Novo Banco paga mais de 3% por 300 milhões em dívida sénior

Novo Banco captou 300 milhões de euros em dívida sénior e pagará 3,5% aos investidores. Emissão serve para cumprir rácios de capital no âmbito do MREL.

O Novo Banco concluiu esta terça-feira uma emissão de dívida sénior com prazo de três anos, tendo captado 300 milhões de euros junto de investidores institucionais europeus. Por estes títulos, o banco liderado por António Ramalho vai pagar um juro de 3,5% nos primeiros dois anos (período findo o qual pode exercer a opção de reembolso antecipado), com Euribor a 3 meses acrescida de margem no ano seguinte.

Em comunicado, a instituição refere que esta operação “insere-se no plano de financiamento definido para o cumprimento dos requisitos de Minimum Requirements for own funds and Eligible Liabilities (MREL) e irá melhorar o perfil de financiamento” do banco.

O Novo Banco sondou o mercado nos últimos dias para avaliar o apetite dos investidores, tendo realizado mais de 40 reuniões entre o dia 9 e 12, num roadshow feito virtualmente.

A dívida foi comprada, sobretudo, por investidores do Reino Unido (36%), Suíça (18%) e Benelux (16%), sendo que outros 10% foram alocados junto de investidores de França e outros 9% em Portugal. Gestoras de ativos representaram mais de 60% da base de investidores do Novo Banco nesta operação.

A emissão contou com a atuação de Credit Suisse, Deutsche Bank, J.P. Morgan e Nomura como como Joint Lead Managers e Joint Bookrunners.

Em fevereiro, o BCP também colocou títulos de dívida sénior: emitiu 500 milhões com maturidade em 2027, tendo pago um juro de 1,125%, mais baixo do que aquele que o Novo Banco pagou agora por esta emissão.

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Apesar dos avanços, execução do OE2021 “ainda muito curta” face ao acordado, avisa PAN

A líder do PAN reconhece avanços em algumas áreas relevantes para o partido, mas avisa que a execução do Orçamento em vigor ainda é "muito curta" face ao que ficou acordado.

Foi uma reunião agridoce entre o PAN e o Governo sobre a execução do Orçamento do Estado para 2021 (OE 2021). À saída do encontro, Inês Sousa Real reconheceu avanços em algumas áreas relevantes para o partido — como a taxa de carbono sobre a aviação, o provedor do animal e o projeto Housing First –, mas avisa que a execução do Orçamento em vigor ainda é “muito curta” face ao que ficou acordado e que isso é essencial para a negociação do próximo.

Apesar destes avanços, isto ainda é muito curto para aquilo que ficou inscrito no Orçamento do Estado“, disse Sousa Real em declarações na Assembleia da República, revelando que a reflexão conjunta sobre o OE2021 entre o PAN e o Executivo continuará nos próximos dias com reuniões setoriais. Já o arranque das negociações do Orçamento do Estado para 2022 (OE 2022) só deverá começar no final deste mês, adiantou, notando que tal depende da execução do atual OE.

Inês Sousa Real, que recentemente sucedeu a André Silva como porta-voz do partido após ter sido líder parlamentar desde o final de 2019, estima que a execução das medidas do PAN inscritas no OE2021 não chegue “sequer a 50%”, o que leva o partido a pressionar o Governo: medidas como a recolha das redes de pesca nos oceanos, os apoios à agricultura biológica, o investimento necessário para a gestão dos habitats agrícolas ou a regulamentação da profissão dos intérpretes de língua gestual têm de avançar.

Ainda assim, Sousa Real admite que “há avanços significativos em áreas que nos são relevantes“, como é o caso da execução de 50% do projeto Housing First com 30 protocolos assinados que envolvem 398 pessoas e uma verba de um milhão e 200 mil euros. E ainda o exemplo da taxa de carbono sobre a aviação, cuja receita reverte em 50% para as autarquias locais, ajudando a financiar a redução do preço dos passes intermodais, e o exemplo do provedor do animal, o qual será “nomeado muito em breve”.

Perante este estado das coisas, a líder do PAN pede que o Governo garanta que as medidas do OE2021 sejam executadas integralmente uma vez que disso “depende o diálogo do próximo OE” e as suas “pedras basilares”, notando que não pode estar de ano a ano a adiar a execução. Sem um caderno de encargos definido, o PAN diz que “neste momento está tudo em aberto” e pede ao Governo para não se fechar em si próprio na elaboração do OE, abrindo o processo “a todas as forças políticas considerando o momento complexo que o país atravessa”. Do PAN poderá contar com um “sentido de responsabilidade” e uma “postura construtiva”, garante.

PEV com “otimismo moderado” sobre execução do OE2021

O PCP também reuniu com o Governo, mas decidiu não fazer declarações aos jornalistas. Já o seu parceiro de coligação, o PEV, adiantou que 40% das medidas do OE2021 acordadas entre o Governo e PEV já foram executados ao passo que as restantes 60% “estão em andamento”. “Em relação ao Orçamento do Estado para 2021, consideramos que há um otimismo moderado e a esperança de que, até ao fim do ano, todas as propostas dos Verdes sejam executadas“, disse José Luís Ferreira.

O líder parlamentar dos Verdes começou por dizer que, ao contrário do que dizem o PCP e o PAN, a execução do OE2021 não interfere na negociação e avaliação que fará do OE2022, mas depois reconheceu que “se a execução for boa facilitará a disposição”. “Está apalavrada uma primeira reunião com o Governo para trocar impressões sobre o Orçamento do Estado para 2022 ainda durante o mês de julho”, revelou ainda, citado pela Lusa.

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Crédito Agrícola mantém “Rei dos frangos” à frente da caixa da Lourinhã

José António dos Santos é presidente não executivo da Caixa de Crédito Agrícola da Lourinhã há 30 anos. Vai continuar no cargo apesar das suspeitas, assegura o banco liderado por Licínio Pina.

Detido (mas libertado mediante caução de dois milhões de euros) e arguido na Operação Cartão Vermelho, José António dos Santos, também conhecido como “Rei dos frangos”, vai manter-se no cargo de presidente do conselho de administração da Caixa de Crédito Agrícola da Lourinhã, funções que já desempenha há cerca de três décadas. Isto apesar das suspeitas, que também colocam aquela caixa regional no centro de polémica.

A Caixa Central do Crédito Agrícola, liderada por Licínio Pina e que é a cúpula de uma rede de cerca de 80 caixas regionais, adiantou ao ECO que está atenta aos desenvolvimentos deste processo e assegurou que irá tomar medidas, incluindo uma reavaliação da posição de José António dos Santos como chairman da caixa lourinhanense, se for necessário. Mas deixa as investigações para as autoridades nesta fase.

“O caso em apreço está a ser investigado pelas entidades competentes. A Caixa Central continuará naturalmente atenta ao seu desenvolvimento. E exercerá os deveres que tem em função da gravidade eventualmente detetada incluindo a reavaliação superveniente, se necessário”, frisou fonte oficial da Caixa Central do Crédito Agrícola.

Também lembrou outro detalhe: “A sua reeleição e nomeação mereceram a apreciação do Banco de Portugal ao abrigo do fit & proper para esse efeito”. Com o mandato a terminar no final deste ano, José António dos Santos foi reeleito para mais três anos no final de 2018, mostram os registos societários desta caixa.

José António dos Santos foi detido na passada quarta-feira no âmbito da Operação Cartão Vermelho, juntamente com Luís Filipe Vieira e o filho deste, Tiago Vieira, e ainda o empresário Bruno Macedo.

O Ministério Público acredita que o fundador do grupo alimentar Valouro e amigo de longa data de Luís Filipe Vieira foi um testa-de-ferro do presidente do Benfica em vários negócios que lesaram o Benfica, o Novo Banco e o Estado.

No despacho para a realização de buscas, os procuradores suspeitam que a Caixa de Crédito Agrícola da Lourinhã terá servido para José António dos Santos e advogado André Mateus, também ligado à administração desta caixa, montarem operações de crédito no sentido de esconderem o envolvimento de Vieira em várias transações duvidosas.

Entre outros negócios, o Ministério Público dá conta de apoios financeiros de José António dos Santos para comprar a dívida da Imosteps ao fundo americano Davidson Kempner, num negócio que terá prejudicado o Novo Banco. Também a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a investigar as transações de ações de José António dos Santos com vários acionistas da SAD do Benfica, e ainda um acordo para vender uma posição de 25% da sociedade encarnada a um empresário norte-americano.

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PWN Lisbon e Grupo Novabase empenhadas em promover talento feminino na tecnologia

Com esta parceria estratégica, a Novabase, a Celfocus e a Neotalent poderão participar e beneficiar dos programas da PWN Lisbon, bem como das suas ações de role model, formação e networking.

A Professional Women’s Network Lisbon (PWN Lisbon) acaba de celebrar uma parceria com a Novabase e com as empresas do grupo, Celfocus e Neotalent, com o objetivo de promover a diversidade e igualdade de oportunidades no setor tecnológico.

“Esta parceria reforça um dos objetivos da PWN Lisbon e dos seus parceiros: promover o talento feminino e aumentar a sua representatividade nas áreas denominadas de STEM (Science, Technology Engineering & Mathematics). Ter o universo de marcas do grupo Novabase como um dos players no pilar da tecnologia é uma mais-valia para dar continuidade à promoção da diversidade corporativa em diferentes setores de atividade”, afirma Ana Torres, presidente da PWN Lisbon, citada em comunicado.

A área da tecnologia, seja em Portugal ou no estrangeiro, continua predominantemente liderada por homens, com recentes estatísticas a revelar uma proporção média de 70% de homens e 30% de mulheres. Adicionalmente verifica-se uma disparidade salarial entre as mesmas funções femininas e masculinas. Esta parceria propõe-se desafiar estes paradigmas no contexto empresarial, promovendo iniciativas de capacitação e empowerment das mulheres nos diferentes momentos das suas carreiras.

As três empresas, Novabase, Celfocus e Neotalent, poderão participar e beneficiar dos programas da PWN Lisbon, bem como das suas ações de role model, formação e networking, numa lógica de partilha de modelos de excelência.

“O sucesso pode assumir muitas formas, mas sente-se na felicidade com que é contada a história. E quando conhecemos histórias felizes, sabemos que é possível e torna-se mais fácil darmos o próximo passo. É, por isso, importante partilhar mais histórias de mulheres felizes com as suas opções de carreira, em particular no mundo das tecnologias de informação, onde a representatividade feminina é ainda reduzida. É importante porque a diversidade promove o pensamento disruptivo, a geração de ideias, o desenho de soluções inovadoras, críticas para lidar com desafios globais cada vez mais complexos, sejam eles pandemias ou as consequências das alterações climáticas”, refere Sónia Vasconcelos, head of people & organization da Novabase.

Já Catarina Azevedo, head of people da Celfocus, admite que a empresa está a trabalhar na construção de um ambiente que permite às pessoas serem autênticas e plenas no seu local de trabalho. “O compromisso da Celfocus passa por libertar o potencial completo de todas as pessoas.”

Na Neotalent, 80% das posições de liderança já são ocupadas por mulheres e o objetivo é continuar a promover uma distribuição mais equilibrada de forma estratégica e transversal a toda a organização. “A PWN Lisbon vem agora acrescentar novas oportunidades neste caminho, que num trabalho conjunto irá fomentar a aprendizagem, a partilha e a mobilização para o tema da diversidade corporativa, essencial às ambições individuais de carreira de cada uma das nossas profissionais”, diz Marta Vicente, head of people da Neotalent.

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Prejuízos das empresas públicas dispararam para 1.143 milhões com a pandemia

O setor financeiro do Estado registou um melhor desempenho do que os restantes setores. Mas a pandemia teve um impacto em todos, levando a um aumento dos prejuízos.

Os prejuízos das empresas públicas passaram de 694 milhões de euros em 2019 para os 1.143 milhões de euros em 2020, com o contributo negativo do impacto da pandemia. É um aumento de 448 milhões de euros face ao ano anterior, o que representa um crescimento de 65%. Os dados constam de um relatório da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) divulgado esta terça-feira que analisa as contas do setor empresarial do Estado no ano passado.

Em termos globais, em 2020 as empresas que integram o setor empresarial do Estado (SEE) reduziram os níveis de EBITDA e resultado líquido“, escrevem os técnicos do Parlamento que ajudam os deputados a analisar as contas públicas, assinalando que “a degradação destes indicadores financeiros ocorreu em quase todas as desagregações consideradas”.

Ou seja, o efeito da crise pandémica foi generalizado, independentemente do setor. Mas há uma exceção: as empresas públicas financeiras, que “mantiveram, em 2020, níveis de receita e gastos em linha com os do ano anterior”. Já os restantes setores registaram uma despesa maior e uma receita menor por causa da Covid-19.

No conjunto, o setor empresarial do Estado viu o seu EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) cair 527 milhões de euros, passando de 841 milhões de euros em 2019 para 314 milhões de euros em 2020.

A receita total destas empresas diminuiu 251 milhões de euros em 2020 para os 8.986 milhões de euros enquanto a despesa aumentou 276 milhões de euros para os 8.672 milhões de euros.

Com efeito, a atividade económica das empresas que integram o SEE, em 2020, foi negativamente afetada, quer por uma diminuição da receita total quer por um aumento dos gastos totais, com um impacto agregado de 527 milhões de euros, com reflexo direto no EBITDA alcançado”, escreve a UTAO.

Porém, o endividamento “diminuiu ligeiramente em 2020, com contributos distintos das várias categorias de empresas”. A redução foi de 159 milhões de euros (-0,6%) em 2020, face ao ano anterior, passando de 24.517 milhões de euros em 2019 para 24.358 milhões de euros em 2020.

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HBO e Netflix monopolizam nomeações para os Emmys. Veja a lista

As séries "The Crown" e "The Mandalorian" lideram a lista de nomeações, com um total de 24. HBO tem 130 nomeações e Netflix 129. Cerimónia será a 19 de setembro.

As nomeações para a 73.ª edição dos Emmys foram anunciadas durante a tarde desta terça-feira. Entre os nomeados para os prémios norte-americanos que distinguem as melhores séries de televisão encontram-se “The Crown”, “The Mandalorian” e outros tantos. A monopolizar os prémios estão as gigantes do streaming HBO e Netflix.

As séries “The Crown” e “The Mandalorian” são as que aparecem mais vezes na lista de nomeações, com um total de 24. Mas outros grandes nomes que marcaram a temporada têm destaque como “The Queen’s Gambit” e “WandaVision”.

Certo é que os prémios de 2021 são dominados pela HBO e pela Netflix, com 130 e 129 nomeações respetivamente.

Os vencedores serão revelados numa cerimónia, a 19 de setembro, com apresentação de Cedric the Entertainer e transmissão televisiva. Haverá público, mas em número reduzido devido à pandemia de Covid-19.

Veja as principais nomeações:

Melhor Série de Drama:
“The Boys” (Amazon Prime)
“Bridgerton” (Netflix)
“The Crown” (Netflix)
“The Handmaid’s Tale” (Hulu)
“Lovecraft Country” (HBO)
“The Mandalorian” (Disney+)
“Pose” (FX)
“This Is Us” (NBC)

Melhor Atriz em Série de Drama:
Uzo Aduba, “In Treatment” (HBO)
Olivia Colman, “The Crown” (Netflix)
Emma Corrin, “The Crown” (Netflix)
Elisabeth Moss, “The Handmaid’s Tale” (Hulu)
Mj Rodriguez, “Pose” (FX)
Jurnee Smollett, “Lovecraft Country” (HBO)

Melhor Ator em Série de Drama:
Sterling K. Brown, “This Is Us” (NBC)
Jonathan Majors, “Lovecraft Country” (HBO)
Josh O’Connor, “The Crown” (Netflix)
Regé-Jean Page, “Bridgerton” (Netflix)
Billy Porter, “Pose” (FX)
Matthew Rhys, “Perry Mason” (HBO)

Melhor Atriz Secundária em Série de Drama:
Gillian Anderson, “The Crown” (Netflix)
Helena Bonham Carter, “The Crown” (Netflix)
Madeline Brewer, “The Handmaid’s Tale” (Hulu)
Ann Dowd, “The Handmaid’s Tale” (Hulu)
Aunjanue Ellis, “Lovecraft Country” (HBO)
Emerald Fennell, “The Crown” (Netflix)
Yvonne Strahovski, “The Handmaid’s Tale” (Hulu)
Samira Wiley, “The Handmaid’s Tale” (Hulu)

Melhor Ator Secundária em Série de Drama:
Giancarlo Esposito, “The Mandalorian” (Disney+)
O-T Fagbenle, “The Handmaid’s Tale” (Hulu)
John Lithgow, “Perry Mason” (HBO)
Tobias Menzies, “The Crown” (Netflix)
Max Minghella, “The Handmaid’s Tale” (Hulu)
Chris Sullivan, “This is Us” (NBC)
Bradley Whitford, “The Handmaid’s Tale” (Hulu)
Michael Kenneth Williams, “Lovecraft Country” (HBO)

Melhor Série Limitada ou Antologia:
“I May Destroy You” (HBO)
“Mare of Easttown” (HBO)
“The Queen’s Gambit” (Netflix)
“The Underground Railroad” (Amazon Prime)
“WandaVision” (Disney+)

Melhor Atriz em Série Limitada, Antologia ou Filme televisivo:
Michaela Coel, “I May Destroy You” (HBO)
Cynthia Erivo, “Genius: Aretha” (National Geographic)
Elizabeth Olsen, “WandaVision” (Disney+)
Anya Taylor-Joy, “The Queen’s Gambit” (Netflix)
Kate Winslet, “Mare of Easttown” (HBO)

Melhor Ator em Série Limitada, Antologia ou Filme televisivo:
Paul Bettany, “WandaVision” (Disney+)
Hugh Grant, “The Undoing” (HBO)
Ewan McGregor, “Halston” (Netflix)
Lin-Manuel Miranda, “Hamilton” (Disney+)
Leslie Odom Jr., “Hamilton” (Disney+)

Melhor Atriz Secundária em Série Limitada, Antologia ou Filme televisivo:
Renée Elise Goldsberry, “Hamilton” (Disney+)
Kathryn Hahn, “WandaVision” (Disney+)
Moses Ingram, “The Queen’s Gambit” (Netflix)
Julianne Nicholson, “Mare of Easttown” (HBO)
Jean Smart, “Mare of Easttown” (HBO)
Phillipa Soo, “Hamilton” (Disney+)

Melhor Ator Secundário em Série Limitada, Antologia ou Filme televisivo:
Thomas Brodie-Sangster, “The Queen’s Gambit” (Netflix)
Daveed Diggs, “Hamilton” (Disney+)
Paapa Essiedu, “I May Destroy You” (HBO)
Jonathan Groff, “Hamilton” (Disney+)
Evan Peters, “Mare of Easttown” (HBO)
Anthony Ramos, “Hamilton” (Disney+)

Melhor Série de Comédia:
“Black-ish” (ABC)
“Cobra Kai” (Netflix)
“Emily in Paris” (Netflix)
“Hacks” (HBO Max)
“The Flight Attendant” (HBO Max)
“The Kominsky Method” (Netflix)
“Pen15” (Hulu)
“Ted Lasso” (Apple TV+)

Melhor Atriz em Série de Comédia:
Aidy Bryant, “Shrill” (Hulu)
Kaley Cuoco, “The Flight Attendant” (HBO Max)
Allison Janney, “Mom” (CBS)
Tracee Ellis Ross, “Black-ish” (ABC)
Jean Smart, “Hacks” (HBO Max)

Melhor Ator em Série de Comédia:
Anthony Anderson, “Black-Ish” (ABC)
Michael Douglas, “The Kominsky Method” (Netflix)
William H. Macy, “Shameless” (Showtime)
Jason Sudeikis, “Ted Lasso” (Apple TV+)
Kenan Thompson, “Kenan” (NBC)

Melhor Atriz Secundária em Série de Comédia:
Aidy Bryant, “Saturday Night Live” (NBC)
Hannah Einbinder, “Hacks” (HBO Max)
Kate McKinnon, “Saturday Night Live” (NBC)
Rosie Perez, “The Flight Attendant” (HBO Max)
Cecily Strong, “Saturday Night Live” (NBC)
Juno Temple, “Ted Lasso” (Apple TV+)
Hannah Waddingham, “Ted Lasso” (Apple TV+)

Melhor Ator Secundário em Série de Comédia:
Carl Clemons-Hopkins, “Hacks” (HBO Max)
Brett Goldstein, “Ted Lasso” (Apple TV+)
Brendan Hunt, “Ted Lasso” (Apple TV+)
Nick Mohammed, “Ted Lasso” (Apple TV+)
Paul Reiser, “The Kominsky Method” (Netflix)
Jeremy Swift, “Ted Lasso” (Apple TV+)
Kenan Thompson, “Saturday Night Live” (NBC)
Bowen Yang, “Saturday Night Live” (NBC)

Melhor Programa de Competição:
“The Amazing Race” (CBS)
“Nailed It!” (Netflix)
“RuPaul’s Drag Race” (VH1)
“Top Chef” (Bravo)
“The Voice” (NBC)

Melhor Talk Show:
“Conan” (TBS)
“The Daily Show with Trevor Noah” (Comedy Central)
“Jimmy Kimmel Live!” (ABC)
“Last Week Tonight with John Oliver” (HBO)
“The Late Show with Stephen Colbert” (CBS)

Melhor Filme televisivo:
“Dolly Parton’s Christmas on the Square” (Netflix)
“Robin Roberts Presents: Mahalia” (Lifetime)
“Oslo” (HBO)
“Sylvie’s Love” (Amazon Prime)
“Uncle Frank” (Amazon Prime)

Melhor Realização em Série de Comédia:
Lucia Aniello, “Hacks” (HBO Max)
Zach Braff, “Ted Lasso” (Apple TV+)
James Burrows, “B Positive” (CBS)
MJ Delaney, “Ted Lasso” (Apple TV+)
Susanna Fogel, “The Flight Attendant” (HBO Max)
Declan Lowney, “Ted Lasso” (Apple TV+)
James Widdowes, “Mom” (CBS)

Melhor Realização em Série de Drama:
Steven Canals, “Pose” (FX)
Benjamin Caron, “The Crown” (Netflix)
Jon Favreau, “The Mandalorian” (Disney+)
Liz Garbus, “The Handmaid’s Tale” (Hulu)
Jessica Hobbs, “The Crown” (Netflix)
Julie Anne Robinson, “Bridgerton” (Netflix)

Melhor Realização em Série Limitada ou Antologia:
Thomas Kail, “Hamilton” (Disney+)
Sam Miller e Michaela Coel, “I May Destroy You” (HBO)
Sam Miller, “I May Destroy You” (HBO)
Craig Zobel, “Mare of Easttown” (HBO)
Scott Frank, “The Queen’s Gambit” (Netflix)
Barry Jenkins, “The Underground Railroad” (Amazon Prime)
Matt Shakman, “WandaVision” (Disney+)

Consulte aqui a lista completa das nomeações.

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El Corte Inglés oferece bolsas de estudo aos filhos dos colaboradores

O número de bolsas a serem distribuídas aos estudantes ainda não é conhecido, mas a empresa estima que sejam centenas. É a primeira vez que são atribuídas pelos grandes armazéns em Portugal.

O El Corte Inglés acaba de lançar, pela primeira vez em Portugal, as bolsas de estudo da Fundação Ramón Areces, destinadas a todos os colaboradores cujos filhos tenham tido um bom desempenho académico no ano letivo de 2020/2021 no ensino secundário e no ensino superior.

“Estas bolsas visam promover a educação e o desenvolvimento de todos, quer dos filhos, quer dos colaboradores da empresa. A fundação apoia pela primeira vez os colaboradores do grupo em Portugal, depois de em Espanha, no ano passado, terem sido atribuídas mais de quatro mil bolsas de estudo para filhos de colaboradores de empresas do Grupo El Corte Inglés”, lê-se em comunicado.

Em Portugal, o número de bolsas a serem distribuídas aos estudantes ainda não é conhecido, mas a empresa estima que sejam centenas.

A par desta nova iniciativa, o El Corte Inglés tem vindo a promover uma série de ações que pretendem apoiar a edução dos filhos dos colaboradores. “É feita a entrega de um kit de material escolar, atribuídas bolsas de mérito, celebrados protocolos com centros de estudo e explicações, creches e infantários, e foi lançado um programa interno de apoio ao estudo com colaboradores que, de forma voluntária, dão apoio aos filhos de outros colegas da empresa”, conta a empresa.

Mas a empresa está também empenhada em apoiar a formação contínua dos próprios colaboradores. Exemplo disso é o o lançamento dos programas Estudar+ECI e Superior+ECI, que procuram incentivar a conclusão do ensino básico e secundário ou a frequência do ensino superior.

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“Portugal tem mostrado grande resistência em acionar política fiscal”, critica CIP

A Confederação Empresarial de Portugal (CIP) pede ao Governo que "passe rapidamente do plano à concretização" do PRR e pede a "participação ativa das empresas" na distribuição dos fundos.

Portugal vai receber este mês a primeira tranche do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), no valor de 2,2 mil milhões de euros, o que representa 13% do total atribuído a Portugal. Para a Confederação Empresarial de Portugal (CIP), é necessário que o Governo passe “rapidamente do plano à concretização” e que as empresas tenham uma “participação ativa” na execução dos fundos.

Em comparação com outros Estados-membros da União Europeia, a CIP é crítica da distribuição dos fundos em Portugal. Exemplifica que, no que respeita aos apoios à transição digital, a Itália afeta à digitalização das empresas mais do dobro das verbas destinadas à digitalização da Administração pública (13,4 e 6 mil milhões de euros, respetivamente), contra pouco mais de metade em Portugal (650 milhões de euros e 1251 milhões de euros, respetivamente).

A confederação alerta ainda que, ao contrário de outros países, como a Grécia, “que decidiu baixar a taxa de imposto às empresas para, assim, impulsionar a retoma económica, Portugal tem mostrado grande resistência em acionar a política fiscal e encetar reformas nesta área, em complemento aos investimentos previstos no PRR”.

“Nos próximos nove anos, Portugal terá de executar, em média, mais de seis mil milhões de euros anuais de fundos europeus, incluindo o PRR, contra os três mil milhões que tem vindo a executar nos melhores anos. Uma grande ambição que apenas será realizável se contar com participação ativa das empresas”, reage a CIP face à aprovação do PRR.

Para a CIP, “a velha política não serve os tempos difíceis que vivemos. Executar bem e sem desperdício mais de seis mil milhões de euros por ano exige decisões ágeis e pede colaboração entre todos”.

À semelhança de Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, que pediu “máximo aproveitamento, eficiência e transparência” na execução do PRR, a CIP pede, para além de transparência, a necessidade de colocar “imediatamente no terreno os há muito prometidos instrumentos de capitalização das empresas”. “É preciso associar os investimentos previstos às reformas que criem um ambiente de negócios mais favorável ao relançamento industrial e à competitividade das empresas”, remata.

Face à situação de fragilidade económica e financeira extrema das empresas provocada pela pandemia, a associação liderada por António Saraiva destaca que após longos meses de espera, “o PRR pode agora começar a ser executado no nosso país” e que para o investimento extraordinário “tenha êxito e não seja mais uma ocasião desperdiçada, o que seria terrível para os portugueses, é fundamental que o Governo desça do pedestal e envolva realmente as empresas”.

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EDP produz 81% de eletricidade renovável até junho

A geração eólica foi a que mais aumentou no primeiro semestre de 2021 (+5%) em comparação com o período homólogo, principalmente impulsionada pela Europa (+14%) e pelo Brasil (+27%).

A EDP deu conta esta terça-feira em comunicado à CMVM que as energias renováveis representaram 81% da eletricidade gerada pela empresa no primeiro semestre de 2021: mais de metade de origem eólica (51%), 29% hídrica e 0,5% solar.

A geração eólica foi a que mais aumentou (5%) em comparação com o período homólogo, principalmente impulsionada pela Europa (+14%) e pelo Brasil (+27%), “como resultado de maiores recursos e capacidade instalada”.

Em sentido contrário, refere a empresa, a produção hídrica diminuiu significativamente (-21% no total e -23% na Península Ibérica) devido principalmente à alienação de 1,7 GW de 6 centrais hidroeléctricas em Portugal em dezembro de 2020. “Excluindo este impacto, a produção hídrica na Península Ibérica aumentou 10% no período”, garante a EDP no seu relatório de Dados Operacionais Previsionais. A elétrica dará conta dos resultados dos primeiros seis meses do ano no dia 29 de jullho.

A empresa sublinhou ainda que entre janeiro e junho de 2021, “o coeficiente de geração hídrica em Portugal foi 11% acima da média histórica, enquanto o Brasil vive uma época historicamente seca”, o que se traduziu numa diminuição de 15% no período homólogo na produção hídrica brasileira.

Desde o início do ano foram adicionados ao portfólio da EDP 700 MW de energia eólica e solar de capacidade bruta e no final de junho estavam 2,9 GW de capacidade em construção. Globalmente, a capacidade instalada foi reduzida em 2,8 GW “devido à alienação das 2 centrais de ciclo combinado a gás natural em Espanha (800 MW), seis centrais hidroeléctricas em Portugal (1,7 GW) e ainda ao encerramento da central a carvão de Sines (1,2 GW), em 2020.

No que diz respeito à eletricidade distribuída em Portugal, a EDP diz que aumentou 2,8% no primeiro semestre, tendo em conta a recuperação do setor da indústria e dos serviços. No segmento residencial — maioria dos clientes portugueses — “o consumo esteve em linha com o ano anterior”.

Já em Espanha, o número de clientes mais do que duplicou por causa da aquisição da Viesgo em dezembro de 20. No negócio de comercialização na Península Ibérica, o volume comercializado de eletricidade manteve-se relativamente estável no trimestre, “apesar da queda significativa de -24,9% explicada pela alienação das atividades de comercialização de energia em Espanha”.

Por último, a EDP refere que o preço médio grossista da eletricidade no semestre atingiu os 58,6 euros/MWh, na sequência do forte aumento nos últimos meses, que registou um preço spot médio de 71,8 euros/MWh.

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França não impedirá férias em Portugal, mas pede prudência

  • Lusa
  • 13 Julho 2021

Apesar de na semana passada ter desaconselhado as viagens para Portugal, o governo francês veio esclarecer que não vai proibir as deslocações. Apenas pede prudência aos cidadãos.

França não vai impedir que os seus cidadãos vão de férias para Portugal ou Espanha, apesar da mensagem da semana passada em que tal era desaconselhado devido ao agravamento da pandemia em ambos os países.

Apenas é pedida mais prudência, sobretudo em zonas onde o número de casos disparou, indicou esta terça-feira o porta-voz do Governo francês, Gabriel Attal, na conferência de imprensa após o Conselho de Ministros.

Attal insistiu que não está prevista a aplicação de restrições de viagem a Portugal e Espanha, anunciado ao mesmo tempo que passaram para a “lista vermelha” de França – o que, na prática, torna quase impossíveis as deslocações – a Tunísia, Cuba, Moçambique e a Indonésia.

O porta-voz descartou a hipótese de “proibir os franceses de irem de férias para Espanha ou Portugal” quando lhe perguntaram sobre uma eventual alteração das condições de viagem, depois de na quinta-feira passada o secretário de Estado dos Assuntos Europeus, Clément Beaune, ter desaconselhado viagens para a Península Ibérica.

Acrescentou apenas que “se pede vigilância, onde quer que se vá de férias, em França ou no estrangeiro”, ainda que “evidentemente, em alguns países ou em alguns territórios desses países onde a incidência epidémica é mais forte, por exemplo na Catalunha, onde a taxa de incidência entre os jovens é de até 1.000, pede-se uma vigilância reforçada”.

Inquirido sobre se se exclui, por princípio, a possibilidade de outro país da União Europeia passar para a “lista vermelha”, o porta-voz respondeu: “As considerações que nos guiam são sempre de caráter sanitário e de ordem operacional”, além de “um certo pragmatismo”.

Attal recordou que a passagem para a “lista vermelha” da Tunísia – onde há milhares de franceses de férias – implica que, a partir do próximo fim de semana, será exigido a quem pretender entrar em França vindo daquele país que apresente “um motivo imperioso”, um teste negativo (mesmo que se esteja vacinado) e cumpra um período de isolamento.

Esse isolamento será voluntário e com uma duração de sete dias para quem já tiver a vacinação completa e de dez dias para os restantes e, nesse caso, controlado pelas forças de segurança, sob pena de pagamento de uma multa de 1.000 euros em caso de incumprimento. As mesmas regras passarão a aplicar-se aos viajantes procedentes de Cuba, Moçambique e Indonésia.

Segundo o porta-voz governamental, em França, “a quarta vaga já começou” e a situação noutros países europeus onde o número de novos casos disparou “constitui uma situação de alerta” que justifica a necessidade de acelerar o processo de vacinação, porque a taxa de cobertura “continua a ser insuficiente”.

Gabriel Attal referiu-se ainda a alguns anúncios feitos na segunda-feira pelo Presidente francês, Emmanuel Macron, que afirmou que os profissionais de saúde e todos os profissionais que lidam com pessoas vulneráveis terão que estar obrigatoriamente vacinados até 15 de setembro para poderem continuar a trabalhar.

E também que se vai alargar o uso do certificado sanitário que, a partir de 21 de julho, será exigido para ir ao cinema, ao teatro ou a espetáculos com mais de 50 pessoas e, a partir de inícios de agosto, para ir a um bar ou a um restaurante, para viagens de longa distância em transportes públicos ou para entrar num centro comercial.

A pandemia de Covid-19 provocou pelo menos 4.044.816 mortos em todo o mundo, entre mais de 187,2 milhões de casos de infeção pelo novo coronavírus, segundo o balanço mais recente da agência France-Presse.

Em Portugal, desde o início da pandemia, em março de 2020, morreram 17.173 pessoas e foram registados 912.406 casos de infeção, de acordo com a Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em países como o Reino Unido, Índia, África do Sul, Brasil e Peru.

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UEFA abre processo por incidentes na final do Euro 2020

  • Lusa
  • 13 Julho 2021

A UEFA instaurou um procedimento disciplinar contra a federação inglesa de futebol, por causa da invasão de campo em Wembley, arremesso de objetos, distúrbios durante o hino e recurso a pirotecnia.

A UEFA abriu um procedimento disciplinar contra a federação inglesa de futebol, com base nos incidentes ocorridos na final do Euro 2020, disputada no domingo em Londres entre a Inglaterra e a Itália.

A lista de acusações inclui a invasão do terreno de jogo por adeptos, o arremesso de objetos, distúrbios durante o hino nacional e utilização de artefactos pirotécnicos por adeptos. O caso vai agora ser analisado pela Comissão de Controlo, Ética e Disciplina da UEFA (CEBD).

Separadamente, foi nomeado um Inspetor de Ética e Disciplina para conduzir uma investigação aos eventos que envolveram adeptos, ocorridos dentro e à volta do estádio de Wembley, palco da final em que a Itália derrotou a Inglaterra, no desempate por grandes penalidades.

A UEFA acrescenta que dará mais informações à medida que o processo for avançando.

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Yellen “agradada” com congelamento da taxa digital na UE

A secretária do Tesouro dos EUA ficou "agradada" com a decisão da União Europeia de congelar a introdução de uma taxa digital. O objetivo é que não se confunda com as negociações da OCDE.

É com agrado que os EUA recebem a notícia de que a Comissão Europeia decidiu congelar a sua proposta de uma taxa digital europeia. Este adiamento foi anunciado na visita da secretária do Tesouro a Bruxelas para estar presente no Eurogrupo, o grupo informal dos ministros das Finanças da Zona Euro, e tinha sido pedido este fim de semana por Janet Yellen. O objetivo é que se possa primeiro completar o acordo mundial de IRC mínimo de, pelo menos, 15%.

Fiquei agradada com a decisão de adiarem a introdução [da taxa digital]“, afirmou Janet Yellen numa entrevista à Reuters esta terça-feira, depois de encontros com as instituições europeias, explicando que é um bom sinal, agora que os países “estão prestes a finalizar um acordo” ao nível da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económico (OCDE). Para a economista, é prudente esperar para que se defina o desenho final da realocação dos direitos de tributação das multinacionais prevista no pilar um da reforma da OCDE.

Yellen disse ainda que “os países concordaram em revogar, com o pilar um, medidas existentes e em evitar a introdução de taxas digitais no futuro que iriam ser discriminatórias“. Na ótica dos EUA, a proposta de taxa digital — cuja receita serviria para reembolsar os empréstimos da bazuca ao longo das próximas décadas — dos europeus não é consistente com o acordo da OCDE e poderia colocar em causa a viabilização das mudanças no Congresso norte-americano.

A secretária do Tesouro mostrou-se ainda confiante de que, tanto a Irlanda como a Estónia, dois países que têm reticência quanto ao acordo da OCDE, irão no final juntar-se aos restantes. “A minha mensagem é que este acordo é histórico e é do interesse de todos os países“, afirmou, assinalando que os países que estão fora “querem encontrar uma forma de dizer ‘sim'”. A reforma da tributação mundial dos lucros das empresas continuará em negociações técnicas até outubro, altura em que deverá ser assinado o acordo final.

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