VdA assessora diversas emissões de dívida sustentável neste trimestre

A VdA assessorou empresas como a Mota-Engil, a Greenvolt e a CGD. As equipas da VdA foram coordenadas por Pedro Cassiano Santos, Hugo Moredo Santos, Ana Luís de Sousa e Orlando Vogler Guiné.

A sociedade de advogados Vieira de Almeida (VdA) assessorou várias empresas, como a Mota-Engil a Greenvolt, os bancos na emissão da EDP e Caixa Geral de Depósitos, em várias emissões de dívida sustentável neste trimestre.

“O mercado de capitais assume um papel de grande predominância no âmbito do financiamento sustentável. A emissão de instrumentos como green bonds ou sustainability-linked bonds ainda representa, em valor absoluto e em termos relativos, uma pequena parte das emissões totais de dívida. Mas o interesse de emitentes e investidores tem crescido de forma muito significativa”, refere o escritório.

Neste contexto, várias empresas nacionais utilizaram o mercado de capitais para emitir dívida sustentável no trimestre em curso.

Destacam-se, nomeadamente, as emissões de green bonds realizadas pela EDP – Energias de Portugal, S.A. e de sustainbility-linked bonds pela Mota-Engil, concluídas em outubro, e a emissão de green bonds pela Greenvolt– Energias Renováveis, S.A., agora concluída. Também o setor bancário recorreu a este segmento de financiamento, sendo de referir a emissão de green bonds realizada pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. em outubro.

A VdA assessorou assim os “joint-bookrunners” no âmbito das referidas emissões de green bonds realizadas pela EDP, a Mota-Engil na sua emissão de sustainability-linked bonds, a Greenvolt e a CGD nas respetivas emissões de green bonds.

As equipas da VdA envolvidas nestas operações foram coordenadas por Pedro Cassiano Santos, Hugo Moredo Santos, Ana Luís de Sousa e Orlando Vogler Guiné, e incluíram advogados das áreas de direito bancário & financeiro, mercado de capitais, energia e recursos naturais e direito fiscal, nomeadamente, Soraia Ussene, Francisca César Machado, Sara Santos Dias, Sara Frois Guerra, Maria Gorjão Henriques, Rita Pereira Abreu, Júlio Venâncio, Madalena Cid Gonçalves, Teresa Ferrão, Inês Freire da Veiga, João Ramalho Dias, Maria Beatriz Garcia, Andreia Costa Caeiro e Teresa Prates Fernandes.

“A assessoria no âmbito de operações de financiamento sustentável pela VdA está alinhada com a visão estratégica da firma, que recentemente organizou conferências em Angola e Moçambique sobre os fatores ESG no contexto desses países e concluiu, através da VdA Academia, o seu primeiro Programa de Formação Executiva ESG”, refere o escritório.

A EDP – Energias de Portugal, S.A. foi a primeira empresa portuguesa a emitir um green bond, em 2018, e desde então tem vindo a recorrer com regularidade à emissão deste tipo de dívida junto de investidores qualificados para obter fundos destinados ao financiamento ou refinanciamento do seu portfólio de projetos “Green” elegíveis, tal como definido no respetivo “Green Finance Framework”.

A Mota-Engil, SGPS, S.A. estreou-se no ano passado na emissão de sustainability-linked bonds, oferta que a empresa agora repetiu junto do mercado de retalho. No âmbito destas emissões, a Mota-Engil propõe-se melhorar um indicador de performance relevante no contexto da sua atividade – a redução do nível de acidentes de trabalho não mortais com baixa.

A Greenvolt – Energias Renováveis, S.A., que se estreou em bolsa no ano passado, já havia realizado uma emissão de green bonds em 2021, dirigida a investidores qualificados, e abordou agora o mercado de retalho com uma nova emissão de green bonds. Com esta operação, a Greenvolt propõe-se captar fundos para financiar e/ou refinanciar projetos novos e/ou existentes de energias renováveis e de eficiência energética.

A Caixa Geral de Depósitos, S.A., realizou a sua segunda emissão de green bonds, concretamente de obrigações de dívida sénior preferencial. Na qualidade de obrigações “verdes”, a operação direciona os fundos captados para o financiamento de operações de crédito nos domínios ambientais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hotelaria quer ser incluída nos apoios à energia. “Perspetivas mantêm-se incertas”, diz presidente da AHP

Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) defende que empresas do setor devem ser elegíveis para o pacote de 3.000 milhões que o Governo criou para fazer face ao aumento dos custos da energia.

As empresas do setor hoteleiro querem ter direito ao pacote de 3.000 milhões de euros em apoios que o Governo criou para fazer face ao aumento dos custos da energia. O presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP) nota que a fatura do gás e da eletricidade tem bastante “impacto” nas contas dos hotéis. E aponta que, embora 2022 esteja a ser um ano “excecional”, a “perspetiva mantém-se incerta”.

“2022 tem sido excecional na recuperação da confiança dos nossos clientes e Portugal liderará o crescimento económico na União Europeia. Mas não nos iludamos“, disse Bernardo Trindade esta quinta-feira, durante o 33.º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, que decorre em Fátima.

“Os anos de pandemia fizeram-nos recuar 20 anos em número de dormidas e dez anos em termos de proveitos”, continuou o presidente da AHP, sublinhando que a guerra na Ucrânia “trouxe um grau de incerteza tal que não permite dizer o nível de resultados que teremos em 2022“.

“A perspetiva mantém-se incerta. E realisticamente temos de ser ajudados”, acrescentou o responsável.

Nesse sentido, Bernardo Trindade defendeu que as empresas hoteleiras devem ser elegíveis no pacote de 3.000 milhões de euros que o Governo anunciou em outubro para ajudar as empresas a lidar com os aumentos no preço da energia. “Temos a expectativa de ser incluídos nesse pacote. Só quem não é hoteleiro é que não sabe o impacto do peso da eletricidade e do gás na fatura de um hotel“, disse.

O presidente da AHP notou que “a autonomia financeira das empresas hoteleiras se degradou durante a pandemia” e que, embora a recuperação tenha sido “mais rápida” do que o previsto, “resultou numa qualidade de serviços piores”.

Além disso, Bernardo Trindade notou que, embora as linhas de crédito tenham sido “importantes”, estão prestes a acabar. “Precisamos de alargar as maturidades das linhas de crédito e premiar os projetos em função das metas realizadas”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Associações juvenis vão poder receber consignação de 0,5% do IRS

Os contribuintes terão a opção de destinar a uma associação juvenil, de caráter juvenil ou de estudantes, uma quota equivalente a 0,5 % do IRS.

O Governo decidiu alargar às associações juvenis a possibilidade de consignação de 0,5% do IRS, segundo uma portaria publicada esta quinta-feira em Diário da República. Os contribuintes vão assim poder escolher dar uma quota equivalente a 0,5% deste imposto liquidado a associações de caráter juvenil ou de estudantes.

Esta medida surge tendo em conta a “importância do associativismo jovem”, como é explicado no texto que antecede a portaria, assinada pelo secretário de Estado da Juventude e do Desporto, João Paulo Moreira Correia, e pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, António Mendonça Mendes.

Para concretizar a medida, o Fisco deve “publicitar na página das declarações eletrónicas, até ao primeiro dia do prazo de entrega das declarações de rendimentos, previsto no artigo 60.º do CIRS, a lista de todas as entidades que se encontram em condições de beneficiar da consignação fiscal“.

A lista das entidades inscritas como elegíveis para efeitos da consignação será criada pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ), que fica também responsável pela sua manutenção.

As associações juvenis que queiram ser elegíveis para beneficiar da consignação da quota equivalente a 0,5% do IRS liquidado com base nas declarações anuais, deverão sinalizá-lo junto do IPDJ (através do endereço eletrónico [email protected]), com prova do reconhecimento como associação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

ONU congratula-se pela continuação do acordo de exportação de cereais

  • Lusa
  • 17 Novembro 2022

O acordo para a exportação de cereais através do Mar Negro expira na sexta-feira, mas foi hoje prolongado por 120 dias.

O secretário-geral da ONU, António Guterres, congratulou-se esta quinta-feira pelo prolongamento do acordo sobre a “exportação de cereais ucranianos” através do Mar Negro.

Num comunicado enviado à agência France Presse pelo Centro de Coordenação Conjunto, com sede em Istambul, e que faz a supervisão das exportações, António Guterres acrescenta que as “Nações Unidas estão totalmente comprometidas em levar a cabo todos os esforços no sentido de ultrapassar os obstáculos que podem travar as exportações de produtos agrícolas e fertilizantes da Federação da Rússia”.

O acordo sobre a exportação de cereais ucranianos através do Mar Negro vai ser prolongado 120 dias, indicou esta quinta-feira o ministro das Infraestruturas do Governo de Kiev. “A iniciativa [transporte de cereais] no Mar Negro vai ser prolongada por mais 120 dias”, disse Oleksandre Koubrakov através de uma mensagem difundida na rede social Twitter.

De acordo com o ministro ucraniano, trata-se de um passo importante “na luta contra a crise alimentar mundial” agravada pela nova invasão da Rússia, iniciada no passado dia 24 de fevereiro.

Anteriormente, a Turquia indicava o relançamento do acordo sobre as exportações dos cereais ucranianos, “sob as mesmas condições” que se verificaram anteriormente, dizia à France Presse um alto responsável turco sob anonimato.

Assim, a primeira fase da iniciativa diplomática em funcionamento desde julho sobre o transporte de cereais através do Mar Negro expira na sexta-feira e, até ao momento, permitiu a exportação de 11 milhões de toneladas a partir dos portos ucranianos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gás natural cai 7% com a previsão do tempo mais quente

Esperam-se temperaturas mais elevadas do que o esperado para esta altura na Europa, o que alivia preocupações com a procura por aquecimento.

Os preços do gás natural estão a afundar 7% nesta quinta-feira, perante as previsões de que o tempo vai ser mais quente que o esperado para esta altura do ano. As temperaturas mais altas observadas em toda a Europa estão assim a aliviar as preocupações com a procura.

Ao início da manhã em Lisboa, os futuros do TTF para entrega em dezembro estão a ceder 7,37%, para 105,50 euros por MWh (megawatt-hora), depois de já terem registado uma queda de 8,2% na quarta-feira.

Espera-se um clima mais quente na Escandinávia, enquanto temperaturas acima do normal são observadas no sudoeste da Europa na próxima semana, segundo indicou a Maxar num relatório citado pela Bloomberg.

Mesmo assim, as autoridades continuam a incentivar a população a poupar energia. Surgem também notícias de que a Comissão Europeia planeia propor um teto para os preços do gás natural após 24 de novembro, com o objetivo de conter uma crise energética decorrente da invasão russa da Ucrânia, segundo disse o responsável de política energética da UE à Reuters esta quarta-feira.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais de 20% dos empresários portugueses experienciam fraudes e conduta imprópria

  • Lusa
  • 17 Novembro 2022

De acordo com um estudo da consultora Deloitte realizado em Portugal, o desvio de fundos e apropriação indevida de ativos são as principais tipologias de situações ocorridas nas empresas.

Mais de um quinto (21%) dos empresários e gestores inquiridos no âmbito de um estudo da consultora Deloitte realizado em Portugal afirmam ter experienciado situações de fraude ou conduta imprópria nos últimos dois anos na sua empresa. Os dados constam do estudo “Corruption & Fraud Survey Portugal 2022”, realizado entre 23 de junho e 13 de julho, tendo por base 190 respostas de empresários e gestores, mais de metade dos quais (58%) de grandes empresas.

De acordo com o documento, o desvio de fundos e apropriação indevida de ativos são as principais tipologias de situações ocorridas, com 26% das respostas, seguindo-se os crimes cibernéticos e fraudes tecnológicas (22%), a deturpação de informações financeira (15%), fraudes em processos de procurement (9%), suborno e corrupção (9%).

Mais de metade (53%) dos inquiridos não conseguiu, no entanto, quantificar a percentagem de receita perdida pela empresa, no último ano, como resultado de casos de fraude e corrupção, embora 15% tenham dito que a empresa perdeu receita devido a estas situações.

O estudo demonstra ainda que 44% das empresas inquiridas consideram que o número de ocorrências de fraude no panorama empresarial aumentou em Portugal, com 33% dos inquiridos a considerarem a existência de um aumento ligeiro e 11% de um aumento significativo.

Relativamente a mecanismos de prevenção e identificação de eventos de fraude, 87% dos inquiridos afirmam que existem mecanismos internos para o efeito, sendo as políticas e procedimentos antifraude os mais referidos como estando instituídos.

Quando questionados sobre qual o principal motivo para a ocorrência de fraude nas empresas portuguesas, 46% dos empresários consideram que os sistemas de controlo são insuficientes, enquanto 38% referem a falta de valores éticos.

Quanto à corrupção, 33% dos empresários inquiridos dizem não ter uma estrutura interna devidamente definida para a prevenção da corrupção e de infrações conexas, “um aspeto relevante considerando a entrada em vigor em junho de 2022 do Regime Geral da Prevenção da Corrupção”, realça a Deloitte.

Os principais riscos de corrupção identificados pelos inquiridos são a existência de conflitos de interesses não divulgados (36%) e o recebimento indevido de vantagem (19%).

Em matéria de prevenção da corrupção, 67% dos inquiridos afirmam apresentar uma estrutura interna devidamente definida, sendo o código de conduta/código de ética (64%), a política anticorrupção (52%) e o canal de whistleblowing (canal de denúncias) (48%) os procedimentos implementados mais representados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo recebe carta com ameaça e bala a exigir um milhão de euros. Caso já está a ser investigado

  • ECO
  • 17 Novembro 2022

O Presidente da República assume que esta não é a primeira vez que recebeu uma ameaça, já que quando ia a programas de TV recebia "muito mais". Caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.

O Presidente da República recebeu uma ameaça numa carta que lhe foi enviada para o Palácio de Belém, que incluía uma bala, um telemóvel e um pedido de um milhão de euros, noticia o Correio da Manhã (acesso pago). Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou o caso, que foi enviado para a Polícia Judiciária pelos serviços de segurança, apontando que não reforçou a segurança e continua a fazer a “vida normal”.

Assumindo que a carta foi enviada há algumas semanas, o Chefe de Estado garantiu que “não há razão para qualquer tipo de alarme ou preocupação e os compromissos não sofrem alterações”, até porque já não é a primeira situação do género. “Quando tinha programas televisivos recebia muito mais”, conta.

“Não dou grande importância, pois isto acontece espaçadamente”, disse ainda Marcelo, acrescentando que no Palácio de Belém terá acontecido uma ou duas vezes no início, mas “nunca se veio a confirmar qualquer gravidade da situação”. A Polícia Judiciária está a investigar o incidente.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ibersol prevê concluir venda do Burger King a 30 de novembro

Contrato de promessa de compra e venda, que a Ibersol assinou a 2 de agosto com a Restaurant Brands Iberia, estima que a transação resultará numa mais-valia de cerca de 160 milhões.

A Ibersol anunciou que pretende concluir a 30 de novembro o processo de venda dos restaurantes Burger King em Portugal e Espanha.

A Ibersol anunciou ao mercado na noite de quarta-feira que “se encontram verificadas na presente data as condições suspensivas previstas no referido contrato”. Num comunicado à CMVM, avança que “a conclusão da operação está prevista para o dia 30 de novembro de 2022”. Esta quinta-feira a empresa segue a perder 2,04% em bolsa para os 5,76 euros.

O contrato de promessa de compra e venda, que a Ibersol assinou a 2 de agosto com a Restaurant Brands Iberia, estima que a transação resultará numa mais-valia de cerca de 160 milhões de euros “nas contas consolidadas” da empresa.

O acordo avalia as empresas em 259,7 milhões de euros (enterprise value), “numa base de cash and debt-free, estando parte do preço (no valor de 15,5 milhões de euros) sujeita à verificação de condições relacionadas com a evolução futura do EBITDA [lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações] e/ou geração de cash flows“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ex-CEO da FTX lamenta ter avançado com pedido de falência

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Novembro 2022

Sam Bankman-Fried diz que o seu maior erro foi avançar com o pedido de falência da corretora de criptomoedas que fundou. "Se não o tivesse feito, os levantamentos estariam a abrir dentro de um mês".

O fundador e agora ex-CEO da corretora de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried, que colapsou na semana passada após uma corrida aos levantamentos ter provocado graves problemas de liquidez à companhia, diz agora que lamenta a sua decisão de avançar com um pedido de falência, deixando críticas aos reguladores numa entrevista publicada pelo site de notícias norte-americano Vox.

Na entrevista, que decorreu por mensagens privadas através do Twitter, Bankman-Fried disse que os responsáveis pelo processo de falência da FTX ao abrigo do “Chapter 11” — enquadramento legal que permite à corretora continuar a operar enquanto procura chegar a um acordo para reembolsar os credores — estavam “a tentar queimar tudo”.

O jovem fundador da empresa disse que tinha duas semanas para angariar oito mil milhões de dólares e salvar a empresa. “Isso é basicamente tudo o que importa (angariar o dinheiro) para o resto da minha vida“, sublinhou.

O seu maior erro, confessou, foi mesmo o pedido feito ao abrigo do “Chapter 11”, considerando que, “se não o tivesse feito, os levantamentos estariam a abrir dentro de um mês, com o total dos clientes“. São os reguladores que “tornam tudo pior”, pois “não protegem de todo os clientes”, acrescentou.

Depois de o Vox ter publicado a entrevista, Sam Bankman-Fried disse que parte do que tinha dito tinha sido “irrefletido ou excessivamente forte” e que estava a desabafar sobre algo que não se destinava a ser público.

É *realmente* difícil ser um regulador. Eles têm um trabalho impossível: regular indústrias inteiras que crescem mais rapidamente do que o seu mandato lhes permite“, escreveu ainda no Twitter.

Desde que a empresa pediu falência na semana passada e Bankman-Fried se demitiu da liderança, foram nomeados cinco novos diretores independentes em cada uma das suas principais filiais, incluindo o Fundo Alameda. Os cinco novos diretores e o recém-nomeado CEO John J. Ray estão a trabalhar para ‘navegar’ através do processo de falência.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

OE2023: PS acusa PSD de renunciar ao debate orçamental e de apresentar “apenas panfletos”

  • Lusa
  • 17 Novembro 2022

Apesar de criticar propostas do PSD, o líder parlamentar do PS mostra abertura para o diálogo com todos os partidos da oposição, exceto o Chega.

O líder parlamentar do PS acusa o PSD de ter renunciado ao debate orçamental e de apresentar propostas que são “apenas panfletos”, mas mostra abertura para o diálogo com todos os partidos da oposição, exceto o Chega.

“O principal partido da oposição não quis discutir o Orçamento do Estado. (…) O principal partido da oposição, liderado agora pelo doutor Luís Montenegro, é um partido que renunciou ao debate orçamental no essencial”, acusa Eurico Brilhante Dias no podcast “Política com Palavra”, do Partido Socialista, divulgado hoje.

O líder parlamentar do PS defende que os sociais-democratas tiveram, desde o início do debate do Orçamento do Estado para 2023, “uma posição que é não só de crítica, mas de desistência de discussão orçamental”, acusando o PSD de ter anunciado o voto contra a proposta do Governo “ainda antes de conhecer o documento”.

No entender de Eurico Brilhante Dias, perante um Orçamento que “apoia o rendimento dos portugueses” e assegura uma “política de contas certas”, o PSD “manifestamente não tem alternativa” para apresentar.

“O PSD é um partido que quer voltar a ser Governo e que manifestamente, quando olha para o quadro das opções deste Governo, (…) para além daquela pressão contínua para diminuir o IRC para todos e para todas as empresas – que é uma espécie de mantra que repete cada vez que quer falar de opções económicas –, é um partido sem alternativa”, criticou.

Continuando com as críticas aos sociais-democratas, Brilhante Dias defende que as propostas apresentadas pelo PSD no âmbito do debate orçamental “vêm a reboque de uma política de panfleto, que é a opção política que tem o doutor Luís Montenegro neste momento, mas que é uma política de panfleto que não tem substância política”.

“Quando olhamos para as propostas do PPD/PSD – que fez mais de 200 – (…) são propostas que são apenas panfletos, sem conseguirmos ter uma verdadeira alternativa orçamental”, argumenta. Brilhante Dias sustenta que é precisamente por não ter alternativa a apresentar que “a direita, e em particular o PPD/PSD e o doutor Luís Montenegro, têm vindo a apostar numa política de ‘casos e casinhos’ contra o Governo”.

“Quando toca a discutir o Orçamento, preferiram discutir outros temas, alguns deles desmentidos em poucos dias, como foi o caso das incompatibilidades, depois o caso das interconexões elétricas. Pequenos casos que vão aparecendo e que depois vão sendo desmontados, mas que criam ruído mediático, isso é um facto”, afirma.

Apesar destas críticas ao PSD, Brilhante Dias mostra abertura para “olhar para as propostas dos outros partidos democráticos” – excluindo, sem nunca o referir explicitamente, o Chega – e acolher as que “possam melhorar o Orçamento”.

Em termos concretos, o líder parlamentar do PS salienta que o seu partido vai fazer uma “análise cuidadosa” das propostas do PAN na área do ambiente e do bem-estar animal, do Livre no que se refere ao alojamento estudantil e das propostas da Iniciativa Liberal para o ensino superior.

Brilhante Dias compromete-se também a “olhar com cuidado” para as propostas do PSD na área das regiões autónomas e também “de apoio empresarial e até de apoio à comunicação social”.

No que se refere ao PCP e Bloco de Esquerda, o líder parlamentar do PS afirma que o seu partido irá olhar para as propostas “no quadro do mercado de trabalho, dos direitos dos trabalhadores, da defesa do SNS e do ensino público”, afirmando que são áreas em que os socialistas partilham “visões e até opções políticas com a esquerda parlamentar”.

“Gostaria de voltar a ter propostas aprovadas dos partidos da oposição que nos permitissem ter um Orçamento mais aberto, inclusivo e com a participação de todos”, sublinha.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Arménio Carlos desafia PCP a “corrigir” posição sobre Ucrânia. Partido está a ser “queimado em lume brando”

  • ECO
  • 17 Novembro 2022

Enquanto PCP não corrigir posição sobre Ucrânia, está a ser "queimado em lume brando", reitera o antigo dirigente sindical Arménio Carlos.

O antigo dirigente sindical Arménio Carlos defende que o PCP deve “corrigir” a posição sobre a Ucrânia, para se libertar do “estigma” por si criado, em entrevista à Renascença (acesso livre) e Público. Enquanto não o fizer, está a ser “queimado em lume brando”, reitera, e terá dificuldade em dar centralidade às propostas do partido.

O agora militante de base do PCP já vê “nuances” no discurso do novo líder do partido, Paulo Raimundo, sobre esta questão, mas diz que é preciso “assumir” que houve uma invasão. “O problema de fundo é não se responder de uma forma objetiva a uma pergunta que foi feita: se houve ou não houve invasão na Ucrânia”, reitera Arménio Carlos, que diz existir uma resposta “muito simples: houve invasão”.

Arménio Carlos defende assim que o problema tem se ser esclarecido rapidamente, já que o partido está a ser “queimado em lume brando”. Existe um “estigma relativamente ao partido no que respeita a esta matéria”, assume, que é um “fator de pressão sobre a opinião pública que leva à tentativa de descredibilização”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hoje nas notícias: FTX, Saúde e ameaça a Marcelo

  • ECO
  • 17 Novembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há investidores portugueses que perderam milhares de euros com a queda da corretora de criptomoedas FTX. O setor da Saúde será um dos mais afetados pela greve de sexta-feira da Administração Pública. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Portugueses perdem milhares com plataforma de criptomoedas FTX

A Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM) não recebeu qualquer queixa, mas há portugueses afetados com o colapso da corretora de criptomoedas FTX. Ao Jornal de Negócios, um investidor contou que perdeu “à volta de 40 mil euros”, confessando que confiou “demasiado” no ex-CEO da FTX e na própria plataforma e defendendo que a causa do colapso foi “opacidade”. Por isso, apela a “descentralização com transparência”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Saúde será dos setores mais afetados com greve da administração pública

A Administração Pública estará em greve na sexta-feira, 18 de novembro, e um dos setores mais afetados deverá ser o da Saúde, visto que um dos sindicatos dos médicos, outro dos enfermeiros e outro dos técnicos de diagnóstico se juntaram à paralisação. No total, só no Serviço Nacional de Saúde (SNS), contam-se mais de 145 mil trabalhadores abrangidos pelos pré-avisos de greve emitidos.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre)

Arménio Carlos desafia PCP a “corrigir” posição sobre Ucrânia

O antigo dirigente sindical Arménio Carlos defende que o PCP deve “corrigir” a posição sobre a guerra na Ucrânia, para se libertar do “estigma” por si criado. Enquanto não o fizer, está a ser “queimado em lume brando”, reitera, e terá dificuldade em dar centralidade às propostas do partido. O agora militante de base do PCP já vê “nuances” no discurso de Paulo Raimundo sobre esta questão, mas diz que é preciso “assumir” que houve uma invasão.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Vacinação no SNS deixa farmácias com excedente de doses contra a gripe

O facto de a vacinação estar a avançar no SNS está a levar à formação de um excedente de doses contra a gripe nas farmácias. Estes locais compraram 870 mil unidades e até agora dispensaram menos de 370 mil. Isto num quadro em que a operação nos centros de saúde começou mais cedo e já imunizou dois milhões de utentes.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível)

Marcelo recebe carta com ameaça e bala a exigir um milhão de euros

O Presidente da República recebeu uma ameaça numa carta que lhe foi enviada para o Palácio de Belém, que incluía uma bala, um telemóvel e um pedido de um milhão de euros. Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou o caso, que foi enviado para a Polícia Judiciária pelos serviços de segurança, apontando que não reforçou a segurança e continua a fazer a “vida normal”. “Não há razão para qualquer tipo de alarme ou preocupação e os compromissos não sofrem alterações”, disse o Presidente.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.