Da imunidade de grupo à recuperação económica. Conheça as 5 prioridades de Costa

Atingir a imunidade de grupo, reforçar o SNS, recuperar as aprendizagens, executar uma agenda do trabalho digno e com direitos e recuperar a economia completam as cinco prioridades do Governo.

No arranque do debate do Estado da Nação, o primeiro-ministro, António Costa, elencou as cinco prioridades para o país. Atingir a imunidade de grupo em agosto, reforçar o Serviço Nacional de Saúde (SNS), recuperar as aprendizagens das crianças e jovens, executar uma agenda do trabalho digno e com direitos e recuperar a economia estão entre as principais prioridades do Governo.

A primeira prioridade é completar o plano de vacinação, com o objetivo de atingir a imunidade de grupo no início de agosto. Para além desta meta ambiciosa, o primeiro-ministro quer 570 mil crianças acima dos 12 anos vacinadas até 19 de setembro.

De acordo com António Costa, a segunda prioridade do Governo é reforçar o SNS com a vinculação de profissionais de saúde e com o investimento de 1.383 milhões de euros, através do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) que vai permitir “reforçar os programas de saúde mental e oral, criar unidades móveis para prestação de cuidados de saúde nas zonas de baixa densidade populacional” e ainda reforçar os hospitais com 1.500 camas de cuidados continuados e 400 para cuidados paliativos.

A terceira prioridade passa pela recuperação das aprendizagens, depois do impacto da pandemia no ensino das crianças e jovens. Costa anunciou um reforço de 900 milhões de euros nos próximos dois anos para garantir que ensino dos jovens não fique irremediavelmente afetado pela pandemia.

Executar uma agenda do trabalho digno e com direitos é a quarta prioridade do Governo. “Todo o trabalho tem de ser reconhecido e protegido com dignidade”, disse António Costa, apontando às empresas de trabalho temporário que podem ser empresas de flexibilidade laboral mas não de precariedade.

A quinta prioridade do Executivo passa pela recuperação económica. António Costa anunciou que o Governo terá “40 mil milhões de euros ao serviço da transformação da nossa economia e da nossa sociedade”. O primeiro-ministro adiantou que vai apresentar, em setembro, à Comissão Europeia a proposta para o acordo de parceria e até final do ano todos os programas operacionais para arrancar com a execução no início do próximo ano dos 22,3 mil milhões de euros do Portugal 2030.

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Wall Street mantém tendência positiva registada na sessão anterior

  • Lusa
  • 21 Julho 2021

A bolsa de Nova Iorque permanece em terreno positivo como na sessão anterior, tendo as empresas tecnológicas e os bancos os maiores ganhos.

A bolsa de Nova Iorque negociava esta quarta-feira em terreno positivo no início da sessão, com os bancos e as empresas tecnológicas a registarem os maiores ganhos.

Às 15:00 (hora de Lisboa), o índice Dow Jones subia 0,79% para 34.779,00 pontos e o tecnológico Nasdaq avançava 0,39% para 14.554,04 pontos. O índice alargado S&P 500 somava 0,33% e estava em 4.337,26 pontos.

Entre as 30 cotadas que integram o Dow Jones, a Coca-Cola liderava as subidas, ao avançar 2,65%, depois de ter anunciado resultados positivos no primeiro semestre. Os bancos Goldman Sachs (2,09%) e JPMorgan Chase (1,91%) também se destacavam nos ganhos. A Johnson & Johnson registava uma ligeira variação negativa de 0,01%, apesar de ter conseguido resultados acima do previsto.

A bolsa de Nova Iorque encerrou a sessão anterior em alta, recuperando parte das perdas acentuadas de segunda-feira. O Dow Jones avançou 1,62% e o Nasdaq 1,57%.

Nos outros mercados, o barril de petróleo do Texas subia para 68,99 dólares e a rentabilidade da dívida do Tesouro norte-americano a 10 anos subia para 1,277%.

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Governo quer começar a executar o PT2030 no arranque do próximo ano

António Costa comprometeu-se em apresentar a proposta Acordo de Parceria à Comissão Europeia em Setembro e dos vários programas operacionais até ao final do ano.

São 40 mil milhões de euros que Portugal vai ter “ao serviço da transformação da economia”. Este é o montante de fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência e o Portugal 2030 que o Executivo tem pressa em começar a executar, para “pôr a recuperação em ação”, a quinta prioridade elencada por António Costa no debate de arranque do debate do Estado da Nação.

“Fomos os primeiros a apresentar o plano [o PRR]. Agora temos de ser os melhores a executar com todo o rigor e maior transparência”, disse António Costa do alto da tribuna da Assembleia da República.

E para assegurar essa rápida execução há um conjunto de passos que ainda é preciso dar. O primeiro será já esta quinta-feira, com a aprovação das dotações globais previstas para os diferentes programas do novo quadro comunitário de apoio, o Portugal 2030, assim como os objetivos genéricos de cada um. O anúncio foi feito esta manhã pelo primeiro-ministro no encerramento da sessão de assinatura de um protocolo com o setor social no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).

Já na Assembleia da República, no debate do Estado da Nação, revelou que o Executivo vai apresentar, à Comissão Europeia, em setembro a proposta de acordo de Parceria do PT 2030 e até ao final do ano todos os Programas Operacionais, “de modo a arrancar logo no próximo ano com a execução dos 23 mil milhões de euros do PT 2030”, frisou António Costa.

Precisamente um ano depois do Conselho Europeu “histórico” em que os 27 Estados membros “acordaram responder à crise através de um programa sem precedente num montante superior ao do Plano Marshall”, Costa sublinhou que Portugal já está a fazer o possível para acelerar a execução desta bazuca com o lançamento de concursos e protocolos no domínio da mobilidade sustentável, da habitação acessível, da reforma da floresta, da eficiência energética do investimento empresarial, das qualificações e com as IPSS.

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Viana do Castelo quer centro de testes de energia ‘offshore’ em 2026

  • Lusa
  • 21 Julho 2021

"As empresas ligadas ao setor das energias sabem do enorme potencial nas energias eólicas ‘offshore’ e estão interessados em novos projetos de investimento”, disse o autarca José Maria Costa.

O presidente da Câmara de Viana do Castelo disse esta quarta-feira que a cidade “está a jogar” todo o seu “portfólio” de projetos nas energias renováveis oceânicas para acolher, em 2026, um Centro Internacional de Testes de Energias ‘Offshore’.

“Nos últimos anos temos vindo a granjear uma notoriedade não só nacional como internacional. O projeto Windfloat Atlantic [primeiro parque eólico flutuante da Europa continental de 125 milhões de euros instalado a 20 quilómetros ao largo de Viana do Castelo, pelo consórcio Windplus] veio dar essa notoriedade, mas também um conjunto de outros, como a produção de energia das ondas, plataformas flutuantes de produção de energia fotovoltaica. Começamos a ter um portfólio muito interessante”, afirmou hoje à agência Lusa o socialista José Maria Costa.

O autarca, que falava a propósito da conferência internacional sobre as energias renováveis que vai decorrer na sexta-feira na capital do Alto Minho, garantiu que o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) colocou ao concelho “a oportunidade de, até 2026, poder ter um Centro Internacional de Testes de Energias ‘Offshore’ operacional e ao serviço não só das empresas, mas também ser um enorme interface de conhecimento entre as universidades, os politécnicos, os laboratórios de investigação”.

Segundo José Maria Costa, aquela infraestrutura responderá às “várias intenções de investimento de ‘players’ ligados à produção de energias renováveis, com projetos que poderão ir até aos mil milhões de euros”.

“Temos tido muitos contactos com grandes empresas ligadas ao setor das energias que sabem do enorme potencial nas energias eólicas ‘offshore’ e que estão interessados em novos projetos de investimento”, referiu.

José Maria Costa disse que a conferência que vai decorrer na sexta-feira pretende “dar a conhecer as novas intenções de investimento em novos projetos que estão a ser preparados por diversas empresas internacionais interessadas no país e em Viana do Castelo, em particular ligadas ao setor das energias renováveis ‘offshore’”.

“São boas perspetivas. Se as intenções de investimento na costa portuguesa, e em especial na costa de Viana do Castelo, se vierem a concretizar poderão ser criados muitos empregos com as apostas na indústria metalomecânica, na construção naval embarcações de serviços de apoio, entre outras áreas”, especificou.

Para José Maria Costa, “há toda uma fileira associada às energias renováveis oceânicas que poderá gerar muito emprego e muita atividade económica e um grande envolvimento do sistema científico” nacional.

“A mudança de paradigma da energia, da descarbonização, da produção de energias renováveis, eventualmente até associadas à produção de hidrogénio verde, é uma aposta muito importante e em que Viana do Castelo está a jogar um papel importante na criação de condições para que este Centro Internacional de Testes de Energias ‘Offshore’ se possa fixar aqui, apoiando também a nossa comunidade científica”.

O autarca socialista disse que o número de postos de trabalho a criar com os investimentos previstos e com a criação daquele centro internacional “dependerá muito dos processos colaborativos, dos protocolos entre as várias universidades e laboratórios de investigação”.

Como exemplo apontou o projeto Atlantis, promovido pelo consórcio constituído pelo Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC), a EDP (NEW – Centre For New Energy Technologies) e mais oito parceiros de cinco países, que prevê um investimento de 8,5 milhões de euros, em três anos, para criar em Viana do Castelo o primeiro centro europeu para testar robôs em parques eólicos flutuantes.

“Esse projeto emprega cerca de 40 pessoas”, referiu, adiantando que o futuro Centro Internacional de Testes de Energias Offshore “poderá ter até uma centena de trabalhadores, em vários domínios”.

“Não apenas ligados diretamente às energias renováveis, mas a outros projetos de investigação uma vez que havendo plataformas flutuantes na costa de Viana do Castelo, poderão ser iniciados outros estudos ligados à biodiversidade, entre outras fileiras de investigação”, acrescentou.

Referiu ainda que “a constituição de um Centro Internacional de Testes de Energias ‘Offshore’ em Viana do Castelo será um enorme potencial para a comunidade científica, mas também para o país e um espaço de referência a nível europeu”.

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Governo avança na agenda do trabalho digno, mas patrões não acham oportuno

  • Lusa
  • 21 Julho 2021

O Governo apresentou aos parceiros sociais uma agenda para o trabalho digno, que valorize os jovens no mercado de trabalho. CIP considera que a prioridade deve ser a "sobrevivência" das empresas.

A ministra do Trabalho propôs esta quarta-feira aos parceiros sociais um conjunto de medidas para evitar abusos no trabalho temporário e para valorizar o trabalho dos jovens, mas as confederações empresariais consideraram que atualmente a prioridade é a sobrevivência das empresas.

No final da reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS), a ministra Ana Mendes Godinho disse em conferência de imprensa que as propostas apresentadas pelo Governo tem como objetivo combater a precariedade, evitar o uso abusivo do período experimental, reforçar o combate ao trabalho não declarado, proteger os jovens trabalhadores estudantes e os estagiários.

A reunião de hoje foi para a apresentação aos parceiros sociais da agenda do trabalho digno, sobre a qual se vão poder pronunciar, e também para apresentar a agenda que valorize os jovens no mercado de trabalho”, afirmou a ministra.

A impossibilidade de celebração de contratos temporários sucessivos com empresas do mesmo grupo, para evitar que os trabalhadores permaneçam indefinidamente na precariedade, a inibição de abertura de novas empresas por parte de sócios gerentes com incumprimentos reiterados e a clarificação do período experimental para evitar abusos são as principais medidas apresentadas.

Relativamente aos jovens, temos, como sociedade, uma missão, que é dar resposta aos seus problemas no mercado de trabalho”, disse a ministra do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social.

A agenda para o trabalho digno e para a valorização do emprego jovem não foi considerada prioritária pelo presidente da Confederação Empresarial Portuguesa (CIP), António Saraiva.

“Hoje a prioridade das empresas é a sua sobrevivência”, disse, acrescentando que só assegurando a sustentabilidade das empresas será possível manter e criar emprego.

O presidente da Confederação do Comércio e Serviços de Portugal (CCP), João Vieira Lopes, também considerou que “a discussão aprofundada” dos temas apresentados pelo Governo “neste momento não é prioritária” porque “é fundamental garantir a sobrevivência das empresas”.

A CCP aproveitou a reunião para transmitir ao Governo protestos de empresários sobre a desadequação das medidas restritivas que têm sido impostas, no âmbito do combate à pandemia, nomeadamente em relação aos horários de funcionamento. “É uma situação bastante grave porque está a limitar a retoma económica. Esse é um tema urgente”, considerou Vieira Lopes.

No final da reunião da CPCS o presidente da Confederação do Turismo Português (CTP), Francisco Calheiros, manifestou a sua concordância com a agenda do trabalho digno e a valorização do trabalho dos jovens, mas lembrou a crise que o seu setor está a atravessar devido à situação pandémica e defendeu a necessidade de mais apoios para a sua sobrevivência.

João Barreiros, da comissão executiva da CGTP, considerou que os temas apresentados pelo Governo não podem desligar-se das práticas atuais, de precariedade laboral, subcontratação e baixos salários.

“Por isso, para melhorar as condições de trabalho, é fundamental aumentar os salários e reduzir os horários de trabalho. (…) Para dinamizar a contratação coletiva há que revogar a caducidade do Código do Trabalho e reintroduzir o princípio do tratamento mais favorável”, disse o sindicalista.

O Governo pediu aos parceiros sociais que dessem os seus contributos sobre estas matérias até 06 de agosto, voltando à discussão em 03 de setembro.

(Notícia atualizada pela última vez às 16:40h com as declarações da CCP, CTP e CGTP)

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Microsoft, Nestlé e Google são os empregadores com melhor reputação. Há dez portuguesas no top 25

Há 10 empresas nacionais no top 25 das organizações com melhor reputação e maior atratividade para o talento. Delta lidera, ocupando o quinto lugar no ranking Employer Brand Reputação, da OnStrategy.

A Microsoft, a Nestlé e a Google ocupam o pódio das organizações com a melhor reputação de marca, conseguindo uma maior atração no que toca à empregabilidade e proporcionando um melhor bem-estar e ambiente de trabalho aos seus colaboradores. Estes são os resultados do estudo “Employer Brand Reputation 2021”, realizado pela OnStrategy. A Delta é a única portuguesa no top 5 do ranking, mas há mais empresas nacionais.

“A imagem e a força das organizações multinacionais contribuem para que estas figurem no topo da avaliação feita. De alguma forma, a globalidade e dimensão destas organizações contribui para uma perspetiva de segurança que se pode sobrepor a outras características ou motivações, nomeadamente ao nível de questões associadas a governo e liderança”, refere a consultora.

A Microsoft, ocupando o primeiro lugar do ranking global, obteve uma pontuação de 7,96, seguindo-se a Nestlé (7,86) e a Google (7,83). O quarto lugar é ocupado pela Disney, que, em matéria de employer brand reputation também revela um bom desempenho (7,56).

O top 5 fica fechado com uma portuguesa. Fundada em 1961 pelo empresário Rui Nabeiro, que atualmente partilha a administração da empresa com os filhos e netos, a Delta conseguiu uma classificação de 7,55, muito próxima da Disney, sendo a quinta empresa com melhor reputação.

Há mais portuguesas. Top 25 conta com dez

“No top 25, e numa perspetiva consolidada dos vários públicos auditados, destaca-se a presença de 10 marcas portuguesas, em que metade têm também expressão internacional.”

Depois da Delta, a EDP Renováveis é a segunda portuguesa a destacar-se em matéria de reputação e atração de talento. A cotada no PSI-20 conseguiu uma pontuação de 7,15, alcançando o 10.º lugar deste ranking. E as posições imediatamente a seguir também são de empresas nacionais, cotada em bolsa. A Galp ocupa o 11.º lugar (7,10) e a EDP o 12.º (7,06).

Nas telecomunicações, a Meo e, no retalho, o Continente também merecem destaque. Com 7,02 e 6,92, ocupam a 15.ª e 16.ª posições, respetivamente.

Já a fábrica de gelados Olá – que, em 1959, situada em Santa Iria, começou a criar os seus primeiros gelados – é a 18.ª organização com a melhor reputação do estudo da consultora OnStrategy (6,87), obtendo uma classificação superior à de empresas como a Nespresso, a Lego e a Playstation.

Finalmente, as últimas três lusitanas do top 25 são a Nos (6,70), o Pestana (6,68) e o Pingo Doce (6,61), ocupando o 22.º, 23.º e 25.º lugares.

“Esta análise cobre as perspetivas emocionais e racionais, sendo auditados mais de 30 atributos que permitem avaliar o grau de atração de empregabilidade conjugando o contributo e a avaliação de critérios como a emoção com a marca, a qualidade de produtos e serviços, a inovação, ambiente de trabalho, formação, remuneração, responsabilidade social, governo e liderança”, explica a OnStrategy.

O trabalho de pesquisa e análise está focado em quatro públicos-alvo (estudantes universitários, quadros empresariais não especializados, quadros médios e quadros superiores), com mais de 20.000 respondentes e com quotas representativas destes em termos de distribuição geográfica, género, idade e grau de formação.

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Governo vai propor legislação para evitar sobredimensionamento da rede elétrica

  • Lusa
  • 21 Julho 2021

"Nós não estamos a ter um enorme aumento do investimento de redes”, garantiu João Galamba.

O secretário de Estado da Energia, João Galamba, disse esta quarta-feira que o Governo está a finalizar uma “alteração muito significativa de toda a legislação elétrica” que dará prioridade a alternativas de otimização da rede, antes da construção de nova infraestrutura.

“Uma das matérias que vamos incluir na nova legislação e que vamos obrigar os dois operadores de rede [REN e E-REDES] a respeitar é que “só se constrói nova rede quando se demonstrar que todas as outras alternativas foram esgotadas”, afirmou João Galamba, numa audição na Assembleia da República, a pedido do PSD, dado que se trata da terceira vez que o parlamento é chamado a dar parecer sobre o Plano de Desenvolvimento Investimento da Rede de Distribuição (PDIRD-E).

Segundo o governante, estas alterações legislativas, que serão colocadas em consulta pública em breve, têm como objetivo a otimização das redes de transporte e distribuição de energia, reduzindo o valor dos investimentos e, consequentemente, os custos para os consumidores.

“Nós vamos obrigar os operadores de rede a esgotar as alternativas”, reiterou o secretário de Estado, referindo-se, por exemplo, a alternativas de gestão da procura para determinado ponto de acesso.

“Só depois de demonstrado que tudo isso foi esgotado é que se avança para construção de rede”, acrescentou.

A “alteração muito significativa de toda a legislação elétrica” que está a ser preparada, prosseguiu, contempla também um sistema de incentivos para que operadores eólicos possam reduzir o número de aerogeradores e otimizar os existentes.

Vai ainda ser pedido aos operadores de rede que disponibilizem “’online’ uma espécie de uma fotografia da rede”, para que quem quiser pedir licenças ou planear os seus investimentos possa ter uma ideia da disponibilidade.

Questionado sobre a “avalancha” – como caracterizou o deputado Jorge Costa, do Bloco de Esquerda – de projetos de energia solar com pedidos de ligação à rede junto da Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), que já totalizam 200 gigawatts (GW), quando a previsão do Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC) é a de alcançar 9 GW de capacidade solar até 2030, Galamba admitiu que “ninguém esperava” essa procura.

“Não estávamos à espera que aparecessem estes pedidos. Ninguém esperava. Pensávamos que iam aparecer meia dúzia de pedidos, 10 [pedidos], e de repente apareceram 200 GW”, apontou o secretário de Estado.

O PDIRD-E 2020, proposto pela então EDP-Distribuição (agora E-REDES), recebeu, em dezembro, um ‘chumbo’ da Entidade Reguladora para dos Serviços Energéticos (ERSE), por considerar que iria traduzir-se num aumento de custos para os consumidores, recomendando um corte de 119 milhões de euros no investimento.

Assim, a proposta que está agora em cima da mesa prevê um investimento de 889 milhões de euros, o que representa um aumento de 20% no investimento face ao plano anterior.

“Estamos a comparar com períodos anteriores de baixa de investimento. […] Nós não estamos a ter um enorme aumento do investimento de redes”, garantiu João Galamba.

Segundo o presidente da E-REDES, também ouvido hoje pela comissão parlamentar de Ambiente, Energia e Ordenamento do Território, “neste momento com a informação que existe, o impacto deste investimento em termos de preços [no consumidor] é zero”.

“O investimento foi revisto em baixa para acomodar a recomendação da ERSE e, com base nesse valor, o impacto é zero”, reiterou.

Foram também ouvidos hoje representantes da ERSE, da REN, da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) e da Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG).

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Costa quer 570 mil crianças acima dos 12 anos vacinadas até 19 de setembro

O primeiro-ministro anunciou que está "tudo preparado" para vacinar contra a Covid-19 um total de 570 mil crianças e jovens dos 12 aos 17 anos, nos fins de semana entre 14 de agosto e 19 de setembro.

O Governo ainda aguarda o parecer da DGS sobre a vacinação das crianças, mas o primeiro-ministro anunciou esta quarta-feira que está “tudo preparado” para administrar as duas doses das vacinas contra a Covid-19 a 570 mil crianças e jovens entre 12 e 17 anos nos fins de semana entre 14 de agosto e 19 de setembro.

No arranque do debate do Estado da Nação, António Costa disse: “Aguardamos o parecer da DGS sobre a vacinação das crianças e jovens. Mas está tudo preparado para, nos fins de semana de 14 de agosto a 19 de setembro, possam ser administradas as duas doses das vacinas a 570 mil crianças e jovens entre os 12 e 17 anos.”

O chefe do Governo enalteceu ainda que, em meados de agosto, 73% da população adulta terá o esquema vacinal completo e 82% terá, pelo menos, a primeira dose administrada. “É tempo de alargar a missão à proteção de crianças e jovens”, disse, explicando que o processo será realizado “atempadamente”, antes do início de um novo ano letivo.

Na terça-feira, questionado sobre a vacinação das faixas etárias abaixo dos 18 anos, o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo também remeteu a decisão para a DGS. Mas sublinhou que, “em pandemia”, as vacinas são a “única” forma de proteção contra o vírus. O militar lidera a task force que coordena o plano de vacinação anti-Covid em Portugal.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h31)

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AdC está a analisar estudo sobre margens dos comercializadores de combustíveis

  • Lusa
  • 21 Julho 2021

O estudo divulgado na semana passada pela ENSE concluiu que a margem dos comercializadores, no final de junho, era superior em 36,6% na gasolina e 5% no gasóleo à margem média praticada em 2019.

A Autoridade da Concorrência (AdC) está a analisar o estudo da ENSE sobre o aumento das margens dos comercializadores de combustíveis, apontando que o período analisado tem momentos atípicos, segundo a presidente Margarida Matos Rosa.

Falando esta quarta-feira no parlamento, a responsável disse que a AdC recebeu na sexta-feira o estudo da Entidade Nacional para o Setor Energético (ENSE) sobre as margens dos comercializadores de combustíveis, e que este está a ser analisado.

O estudo divulgado na semana passada pela ENSE concluiu que a margem dos comercializadores, no final de junho, era superior em 36,6% na gasolina e 5% no gasóleo à margem média praticada em 2019.

Margarida Matos Rosa comentou que a análise da ENSE, entidade sob a tutela do Ministério do Ambiente e da Ação Climática, se centra numa amostra de dois anos e meio, que vai de janeiro de 2019 ao final de junho de 2021, e que este é, “apesar de tudo, um momento onde se registam momentos atípicos para o setor e para a economia como um todo”.

“As margens mais elevadas registadas pela ENSE coincidem com momentos mínimos do Brent desde 2005 e quedas de consumo de 50% em resultado das primeiras medidas de confinamento” devido à pandemia de covid-19, disse a responsável, alertando que será necessário fazer uma análise temporal alargada para perceber o comportamento dos operadores.

Realçou ainda que já se notava que o aumento das margens, ocorrido em 2015, aconteceu a par de uma queda acentuada da cotação internacional de referência.

A assimetria que leva a que os preços se ajustem mais lentamente na descida e mais rapidamente na subida é uma assimetria que se verifica em praticamente todos os países. Este ajustamento assimétrico pode ter contribuído para o aumento das margens quando ocorreu a redução do preço do Brent”, disse.

Margarida Matos Rosa sinalizou também que a evolução dos preços parece ter acompanhado outros países da União Europeia e reiterou, a propósito, a necessidade de medidas “para facilitar as condições para importação de combustíveis por parte de operadores alternativos aos principais operadores, que pode trazer maior pressão concorrencial”.

Segundo a responsável, os preços dos combustíveis tendem a seguir as cotações internacionais do Brent, que tem estado a subir e, mais recentemente, a atuação da OPEP, que atua como um cartel, tem determinado a subida dos preços.

Lembra ainda que outros fatores oneram os preços dos combustíveis, lembrando que, segundo dados recentes, a carga fiscal (o ISP – imposto sobre produtos petrolíferos e IVA) sobre a gasolina representa 58% do preço final de venda ao público e 53% no caso do gasóleo.

No estudo, a ENSE atribui a subida do preço dos combustíveis, em máximos de dois anos, mais ao aumento dos preços antes de impostos e das margens brutas do que ao aumento da fiscalidade.

A entidade que fiscaliza e supervisiona o setor dos combustíveis realizou uma análise à evolução dos preços e concluiu que “os preços médios de venda ao público estão em máximos de dois anos, em todos os combustíveis”, subida que “é mais justificada pelo aumento dos preços antes de impostos e das margens brutas do que pelo aumento da fiscalidade”.

Citando o estudo “Análise da Evolução dos Preços de Combustíveis em Portugal”, a entidade que fiscaliza o setor dos combustíveis conclui que, “durante os meses críticos da pandemia, os preços médios de venda ao público desceram a um ritmo claramente inferior à descida dos preços de referência”, o que significa que “as margens dos comercializadores atingiram, assim, em 2020, máximos do período em análise”.

Na gasolina, a margem dos comercializadores atingiu 36,8 cêntimos por litro (cts/l), em 23 de março, e no gasóleo, 29,3 cts/l, em 16 de março.

Já a Apetro – Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas tem vindo a atribuir o nível atual de preços nos combustíveis, superior a 2008, ainda que a cotação do petróleo seja inferior, à incorporação de biocombustíveis e à elevada carga fiscal.

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“Apoios vão manter-se sempre que forem necessários”, assegura Siza Vieira

Governo e partidos regressaram ao Parlamento para debater o Estado da Nação. Recorde os principais momentos.

Pandemia, retoma da economia, casos com ministros, polémicas com nomeações, problemas na TAP, bazuca europeia. Alguns temas aqueceram o debate do Estado da Nação, que fez o primeiro-ministro regressar ao escrutínio da Assembleia de República, depois do fim dos debates quinzenais. António Costa foi colocado à prova durante 230 minutos e 30 segundos.

Reveja aqui o debate, ou leia os principais momentos no liveblog (abaixo):

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Perfecionista, competitivo ou entusiasta? A importância de identificar o perfil dos outros para melhorar as relações humanas

O livro foca as relações entre pais e filhos, mas conhecer o perfil da pessoa com quem estamos a lidar é uma mais valia para qualquer relação, dentro ou fora de casa, com familiares ou colegas.

Sabe qual é o tipo de personalidade do seu filho? Perfecionista, prestativo, competitivo, romântico, observador, precavido, entusiasta, confrontador e harmonioso. Estes são os nove tipos de personalidade que a psicóloga Bárbara Ramos Dias antecipa no livro “Guia de cabeceira para pais desesperados”, ensinando-o a identificar, através de um eneagrama, qual o perfil que mais se adequa à personalidade do seu filho.

Para cada perfil vai encontrar um conjunto de dicas práticas que prometem melhorar a relação entre pais e filhos, valorizando talentos e desdramatizando “defeitos”. O objetivo é conseguir um maior equilíbrio e felicidade familiar, com menos conflitos e discussões.

Autora: Bárbara Ramos Dias

Editora: Manuscrito

O mesmo acontece nas empresas. Conhecer as pessoas, sabendo exatamente qual é o seu perfil, ajuda a conseguir um melhor relacionamento e a saber exatamente como motivá-las. “Se nós compreendermos melhor o outro, se conseguimos ‘colocar-nos no sapato do outro’, percebemos como melhor agir”, diz Bárbara Ramos Dias, autora do livro, dando como exemplo a atribuição de prémios, que pode ir desde viagens, a aumentos salariais ou progressão de carreira. No entanto, nem todos os colaboradores vão valorizá-los da mesma forma, haverá quem prefira as viagens, o dinheiro ou o cargo. Tudo depende das motivações e do seu perfil de cada um.

Bárbara Ramos Dias, a autora do livro, conta com vinte anos de experiência com famílias, crianças e adolescentes. É sócia fundadora de quatro IPSS de cuidados de saúde e formadora em empresas na área de eneagrama, gestão de conflitos e gestão de stress.

4 perguntas a Bárbara Ramos Dias…

Bárbara Ramos Dias é psicóloga e a autora do livro “Guia de cabeceira para pais desesperados”

Saber exatamente o perfil da pessoa com quem estamos a lidar é fundamental para um melhor relacionamento?

Sem dúvida. E tanto em crianças, como em adolescentes e até em nós, adultos. Se nós compreendermos melhor o outro, se conseguimos “colocar-nos no sapato do outro”, percebemos como melhor agir.

Com um entusiasta devemos motivá-lo através do prazer, já para um perfecionista, a organização é crucial. Ao precavido devemos mostrar segurança, com o romântico garantir que nunca o vamos abandonar, enquanto os bem-sucedidos gostam de competitividade. Se percebermos isto, lidamos com os que estão à nossa volta de forma diferente e muito mais ajustada a cada personalidade, o que se traduz em relações mais harmoniosas.

Existe algum conselho transversal aos nove perfis que enuncia o livro?

Em primeiro lugar, regras firmes. Depois é juntar amor, colo, alegria, partilha e, ao mesmo tempo, reduzir os castigos e os gritos. É o que todos precisam.

O livro é focado no contexto familiar, nas relações de pais e filhos, mas este conhecimento pode ser útil para as empresas? De que forma?

Já fiz programas de eneagrama em empresas e, nomeadamente, com equipas de liderança. Uma empresa pediu-me intervenção porque a sua equipa era demasiado “adolescente”, precisavam de trabalhar outras competências. É uma forma excelente de motivar os colaboradores.

Um entusiasta precisa de criatividade, enquanto um confrontador precisa sentir-se forte e poderoso. Até mesmo na atribuição de prémios, umas pessoas vão valorizar as viagens, outras o dinheiro, outras uma mudança de cargo… Tudo depende da personalidade e das motivações que estão por detrás de cada um. Se o líder conhecer melhor as pessoas com quem trabalha, consegue motivá-las melhor.

Cada caso é um caso. Personalizar é a chave para o sucesso das relações humanas?

Todos somos diferentes. Mesmo tendo o mesmo tipo de personalidade, apenas são características comuns que encontramos nos diferentes tipos de personalidade e que nos ajudam a compreender melhor a nós e aos outros.

A chave para o sucesso é, do meu ponto de vista, compreender cada sujeito como único, compreender as suas motivações, talentos, mais-valias e desafios a melhorar. O eneagrama é uma ferramenta que nos ajuda no início desse processo, não é o fim do processo de conhecimento e desenvolvimento pessoal.

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13 mortos, mais 4.376 infetados com Covid e incidência passa os 420 casos/100 mil habitantes no continente

Número de infeções diárias é o mais elevado desde 10 de fevereiro, quando foram registados 4.387 novos casos. Também o número de óbitos é o mais alto desde 22 de março, dia em que morreram 16 pessoas

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 4.376 novos casos de Covid-19, elevando o número total de infetados desde o início da pandemia para 939.622. O boletim epidemiológico desta quarta-feira revela ainda mais 13 mortes nas últimas 24 horas, o que perfaz um total de 17.232 óbitos. A incidência média no território continental é agora de 421,3 casos por 100 mil habitantes, ao passo que o risco de transmissibilidade (Rt) desceu para 1,09.

Com este balanço, trata-se do número de infeções diárias mais elevado desde 10 de fevereiro, dia em que foram registados 4.387 novos casos por Covid-19. Também o número de óbitos é o mais alto desde 22 de março, dia em que tinham sido declarados 16 mortes pela doença. Do total de 13 óbitos declarados nas últimas 24 horas, dez foram em Lisboa e Vale do Tejo, um no Alentejo, um no Algarve e um nos Açores.

O boletim dá conta de um total de 870.243 recuperados, mais 2.703 que no balanço anterior. Há neste momento, 52.147 casos ativos em Portugal, mais 1.660 face a terça-feira.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa e continua a registar-se um aumento no número de pessoas hospitalizadas com a doença. Atualmente, 867 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 13 nas últimas 24 horas), dos quais 171 em unidades de cuidados intensivos (menos seis).

Em termos regionais, a maioria das novas infeções foi registada na região de Lisboa e Vale do Tejo (LVT). Dos 4.376 novos casos confirmados, 1.744 localizam-se nesta região (39,9%), seguindo-se a região Norte que contabilizou 1.592 novas infeções (36,4%).

Boletim epidemiológico de 21 de julho:

Nesse contexto, Lisboa e Vale do Tejo é a região com mais casos até ao momento (367.555 casos de infeção e 7.353 mortes), seguindo-se o Norte (364.585 casos e 5.383 mortes), o Centro (127.209 casos e 3.035 mortes), o Alentejo (32.671 casos e 977 mortes) e o Algarve (30.061 casos e 379 mortes). Nas ilhas, os Açores registam 6.932 casos e 35 mortos, enquanto a Madeira tem 10.309 pessoas infetadas e 70 vítimas mortais.

Há ainda 79.542 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, menos 1.398 face a terça-feira.

Rt cai, mas incidência volta a disparar

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia, em média, desceu para 1,09 quer a nível nacional, quer no continente. Trata-se, portanto, de um ligeiro recuo face ao último balanço (estava em 1,10 quer a nível nacional, quer no continente), o que coloca Portugal na zona vermelha da matriz de risco do Governo e bem acima do limiar de risco da Covid.

Matriz de risco com dados de 21 de julho de 2021Fonte: Direção-Geral da Saúde

Em contrapartida, a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) subiu significativamente, estando agora em 409 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 421,3 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização anterior estes valores eram 391 por 100 mil habitantes e 403 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada pela última vez às 14h35)

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