Covid: Chega vai propor comissão parlamentar de inquérito à gestão do Governo

  • Lusa
  • 31 Outubro 2022

André Ventura quer que seja "apurada a gestão que o Estado português fez durante a covid, a restrição das liberdades, a aquisição de materiais fraudulenta".

O presidente do Chega anunciou esta segunda-feira que o partido vai propor a constituição de uma comissão parlamentar de inquérito à gestão que o Governo fez da pandemia de covid-19, para analisar aquisições e restrições nos últimos dois anos.

“O Chega entregará esta tarde na Assembleia da República um pedido de comissão de inquérito à gestão da covid-19, uma comissão de inquérito parlamentar para que seja apurada a gestão que o Estado português fez durante a covid, a restrição das liberdades, a aquisição de materiais fraudulenta, a aquisição de materiais com prejuízo do erário público e a aquisição de materiais com prejuízo do dinheiro dos contribuintes”, afirmou.

Em conferência de imprensa na sede nacional do Chega, em Lisboa, André Ventura defendeu que houve “vários episódios merecem preocupação”. “A aquisição de ventiladores à China que nunca chegaram ou chegaram deteriorados, a aquisição de milhões de máscaras sem garantias de qualidade que não sabemos ainda a quem beneficiaram ou se beneficiaram alguma grupo económico em particular, e a aquisição de vacinas até ao acordo europeu de aquisição global levou também ao benefício de alguns grupos económicos”, elencou.

André Ventura assinalou a investigação da Procuradoria Europeia sobre a aquisição de vacinas anticovid-19 no espaço comunitário e defendeu que “o parlamento deve lançar a sua própria investigação visto que a nível europeu há indícios de fraude e de desvio de dinheiro muito significativo”.

O líder do Chega indicou que o partido quer que o parlamento analise o “período de março de 2020 até ao alívio destas medidas neste ano, em abril de 2022”. “Estamos a falar de um período de cerca de dois anos em que a gestão da pandemia teve o seu núcleo central de aquisições, restrições e de pagamentos”, apontou, referindo que “em relação às vacinas esse período é ligeiramente mais curto porque Portugal a partir de um determinado momento passou a fazer parte do lote europeu de aquisição de vacinas”.

Ventura sustentou que o “período de pós pandemia merece já a serenidade própria dos partidos, instituições de justiça e dos envolvidos para que possa ser lançada uma grande investigação à forma como o Governo português geriu a pandemia covid-19 e levou à aquisição de materiais com grande prejuízo para o erário público”. O Chega já propôs várias comissões de inquérito desde o início da legislatura, mas foram todas rejeitadas.

Ventura apontou que está a “fazer os contactos entre os outros partidos” para que “esta comissão de inquérito possa ir avante mesmo sem apoio do PS, necessitando para isso de 46 deputados”.

O presidente do Chega disse que acredita ter o apoio da Iniciativa Liberal, mas ainda assim não é suficiente, uma vez que estes dois grupos parlamentares somam 20 deputados (12 do Chega e oito da IL), pelo que o Chega vai “tentar junto do PSD obter o número de deputados necessários para que seja potestativa”. No entanto, André Ventura referiu que “ainda não” obteve resposta por parte do partido liderado por Luís Montenegro sobre se apoiará esta e outras comissões de inquérito propostas pelo Chega.

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Carris, Metro de Lisboa e CP com passe especial para o Web Summit

  • Lusa
  • 31 Outubro 2022

Os passes Web Summit podem ser de um, três ou de cinco dias, com o custo de 9,5 euros, 18,50 euros ou 25 euros.

A Carris, o Metropolitano de Lisboa e a CP – Comboios de Portugal vão disponibilizar um passe Web Summit, de um, três ou cinco dias, havendo também uma carreira rodoviária dedicada ao evento, que decorre entre terça e sexta-feira, em Lisboa.

Consoante a escolha do participante, os passes Web Summit podem ser de um, três ou de cinco dias, com o custo de 9,5 euros, 18,50 euros ou 25 euros, respetivamente, e vão abranger os serviços da Carris (autocarros), da rede de metro e das linhas ferroviárias de Cascais e Sintra, que fazem a ligação à capital.

O passe permite viagens ilimitadas nestes transportes públicos, “incluindo autocarros, ascensores, comboios, elétricos, elevador e metro, por 1 x 24 horas, 3 x 24 horas ou 5 x 24 horas interpoladas”, de acordo com uma nota enviada à Lusa pela empresa de transporte rodoviário Carris.

À semelhança de anos anteriores, estará também disponível uma carreira rodoviária dedicada à cimeira tecnológica – Shuttle Web Summit –, que vai fazer o percurso entre a Praça de Comércio (Cruzamento Rua da Prata com Rua da Alfândega) e a Estação do Oriente (Avenida D. João II), com um intervalo médio de 22,5 minutos.

A primeira viagem da Praça do Comércio arranca às 08:00 e a última às 20:00, enquanto a primeira e última viagem da Estação do Oriente estão agendadas para as 08:45 e as 20:45, respetivamente. Os títulos válidos para a carreira são a tarifa de bordo, o passe de transporte Web Summit, os títulos ocasionais e os passes válidos na rede Carris (exceto passe Carreiras de Bairro). Os veículos e paragens terminais da carreira terão identificação associada ao evento.

Paralelamente, a Carris terá em funcionamento o serviço regular que já abrange a zona da Web Summit (Parque das Nações), lembrando que estes autocarros estarão identificados no exterior com a imagem do evento. Entre as ligações essenciais encontram-se as do aeroporto para o centro de Lisboa (carreiras 744 ou 783), do aeroporto para a Web Summit (carreiras 705 ou 744), do centro de Lisboa para a Web Summit (carreiras 708, 728, 744, 759, 782, 794) ou do Shuttle Web Summit.

Há ainda ligações ao Hub Criativo do Beato (local do Night Summit), com as carreiras 728 (na Avenida Infante D. Henrique) e 210 (na Rua do Grilo), e ligações à Rua Cor de Rosa, no Cais Sodré (local do Night Summit), com carreiras da rede da madrugada (201, 202, 206, 207, 208, 210) e carreiras 732, 736, 758, 760 ou 15E. Destacam-se também as ligações ao Pavilhão Carlos Lopes (local do Night Summit), através das carreiras 702, 711, 712, 723, 727, 732, 736, 744, 746, 748, 753, 783 ou 207. A Carris adianta também que “irá gerir e acompanhar o regular fluxo das carreiras regulares, podendo vir a ser reforçadas à medida da disponibilidade operacional existente”.

A sétima edição da Web Summit, que conta com mais de 70.000 participantes, 2.630 startups e empresas, 1.120 investidores e 1.040 oradores, arranca em Lisboa na terça-feira e termina na sexta-feira. Fundada em 2010 por Paddy Cosgrave, Daire Hickey e David Kelly, a Web Summit é um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e empreendedorismo do mundo e evoluiu em menos de seis anos de uma equipa de apenas três pessoas para uma empresa com mais de 150 colaboradores.

A cimeira tecnológica, que nasceu em 2010 na Irlanda, passou a realizar-se em Lisboa em 2016 e vai manter-se na capital portuguesa até 2028.

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Carlos Alexandre vai para o Tribunal da Relação. CSM aceitou a candidatura

O despacho do vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura, de 28 de outubro de 2022, revela que os 116 juízes foram admitidos. Carlos Alexandre no topo da lista.

O Conselho Superior da Magistratura (CSM) aceitou a candidatura do juiz de instrução do Ticão, Carlos Alexandre. Segundo despacho emitido no dia 28 de outubro, a que o ECO/Advocatus teve acesso, o CSM anunciou a lista “onde provisoriamente se decide da admissão e da não admissão dos concorrentes ao 11.º Concurso curricular de acesso aos Tribunais da Relação. Concede-se até ao próximo dia 1 de novembro de 2022 prazo para se pronunciarem em sede de audiência de interessados. O prazo previsto do aviso de abertura do 11.º Concurso curricular de acesso aos Tribunais da Relação (entrega dos 3 trabalhos forenses e de 1 trabalho doutrinário ou jurisprudencial e documentos curriculares), só se inicia após a divulgação definitiva da presente lista”, diz o mesmo despacho.

A lista contém 116 nomes de magistrados admitidos e nenhum não admitido, em que Carlos Alexandre vem logo no topo da lista que não foi elaborada por ordem alfabética.

O juiz Carlos Alexandre, 61 anos, entregou o pedido de promoção a desembargador do Tribunal da Relação, a 13 de outubro, às 10.45. Uma decisão que indicia o fim do protagonismo — e de um ciclo — do chamado por muitos de super-juiz, depois de quase duas décadas no Tribunal Central de Instrução Criminal, em que mandou prender José Sócrates, Ricardo Salgado (em casa), Duarte Lima, Manuel Pinho, Oliveira e Costa, Luís Filipe Vieira ou os principais arguidos do processo dos Vistos Gold.

Os resultados definitivos do concurso da entrada no Tribunal da Relação de Carlos Alexandre, a cerca de três anos da reforma, deverão sair em março de 2023. Mas este assumirá o cargo de desembargador só em setembro de 2023.

Foi em janeiro deste ano que tudo mudou para Carlos Alexandre. Habituado ao protagonismo que o Ticão lhe garantia — apesar de em entrevista à Sic ter revelado que não gostava dos holofotes — a 4 de janeiro entrou em vigor a lei que determina que este Tribunal passasse a ter uma composição com mais sete juízes, depois de se fundir com o Juízo de Instrução Criminal de Lisboa.

No “Ticão” existiam, até esta mudança, dois juízes em funções, Carlos Alexandre, em exclusividade até 2015, e Ivo Rosa, desde 2015, e que levou a que todos os processos “mediáticos” transitassem para as suas mãos.

Conhecido também por ser mais próximo das teses da acusação — com alguns advogados de defesa desses mega processos a admitirem que muitos dos despachos do juiz de instrução são meros copy paste dos textos do Ministério Público – o super juiz esteve também sob suspeita de abuso de poder aquando a distribuição do processo relativo à Operação Marquês.

Mas em maio, a Relação de Lisboa (TRL) considerou que não houve abuso de poder no que toca à distribuição manual do processo da Operação Marquês, que acabou por ficar nas suas mãos e sem ter sido feito uma sorteio eletrónico, como manda a lei. Sendo assim, a decisão foi de não pronúncia.

As suas rivalidades com Ivo Rosa — que também já pediu a sua promoção para a Relação — são há muito públicas e notórias. Sendo que em janeiro deste ano, Carlos Alexandre chegou a acusar Ivo Rosa de colocar em perigo a vida de agentes encobertos da Polícia Judiciária.

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Sérvulo assessora Interfundos na venda de 130 frações do empreendimento Via Gaia ao grupo Fortera

A equipa da Sérvulo foi coordenada por Carla Parreira Leandro, associada principal de Imobiliário, Urbanismo e Turismo, liderada pelo Managing Partner, Manuel Magalhães.

A Sérvulo assessorou o Fundo AF Portfólio Imobiliário, fundo de investimento gerido pela Interfundos – Sociedade Gestora de Organismos de Investimento Coletivo, SA e a Regadas, sociedade imobiliária de capitais finlandeses, na venda de 130 frações autónomas no edifício de escritórios Via Gaia, em Vila Nova de Gaia, ao grupo Fortera.

A equipa da Sérvulo & Associados que assessorou esta operação imobiliária foi coordenada por Carla Parreira Leandro, associada principal do departamento de Imobiliário, Urbanismo e Turismo, liderado pelo Sócio e Managing Partner, Manuel Magalhães.

A equipa contou ainda com o apoio de Inês Borges Gonçalves e de Luís Monteiro Romão, do núcleo de imobiliário e de solicitadoria, respetivamente.

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OIT prevê menos ofertas de trabalho no último trimestre do ano

  • Joana Abrantes Gomes
  • 31 Outubro 2022

Um novo relatório da OIT nota que o aumento do desemprego e das desigualdades no mercado de trabalho contribuirá para a disparidade entre economias desenvolvidas e economias em desenvolvimento.

As ofertas de trabalho irão diminuir e o crescimento do emprego irá deteriorar-se a nível global no último trimestre deste ano, prevê a 10.ª edição do ILO Monitor sobre o Mundo do Trabalho. De acordo com o relatório, elaborado pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), o desemprego e as desigualdades no mercado de trabalho deverão aumentar, em resultado de múltiplas e sobrepostas crises económicas e políticas, o que contribuirá para uma “disparidade contínua” entre economias desenvolvidas e economias em desenvolvimento.

Embora o impacto da Covid-19 tenha diminuído na maioria dos países, essa crise está a ameaçar a recuperação do mercado de trabalho, alerta a OIT. Desde logo com o aumento da inflação, que começou ainda em 2021 e está agora a provocar a queda dos salários reais em várias economias, situação que vem juntar-se a quebras significativas nos rendimentos durante a pandemia – que, em muitos países, afetaram sobretudo os trabalhadores que auferem os salários mais baixos.

Segundo o relatório divulgado esta segunda-feira, o número de horas globais de trabalho estava a recuperar fortemente no início de 2022, nomeadamente nas profissões mais qualificadas e no emprego feminino. Porém, tal deveu-se a um aumento dos empregos informais, pondo em risco a tendência de 15 anos para a formalização.

Assim, o agravamento das condições do mercado de trabalho está a perturbar tanto a criação de emprego como a qualidade dos empregos, salientando o documento que “já existem dados que sugerem um forte abrandamento do mercado de trabalho”. Entre eles constam as estimativas do nível de horas trabalhadas no período entre julho e setembro, que, segundo a OIT, foi 1,5% inferior aos níveis pré-pandemia, o que representa um défice de 40 milhões de empregos a tempo inteiro.

Com as sucessivas crises, agravadas pelo conflito na Ucrânia, os efeitos estão a ser sentidos através da inflação nos preços dos alimentos e da energia, no declínio dos salários reais, na desigualdade crescente, políticas de contração económica e maior endividamento dos países em desenvolvimento. Nesse sentido, um abrandamento no crescimento económico e na procura agregada irá contribuir também para reduzir a procura de mão-de-obra, uma vez que a incerteza e o agravamento das expectativas afetam a contratação de trabalhadores, alerta ainda o ILO Monitor sobre o Mundo do Trabalho.

“Fazer face a esta profundamente preocupante situação de emprego global, e evitar uma quebra significativa do mercado de trabalho mundial, exigirá políticas abrangentes, integradas e equilibradas tanto a nível nacional como mundial”, afirmou o diretor-geral da agência das Nações Unidas, Gilbert F. Houngbo, citado no relatório.

Detalhando o tipo de políticas necessárias para combater o agravamento das condições do mercado de trabalho, Houngbo sugere que os governos intervenham nos preços dos bens públicos; redistribuam os lucros inesperados das grandes empresas; reforcem a segurança dos rendimentos através da proteção social; aumentem o apoio ao rendimento; e medidas específicas para ajudar as pessoas e empresas mais vulneráveis.

Por isso, o relatório da OIT adverte que políticas económicas excessivamente restritivas podem causar “danos consideráveis ao emprego e aos rendimentos tanto nos países avançados como nos países em desenvolvimento”.

O diretor-geral da agência da ONU apelou ainda a um “forte empenho” em iniciativas como o Acelerador Global para o Emprego e Proteção Social das Nações Unidas, bem como ao “rápido fim do conflito na Ucrânia”. “Ajudaria os países a criar 400 milhões de empregos e a estender a proteção social aos quatro mil milhões de pessoas que atualmente estão desprotegidas”, assinala.

Emprego na Ucrânia deverá diminuir em 15,5% este ano

No relatório divulgado esta segunda-feira, a OIT apresenta uma melhoria das estimativas para a Ucrânia relativamente às projeções de abril. Agora, a expectativa é que a Ucrânia registe um decréscimo do emprego em 2022 de 15,5% em relação aos níveis do ano passado, o que se traduz numa perda de 2,4 milhões de postos de trabalho, quando em abril previa uma diminuição de 4,8 milhões de empregos.

Esta evolução positiva é uma consequência da redução do número de regiões na Ucrânia sob ocupação ou onde se verificam conflitos armados. No entanto, esta recuperação parcial do mercado de trabalho é modesta e altamente frágil, alerta o ILO Monitor, notando que o grande número de pessoas deslocadas e refugiadas à procura de emprego na Ucrânia e noutros locais aumenta as dificuldades e é provável que conduza a uma pressão descendente sobre os salários.

A OIT estima que 1,6 milhões, ou 10,4%, das pessoas que constituíam a mão-de-obra total do país no período anterior à invasão russa, são refugiadas noutros países. Este grupo é esmagadoramente constituído por mulheres, cujos empregos eram nos setores da educação, saúde e social. Recentemente, um inquérito revelou que, até à data, 28% dos refugiados ucranianos tinham encontrado emprego ou estavam a trabalhar como independentes nos países de acolhimento.

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Pagamentos em atraso do SNS a fornecedores atingiram 694 milhões de euros em julho

  • Lusa
  • 31 Outubro 2022

Até agosto de 2022, os dados mostram "uma subida expressiva dos pagamentos em atraso, tendo atingido um pico de 694 milhões de euros em julho de 2022”, realça o Observatório da despesa em Saúde.

Os pagamentos em atraso do Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos fornecedores tiveram uma “subida expressiva” este ano, comparando com 2019 e 2021, atingindo os 694 milhões de euros em julho, segundo o Observatório da Despesa em Saúde.

Os dados, baseados no Portal da Transparência do Serviço Nacional de Saúde (SNS), e analisados pelos economistas Pedro Pita Barros e Eduardo Costa, membros do Nova SBE Health Economics & Management Knowledge Centre, constam do Observatório da Despesa em Saúde ao Orçamento do Estado para 2023 na área da saúde.

Segundo o estudo, a que a agência Lusa teve acesso, entre 2014 e 2018, o SNS tinha um volume de pagamentos em atraso mensais médios de 710 milhões de euros, valor que se reduziu para uma média de 430 milhões de euros por mês entre 2019 e 2021.

“De facto, o valor mais baixo de pagamentos em atraso foi atingido em dezembro de 2021 (110 milhões de euros). Apesar disso, os últimos meses disponíveis – dados até agosto de 2022 – demonstram uma subida expressiva dos pagamentos em atraso, tendo atingido um pico de 694 milhões de euros em julho de 2022”, realça o Observatório da Despesa em Saúde da Nova SBE.

Apesar desta subida, o peso dos pagamentos em atraso na dívida vencida situava-se nos 42% em agosto de 2022, abaixo do verificado no mesmo mês de anos anteriores a 2020. “A comparação dos valores dos pagamentos em atraso entre agosto e dezembro de cada ano demonstra o esforço de regularização que é feito no final de cada ano. Desde 2018, esse esforço tem colocado os pagamentos em atraso no final de cada ano abaixo do valor registado no ano anterior”, observa.

Contudo, essa característica não se verifica noutros períodos do ano, afirma, exemplificando que, em 2022, os pagamentos em atraso registados em agosto estavam acima dos registados em agosto de 2021, que por sua vez estavam acima dos registados em agosto de 2020. “Isto sinaliza a magnitude crescente do esforço de regularização de dívidas feito no final de cada ano”, através de uma “injeção extraordinária” que permite reduzir o stock de dívida”.

Na análise ao “Orçamento do Estado para Saúde 2023”, os economistas afirmam que “a recente criação da Direção Executiva do SNS, a aprovação do Estatuto do SNS e a entrada em funções da nova equipa do Ministério da Saúde podem imprimir uma nova dinâmica de transformação dos mecanismos de gestão no SNS”.

“O reforço da capacidade de gestão, revisão dos incentivos e responsabilização da gestão, e coordenação entre o Ministério da Saúde e o Ministério das Finanças, podem permitir um maior rigor na execução deste orçamento”, sublinham. Alertam, todavia, que “na ausência de mudanças significativas, não se antecipa um padrão diferente dos últimos anos: com sistemáticas derrapagens orçamentais”.

Para efeitos de discussão do Orçamento na especialidade, Pedro Pitta Barros e Eduardo Costa consideram relevante o aprofundar da discussão em três pontos que consideram centrais. O primeiro passa por “quantificar o efeito previsto da inflação nas despesas não pessoal do SNS, de modo a permitir avaliar a solidez da previsão”.

“Quantificar o efeito associado com as possíveis revisões de carreiras e atualizações salariais, distinguindo os diversos efeitos e categorias profissionais”, é o segundo ponto a analisar. O último ponto seria “estabelecer a obrigação de apresentação de um orçamento do SNS, elaborado pela Administração Central de Saúde em articulação com a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde”.

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Divórcios e escrituras já podem ser feitos à distância de um clique

A Plataforma de Atendimento à Distância permite fazer escrituras, registo de imóveis (Casa Pronta), divórcios por mútuo consentimento, habilitações de herdeiros sem deslocações dos cidadãos.

Já é possível realizar atos autênticos à distância por videoconferência, através da Plataforma de Atendimento Online, disponível na Plataforma Digital da Justiça (justica.gov.pt). O anúncio foi feito pelo Ministério da Justiça (MJ) que garante que, “com este serviço, os cidadãos poderão realizar escrituras, procedimentos especiais de transmissão, oneração e registo de imóveis (Casa Pronta), divórcios por mútuo consentimento, separação de pessoas e bens por mútuo consentimento, habilitações de herdeiros com e sem registos e reconhecimentos presenciais, entre outros atos, sem necessidade de se deslocarem”.

Os cidadãos podem requerer este serviço mediante agendamento (agendamento.justica.gov.pt) ou junto de um profissional habilitado, designadamente conservadores e oficiais de registo, advogados, notários, solicitadores e agentes consulares. Após o agendamento por estes profissionais e do envio de notificações eletrónicas aos participantes, os cidadãos terão de se autenticar na plataforma, utilizando o Cartão de Cidadão (CC) ou a Chave Móvel Digital (CMD). Para poder realizar um ato por videoconferência, nos atos que requeiram assinatura, também será necessário ter a assinatura digital ativa (através do CC, CMD ou certificado qualificado), assim como, ter acesso a um computador ou dispositivo com ligação à internet, microfone, som e câmara.

“A segurança é garantida pela autenticação e todas as comunicações são encriptadas ponto a ponto. O profissional deve recusar a prática do ato nos casos em que este seja nulo ou se tiver dúvidas sobre a identidade dos intervenientes, sobre a capacidade dos intervenientes e a sua livre vontade para a prática do ato, sobre a genuinidade ou integridade dos documentos apresentados. O ato também não se deverá realizar se não se verificarem as condições técnicas necessárias, nomeadamente qualidade de imagem, deficientes condições de luminosidade ou som ou interrupções na transmissão do vídeo. Todas as sessões de videoconferência são gravadas desde o momento em que se iniciam”, explica o MJ, em comunicado.

Os serviços do IRN serão disponibilizados de forma generalizada na plataforma, faseadamente e com base numa monitorização e avaliação criteriosas dos processos e resultados alcançados. No que à disponibilização às Ordens Profissionais diz respeito, a disponibilização ocorrerá no próximo dia 4 de novembro.

Esta é uma medida do programa Simplex, cuja implementação estava prevista para o segundo trimestre de 2023.

“O lançamento da plataforma integra, também, os planos de ação de transformação da Justiça e o Plano para a Transição Digital, com um contributo significativo, por um lado, para a coesão territorial e para a economia – permitindo que os cidadãos e as empresas possam aceder aos serviços independentemente do local em que se encontrem e reduzindo os custos de contexto – e, por outro, para a capacidade de resposta dos serviços do Registo – uma vez que os trabalhadores disponíveis a cada momento e em qualquer ponto do país passam a poder dar resposta a qualquer pedido, designadamente aos que se localizem em regiões mais pressionadas pela procura”, conclui o mesmo comunicado.

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EDP volta a abrir programa de estágios remunerados

Elétrica procura jovens com mestrado – finalistas ou concluído até há dois anos – de qualquer perfil ou formação, com proficiência em inglês. 

A EDP arranca esta segunda-feira com o programa global de trainees, cujas candidaturas decorrem até 4 de dezembro. A elétrica procura jovens talentos com mestrado, de qualquer perfil ou formação. Os estágios são remunerados e têm a duração de sete meses. Há 25 vagas.

Já na sétima edição, o programa “valoriza a diversidade e procura jovens de todas as áreas de formação e nacionalidades para os desafiar a contribuírem ativamente para soluções inovadoras no setor energético, e assim reforçar as suas competências pessoais e profissionais”, refere a EDP em nota de imprensa.

O estágio, com duração de sete meses, é remunerado. A empresa propõe um “salário base mensal competitivo, assim como um subsídio de refeição”, bem como seguro de saúde. A EDP cobre ainda “despesas de viagem relacionadas com possíveis rotações internacionais de emprego, de acordo com a política de mobilidade internacional da empresa.”

Procura jovens com mestrado – finalistas ou concluído até há dois anos – de qualquer perfil ou formação, com proficiência em inglês.

No final do programa, “os trainees poderão ter a oportunidade de integrar qualquer empresa do grupo EDP nos diferentes mercados.”

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Rui Pinto assume ter acedido ao mail de Amadeu Guerra, ex-diretor do DCIAP

  • Lusa
  • 31 Outubro 2022

Na quarta sessão do julgamento do processo Football Leaks, no Juízo Central Criminal de Lisboa, o criador da plataforma eletrónica explicou, de forma detalhada, os passos anteriores à sua detenção.

O hacker Rui Pinto admitiu o acesso ilegítimo à rede da Procuradoria-Geral da República (PGR), tendo dito que acedeu à caixa de correio do antigo diretor do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP), Amadeu Guerra, para tentar encontrar a fonte judicial de algumas peças jornalísticas acerca da revelação de e-mails do Benfica.

“A revista Sábado fez um artigo que juntou montes de mentiras e acrescentou fontes judiciais. Essa fonte judicial podia ser um inspetor da Polícia Judiciária ou alguém no DCIAP. Queria perceber quem seria a fonte que estava a passar as informações para estes artigos da revista Sábado, mas, infelizmente, nunca consegui lá chegar”, adiantou.

Na quarta sessão do julgamento do processo Football Leaks, no Juízo Central Criminal de Lisboa, o criador da plataforma eletrónica explicou, de forma detalhada, os passos anteriores à sua detenção, em 16 de janeiro de 2019, revelando essa colaboração com o Ministério Público (MP) francês, que recebeu informação de processos investigados.

Para Rui Pinto, “a prioridade de Amadeu Guerra era apanhar o ‘hacker’ do futebol”, já que é “adepto benfiquista”: “Os processos onde era suspeito tornaram-se a prioridade dessa equipa. Todos os processos de investigação da corrupção desportiva passaram para segundo plano e, em 2022, nota-se que estão numa gaveta e não há qualquer novidade. Considero que essa equipa especial foi um autêntico ‘flop’, porque apenas mostraram resultados em inquéritos contra mim, no resto não mostraram resultados”.

Rui Pinto, de 34 anos, responde por um total de 90 crimes: 68 de acesso indevido, 14 de violação de correspondência, seis de acesso ilegítimo, visando entidades como o Sporting, a Doyen, a sociedade de advogados PLMJ, a Federação Portuguesa de Futebol (FPF) e a Procuradoria-Geral da República (PGR), e ainda por sabotagem informática à SAD do Sporting e por extorsão, na forma tentada. Este último crime diz respeito à Doyen e foi o que levou também à pronúncia do advogado Aníbal Pinto.

O criador do Football Leaks encontra-se em liberdade desde 07 de agosto de 2020, “devido à sua colaboração” com a Polícia Judiciária (PJ) e ao seu “sentido crítico”, mas está, por questões de segurança, inserido no programa de proteção de testemunhas em local não revelado e sob proteção policial.

Rui Pinto revelou em tribunal que estava a colaborar ativamente com as autoridades francesas e que iria para França, no âmbito do programa de proteção de testemunhas, no momento da sua detenção em Budapeste.

“Entreguei uma ‘pen drive’ aos procuradores franceses com informação para que eles percebessem o que estava na minha posse. Tive também uma reunião com elementos da equipa especial da polícia francesa sobre o programa de proteção de testemunhas. Combinei com eles que ia resolver a minha vida em Budapeste e, depois, agendava-se uma data para eu ir para território francês”, começou por explicar o denunciante luso.

Estes contactos ocorreram a partir de 2018, quando Rui Pinto contratou o advogado francês William Bourdon para o auxiliar sobre esta colaboração, apesar de já ter havido interesse das autoridades francesas “desde final de 2016 ou início de 2017”, adiantou.

“Os procuradores do MP francês gostaram muito daquela informação preliminar que lhes entreguei e pediram mais. Combinei com o meu advogado uma reunião onde essa informação seria passada. No início de dezembro de 2018, surgiu a segunda vaga de revelações do Football Leaks, abanaram a Europa por completo”, prosseguiu Rui Pinto.

Questionado sobre o motivo que o levou a colaborar com as autoridades francesas, em vez das autoridades portuguesas, Rui Pinto expressou que era sua intenção, desde que chegou a Portugal, fazê-lo, mas recebeu “demasiadas ameaças de morte” e não sentiu segurança: “Eu não confiava nas autoridades portuguesas e os episódios relacionados com o inspetor-chefe Rogério Bravo deram-me alguma razão. Por outro lado, as autoridades dos outros países mostraram sempre mais interesse nestas informações”.

“Estava em prisão preventiva e as autoridades portuguesas não mostraram qualquer tipo de abertura para essa colaboração, porque achavam que tinham tudo controlado. Mal eles sabiam o que viria, meses depois, com o Luanda Leaks. Aí, houve abertura do MP em arranjar uma plataforma de entendimento. Apresentei o meu espírito crítico, alterei a minha postura e o MP também alterou um pouco a sua”, respondeu Rui Pinto.

 

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Noruega vai retomar ajuda à Amazónia após vitória de Lula da Silva

  • Lusa
  • 31 Outubro 2022

"Estamos ansiosos para entrar em contacto, o mais rápido possível, para preparar a retomada da colaboração historicamente positiva entre Brasil e Noruega", disse o ministro do Ambiente da Noruega.

A Noruega indicou esta segunda-feira que retomará a ajuda financeira contra a desflorestação da Amazónia no Brasil após a eleição de Lula da Silva, congelada durante o Governo do Presidente brasileiro demissionário, Jair Bolsonaro.

O anúncio foi feito pelo ministro do Meio Ambiente norueguês, Espen Barth Eide, após a vitória do líder progressista brasileiro, que desde a campanha eleitoral prometeu atuar para conter a destruição da maior floresta tropical do planeta. “Em relação a Lula [da Silva], nós observamos que, durante a campanha, ele enfatizou a preservação da floresta amazónica e a proteção dos povos indígenas da Amazónia“, disse o representante do governo norueguês.

Por isso estamos ansiosos para entrar em contacto com suas equipas, o mais rápido possível, para preparar a retomada da colaboração historicamente positiva entre Brasil e Noruega“, acrescentou.

Governos, políticos e ambientalistas comemoraram a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva como novo Presidente do Brasil e seu compromisso com o que será uma nova era para salvar a Amazónia da degradação “perto de um ponto de não retorno” depois de ter aumentado a sua devastação nos últimos anos, devido à política ambiental do Presidente demissionário.

Desde que Jair Bolsonaro chegou ao poder no Brasil, em janeiro de 2019, a desflorestação vem aumentando progressivamente, chegando a 13.235 quilómetros quadrados na área devastada da Amazónia em 2021, segundo os últimos dados oficiais, embora sem atingir o pico de destruição de 1995, com 29.059 quilómetros quadrados, ou 27.772 em 2004, quando começou a declinar, com Lula da Silva no governo.

Ambientalistas também expressaram satisfação com a vitória de Lula da Silva e seu compromisso com o meio ambiente e a defesa da Amazónia. De acordo com os mais recentes dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, dentro do projeto de monitoramento por satélite (Prodes), a taxa estimada de desflorestação na Amazónia brasileira foi de 13.235 quilómetros quadrados de 01 de agosto de 2020 a 31 de julho de 2021.

Dos grupos ambientalistas, Juan Carlos del Olmo, secretário-geral do Fundo Mundial para a Natureza (WWF, na sigla em inglês), alertou que a Amazónia está “à beira de uma virada catastrófica, devido ao desmatamento desenfreado dos últimos anos”. Não só pela destruição em larga escala da biodiversidade e pela violação dos direitos indígenas, acrescentou, mas também porque enormes áreas de florestas primárias – até agora sumidouros – tornaram-se emissores de carbono, agravando o aquecimento global.

Miguel Ángel Soto, chefe da campanha florestal da organização Greenpeace, também comemorou a mudança de Governo no Brasil e disse que continuarão “a criticar e pressionar governos e empresas” a favor do meio ambiente e do desenvolvimento sustentável no Brasil.

O ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, João Gomes Cravinho, valorizou, entre outras coisas, a promessa de Lula da Silva de desflorestação zero na Amazónia, “uma medida fundamental para combater as mudanças climáticas e a perda de biodiversidade”.

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Ordem dos Advogados cria a “Página Pessoal do Advogado”

Desde o dia 27 de outubro que está disponível no endereço "https://advogado.oa.pt" uma nova funcionalidade que vem completar a pesquisa de advogados.

A Ordem dos Advogados acabou de criar a “Página Pessoal do advogado. Desde o dia 27 de outubro que está disponível no endereço https://advogado.oa.pt uma nova funcionalidade que vem completar a pesquisa de advogados.

Segundo comunicado do Conselho Geral da OA, “passa a ser possível disponibilizar além da informação profissional relativa à morada e contactos outra de especial relevância para o cidadão que utiliza esta funcionalidade da Pesquisa de Advogados”.

Ou seja: a especialidade atribuídas pela OA, as áreas preferenciais de intervenção, o endereço para website ou rede social, a identificação das línguas faladas, uma breve nota curricular e ainda um formulário de contacto.

Desta forma, a cada um dos 37 mil advogados inscritos na OA, “e após a configuração desta página pessoal será atribuído um endereço direto de acesso à mesma na forma https://advogado.oa.pt/nnn, sendo o nnnnn o número de cédula profissional. É ainda disponibilizado um QRCode com acesso direto a este endereço que também fica disponível a partir da pesquisa de advogados”.

Segundo o mesmo comunicado, esta nova funcionalidade vem “completar um conjunto de novos serviços disponibilizados recentemente num esforço de garantir e potenciar meios digitais de contacto respondendo aos desafios da situação pandémica que atravessámos”. Concretizando: um sistema de videoconferência seguro; uma calculadora de prazos; a APP OA aglutinadora de várias funcionalidades num dispositivo móvel; o Portal dos Benefícios; um novo Webmail e uma nova plataforma de registos de autenticações e certificações.

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Elon Musk vai despedir 25% dos trabalhadores do Twitter

  • ECO
  • 31 Outubro 2022

Após adquirir o Twitter, Elon Musk prepara-se para iniciar um plano de despedimentos que passará, para já, pela redução de 25% dos trabalhadores da rede social.

O Twitter deverá perder um quarto dos seus trabalhadores, revelou esta segunda-feira o Washington Post, citando uma pessoa familiarizada com o assunto. O corte de 25% dos funcionários da rede social faz parte do plano de Elon Musk que recentemente adquiriu o Twitter por cerca de 42 mil milhões de euros.

Segundo o Washington Post, o processo de despedimento de quase duas mil pessoas foi liderado por Alex Spiro, um conhecido advogado de celebridades norte-americanas que representa Musk há vários anos, e trata-se apenas do início de muitos mais despedimentos.

De acordo com documentos consultados pelo Post, os despedimentos irão abranger quase todos os departamentos da empresa. Recentemente, Musk despediu Parag Agrawal, CEO do Twitter, o diretor financeiro e o responsável dos assuntos jurídicos e políticos da empresa, avançou recentemente a Reuters, citando pessoas familiarizadas com o assunto.

Musk chegou a acusar os três executivos de enganarem os acionistas do Twitter sobre o número de contas falsas na plataforma. De acordo com a empresa de investigação Equilar, os executivos estavam dispostos a receber pagamentos de separação num total superior a 120 milhões de euros.

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