China deteta primeiro caso da variante Ómicron

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

O doente, assintomático, está isolado num hospital da cidade, a 111 quilómetros de Pequim. O primeiro caso foi importado do estrangeiro.

A China informou esta segunda-feira que detetou o seu primeiro caso da variante Ómicron da covid-19 no continente, na cidade de Tianjin (norte), um contágio, segundo a televisão estatal CGTN, importado do estrangeiro.

Especialistas daquele país asiático já tinham admitido, no final de novembro, existir uma “alta probabilidade” de a variante do Sars-Cov-2 Ómicron chegar à China, embora tivessem demonstrado confiança nas rígidas estratégias de prevenção do país para evitar a transmissão.

Segundo a CGTN, ainda não foram divulgados detalhes sobre a nacionalidade ou histórico de viagens da pessoa infetada, um paciente assintomático que foi colocado em quarentena após a sua chegada ao país asiático.

A estação de televisão acrescenta, citando autoridades locais, que testes PCR mostraram a presença da variante Ómicron no infetado no dia 9 de dezembro, o que foi posteriormente confirmado pelo Centro Chinês para o Controlo e Prevenção de Doenças.

O jornal Global Times acrescenta que o doente agora está isolado num hospital da cidade, a 111 quilómetros da capital, Pequim. Dois dos primeiros casos da nova variante foram detetados no final de novembro, em Hong Kong, em dois homens que estavam em quarentena num dos hotéis do aeroporto da ex-colónia britânica.

A deteção aconteceu quando Hong Kong se preparava para reabrir a sua fronteira com a China continental. A China, que mantém uma política de tolerância zero relativamente ao coronavírus que causa a doença da covid-19, aplica, desde março de 2020, rígidos controlos nas fronteiras, que incluem a proibição da entrada de não residentes e quarentenas obrigatórias de pelo menos 14 dias num hotel pago pelo viajante, mas não foi capaz de evitar o aparecimento de surtos frequentes.

O último desses surtos aconteceu na província de Zhejiang (leste), onde foram registadas 74 novas infeções por transmissão local. O número total de infetados ativos na China continental alcança atualmente as 1.381 pessoas, de acordo com as últimas estatísticas oficiais, das quais 27 estão em estado grave.

Desde o início da pandemia, o país contabilizou 99.780 casos positivos de covid-19 e 4.636 mortes. A covid-19 provocou pelo menos 5.304.397 mortes em todo o mundo, entre mais de 269 milhões infeções pelo novo coronavírus registadas desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

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Exportações portuguesas de metalurgia acumulam crescimento de 17% até outubro

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

As exportações de metalurgia e metalomecânica somaram 1.737 milhões de euros em outubro e cresceram 17% em 2021 para 16.402 milhões de euros, divulgou esta segunda-feira a associação setorial.

As exportações portuguesas de metalurgia e metalomecânica somaram 1.737 milhões de euros em outubro e acumulam um crescimento de 17% desde o início do ano, face a 2020, para 16.402 milhões de euros, divulgou esta segunda-feira a associação setorial.

“O Metal Portugal, desde o início do ano, tem vindo a assinalar um registo sempre acentuado nos números das exportações. O mês de outubro não fugiu à tendência esperada para este final de 2021, com as exportações a atingirem a cifra de 1.737 milhões de euros, mais um registo que entra diretamente para o top 10 das melhores marcas de sempre”, refere a Associação dos Industriais Metalúrgicos, Metalomecânicos e Afins de Portugal (AIMMAP) em comunicado.

De acordo com a AIMMAP, é já certo que “o ano de 2021 irá igualar, em termos de registos, os recordes atingidos no período pré-pandemia”.

Algo que, realça, “no contexto atual de constrangimentos sentidos ao nível dos preços inflacionadíssimos das matérias-primas, dos combustíveis e dos transpores, representa um feito incalculável de resiliência das empresas do Metal Portugal”.

Segundo salienta a associação, “este registo apenas é possível com uma enorme resiliência e com a cada vez maior diversificação de mercados para os quais o Metal Portugal exporta”.

“Desde o início da pandemia, os mercados tradicionais continuam a representar a maioria dos mercados para onde o Metal Portugal exporta, com cerca de 74,8%. No entanto, a importância que os mercados extracomunitários têm vindo a ter é bastante significativa, tendo tido um crescimento, entre janeiro e outubro deste ano, de 40% face ao mesmo período de 2019”, avança.

Neste contexto, mercados como o Japão, China, Austrália, Marrocos, Turquia e Austrália “continuam numa tendência de crescimento, o que vem valendo ao Metal Portugal as cifras conquistadas todos os meses”, refere.

Citado no comunicado, o vice-presidente da AIMMAP considera que “os registos do Metal Portugal ao longo destes últimos meses são apenas surpreendentes para aqueles que não acompanham as empresas e a forma dedicada e resiliente de trabalhar”.

“A forma como as nossas empresas se souberam reinventar durante este período e a forma como esta reinvenção foi aceite perante os mercados extracomunitários mostra que o Metal Portugal caminha a passos largos para um cada vez maior reconhecimento”, sustenta Rafael Campos Pereira.

Para o dirigente associativo, atingir em 2021 os valores recorde de 2019 será “um feito francamente notável, tendo em conta a quantidade e adversidade de desafios que as empresas enfrentam, com a subida vertiginosa do preço das matérias-primas (os dados conhecidos este mês revelam que os preços se mantêm em níveis muito elevados), dos combustíveis, da energia, dos transportes, juntamente com uma enorme dificuldade de contratação de mão de obra, tão necessária para fazer face à procura externa”.

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Fábrica 2030: Como é que vamos pôr o país a crescer?

  • ECO
  • 13 Dezembro 2021

A 4ª edição da Fabrica 2030 vai discutir o país e os caminhos para o crescimento económico. Acompanhe online no dia 14 de dezembro, a partir das 9h.

Nas duas últimas décadas, Portugal perdeu posições no ranking da União Europeia em termos de PIB per capita em paridade de poder de compra e no ano da pandemia – 2020 – a recessão foi superior a 8%. Como é que podemos sair deste ponto?

No contexto da recuperação da economia internacional, e com novos instrumentos financeiros à disposição das empresas portuguesas, como a ‘bazuca’ e as perspetivas financeiras 20/30, as decisões que foram tomadas agora, por decisores políticos e por decisores empresariais, vão determinar o nível de bem-estar dos portugueses no final da década que agora está a começar, e até o que serão as oportunidades das próximas gerações.

A convergência económica de Portugal em função da média de crescimento da União Europeia e da Zona euro servirá de pouco se a economia portuguesa continuar a ser ultrapassada pelos países que têm o mesmo nível de desenvolvimento económico e social. As políticas têm de mudar para se atingirem resultados diferentes daqueles que foram registados nos últimos vinte anos.

Como é que vamos pôr o país a crescer?” É este o mote da conferência Fábrica 2030, que junta decisores, empresários e gestores, e que ganha uma particular relevância no contexto político do pais. Qual é o papel do Estado na promoção da produtividade e competitividade das empresas e da economia? A ‘bazuca’ europeia é um risco ou uma oportunidade? Quais devem ser as prioridades das empresas? Como se retém talento? E como se promove investimento empresarial?

Estas são algumas das questões que serão debatidas nesta 4ª edição da Fabrica 2030, a realizar no dia 14 de dezembro, das 9h às 13h, e que pode acompanhar no site dedicado à conferência e no Facebook do ECO. Adicione ao seu calendário Google ou Outlook para ser notificado.

A conferência anual do ECO conta nesta edição com o apoio da Altice Portugal, EDP, EY, PLMJ, REN e Santander.

Programa

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Santos Silva sobre caso Rendeiro: “Devemos ser estadistas quando estão em causa questões de Estado”

Augusto Santos Silva, Ministro dos Negócios Estrangeiros, fala sobre o caso Rendeiro e mostra-se disponível para prestar auxílio diplomático às autoridades sul-africanas.

O ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, manifestou-se disponível para qualquer questão diplomática no que toca a Portugal e a África do Sul.

E reagiu às declarações do líder do PSD, Rui Rio. Explicou que não ia comentar o caso de João Rendeiro por ser um “ministro de Estado. E acrescentou: “devemos ser estadistas quando estão em causa questões de Estado. Eu sou o MNE, o que posso dizer já o disse”, disse o membro do Governo, em Bruxelas. “Julgo que os líderes políticos, incluindo o maior partido da oposição, devem fazer o mesmo”.

No domingo, Rui Rio deixou críticas implícitas à sobre-exposição do diretor-nacional da Polícia Judiciária nas televisões portuguesas este sábado, depois da detenção de João Rendeiro. O líder do PSD associou mesmo a captura do ex-banqueiro na África do Sul ao facto de Portugal ir a eleições legislativas no próximo mês. “Pelos vistos, o azar de João Rendeiro foi haver eleições em janeiro”, escreveu Rio na sua conta na rede social Twitter.

O presidente do PSD e candidato a primeiro-ministro abordava o “dom da ubiquidade” do diretor da PJ, Luís Neves, que se desdobrou em várias entrevistas aos canais de televisão para explicar os contornos da detenção e do processo de extradição do fundador do BPP.

O MNE disse ainda que na questão judicial “devo abster-me de qualquer comentário a não ser disponibilizar o MNE para tudo o que seja necessário para que o processo judicial possa decorrer. Não falei com nenhum membro do Governo sul -africano. Se as autoridades judiciárias cooperam, e até hoje essa cooperação tem sido feita e está a correr bem, não é nenhuma necessária nenhuma outra intervenção, para já”, concluiu.

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David Baverstock é o novo chief winemaker da Ravasqueira

A contratação do enólogo surge a par do plano de expansão da Ravasqueira, que pretende consolidar a sua operação e as marcas, bem como preparar uma nova fase de crescimento.

David Baverstock é chief winemaker da Ravasqueira.

David Baverstock é o novo chief winemaker da Ravasqueira. Em Portugal desde 1982, o enólogo já trabalhou em empresas como o Grupo Symington, Quinta do Crasto e Esporão, onde esteve até agora como responsável máximo pela enologia.

“É com grande entusiasmo e responsabilidade que abraço este desafio lançado pela Ravasqueira. Reconheço o excelente trabalho desenvolvido nos últimos anos e quero contribuir com toda a paixão e conhecimento para continuar esse trabalho, tirando máximo partido de um lugar único como a Ravasqueira, que oferece as mais diversas ferramentas e desafios a um enólogo. Vinhas únicas que em equipa iremos continuar a potenciar para garantir que daqui saem grandes vinhos do Alentejo, entre os melhores de Portugal e do mundo. Essa é a nossa ambição”, afirma o chief winemaker da Ravasqueira, citado em comunicado.

Esta aposta faz parte do plano de expansão da Ravasqueira, que pretende consolidar a sua operação e as marcas, bem como preparar uma nova fase de crescimento. “David Baverstock irá aplicar toda a sua experiência, apresentando em conjunto com Vasco Rosa Santos, diretor de operações, propostas inovadoras e de alta qualidade como ele tão bem sabe fazer, para proporcionar a todos os consumidores experiências inesquecíveis”, diz Pedro Pereira Gonçalves, administrador da Ravasqueira.

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Menos de 2 em cada 10 museus com coleções não-europeias têm as peças estudadas

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

Só 67 dos mais de 400 museus portugueses responderam ao inquérito lançado em maio e apenas 16% afirmam que têm mais de 90% das coleções não-europeias estudadas.

Só 16% dos museus portugueses com coleções não-europeias dizem ter as peças estudadas, enquanto quase um em cada dez tem as peças por inventariar, indica um inquérito realizado pela comissão nacional do Conselho Internacional de Museus (ICOM-Portugal).

Estes resultados surgem na sequência de novas respostas recolhidas depois do prolongamento do prazo até 1 de dezembro, revelou esta segunda-feira fonte do ICOM-Portugal à agência Lusa.

O inquérito ‘online’ sobre a presença de património proveniente de territórios não-europeus nos museus portugueses, públicos e privados, foi lançado em finais de maio, pela entidade não-governamental, com o objetivo de promover um maior conhecimento do património destas coleções à sua guarda.

Apesar de ter obtido pouca adesão ao inquérito – inicialmente com 45 respostas num universo de 414 museus referenciados pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) – o ICOM-Portugal anunciou resultados preliminares durante o seu encontro de outono, em novembro, indicando que a China é o país mais representado nas coleções não-europeias dos museus portugueses, seguida de Angola, Índia, Moçambique e Brasil.

Após o alargamento do prazo, foram recebidas respostas de mais 22 museus – num total de 67 – embora se tenha mantido “a fraca adesão” dos tutelados pela Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), pois apenas quatro dos museus nacionais que tutela – Museu Nacional de Arqueologia, Museu Nacional de Etnologia, Palácio Nacional da Ajuda e Museu Nacional de Soares dos Reis – responderam, indicou à Lusa o museólogo Gonçalo de Carvalho Amaro, responsável pelo inquérito e membro dos corpos sociais do ICOM-Portugal.

Os principais museus com coleções não-europeias que responderam foram os da Fundação Calouste Gulbenkian, de Arqueologia, Etnologia, os três museus universitários de História Natural – de Lisboa, Porto e Coimbra – entre outros, mais pequenos, segundo a lista dos 67 museus enviada à Lusa.

Da informação recolhida no inquérito, apesar de grande parte dos museus (91%) afirmar que as suas coleções estão inventariadas, só 76% responderam que esse inventário abrangia mais de 75% das coleções com essas características (peças não-europeias).

“No que concerne ao estudo das peças, este é muito menor: apenas 55% afirma que as suas coleções estão estudadas e se formos ao detalhe e perceber qual a percentagem real desse estudo, apenas 16% afirmam que têm mais de 90% das coleções estudadas“, descreveu o museólogo, que é técnico superior do Museu de São Roque, em Lisboa, e professor convidado de museologia na Pontifícia Universidade Católica do Chile.

Além disso, “apenas 57% das coleções têm documentação associada” e, no que diz respeito às aquisições, as doações são claramente maioritárias (30%), seguidas da compra (16%), de depósito, e fundo antigo (ambos com cerca de 15%), entre outras cinco possibilidades com percentagens baixas”, precisou o investigador integrado no Instituto de História Contemporânea.

Tal como o ICOM-Portugal tinha anunciado em novembro, a China continua a ser o país de fora da Europa com mais objetos nos museus portugueses (18%), seguido da Índia (16%), Moçambique (14%), Angola (13%) e Brasil (12%).

“São resultados que fazem sentido, uma vez que responderam maioritariamente museus de Arte e História. Nota-se, contudo, que nos museus de ciência e etnografia predominam peças de África”, ressalvou.

Depois de alguma desilusão da entidade com a fraca adesão dos museus ao inquérito (11%), desta vez, o resultado global com 67 respostas (16%) parece “mais realista, pois o INE inclui todos os espaços que tenham a denominação de museu, e muitos não têm nem inventário nem técnicos”, além de haver museus que, pelas suas características, centradas em coleções locais, não possuem peças extra-Europa.

Com base nestes dados do inquérito, o ICOM-Portugal propõe-se ajudar os museus a identificar as peças que não estejam catalogadas com precisão, com recurso a especialistas internacionais, porque o organismo “possui uma rede muito vasta de ligações com competências técnicas para isso”, disse em novembro a presidente da entidade, Maria de Jesus Monge.

Pese embora a adesão ter sido mais fraca do que o esperado, a museóloga sublinhou que a iniciativa “também demonstra o caminho que ainda há a fazer no conhecimento destas coleções [dos museus] e de revelar, para fora, o que as constitui”.

“Apesar de tudo, conseguimos dar um primeiro passo importante numa estrada mais longa. [O resultado] mostra o longo caminho a percorrer”, avaliou, em declarações à Lusa, quando os primeiros dados do inquérito foram anunciados.

O ICOM é uma organização não governamental, criada em 1946, dedicada à preservação e divulgação do património natural e cultural mundial, tangível e intangível, através de orientações de boas práticas, difundidas por comissões nacionais com atividade em 146 países de todo o mundo.

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Advogada diz que extradição está fora de discussão nos primeiros dias de Rendeiro em tribunal

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2021

"O que está em discussão é um pedido de liberdade sob fiança, não há nada mais a acontecer, nada de extradição", referiu a advogada na África do Sul de João Rendeiro, June Marks.

A advogada na África do Sul de João Rendeiro, June Marks, disse à Lusa que uma eventual extradição para Portugal não está nesta fase em discussão no processo em tribunal do ex-banqueiro, que arrancou esta segunda-feira em Verulam, Durban, África do Sul.

“O que está em discussão é um pedido de liberdade sob fiança, não há nada mais a acontecer, nada de extradição”, referiu.

A advogada não disse qual a posição de Rendeiro face ao pedido de extradição de que as autoridades portuguesas e sul-africanas já disseram estar a tratar em conjunto para apresentar o quanto antes.

Preferiu não abordar o assunto, nem admitir ter de vir a lidar com ele. Porquê? “Vamos deixar mais detalhes para a estratégia de amanhã [terça-feira] na sala de audiências“, acrescentou.

Para já, o processo em tribunal resume-se a um primeiro passo, uma presença perante um juiz (realizada esta segunda-feira) face ao prazo legal de 48 horas para tal ser feito após a detenção, disse.

Nessa audiência, a defesa pediu liberdade sob fiança e João Rendeiro foi entretanto reencaminhado para a esquadra de Durban onde permanece detido.

Segue-se a análise do pedido de fiança (escusando-se a advogada a falar em valores), um pedido previsto na lei sul-africana e que o ex-banqueiro pode requerer, explicou June Marks – algo “independente”, não relacionado com a condenação em Portugal.

“Queremos que ele seja colocado em liberdade, pagando uma fiança”, realçou.

Primeiro resolve-se o pedido de fiança, o juiz decidirá se o aceita ou não e que medidas decretará, e depois avança o processo de extradição, explicou também Natasha Ramkisson, porta-voz da National Prosecuting Authority (NPA), o Ministério Público sul-africano.

Ramkisson disse que o procurador se opõe à fiança, dado o historial de Rendeiro e “tendo em conta a condenação em Portugal”.

Na terça-feira, cada parte vai apresentar os seus argumentos perante o juiz e esperar que ele decida, o que pode demorar “alguns dias”, não se sabe quanto tempo, referiu Marks – enquanto Ramkisson disse contar com uma resposta ainda esta semana.

A advogada que falou à Lusa a partir de Joanesburgo pediu para participar na sessão de terça-feira por teleconferência.

Esta segunda-feira esteve representada por um membro do seu escritório, que durante a tarde ainda estará reunido com João Rendeiro na esquadra onde se encontra detido, em Durban.

June Marks disse que já conversou com o ex-banqueiro relatando que esteve numa cela sozinho no fim-de-semana – ao contrário de outro relato à Lusa de uma fonte próxima de Rendeiro – segundo a qual esteve fechado desde sábado numa cela com outras duas pessoas.

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Wall Street na linha de água com investidores à espera da Fed

Com os investidores à espera dos comentários da Fed sobre a inflação, os índices em Nova Iorque arrancaram a sessão praticamente na linha de água.

Os principais índices norte-americanos arrancaram a primeira sessão da semana muito perto da linha de água, uma vez que os investidores estão expectantes quanto à reunião da Reserva Federal dos Estados Unidos que está marcada para esta semana.

O S&P 500 abriu a desvalorizar 0,04%, para 4.710,30 pontos. Também no “vermelho”, o industrial Dow Jones começou a sessão a cair 0,03% para 35.958,93 pontos. E o tecnológico Nasdaq recua 0,06%, para 15.621,27 pontos.

A Reserva Federal dos Estados Unidos tem reunião marcada para esta semana, estando os investidores expectantes quanto ao resultado. Segundo avança esta segunda-feira a Reuters, face à evolução da inflação (que se tem mantido persistentemente alta) e aos números do desemprego (abaixo do esperado), a Fed deverá comentar, esta quarta-feira, a trajetória de aumento das taxas de juro no próximo ano, bem como o ritmo de redução da compra de títulos.

Na sessão, destaque para a Apple, cujos títulos sobem 0,59%, para 180,51 dólares. Isto depois de a tecnológica ter estado perto de atingir uma capitalização bolsista de três biliões de dólares.

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Galp anuncia parceria com suecos da gigante Northvolt para o lítio

A nova refinaria de lítio em Portugal deverá ser construída no complexo de Sines (local não está 100% fechado) em parceria os britânicos da Savannah, tal como está no projeto entregue ao Governo.

A Galp vai finalmente anunciar uma parceria com os suecos da gigante Northvolth para a cadeia de valor das baterias de lítio. Ao fim de conversações que duram há mais de um ano, a empresa convocou os jornalistas para a apresentação pública esta terça-feira do projeto industrial da Galp na Cadeia de Valor da Baterias para veículos elétricos, que inclui a construção de uma refinaria de lítio em Portugal.

O Ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes, participará no “evento de apresentação do anúncio de parceria entre a Galp e a Northvolt”, revela uma nota de agenda enviada esta segunda-feira.

De acordo com os projetos Agenda CVB – Cadeia de Valor das Baterias de Lítio, entregue pela Petrogal aos fundos do PRR e às agendas mobilizadoras do Ministério da Economia, com um investimento total de 980 milhões de euros, o mesmo é liderado pela Galp, mas inclui muitas outras empresas.

Entre elas a Savannah Lithium (123,7 milhões de euros) e ainda a Aurora Lithium (387 milhões de euros), sendo esta formada então pelos suecos da Northvolt e pelos canadianos da Nemaska Lithium.

Co-financiada pela União europeia, a Aurora Lithium AB é um player industrial integrado no fabrico de baterias em grande escala. “O objetivo da empresas é promover o desenvolvimento de uma cadeia de valor europeia de baterias começando na extração de matérias-primas. Além disso, Aurora Lithium promoverá I&D, transferência de tecnologia, desenvolvimento de habilidades, bem como um ecossistema de PMEs e empresas do setor de matérias-primas”, pode ler-se do site do organismo europeu EIT RawMaterials.

Já a Northvolt foi fundada em 2015 e financiada pelo Banco Europeu de Investimento (BEI) em 350 milhões de euros e tem planos para construir as maiores fábricas de baterias de lítio da Europa, para automóveis elétricos e armazenamento de energia, que deverão atingir plena capacidade em 2023.

A Northvolt quer rivalizar com a norte-americana Tesla e está ativamente à procura de fornecedores de níquel, cobalto e lítio.

Depois de muito mistério, o projeto entregue ao Ministério da Economia revela que Sines foi afinal o local escolhido pela petrolífera portuguesa Galp e pela mineira britânica Savannah Resources para “implementar uma refinaria sustentável de processamento de lítio em Portugal, que produza entre 25 a 35 mil toneladas por ano de lítio refinado de elevada qualidade (battery grade), suficiente para a produção de mais de 1 milhão de veículos elétricos por ano na UE”.

Para isso, garantem manter a “coesão territorial nos locais de implementação da mina e refinaria, respetivamente Boticas e Sines”, de acordo com a síntese do projeto divulgada aos jornalistas pelo Ministério da Economia, e que foi entregue pela mão das próprias empresas às Agendas Mobilizadoras para a Reindustrialização e Agendas Verdes para a Inovação Empresarial.

Contactada pelo ECO/Capital Verde, fonte oficial da Galp confirmou que avançou de facto com a localização de Sines na candidatura aos fundos do PRR, mas continua a dizer que o local de construção da refinaria de lítio não está ainda 100% fechado. A refinaria de Matosinhos, mais a norte, chegou a ser falada como uma opção, após o seu fecho, mas essa hipótese foi sempre negada pela Galp.

O projeto da Galp, tal como foi como apresentado, já está pré-selecionado e entre os 64 finalistas, sendo um dos 12 escolhidas também para as Agendas Verdes) e propõe-se a investir 980,5 milhões de euros para estabelecer uma operação mineira sustentável em Portugal, que produza entre 170 a 200 mil toneladas por ano de espodumena.

Mas também implementar uma refinaria sustentável de processamento de lítio. O único entrave à sustentabilidade neste plano, é que o lítio terá de viajar quase 600 km desde a mina do Barrroso da Savannah, em Boticas (onde é extraído e concentrado), até Sines, onde será então refinado, aumentando a pegada carbónica de toda a operação. Nos planos que envolvem a Savannah está previsto também potenciar a assemblagem e reciclagem de baterias de lítio em Portugal.

“A Agenda Cadeia de Valor das Baterias de Lítio em Portugal encontra-se estruturada em sete Work Packages: 1. Mineração, 2. Refinação, 3. Baterias, 4. Economia Circular, 5. Qualificação e Competências, 6. Promoção e Divulgação e 7. Gestão da Agenda”, pode ler-se na síntese de projeto do Ministério da Economia.

O ECO/Capital Verde tinha já avançado em outubro que iria finalmente ser construída uma refinaria de lítio em Portugal, com o Governo a ter conhecimento do projeto e o mesmo a ser submetido às Agendas/Alianças Mobilizadoras para a Reindustrialização e Verdes para a Inovação Empresarial que foram abertas no âmbito do Programa de Recuperação e Resiliência, disse em entrevista o ministro do Ambiente e da Ação Climática, João Pedro Matos Fernandes.

“Vai haver certamente uma refinaria de lítio em Portugal. Ainda não existe nenhuma na Europa mas sabemos — não me cabe a mim divulgá-lo — mas sim foi-me apresentado um projeto por empresas (sim, o Governo reúne com empresas, para espanto de muitos) e sabemos que concorreu às agendas mobilizadora para a indústria um projeto para a construção de uma refinaria de lítio em Portugal”, disso o ministro em entrevista ao ECO/Capital Verde.

O ministro anunciou ainda que o concurso para a prospeção de lítio em áreas já selecionadas e submetidas a avaliação ambiental vai ser lançado “no início do próximo ano”.

“Vamos ter certamente exploração de lítio e feita de forma justa”. Não será é tão cedo quanto desejado, anuncia. “Nós queremos muito lançar o concurso para a prospeção, mas já não vai ser este ano, porque a consulta pública acaba a 10 de dezembro. Vai ser no início do próximo ano”.

Mais cedo, espera o ministro, arrancará no terreno a extração e produção de lítio na mina de Boticas, da Savannah. “Temos também uma forte expectativa do que será a decisão da Avaliação de Impacto Ambiental da mina do Barroso, em Boticas. Por isso acreditamos que essa sim é aquela que está mais perto (se tiver uma DIA positiva e espero que venha a acontecer) de avançar o quanto antes. E aí já estamos a falar de produção e não só prospeção”, rematou o ministro.

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Mais 15 mortes e 2.314 infeções. Incidência da Covid-19 continua a aumentar

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Dezembro 2021

Desde o início da pandemia, Portugal soma 1.196.602 casos de infeção e 18.673 mortes por Covid-19. Há 1.109.391 pessoas recuperadas da doença.

A Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 2.314 novos casos de Covid-19, o que eleva o número total de infetados desde o início da pandemia para 1.196.602. O boletim desta segunda-feira indica ainda que, nas últimas 24 horas, morreram mais 15 pessoas com a doença, para um total de 18.673 óbitos.

A incidência média no território nacional subiu para 485,3 casos por 100 mil habitantes, enquanto o risco de transmissibilidade (Rt) baixou para 1,09.

O boletim dá conta de um total de 1.109.391 recuperados, mais 1.878 do que no balanço anterior. Há, neste momento, 65.538 casos ativos em Portugal, mais 421 face a domingo.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, mas registou-se um aumento no número de pessoas hospitalizadas com Covid-19. Atualmente, 994 doentes estão internados em unidades hospitalares (mais 30 nas últimas 24 horas), dos quais 144 em unidades de cuidados intensivos (mais um).

Há ainda 90.759 pessoas sob vigilância das autoridades de saúde, por terem tido contacto com casos confirmados de Covid-19, ou seja, mais 839 em relação a domingo.

Boletim epidemiológico de 13 de dezembro:

A região Norte registou 783 do total de infeções desta segunda-feira, seguida de Lisboa e Vale do Tejo (LVT), que confirmou 749 novos casos de Covid-19. O Centro contabilizou mais 389 infeções, Algarve teve 215 novos casos e o Alentejo registou 54 novas infeções. Os arquipélagos dos Açores e da Madeira registaram, respetivamente, 19 e 105 novos casos.

Quanto aos óbitos, as regiões Centro, LVT, Alentejo e Algarve registaram, cada uma, três mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas. O Norte confirmou mais dois óbitos, enquanto o arquipélago da Madeira teve mais uma morte provocada pelo coronavírus.

Rt desce, mas incidência continua a subir

Os dados da DGS revelam ainda que o valor do Rt, que mostra quantas pessoas cada infetado contagia em média, está em 1,09 quer a nível nacional, quer no continente. Trata-se, portanto, de uma ligeira descida face ao último balanço (estava em 1,11 a nível nacional e no continente), o que coloca Portugal na “zona vermelha” da matriz de risco do Governo.

Por sua vez, a incidência (média de novos casos por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias) continua a subir, estando agora em 485,3 casos por 100 mil habitantes a nível nacional e em 490,3 casos por 100 mil habitantes no continente (na última atualização estes valores eram 457,7 por 100 mil habitantes e 462,5 por 100 mil habitantes, respetivamente).

(Notícia atualizada às 14h50)

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Medway reforça em Espanha com novo escritório em Madrid. Vai receber 19 colaboradores

O espaço na capital espanhola irá receber, numa primeira fase, 19 colaboradores e duas turmas de 25 alunos da Medway Training.

A Medway deu mais um passo na expansão ibérica. Com um investimento de cerca de 645 mil euros, o operador logístico e ferroviário abriu um novo escritório em Madrid, localizado no Paseo de la Castellana. Numa fase inicial, o novo escritório na capital espanhola irá receber 19 colaboradores, com potencial de crescimento até 25, e duas turmas de 25 alunos da Medway Training.

“Este é mais um passo na expansão ibérica da Medway. Nos últimos dois anos, a nossa operação em Espanha cresceu 150%, graças a uma aposta contínua em novos serviços. Como tal, era fundamental responder a este desenvolvimento com um novo espaço para os nossos colaboradores. Um espaço em que, não só será possível garantir os serviços habituais da Medway, criando maior proximidade com os clientes neste país, mas também formar novos maquinistas, com o objetivo de fortalecer as nossas tripulações e, assim, dar continuidade ao nosso crescimento na Península Ibérica”, esclarece Carlos Vasconcelos, presidente da empresa de transporte de mercadorias na Península Ibérica, citado em comunicado.

A abertura deste novo espaço de trabalho resulta do crescimento da atividade ferroviária de mercadorias da Medway a nível ibérico, que requer a existência de maiores instalações em Espanha.

Paralelamente a esta estratégia, e para além da área de operações, também a Medway Training irá usufruir do espaço, para a formação de novos maquinistas, utilizando, para o efeito um simulador de locomotiva.

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Depois do sorteio anulado, Sporting enfrenta Manchester City e Benfica o Ajax nos “oitavos” da Champions

  • ECO e Lusa
  • 13 Dezembro 2021

No novo sorteio dos oitavos de final da Liga dos Campeões, o Sporting vai agora disputar a eliminatória com o Manchester City e o Benfica o Ajax. Anterior sorteio foi anulado.

Depois de o anterior sorteio ter sido anulado pela UEFA, devido a um “problema técnico”, a sorte do Sporting e Benfica voltou a ser testada e novos adversários surgiram nos seus caminhos. Os leões vão agora medir forças com o Manchester City e as águias o Ajax na próxima fase da prova.

O conjunto de Rúben Amorim, segundo lugar do Grupo C, atrás do Ajax e à frente do Borussia Dortmund, começa em Alvalade, em 15, 16, 22 ou 23 de fevereiro, e realiza o segundo jogo em Manchester, em 08, 09, 15 ou 16 de março.

O emblema verde e branca estão pela segunda vez nos oitavos de final, depois de em 2008/09 terem sido goleados por 1-12 (0-5 em casa e 1-7 fora) pelos alemães do Bayern Munique.

A formação comandada por Jorge Jesus, que ficou no segundo lugar do Grupo E, atrás do Bayern Munique e à frente do FC Barcelona, joga o primeiro jogo na Luz, em 15, 16, 22 ou 23 de fevereiro, e o segundo em Amesterdão, em 08, 09, 15 ou 16 de março.

Os encarnados estão pela quinta vez nos oitavos de final, que ultrapassaram em 2005/06 (Liverpool), 2011/12 (Zenit) e 2015/16 (Zenit) e nos quais caíram apenas em 2016/17 (Borussia Dortmund).

De referir que a UEFA revelou num curto comunicado que o sorteio anteriormente realizado foi alvo de um “problema técnico com o software de um fornecedor de serviços externos”, obrigando assim o organismo europeu a anular o mesmo.

No primeiro sorteio, o emblema verde e branco era suposto disputar a eliminatória com a Juventus de Allegri e as águias com o Real Madrid de Ancelotti.

Fique com os restantes jogos dos oitavos de final da Liga dos Campeões:

  • Salzburgo-Bayern Munique
  • Sporting-Manchester City
  • Benfica-Ajax
  • Chelsea-Lille
  • Atlético Madrid-Manchester United
  • Villarreal-Juventus
  • Inter-Liverpool
  • PSG-Real Madrid

(Notícia atualizada às 14h28)

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