Lusa e ECO
  • 27 Julho 2021

De acordo com o INE, comparando com o segundo trimestre de 2019, as exportações aumentaram 3,0% e as importações diminuíram 3,2%.

As exportações e as importações de bens aumentaram 49,1% e 46,3% no segundo trimestre face ao mesmo período de 2020, de acordo com a estimativa rápida do Comércio Internacional de bens do INE. Esta variação expressiva é justificada pela queda abrupta do comércio internacional no segundo trimestre do ano passado por causa da propagação da Covid-19 e a elevada incerteza que se vivia.

Num comunicado divulgado esta terça-feira, o Instituto Nacional de Estatística (INE) indica que, comparando com o segundo trimestre de 2019, as exportações aumentaram 3,0% e as importações diminuíram 3,2%.

Fonte: Instituto Nacional de Estatística (INE).

Estes valores indicam que as exportações de bens conseguiram não só recuperar do impacto da Covid-19, mas também superar o nível pré-pandemia, pelo menos para já dado que não se sabe se este aumento é temporário por compensação do baixo nível de trocas comerciais no ano passado.

No primeiro trimestre deste ano as taxas de variação homóloga das exportações e das importações tinham sido de +6,0% e -4,9%, respetivamente.

A maior parte das previsões aponta para um crescimento superior a 10% das exportações portugueses, conjugando tanto bens como serviços. As exportações líquidas (exportações descontadas das importações) deverão dar um contributo positivo para o PIB este ano, após terem prejudicado o produto interno bruto em 2020.

Apesar das exportações de bens terem recuperado depressa da crise pandémica, o mesmo não se pode dizer das exportações de serviços, principalmente turismo, que estão a recuperar mas ainda bastante aquém do nível pré-pandemia.

(Notícia atualizada às 12h15 com mais informação)

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ALF elege novos órgãos sociais até 2023. Luís Augusto assume presidência

O presidente agora eleito foi escolhido em nome do BNP Paribas Factor, instituição onde é CEO para Portugal.

Luís Augusto é o presidente da Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF)

A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) acaba de eleger os novos órgãos sociais para o triénio 2021-2023. Luís Augusto foi nomeado presidente da direção da entidade que representa o setor do financiamento especializado em Portugal.

“Vivemos momentos de grande exigência para os agentes económicos, e os associados sentem-no nas suas atividades e no apoio que têm continuado a prestar à economia nacional, apesar dos constrangimentos provocados pela pandemia no último ano e meio”, afirma Luís Augusto, presidente da ALF, em comunicado. E destaca a “importância do setor do financiamento especializado para a revitalização da economia e na resposta aos enormes desafios das alterações climáticas”.

Licenciado em economia pela Nova School of Business and Economics e com um MBA pela Católica Lisbon School of Business and Economics, o presidente agora eleito foi escolhido em nome do BNP Paribas Factor, instituição onde é CEO para Portugal.

Sucessor de Alexandre Santos, que assumiu o cargo em abril de 2019 e será agora o presidente do Conselho Fiscal, em representação da Caixa Geral de Depósitos, Luís Augusto e os novos quadros eleitos para os órgãos sociais prosseguirão com os “esforços desenvolvidos pela ALF ao longo de quase quatro décadas, no apoio e dinamização das atividades de leasing, de factoring e de renting”, lê-se.

A restante direção da ALF eleita em assembleia geral é constituída por Pedro Cunha, em representação do Santander, Pedro Pessoa, em representação da Leaseplan, Júlio Jacob, em representação do Novo Banco, e Paulo Matos, em representação do Millennium BCP.

Foram ainda eleitos para o Conselho Fiscal, para além de Alexandre Santos (CGD) como seu presidente, Carla Camilo, em representação da DLL, e João Gomes, em representação da ALD Automotive. A presidência da mesa da assembleia geral permanece assegurada por Isabel Barroso de Sousa, em representação do BPI, e tem como secretário António Machado, em representação do Banco Montepio.

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Siemens Portugal anuncia novo diretor financeiro

Licenciado em gestão e administração de empresas pela Universidade Católica, o executivo iniciou a sua carreira na Siemens Portugal, em 1996, tendo passado por várias áreas de negócio.

Ricardo Nunes é CFO e administrador da Siemens Portugal.

O gestor Ricardo Nunes é o novo chief financial officer (CFO) e administrador da Siemens Portugal. Enquanto CFO da tecnológico, o foco do gestor estará no crescimento e no aumento da rentabilidade a longo prazo da sucursal portuguesa, bem como na aposta nas exportações e nos centros de competências.

“Sinto-me honrado por ter a oportunidade de coliderar a equipa portuguesa, que não só tem sido um importante parceiro tecnológico do País ao longo dos anos, como sempre se soube afirmar no seio da empresa a nível mundial. Trabalhar na Siemens há tantos anos, permite-me não só ter um conhecimento mais amplo da empresa e das suas áreas de portefólio, como também ter um verdadeiro sentido de pertença a esta equipa”, diz Ricardo Nunes, citado em comunicado.

Licenciado em gestão e administração de empresas pela Universidade Católica, o executivo iniciou a sua carreira na Siemens Portugal, em 1996, tendo passado por várias áreas de negócio. Entre 2010 e 2016, foi CFO e administrador da Siemens Angola, tendo sido responsável pela reestruturação total dessa empresa e por diversos processos de fusões e aquisições.

Em Portugal, assumiu a função de diretor financeiro da área de Sistemas de distribuição de energia e da fábrica localizada em Corroios, passando agora a coordenar toda a área financeira em Portugal.

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Depósitos das famílias atingem novo recorde de 168,5 mil milhões de euros

Valor depositado pelos particulares junto das instituições financeiras deu um novo salto em junho, atingindo um recorde nos 168,5 mil milhões de euros.

Mais um mês, mais um recorde na poupança das famílias portuguesas. De acordo com os dados do Banco de Portugal, o valor depositado pelos particulares junto das instituições financeiras deu um novo salto em junho, atingindo um novo recorde nos 168,5 mil milhões de euros.

Depois de se ter fixado nos 166,7 mil milhões em maio, junho voltou a registar-se um aumento do montante depositado pelos particulares junto das instituições financeiras, alcançando-se um novo máximo histórico. O saldo cresceu, de um mês para o outro, em 1,8 mil milhões de euros, sendo que junho é, para muitas pessoas, mês de receberem subsídio de férias.

No espaço de um ano, o valor depositado junto dos bancos cresceu 11 mil milhões de euros. “A taxa de variação anual foi de 7%, valor 0,5 pontos percentuais acima do registado em maio”, refere o supervisor do sistema financeiro.

Olhando para todo o período da pandemia, o aumento é ainda mais expressivo. Se no final de março de 2020 havia 152,4 mil milhões de euros em depósitos, agora há mais 16,1 mil milhões de euros.

Os depósitos, que são o produto preferido pelos portugueses para poupar, ajudam a explicar o salto registado na taxa de poupança das famílias. No primeiro trimestre deste ano, ou seja, só até março, taxa de poupança dos portugueses subiu para 14,2% do rendimento disponível.

(Notícia atualizada às 11h18 com mais informação)

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PS critica aliança PSD e Bloco no inquérito ao Novo Banco. Oposição fala em “ridículo” e “desespero”

Socialistas dizem que alterações aprovadas esta segunda que responsabilizam Governo de Costa na venda "ferem de factualidade" o relatório do Novo Banco. PSD fala em "ridículo" e Bloco em "desespero".

O PS considera que o PSD e o Bloco de Esquerda “feriram de factualidade” o relatório da comissão de inquérito ao Novo Banco, ao terem aprovado alterações que responsabilizam o Governo de António Costa no processo de venda do banco em 2017.

João Paulo Correia lamentou a “aliança PSD-Bloco” que fez com que a comissão tivesse “abandonado a linha factual”, acusando os social-democratas de “incoerência”. Por exemplo, o PSD considerou que o Governo de Passos Coelho pouco podia fazer na resolução face às imposições europeias, mas diz que o Governo de António Costa não foi capaz de contrariar as exigências de Bruxelas no que diz respeito à venda. Além disso, o deputado do PS diz que o PSD procurou ilibar o Banco de Portugal e Carlos Costa em 2014.

A resposta do PSD e Bloco não tardou. Duarte Pacheco (PSD) falou em “ridículo” do PS e disse que caiu a máscara aos socialistas: “A vossa principal preocupação era ilibar o governo socialista da tragédia que foi a venda e aquilo que está a custar para os contribuintes”.

Mariana Mortágua referiu-se ao “desespero do PS” face à votação na véspera, o que “demonstra que o objetivo era ilibar o Governo” na questão da alienação do banco em 2017 e no mecanismo de capital contingente de 3,9 mil milhões de euros. “Compreendo o melindre e o desconforto do PS”, atirou a deputada.

Ambos lembraram outra coisa: que o PSD e o Bloco não têm a maioria na comissão de inquérito e que foi preciso os votos a favor de outros partidos para que as propostas fossem aprovadas. “Em muitos casos o PS votou sozinho. Não é o Bloco ou o PSD que estão isolados”, lembraram os deputados.

Foram aprovadas várias propostas de alteração que colocam o Governo de António Costa e o ex-ministro das Finanças Mário Centeno no centro da venda do Novo Banco ao fundo Lone Star.

Do Bloco foi aprovado que o XXI Governo Constitucional teve “um papel determinante tanto nas negociações com a Comissão Europeia como na decisão final” e que “a venda do Novo Banco nas suas condições contratuais – definidas pelo Banco de Portugal e pelo XXI Governo Constitucional, em linha com as imposições europeias – não permitiram a melhor a salvaguarda do interesse público”.

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Isabel dos Santos não concorda com afastamento da Galp e vai recorrer

A empresária Angola Isabel dos Santos não concorda com a decisão arbitral que atribui a posição da Galp à Sonagol e vai recorrer junto do tribunal. 

O tribunal arbitral da Holanda determinou que a posição da Exem na Esperaza, que controla 45% da Amorim Energia, pertence à Sonangol. A empresária Angola Isabel dos Santos não concorda com a decisão arbitral que atribui a posição da Galp à Sonagol e vai, por isso, recorrer desta decisão.

A Exem não concorda com a decisão deliberada pelo painel de três árbitros que decidiu serem suficientes apenas as alegações apresentadas pela Sonangol, não se tendo pronunciado sobre as provas e documentos apresentados pelos advogados de defesa da Exem”, explica a a Exem, sociedade detida por Isabel dos Santos, em comunicado.

O processo foi iniciado pela Exem em 2019, com o objetivo de clarificar se o pagamento da quantia remanescente decorrente do contrato de aquisição das ações da Esperaza Holdings BV à Sonangol, realizado em dezembro de 2006, poderia ser efetuado em kwanzas ou em euros. A Exem avança em comunicado que o pagamento foi efetuado pela Exem em outubro de 2017, em kwanzas, dentro do prazo contratualmente acordado, mas a Sonangol devolveu os valores, quatro meses depois, alegando que o pagamento só poderia ser feito em euros.

“Durante todos estes anos, a Sonangol nunca colocou em causa a validade do contrato de venda da participação e ações à Exem e sempre declarou nos seus relatórios e contas (auditados) que apenas detinha 60% da Esperaza Holdings BV, tendo recebido os dividendos que lhe cabiam no âmbito do mesmo investimento”, afirma a Exem, em comunicado.

A Exem esclarece que durante mais de 15 anos, “em momento algum – até ter sido colocada a ação pela Exem – a Sonangol colocou em causa o contrato de venda de participação da Esperaza à Exem”.

“Por esta razão, uma vez que não se pode concordar, em termos jurídicos e factuais, com a decisão arbitral, será interposto recurso judicial junto do Tribunal competente“, remata.

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Taxa de carbono sobre viagens de avião e barco vai ajudar a pagar os novos comboios da CP

Passageiros dos aviões e navios pagam uma taxa de carbono de dois euros por viagem, que reverte para o Fundo Ambiental. Receita vai servir para pagar parte das 117 novas automotoras elétricas.

O Governo quer que sejam os transportes mais poluentes — aviões e navios — a suportar parte dos 819 milhões de euros (sem IVA) que serão necessários para comprar 117 novas automotoras elétricas para desenvolver o transporte ferroviário em Portugal. A maior “fatia” virá, contudo, de fundos europeus.

São 62 unidades para os serviços urbanos e 55 para os serviços regionais, respetivas peças de parque e ferramentas especiais, no âmbito do Plano de Investimento em Material Circulante Ferroviário para a CP – Comboios de Portugal, recentemente anunciado pelo ministro das Infraestruturas Pedro Nuno Santos.

De acordo com a resolução do Conselho de Ministros, publicada em Diário da República, os “encargos financeiros resultantes da aquisição do material circulante (…) são satisfeitos com recurso a fundos europeus, com, pelo menos, o montante de 617 milhões de euros”, ou seja, cerca de 75% do valor global.

O remanescente será pago pela taxa de carbono. “A comparticipação nacional dos encargos previstos é assegurada integralmente através de verbas do Fundo Ambiental, mediante receitas provenientes da taxa de carbono sobre as viagens aéreas, marítimas e fluviais”, refere a mesma resolução.

Desde 1 de julho de 2021 que está a ser cobrado aos passageiros dos aviões ou navios um valor de dois euros por viagem, que reverte diretamente para o Fundo Ambiental e que servirá, agora, para, entre outros, pagar parte da maior compra de sempre de comboios da CP.

Esta taxa de carbono, “processada pela autoridade portuária por meios simplificados digitais por via da Fatura Única Portuária”, foi criada “como contrapartida pela emissão de gases poluentes e demais externalidades ambientais negativas provocadas por estes meios de transporte”, refere a portaria que a regulamenta.

“É uma solução equilibrada que permite colocar os passageiros dos navios de cruzeiros, quer estejam em trânsito, em embarque ou desembarque, a contribuírem para projetos que tornam a economia ambientalmente mais sustentável através do Fundo Ambiental”.

Essa contribuição de dois euros nos vários meios de transporte, e devido pelo “adquirente final”, ou seja, os passageiros, “devendo os agentes económicos inseridos na cadeia comercial repercutir o encargo económico da taxa, para o seu adquirente, a título de preço”. E terá de ser discriminada na fatura.

Esta taxa, que começa a ser cobrada a 1 de julho, irá depois ser reavaliada. “Para efeitos de acompanhamento do impacto económico e ambiental do presente regime, o Governo apresenta à Assembleia da República, até 30 de setembro de 2022, um estudo sobre o impacto das taxas de carbono sobre viagens marítimas e aéreas na mitigação das alterações climáticas, na competitividade do turismo nacional e na economia, com vista a eventuais ajustamentos ao presente regime”, diz a mesma portaria.

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