Operação Lex: Decisão instrutória conhecida a 16 de dezembro

No dia 16 de dezembro será conhecida a decisão instrutória do caso que coloca no banco dos arguidos o antigo juiz Rui Rangel e o o ex-presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

Já há data para a se saber se o processo Operação Lex segue para julgamento. É no dia 16 de dezembro que o juiz de instrução vai apresentar a decisão instrutória, no Supremo Tribunal de Justiça, do caso que coloca no banco dos arguidos o antigo juiz Rui Rangel e o ex-presidente do Benfica, Luís Filipe Vieira.

Esta quinta-feira, o Ministério Público (MP) defendeu que quer que o antigo presidente do Benfica Luís Filipe Vieira seja julgado no processo Operação Lex. A acusação do MP imputa a Luís Filipe Vieira a prática de um crime de recebimento indevido de vantagem em coautoria com Fernando Tavares e com o advogado Jorge Rodrigues Barroso, numa situação relacionada com o ex-juiz e agora arguido Rui Rangel.

O procurador Vítor Pinto considerou que Luís Filipe Vieira “deve ser pronunciado nos exatos termos por que se encontra acusado”. O procurador disse ainda que os “factos são inquestionáveis”, referindo a ilicitude do comportamento e do suposto acordo com o então juiz desembargador Rui Rangel.

O MP pediu igualmente que os arguidos Jorge Barroso e Fernando Tavares fossem também pronunciados para irem a julgamento pelo crime que estão acusados em coautoria com Luís Filipe Vieira, ou seja, recebimento indevido de vantagem.

Já Luís Filipe Vieira afirmou em Tribunal que “não pediu nada” ao então juiz Rui Rangel e que está de “consciência tranquila” porque “não cometeu nenhum crime”. O ex-presidente do Benfica disse ainda que não conhece nada do processo.

Luís Filipe Vieira refutou que tenha pedido favores a Rui Rangel para interceder num processo seu que se arrastava na justiça, dizendo que “não escolheu” o juiz, apenas o encontrou num almoço e falaram de forma normal e ocasional.

Questionado sobre se a oferta de bilhetes para jogos do Benfica funcionava como forma de pagamento de favores, o ex-presidente benfiquista respondeu: “Se fossemos olhar os bilhetes oferecidos por jogo estava toda a gente subornada”.

Indagado sobre se prevê que venha a ser julgado no âmbito deste processo, o antigo presidente do Benfica “disse não ter convicção nenhuma” relativamente à decisão instrutória que será tomada pelo juiz Sénio Alves.

A acusação da Operação Lex foi conhecida em setembro de 2020 e foram acusados 17 arguidos: Rui Rangel, ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Luís Filipe Vieira, ex-presidente do Benfica, Vaz das Neves, ex-presidente do Tribunal da Relação de Lisboa, Fátima Galante, ex-mulher de Rui Rangel e juíza com funções suspensas, Octávio Correia, o empresário José Veiga, Ruy Moura, Fernando Pagamim Tavares, Jorge Rodrigues Barroso, José Bernardo Martins, Bernardo André Proença Santos Martins, Nuno Miguel Proença da Costa Ferreira, Albertino Figueira, Rita Filipe, Bruna Amaral, Elsa Marília Correia e Oscar Juan Hernandez Lopez.

O processo Operação Lex foi conhecido em 30 de janeiro de 2018, quando foram detidas cinco pessoas e realizadas mais de 30 buscas e teve origem numa certidão extraída do caso Operação Rota do Atlântico, que envolveu o empresário de futebol José Veiga, suspeito de crimes de corrupção no comércio internacional, branqueamento de capitais, fraude fiscal e tráfico de influências.

Neste processo estão em causa os crimes de corrupção passiva e ativa para ato ilícito, recebimento indevido de vantagem, abuso de poder, usurpação de funções, falsificação de documento, fraude fiscal e branqueamento.

O inquérito da Operação Lex teve início em setembro de 2016 e a investigação centrou-se na atividade desenvolvida por três juízes desembargadores do Tribunal da Relação de Lisboa que utilizaram tais funções para a obtenção de vantagens indevidas, para si ou para terceiros.

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Quase 90% das empresas europeias já aumentaram comunicação sobre salários

A maioria das organizações já comunica ou planeia comunicar os níveis de emprego (87%), as oportunidades de remuneração variável (68%) e a forma como é determinada a remuneração base (59%).

As empresas europeias estão a tornar-se cada vez mais transparentes no que toca ao tema salário: 86% das organizações dizem ter já aumentado a comunicação à volta dos seus programas de remuneração, uma vez que é algo que faz parte dos seus valores e da própria cultura empresarial. Outros fatores, como a confiança nos programas de remuneração (79%) e as expectativas dos trabalhadores (77%), também levaram as empresas a tornarem-se mais transparentes, revela o “Pay Clarity Survey 2022”, desenvolvido pela WTW.

Portugal não é exceção. “As empresas em Portugal serão inevitavelmente forçadas a acompanhar as suas congéneres europeias, uma vez que, além de normas relacionadas com o ESG [Environmental, Social and Corporate Governance] e a igualdade remuneratória, é esperada legislação da União Europeia que trará mais transparência (no momento do recrutamento, por exemplo), e maior regulamentação a nível do reporte dos salários praticados em cada empresa“, justifica Ana Amado, directorretirement na WTW Portugal.

“Por outro lado, as novas gerações têm expectativas mais elevadas a nível da comunicação associada ao salário e aos benefícios: não chega ter um pacote de benefícios, há que fazer uma comunicação estruturada e contínua: o momento do recrutamento é importante e a retenção do capital humano é fundamental”, acrescenta a responsável, em comunicado.

Além dos fatores cultura empresarial, confiança nos programas de remuneração e expectativas dos trabalhadores, os crescentes requisitos regulamentares e as agendas de ESG estão, também, a levar as empresas a tornarem-se mais transparentes no que respeita aos salários: 72% atribuem esse aumento aos regulamentos e 51% ao ESG.

As novas gerações têm expectativas mais elevadas a nível da comunicação associada ao salário e aos benefícios: não chega ter um pacote de benefícios, há que fazer uma comunicação estruturada e contínua: o momento do recrutamento é importante e a retenção do capital humano é fundamental.

Ana Amado

Director – retirement na WTW Portugal

Mas 60% das empresas mostram-se ainda apreensivas

Contudo, muitas organizações estão ainda apreensivas em partilhar mais informação sobre as remunerações. Quase 60% receiam as reações dos colaboradores. Além disso, mais de um terço das empresas (38%) tem preocupações legais sobre a partilha excessiva de informação sobre os salários, enquanto quase um quarto (23%) se retrai devido à complexidade administrativa.

Ainda assim, a maioria das empresas europeias já comunica ou planeia comunicar os níveis de emprego (87%), as oportunidades de remuneração variável (68%) e a forma como é determinada a remuneração base (59%). Isto é comunicado predominantemente através da gestão, enquanto 64% das empresas utilizam webinars ou portais de RH (56%) para partilhar esta informação.

Ao mesmo tempo, três em cada dez organizações em toda a Europa (31%) estão, atualmente, a divulgar localmente o fosso salarial ajustado e uma percentagem semelhante (31%) planeia fazê-lo no futuro. Contudo, dois terços das empresas (68%) estão apenas a partilhar os dados exigidos pela regulamentação local.

Com a América do Norte a anunciar novos regulamentos em torno da divulgação de informações sobre a faixa salarial aos potenciais empregados e com as empresas europeias a fazerem mais para partilhar as suas ambições salariais equitativas, é provável que a abertura à volta da questão salarial venha a acelerar“, comenta Eva Jesmiatka, Europe lead on pay and career equity na WTW.

“As expectativas dos colaboradores estão a crescer, esperam transparência e ações que se alinhem com os valores que estão a ser comunicados, e é por isso que a abertura em torno de temas como a remuneração e a equidade da carreira estão a tornar-se cada vez mais importantes”, conclui.

Na Finlândia, o Governo está inclusive a planear avançar com legislação que permita aos profissionais saber quanto recebem os seus colegas, caso suspeitem de discriminação salarial, procurando com isso reduzir as disparidades de rendimento entre homens e mulheres. O executivo quer aprovar a lei antes das eleições de abril de 2023, mas o tema não está a reunir consenso. Enquanto os sindicatos de trabalhadores querem ainda mais transparência, a maior organização patronal do país defende que a medida vai criar mais conflitos no local de trabalho.

Já em Portugal, desde 2019 que a CITE está a trabalhar na criação da Norma Portuguesa para a Igualdade Remuneratória entre Mulheres e Homens, no âmbito do Projeto Equality Platform and Standard, financiado pela Comissão para a Cidadania e a Igualdade de Género, através do Programa Conciliação e Igualdade de Género do Mecanismo Financeiro do Espaço Económico Europeu – EEA Grants 2014-2021.

O “Pay Clarity Survey 2022”, da WTW, foi realizado em agosto de 2022, sendo que, na Europa, um total de 63 organizações completaram o inquérito.

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Sistema de vigilância no Bairro Alto renovado até 2025

A autorização de utilização do sistema de videovigilância no Bairro Alto em Lisboa foi renovada até novembro de 2025.

Foi publicado em Diário da República a renovação da autorização de utilização do sistema de videovigilância no Bairro Alto em Lisboa. Em funcionamento desde 22 de maio de 2014, este sistema poderá ser utilizado por um período de três anos, contabilizados a partir de 23 de novembro de 2022.

Segundo lê-se no despacho, o sistema de videovigilância funcionará “ininterruptamente, vinte e quatro horas por dia, em todos os dias da semana” e sempre que se verifique uma “situação de perigo concreto para a segurança de pessoas e bens” é permitida a captação e gravação de som.

Os direitos de acesso e eliminação devem ser garantidos e apenas podem ser utilizadas câmaras fixas, pelo que não é permitido a utilização de câmaras ocultas. “Deverá ser efetuado o barramento dos locais privados, impedindo a visualização de, designadamente, portas, janelas e varandas”, lê-se.

A entidade responsável pela gestão do sistema é o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP e os procedimentos de segurança a adotados devem incluir “seguranças lógicas de acesso ao sistema”.

Todas as operações deverão ser objeto de registo e os relatórios devem reportar todas as anomalias detetadas e devem ser arquivadas por um período mínimo de dois anos.

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📹 Os grandes números da Web Summit 2022

A Web Summit começou a 1 de novembro e já atingiu a capacidade máxima. A três semanas antes do início, a conferência estava esgotada.

Mais de 71 mil pessoas vindas de 160 países encheram a Web Summit 2022. O espaço foi “esticado” ao máximo e este ano supera 204 mil metros quadrados. Conheça estes e outros números que marcaram esta edição da Web Summit, no vídeo:

http://videos.sapo.pt/RaIJHl5JuZSfmmLAZpww

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Indaqua está à venda por mais de 800 milhões de euros

  • ECO
  • 4 Novembro 2022

Fundo Equitix destaca-se entre os potenciais compradores da maior empresa privada do setor da água em Portugal. A concretizar-se a venda, será a quarta vez desde 2016 que a Indaqua muda de mãos.

O fundo Antin Infrastructure Partners está a auscultar o mercado para saber de potenciais interessados em comprar a Indaqua, a maior empresa privada do setor da água em Portugal, noticia esta sexta-feira o Jornal Económico (acesso pago). Mais de dois anos depois de a ter comprado por cerca de 625 milhões de euros, o valor agora em cima da mesa supera os 800 milhões de euros, sendo que, entre os potenciais compradores, destaca-se o fundo britânico Equitix, especialista em infraestruturas.

Será a quarta vez em seis anos que a Indaqua muda de mãos, caso se concretize esta venda. A maior operadora privada no setor da água em território nacional já foi detida pela Mota-Engil, que em 2016 vendeu a sua posição à empresa Myia, por sua vez controlada, a partir de 2019, pelo fundo de private equity Bridgepoint, até ser adquirida pelo fundo Antin em setembro de 2020.

Atualmente, a Indaqua detém cinco concessões municipais de distribuição de água e uma parceria público privada (PPP), integrando ainda empresas concessionárias que prestam serviços de abastecimento relacionados com a distribuição de água para consumo humano e recolha e drenagem de águas residuais. Ao todo, a empresa abastece 600 mil pessoas e tem mais de 700 trabalhadores.

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Mesa do recrutador: Maria do Rosário Vilhena, diretora de recursos humanos da Nestlé Portugal

Na Nestlé há quase 20 anos, quando assumiu a direção de RH, em 2016, nem sonhava com o enorme desafio que a esperava: garantir um modelo laboral (mais do que híbrido) totalmente flexível.

Na mesa do recrutador com Rosário Vilhena, DRH Nestlé Portugal - 30MAR22

Defensora da flexibilidade (com responsabilidade) e nada fã de regras, Maria do Rosário Vilhena, 47 anos, acredita que a Nestlé vai no sentido certo, rumo a um modelo de trabalho que, “mais do que híbrido”, é “completamente flexível”. “Não há número de dias fixos para vir ao escritório. Cada um gere o seu tempo, os seus objetivos e a partir de onde trabalha. Posso vir de manhã para o escritório, entrar às 10h00 e sair às 15h00… Ou, com o bom tempo, porque não ir para fora do país, ou ir até à praia?”, exemplifica a diretora de recursos humanos e serviços ibéricos da Nestlé Portugal.

O objetivo é dar autonomia para que as pessoas façam a gestão do seu tempo. Porquê? “Porque eu também tenho uma vida lá fora”, responde Maria do Rosário Vilhena. “Mais do que work-life balance, acreditamos em work-life integration.” “Não criamos regras. Não gosto muito de regras, confesso. Basta que saiba que tenho de entregar e, a partir daí, não há regras. Se dermos a liberdade às pessoas para encontrarem o seu caminho e a melhor maneira de fazerem as coisas, resulta tudo melhor, até porque se sentem muito mais empowered e energizadas”, argumenta.

A vida não são compartimentos estanques. Quisemos criar um espaço que potenciasse isso mesmo, que as pessoas não tenham de fazer um hiato entre o que é a sua vida profissional e a sua vida privada, mas consigam articular as duas da melhor forma.

Maria do Rosário Vilhena

Diretora de recursos humanos e serviços ibéricos da Nestlé Portugal

Para fazer a máquina funcionar, a liderança e o trabalho dos managers é crucial. “É tudo uma questão de concordarem com a chefia”, destaca a líder. A empresa limita-se a fazer recomendações, nomeadamente “sobre interações que devem acontecer no escritório, cara a cara”. “A única coisa que pedimos às pessoas é que não deixem de vir, porque é importante para a cultura organizacional e sentido de pertença”, admite. Mas a responsabilidade de criar um ambiente que faça com as pessoas queiram ir ao escritório é da organização.

Desenhar o escritório do futuro – um espaço de cocriação e colaboração – passa por criar um lugar que inspire os profissionais a pensarem diferente e, muito importante, que facilite as novas formas de trabalho, desde o uso das tecnologias às metodologias design thinking ou à necessidade de contemplar diferentes espaços consoante o tipo de tarefa a executar.

Em Portugal, onde conta com 2.300 colaboradores, a Nestlé tem conseguido: “Em média, temos cerca de 50% da população no edifício, que é precisamente o nosso target.”

Na mesa do recrutador com Rosário Vilhena, DRH Nestlé Portugal - 30MAR22

Criar diferentes espaços no escritório nem sempre tem a ver com trabalho propriamente dito. Está também relacionado com o bem-estar. “Posso ter uma sessão de mindfulness ou ioga no nosso jardim, se tiver de levar o meu filho a uma consulta durante a manhã, posso deixá-lo lá em baixo no Kidspace…”, exemplifica. “A vida não são compartimentos estanques. Quisemos criar um espaço que potenciasse isso mesmo, que as pessoas não tenham de fazer um hiato entre o que é a sua vida profissional e a sua vida privada, mas consigam articular as duas da melhor forma.”

Veja aqui a entrevista da gestora de RH à Pessoas, bem como todos os objetos que estão em cima da ‘Mesa do Recrutador’:

https://videos.sapo.pt/sly1za81IEESq2bCHqQC

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Web Summit: Veja aqui o palco principal em direto

  • ECO
  • 4 Novembro 2022

No terceiro e último dia completo da Web Summit 2022, sobem ao palco principal figuras como o Presidente da República, a líder de produto da Meta e a CEO da Altice Portugal.

A Web Summit 2022 encerra esta sexta-feira com o habitual discurso do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa. Antes, sobem ao palco figuras como Naomi Gleit, líder de produto da Meta, e a CEO da Altice Portugal, Ana Figueiredo.

(Artigo atualizado com streaming do terceiro dia completo.)

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Twitter arranca com processo de demissão de funcionários

  • Lusa
  • 4 Novembro 2022

Funcionários terão recebido e-mail a anunciar o início, esta sexta-feira, do "difícil processo de redução" da força de trabalho da empresa, sem especificar quantas pessoas serão demitidas.

O Twitter vai começar a demitir funcionários esta sexta-feira, disse a rede social num e-mail enviado aos trabalhadores, uma semana depois de ter sido adquirida pelo empresário Elon Musk.

“Começaremos o difícil processo de redução da nossa força de trabalho global na sexta-feira [hoje]”, disse o Twitter na quinta-feira, num e-mail visto pela AFP.

A mensagem indicou que todos os funcionários vão receber informações ainda esta manhã, assim que abrir o escritório do Twitter na Califórnia, no oeste dos Estados Unidos, mas não especifica quantas pessoas serão demitidas.

“Reconhecemos que vários indivíduos que fizeram contribuições notáveis para o Twitter serão afetados, mas essa ação infelizmente é necessária para garantir o sucesso da empresa no futuro“, disse a empresa aos funcionários.

Horas antes, o jornal Financial Times (FT) tinha dito que Musk pretendia demitir até metade dos 7.500 funcionários do Twitter, de acordo com fontes ligadas à compra da empresa digital, como parte do corte planeado de custos.

Como parte desses planos, o bilionário pretende cortar cerca de 3.700 postos de trabalho da empresa digital adquirida por 44 mil milhões de dólares (45,3 mil milhões de euros), indicaram fontes próximas do projeto.

“O processo de demissão em andamento é uma farsa e uma desgraça. Os lacaios da Tesla tomam decisões sobre pessoas sobre as quais não sabem nada, exceto o número de linhas de código produzidas. Isso é um completo absurdo”, disse, no domingo, Taylor Leese, diretor de uma equipa de engenharia do Twitter, que disse ter sido demitido.

De acordo com o jornal britânico, Musk também pretende exigir o trabalho presencial nos escritórios a partir de segunda-feira, revertendo a atual política do Twitter, que permite aos funcionários trabalhar remotamente.

O FT acrescentou que Musk já deixou a marca no Twitter, desde que finalizou a aquisição, pedindo aos funcionários que trabalhem em tempo integral em projetos selecionados.

No final da semana passada, Musk reformulou a equipa, demitindo executivos, incluindo o responsável do Twitter, Parag Agrawal, enquanto levou para a empresa um pequeno grupo de conselheiros de confiança, incluindo o advogado pessoal Alex Spiro.

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Dona da Tranquilidade negoceia aquisição de 10% do Banco CTT

  • ECO
  • 4 Novembro 2022

Além da entrada no capital da instituição financeira, está ainda em cima da mesa um acordo comercial para a distribuição de seguros. Operação terá de passar pelo crivo dos reguladores.

O grupo Generali — que em Portugal detém as seguradoras Tranquilidade, Açoreana e a Logo — está em negociações avançadas para adquirir uma participação de 10% do Banco CTT e, simultaneamente, para um acordo comercial com a instituição financeira para a distribuição de seguros, avança esta sexta-feira o Jornal de Negócios (acesso pago).

As negociações tiveram início há vários meses e entraram, recentemente, na reta final. De acordo com o Negócios, o acordo entre a dona da Tranquilidade e os CTT está pendente apenas de detalhes mais técnicos e operacionais. A notícia surge um dia após o Banco CTT divulgar os resultados dos primeiros nove meses do ano, durante os quais as receitas tiveram uma subida homóloga de 24,9%, para 90 milhões de euros.

A operação deverá ser comunicada em breve, mas mesmo depois de formalizado, o acordo precisará ainda de receber ‘luz verde’ das respetivas entidades reguladoras, nomeadamente a Autoridade de Supervisão de Seguros e o Fundo de Pensões do Banco de Portugal.

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Banco Montepio tem lucro de 23,9 milhões até setembro

O Banco Montepio inverteu a tendência de há um ano e registou um lucro de 23,9 milhões no primeiros nove meses.

O Banco Montepio registou um lucro de 23,9 milhões de euros nos primeiros nove meses do ano, que comparam com um prejuízo de -14,2 milhões de euros no período homólogo, revela o banco nas contas apresentadas esta sexta-feira ao mercado. A subida da margem financeira e das comissões e a redução dos custos operacionais, ajudam a explicar o resultado.

A redução dos custos operacionais foi de 16,1 milhões de euros, ou seja -8,5% face ao ano anterior, tendo sido alcançada através da diminuição de custos com pessoal — houve uma redução de 138 colaboradores face a setembro de 2021 –mas também dos gastos gerais administrativos e das depreciações e amortizações. “No final de setembro de 2022, o programa de ajustamento operacional iniciado no último trimestre de 2020 evidencia, no agregado, uma diminuição de 482 trabalhadores (-12%) e de 82 balcões (-25%) geograficamente redundantes”, detalha o banco na nota enviada ao mercado esta sexta-feira.

a margem financeira ascendeu a 173,4 milhões de euros nos primeiros nove meses, comparando com os 171,6 milhões registados no período homólogo, o que traduz “o impacto favorável resultante do aumento dos proveitos nas aplicações em títulos e tomadas de fundos, parcialmente compensado pelo menor contributo proporcionado pela margem financeira comercial“, ou seja, a margem proveniente dos juros recebidos de clientes relacionado com a concessão de crédito, e dos juros pagos a clientes no âmbito da remuneração de recursos captados.

Por outro lado, as comissões líquidas totalizaram 87,4 milhões de euros nos primeiros nove meses, um aumento homólogo de 7% (5,7 milhões). EM causa estão ganhos com operações de crédito (+2,1 milhões), com a manutenção e gestão de contas (+1,1 milhões) e com serviços de pagamento (+0,9 milhões), detalha a instituição liderada por Pedro Leitão.

O banco destaca que apresenta cinco trimestres consecutivos com resultados líquidos positivos e que o produto bancário core aumentou 7,5 milhões de euros face ao valor dos primeiros nove meses de 2021. Mas no terceiro trimestre, os resultados foram impactados negativamente pela venda do Finibanco Angola.

“Os resultados líquidos consolidados nos primeiros nove meses de 2022 incorporam, no terceiro trimestre, um impacto estimado em -22,7 milhões de euros (depois de considerados os interesses que não controlam) do acordo assinado para a alienação da participação financeira detida pelo Grupo Banco Montepio no Finibanco Angola S.A. Ainda assim, os resultados líquidos consolidados do trimestre foram positivos, confirmando a tendência favorável verificada nos últimos cinco trimestres”, pode ler-se no comunicado.

Em termos de atividade bancária a instituição revela que o crédito a clientes (líquido de imparidades) aumentou para 11,8 mil milhões de euros,
“1,5% acima do valor registado em dezembro de 2021” e os depósitos de clientes totalizaram 12,9 mil milhões, apresentando uma variação positiva de 1,8% face ao final de 2021.

O custo do risco de crédito diminuiu (de 0,1%, contra 0,6% nos primeiros nove meses de 2021), as exposições não produtivas também desceram (25,4%), com o rácio NPE a fixar-se em 6,9% e “a comparar favoravelmente com os 9,3% apurados no final do mês homólogo”e houve um reforço dos níveis de cobertura dos NPE por imparidades para 54,9% (era de 53,8% a 31 de dezembro de 2021) e para 98,2% (95,9% registados no final de 2021) se considerados os colaterais e as garantias financeiras associados.

Estes resultados são explicados pela “política definida pelo Banco Montepio para a tomada de risco de crédito e das medidas que têm vindo a ser concretizadas nas áreas de acompanhamento e de recuperação de crédito”. Além disso, o banco “promoveu a atualização dos parâmetros de risco de crédito utilizados no processo de apuramento dos valores da imparidade associada às exposições analisadas através da abordagem coletiva, sendo que o valor das imparidades contabilizado no período homólogo de 2021 evidencia, em particular, o impacto estimado com a carteira de crédito resultante do contexto macroeconómico desfavorável relacionado com a pandemia”, explica a instituição liderada por Pedro Leitão.

(Notícia atualizada com mais informção)

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Travão nas rendas gera vaga de não renovação de contratos

  • ECO
  • 4 Novembro 2022

Em Lisboa haverá 800 famílias em risco de não renovarem contratos, alerta Vasco Brasão da Associação pelo Direito à Habitação.

O ‘travão’ às rendas, que em 2023 terão um aumento limitado a 2%, está a ter um efeito de não renovação dos contratos, noticia o Expresso (acesso pago). De um lado, os proprietários opõem-se à renovação de contratos; do outro, os inquilinos não conseguem renegociar as rendas pelos valores propostos.

As rendas das casas por metro quadrado aumentaram 2,9% em setembro face ao mesmo mês de 2021, acelerando face aos 2,8% de agosto e com todas as regiões a apresentarem subidas homólogas, segundo o Instituto Nacional de Estatística. E “todas as regiões apresentaram variações homólogas positivas das rendas de habitação, tendo Lisboa registado o aumento mais intenso (3,1%)”, diz o INE.

De acordo com a base de dados Confidencial Imobiliário, as rendas cresceram 10% nos novos contratos no terceiro trimestre, que não são abrangidas pelo travão criado pelo Executivo. “Só em Lisboa haverá “800 famílias em risco de despejo”, alerta Vasco Brasão, da Rés do Chão, Associação pelo Direito à Habitação, citado pelo Expresso. As estatísticas do Ministério da Justiça revelam o aumento no número de ações de despejo e de cobrança coerciva de rendas: só no primeiro trimestre foram 185.

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Hoje nas notícias: travão nas rendas, Indaqua e Banco CTT

  • ECO
  • 4 Novembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O travão imposto pelo Governo ao aumento das rendas está a provocar uma aceleração dos despejos. A Indaqua deverá ser colocada à venda, mais de dois anos depois da aquisição pelo fundo Antin. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta sexta-feira.

Travão nas rendas gera vaga de despejos

O ‘travão’ às rendas, que em 2023 terão um aumento limitado a 2%, está a acelerar os despejos. De um lado, os proprietários opõem-se à renovação de contratos; do outro, os inquilinos não conseguem renegociar as rendas pelos valores pedidos. De acordo com o Expresso, que cita a base de dados Confidencial Imobiliário, as rendas cresceram 10% nos novos contratos no terceiro trimestre. Só em Lisboa haverá “800 famílias em risco de despejo”, alerta Vasco Brasão, da Rés do Chão, Associação pelo Direito à Habitação.

Leia a notícia completa no Expresso (acesso pago)

Maior empresa privada do setor das águas está à venda por mais de 800 milhões

O fundo Antin Infrastructure Partners está a auscultar o mercado para saber de potenciais interessados em comprar a Indaqua, a maior empresa privada do setor da água em Portugal, passados mais de dois anos de a ter comprado por cerca de 625 milhões de euros. Agora, o valor em cima da mesa supera os 800 milhões de euros, sendo que, entre os potenciais compradores, destaca-se o fundo britânico Equitix, especialista em infraestruturas.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Dona da Tranquilidade entra no Banco CTT

O grupo Generali — que em Portugal detém a Tranquilidade, Açoreana e a Logo — está em negociações avançadas para adquirir uma participação de 10% do Banco CTT e, simultaneamente, para um acordo comercial com a instituição financeira para a distribuição de seguros. A operação, que deverá ser comunicada em breve, estará ainda dependente da ‘luz verde’ das entidades reguladoras.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

“Há duas grandes ameaças de variantes da Covid-19 que se aproximam”

Filipe Froes, médico especialista em doenças respiratórias, e Patrícia Akester, cientista na área do Direito, dizem, em entrevista ao Diário de Notícias, que há duas grandes ameaças de variantes de Covid-19 que se aproximam, nomeadamente a BQ1.1 e a XBB. “Há maior capacidade de transmissão” e vamos ter uma “pandemia tripla” em que “gripe, Covid e vírus sincicial respiratório” se vão juntar, avisa o médico.

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Norte de Portugal vai partilhar ambulâncias e hospitais com a Galiza

O Instituto Nacional de Emergência Médica de Portugal (INEM) e a congénere galega Axega assinam esta sexta-feira na cimeira ibérica um protocolo para a criação do 112 transfronteiriço, um projeto-piloto para assistência médica de urgência entre a Galiza e a região norte de Portugal que terá início logo após a assinatura. Desta forma, a resposta a episódios de urgência e socorro nas regiões da fronteira portuguesa com a Galiza vai deixar de ser feita apenas pelos meios de Portugal.

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