CEO da TAP avisa que não aproveitar a retoma pode trazer arrependimentos

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

Só as companhias aéreas que forem “ágeis e capazes de responder a esta excecional onda de procura reprimida" serão "capazes de prosperar, ou mesmo de sobreviver”, disse Christine Ourmières-Widener.

A CEO da TAP, Christine Ourmières-Widener, sublinhou esta segunda-feira a importância da operação deste verão no “bom desempenho” da companhia, avisando os trabalhadores que não aproveitar “ao máximo” a oportunidade decorrente da “excecional onda de procura” poderá trazer arrependimentos.

Numa comunicação intitulada “Operação verão”, enviada aos trabalhadores e a que a Lusa teve acesso, a presidente executiva da TAP, começa por acentuar que, apesar de os “ventos” serem ainda “instáveis”, já “há um vislumbre de luz no fim do túnel” perante uma recuperação do setor da aviação e do turismo a um ritmo mais rápido do que o previsto.

No entanto, refere Christine Ourmières-Widener, “no futuro imediato, a operação deste verão é fundamental para impulsionar o bom desempenho da TAP e garantir os resultados acordados com as instituições europeias, acentuando que apenas as companhias aéreas que forem “ágeis e capazes de responder a esta excecional onda de procura reprimida, em vez de serem esmagadas por ela, serão capazes de prosperar, ou mesmo de sobreviver”. Tal resposta “exigirá um esforço de todos nós” e “podemos arrepender-nos se não aproveitarmos ao máximo a oportunidade que se nos depara”, afirma a CEO da TAP.

Lembrando que, devido aos Acordos de Emergência assinados com os trabalhadores e ao Plano de Reestruturação aprovado em Bruxelas, “a TAP tem permanecido solvente e pode continuar a sua operação”, a CEO classifica de “notável” o esforço diário de todos os que estão na linha da frente, mas refere que os cancelamentos e os danos, que causam, “tornam a mudança de rumo muito mais difícil e prolongada”.

A planeada e desejada recuperação salarial total é uma das principais prioridades desta Comissão Executiva e faz parte da nossa Missão de recuperar a nossa empresa”, lê-se na mesma comunicação aos trabalhadores, com Christine Ourmières-Widener a reforçar que tal só será viável se a TAP for capaz de cumprir os objetivos financeiros a que se comprometeu com Bruxelas.

“Se a empresa não for capaz de cumprir os seus objetivos financeiros, a Comissão Europeia irá rever a sua aprovação e este objetivo estará em risco. Mas se forem ultrapassados, então poderemos rever e talvez antecipar os calendários do Plano de Reestruturação”, afirma ainda a CEO.

Neste contexto “existe um potencial vantajoso para todos se formos capazes de capitalizar as oportunidades que se apresentam já em 2022”, sublinha Christine Ourmières-Widener, convidando todos os que estão na linha da frente da operação a enviarem comentários e sugestões sobre questões-chave como “o que está a travar a Equipa TAP”, o que mais pode ser feito e onde estão as oportunidades que podem estar a faltar. O feedback dos trabalhadores, diz a CEO, pode ser feito de forma confidencial, para o seu email, com a promessa de que analisará “pessoalmente todas as sugestões”.

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Raquel Andrade Neves dirige comunicação da dona do Meo

Com mais de 20 anos de experiência no setor da telecomunicações, a nova profissional é responsável pela comunicação transversal do grupo Altice e das suas marcas em Portugal.

Raquel Andrade Neves

Raquel Andrade Neves é a nova diretora de comunicação institucional e corporativa da Altice Portugal, reportando a Ana Figueiredo, a CEO da dona do Meo.

Com mais de 20 anos de experiência no setor da telecomunicações, Raquel Andrade Neves é responsável pela comunicação transversal do grupo Altice e das suas marcas em Portugal, liderando uma equipa de mais de 30 pessoas que asseguram as áreas de comunicação externa e institucional, a comunicação interna e gestão de conteúdos e estratégia de marca, patrocínios e eventos.

Licenciada em Relações Internacionais, a profissional ingressou no Grupo Portugal Telecom em 2000 na área da Regulação e Organismos Internacionais da PT Investimentos. Desde então seu percurso foi sempre ligado à área da comunicação, como responsável pela comunicação externa do Grupo PT em África e na Ásia, como diretora de comunicação do portal SAPO e, desde 2017, como coordenadora da comunicação externa e gestão de conteúdos da Altice Portugal.

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Trabalhadores do Dia/Minipreço agendam greve para agosto contra despedimento

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

O Dia Minipreço quer despedir cerca de 200 trabalhadores e encerrar 20 lojas. "Os trabalhadores consideram que a situação financeira da empresa é o resultado de uma má gestão", diz sindicato.

Os trabalhadores do Dia/Minipreço vão realizar uma greve no dia 4 de agosto, contra o despedimento coletivo de 200 trabalhadores e o encerramento de 20 lojas, indicou esta segunda-feira o sindicato.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Comércio, Escritórios e Serviços de Portugal (CESP), o Dia Minipreço quer despedir cerca de 200 trabalhadores e encerrar 20 lojas, decisão que levou os funcionários a realizarem uma concentração junto à sede da empresa. “Os trabalhadores, concentrados esta manhã junto à sede da empresa, no dia 25 de julho, exigiram a manutenção de todos os postos de trabalho e decidiram convocar greve para 04 de agosto de 2022”, indicou, em comunicado, o CESP.

Em declarações à Lusa, Válter Ferreira do CESP disse que estiveram presentes nesta concentração cerca de 40 trabalhadores, lamentando ainda que, até ao momento, a empresa não tenha dado quaisquer esclarecimentos ao sindicato ou aos trabalhadores.

Os trabalhadores consideram que a situação financeira da empresa é o resultado de uma má gestão, que, particularmente desde 2012, tem vindo a desenvolver políticas de desinvestimento na qualificação e valorização dos trabalhadores e das lojas, com a desvalorização acentuada dos salários e o brutal desinvestimento na requalificação e manutenção das lojas”, lê-se na nota da estrutura sindical.

Os trabalhadores consideram ainda que esta gestão, por via da terceirização, um modelo que defendem ser “incompreensível e ruinoso”, tem vindo a denegrir a imagem da empresa. Por outro lado, dizem ser alheios às medidas que a empresa “implementou ou pretende implementar”, garantido que os trabalhadores das lojas e armazéns “sempre alertaram para o prejuízo” gerado pelas políticas de gestão da empresa.

“Num momento em que a situação nacional exige medidas no sentido de valorizar o emprego, o trabalho e os trabalhadores, a empresa Dia Portugal segue no sentido contrário, desperdiçando recursos humanos e financeiros que serão canalizados para a destruição de postos e locais de trabalho, descredibilizando ainda mais a imagem da empresa no nosso país”, referiram.

Em resposta à Lusa, o Grupo Dia admitiu estar num “momento complexo” devido à conjuntura macroeconómica, garantindo estar a construir um futuro que assegure a “sustentabilidade e rentabilidade” do negócio. “Sob esta premissa de solidariedade de todos para assegurar as melhores condições, a empresa confia que as decisões tomadas se revistam de um clima de colaboração e diálogo com todas as partes envolvidas”, sublinhou.

O grupo disse ainda que o processo incluiu reuniões com todas as partes envolvidas, “num ambiente de respeito”, acrescentando estar empenhado em manter “uma operação estável em Portugal, que permita a solvência de todos os que diariamente contribuem para atingir este propósito”.

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Brisa congratula-se com reestruturação que “assegura futuro” da Brisal

O ECO avançou no início de junho com o acordo de viabilização da Brisal entre Brisa e credores, envolvendo um perdão de dívida de 350 milhões e um financiamento até 180 milhões junto da Allianz.

O ECO avançou no início de junho com o acordo de viabilização da Brisal, a concessionária da Litoral Centro, entre a Brisa e os credores, numa operação que envolve um perdão de dívida de 350 milhões e ainda um empréstimo obrigacionista até 180 milhões de euros subscrito pela Allianz Global Investors, a título de refinanciamento do passivo.

Esta segunda-feira, a Brisa congratulou-se com “concretização da operação de reestruturação e refinanciamento da estrutura de capital” da Brisal , pois assegura o futuro da concessionária que opera a A17, “um eixo rodoviário de grande importância na ligação dos distritos de Leiria e de Coimbra”.

“A operação consolida o controlo da Brisa sobre esta concessionária de infraestruturas públicas e vai reforçar a respetiva estabilidade financeira através do reforço do investimento, garantindo eficiência operacional e níveis de serviço”, diz a empresa liderada por António Pires de Lima em comunicado.

Como revelou o ECO, o acordo de viabilização da Brisal prevê um perdão na ordem dos 350 milhões de euros, correspondendo a um haircut de mais de 60% da dívida garantida da empresa. Foi ainda negociado um financiamento da Allianz até 183 milhões de euros para ajudar pagar um montante de 225 milhões de euros (correspondendo os remanescentes 40% da dívida garantida) aos seis credores aderentes e ainda ao BCP e CaixaBI – neste caso, por causa das cauções emitidas pelos bancos em 2006 de 5,5 milhões e que serão canceladas no âmbito deste acordo.

Além do empréstimo da Allianz, a Brisa assegurou outros 50,9 milhões de euros em prestações acessórias à Brisal, enquanto a própria concessionária da A17 também dispõe de dinheiro em caixa para a operação.

Com este acordo de viabilização, que teve luz verde do Governo, a Brisa mantém-se no controlo da Brisal (detém 70%), ao contrário do que sucedeu com a concessão Douro Litoral (AEDL), cujas ações passaram para os credores no ano passado, tal como estava previsto no acordo de princípio assinado em 2019 para resolver as disputas entre os dois lados.

A Brisal está em incumprimento desde 2012, estando reconhecidos à data de hoje créditos de mais de 840 milhões de euros. Cerca 575 milhões de euros correspondem a créditos garantidos de seis entidades que fecharam agora o acordo com a concessionária e a Brisa: a Emeral Arboretum Designated Activity Company (201 milhões de euros), o Deutsche Bank (197 milhões), a Cross Ocean (115,8 milhões), a JPMorgan Securities (26 milhões), a The Governor and Company of the Bank of Ireland (18,8 milhões) e a SC Lowy P.I. (11 milhões). Com o acordo, cada um destes credores só irá receber cerca 40%.

A Brisa disse que a implementação da reestruturação e refinanciamento era “essencial” para manutenção da atividade e para a viabilização económica da Brisal, que fechou 2021 com prejuízos de 20 milhões de euros (“revelador das dificuldades vividas”, diz a empresa) e uma situação patrimonial negativa de 440 milhões.

Caso contrário, sem um acordo para reestruturar a pesada dívida, a concessionária da A17 estaria a caminho da falência e de uma situação “manifestamente mais desfavorável” para os credores.

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Sobrinho desviou 370 milhões de euros, diz o DCIAP

Álvaro Sobrinho, Hélder Bataglia, Ricardo Salgado Amílcar Pires e Rui Silveira são acusados de abuso de confiança agravado, de burla qualificada e de branqueamento agravado.

O ex-presidente executivo do BESA, Álvaro Sobrinho, está acusado de 23 crimes — dos quais 13 de abuso de confiança agravada e cinco de branqueamento agravado a título individual —, por um alegado desvio de cerca de 370 milhões de euros, entre 2007 e 2012.

Este é um dos muitos pontos da acusação do Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) contra o ex-presidente do BESA Álvaro Sobrinho num processo em que também foram acusados o ex-administrador do Banco Espírito Santo Angola (BESA) Hélder Bataglia, bem como o antigo presidente do BES Ricardo Salgado e os ex-administradores Amílcar Pires e Rui Silveira.

Neste inquérito foi deduzida acusação contra cinco elementos do Conselho de Administração do BESA e do BES, pela prática de abuso de confiança agravado, de burla qualificada e de branqueamento agravado, por factos ocorridos entre 2007 e julho de 2014.

A acusação respeita à concessão de financiamento pelo BES ao BESA, em linhas de crédito de Mercado Monetário Interbancário (MMI) e em descoberto bancário. Por força desta atividade criminosa, a 31 de julho de 2014, o BES encontrava-se exposto ao BESA no montante de perto de 4,8 mil milhões de euros.

As vantagens decorrentes da prática dos crimes indiciados, neste inquérito, contabilizam-se nos montantes globais de 5.048.178.856,09 euros e de 210.263.978,84 dólares norte-americanos, conclui a acusação.

Segundo o DCIAP, além “das quantias movimentadas indevidamente a débito das contas do BESA domiciliadas no BES, em Lisboa, para crédito de contas de estruturas societárias que funcionaram em seu benefício pessoal, também em diversas ocasiões Álvaro Sobrinho utilizou a liquidez disponibilizada naquelas duas contas bancárias para fazer face ao pagamento de despesas na aquisição de bens e no financiamento direto da atividade de outras sociedades por si detidas”.

“O arguido agiu de forma livre, deliberada e consciente. O arguido sabia que as suas condutas eram proibidas e punidas pela lei criminal”, refere a acusação, a que a agência Lusa teve acesso.

De acordo com os autos, Álvaro Sobrinho atuou, ao longo dos exercícios de 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012, determinando aos funcionários do Departamento de Operações do BESA, à operacionalização de transferências bancárias internacionais, através do débito das contas bancárias tituladas pelo BESA no BES, em Lisboa (…) logrando, desse modo, movimentar os fundos disponíveis naquelas contas bancárias, como se seus fossem, apropriando-se desses mesmos fundos”.

“O arguido logrou movimentar e beneficiar de um total de 9.330.857,63 euros, por si obtidos por via da apropriação indevida dos fundos disponibilizados pelo BES nas contas de clearing (limpeza) do BESA”, imputa o MP.

Atuou o arguido Sobrinho “conhecendo a origem ilícita daqueles fundos e visando utilizá-los em seu benefício, ocultando a sua origem, por via da interposição de entidades e contas bancárias sob seu domínio, em território suíço e português, visando com as suas condutas obstar a que a origem ilícita dos mesmos fosse descoberta evitando, assim, ser perseguido criminalmente pela apropriação ilícita de tais quantias”.

O MP concluiu ainda que Ricardo Salgado e Amílcar Pires agiram “em comunhão de esforços, visando manter o financiamento do BESA (…) em montantes que bem sabiam ser de difícil, senão impossível, recuperação para o BES, não apenas por força das sérias dificuldades financeiras que o BESA atravessava, como pelo risco de que a Garantia Autónoma Soberana pudesse não vir a cobrir quantias em dívida ao banco, resultantes da prática de factos criminalmente puníveis, relacionados com fundos desviados pelo anterior CEO da filial angolana (Álvaro Sobrinho), caso tais factos viessem a público”.

O ex-administrador do BES Rui Silveira “conhecia o real estado da carteira de crédito do BESA e as vicissitudes que a envolviam, por força da sua participação na preparação da Assembleia Geral (AG) do BESA ocorrida em outubro de 2013, na redação das atas da mesma e nas cartas oficiais posteriormente dirigidas ao Presidente da República de Angola e ao Banco Nacional de Angola (BNA), fazendo menção à situação encontrada” no BESA.

Enquanto administrador com lugar na Comissão Executiva do BES, Rui Silveira não agiu de acordo” com os seus deveres funcionais e com as informações transmitidas a Ricardo Salgado e Morais Pires, “omitindo aos demais elementos da Comissão Executiva, os factos que conhecia sobre a carteira de crédito do BESA e as suspeitas da prática de ilícitos criminais na base do tão elevado incumprimento que havia sido detetado”.

Houve, assim, uma “clara violação dos seus deveres, enquanto administrador do BES”, tendo o arguido decidido manter silêncio, ocultando os factos aos restantes administradores, ao auditor externo e ao supervisor, possibilitando, com a sua conduta, “que os arguidos Ricardo Salgado e Amílcar Pires prosseguissem com os seus planos criminosos de continuação do financiamento do BESA, em detrimento dos interesses do acionista BES”.

Entendeu o MP que, os arguidos atuaram sabendo que a filial angolana se encontrava numa grave situação financeira, “a qual fazia prever que a instituição não conseguisse fazer face ao valor das responsabilidades futuras contratadas junto do BES, permitindo, deste modo, que o BESA tivesse continuado a beneficiar de cedências de liquidez em mercado monetário e de descobertos bancários nas suas contas de clearing, sem oposição dos demais administradores do BES, em detrimento dos interesses do banco”.

“É possível constatar que desenvolveram sucessivamente comportamentos destinados a impedir que a regulação interna e externa pudesse por cobro ao modo anómalo como funcionavam”.

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Galp quer reduzir consumo de gás e espera não recorrer ao mercado

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

Andy Brown diz que a Galp “está a fazer o possível” para reduzir o consumo de gás, esperando não ter que recorrer novamente ao mercado para garantir o aprovisionamento.

A Galp está a fazer “o possível” para reduzir o seu consumo de gás e espera não voltar a recorrer ao mercado para garantir o aprovisionamento, afirmou esta segunda-feira o presidente executivo da empresa, Andy Brown, admitindo alguns constrangimentos.

Numa sessão com os analistas, o presidente executivo da Galp, Andy Brown, assegurou que a empresa “está a fazer o possível” para reduzir o consumo de gás, esperando não ter que recorrer novamente ao mercado para garantir o aprovisionamento.

No entanto, Brown ressalvou que tal vai depender do “cumprimento do calendário das entregas”. O presidente executivo da petrolífera disse ainda que foram registados alguns constrangimentos na atividade da empresa, ao longo do segundo trimestre, devido ao nível de aprovisionamento.

Os lucros da Galp subiram 153% no primeiro semestre, face a igual período de 2021, para 420 milhões de euros, com os resultados a refletirem um “desempenho operacional robusto”, divulgou a empresa. Este valor compara com o resultado líquido de 166 milhões de euros no ano passado.

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Museus e monumentos nacionais somam 1,5 milhões de visitantes no 1.º semestre

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

A afluência continua ainda cerca de um terço abaixo do período pré-pandemia, quando, no primeiro semestre de 2019, tinham entrado nos museus e monumentos nacionais mais de 2,3 milhões de visitantes.

Os museus, monumentos e palácios nacionais registaram mais de 1,5 milhões de visitantes no primeiro semestre de 2022, cerca de um terço abaixo de valores de 2019, mas em gradual recuperação, indicam dados estatísticos da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC).

Contactado pela Lusa sobre o balanço de visitantes do primeiro semestre deste ano, o organismo avançou números do conjunto de 25 museus, monumentos e palácios tutelados que indicam um total de 1.508.362 visitantes recebidos, entre janeiro e junho deste ano, face aos 223.802 visitantes, nos primeiros seis meses de 2021, quando o período de confinamento se elevou a dois meses.

Apesar do aumento (+574%), em relação ao período homólogo de 2022, a afluência continua porém ainda cerca de um terço abaixo do período pré-pandemia, quando, no primeiro semestre de 2019, tinham entrado nos museus e monumentos nacionais mais de 2,3 milhões de visitantes.

Nesse ano, os equipamentos culturais da DGPC receberam 2.302.083 visitantes, descendo para 704.481, no mesmo semestre de 2020, e depois para 223.802, números mais baixos motivados pelos confinamentos e limitações da pandemia de covid-19, e consequentes encerramentos de museus, monumentos e palácios por longos períodos, que impediram o acesso do público.

Os dados estatísticos mostram que a recuperação de 2022 representa uma variação positiva de 53% dos números do mesmo período de 2020, indo um pouco além da sua duplicação (cerca de 2,1 vezes), e atingindo um valor 6,7 vezes superior em relação aos de 2021 – com o regresso dos visitantes a acompanhar o alívio progressivo das restrições sanitárias –, mas continua a representar apenas perto de 65% dos valores de 2019 (perto de dois terços), na pré-pandemia.

Embora a diferença continue a ser negativa, com um diferencial de -34,5%, comparando os números de 2022 com os do período homólogo de 2019, a retoma das entradas tem sido gradual, indicam os números, com a variação do primeiro trimestre de 2022 face ao primeiro trimestre de 2019 a registar -43,0%, enquanto a variação no segundo trimestre dos primeiros semestres dos mesmos anos, aponta -29,0%.

No entender da DGPC, “o 3.º trimestre de 2022 vai permitir concluir se, de facto, 2022 é o ano da recuperação total face a 2019”. Os valores por trimestre mostram – em 2019 – 898.675 no primeiro e 1.403.408 no segundo, enquanto, em 2022, foram registados 512.299 visitantes no primeiro trimestre e 996.063 visitantes no segundo trimestre.

De acordo com o quadro de evolução de visitantes nos primeiros semestres de 2021 e 2022, o Mosteiro dos Jerónimos, em Lisboa, lidera, com o registo de 363.766 entradas (28.005 no primeiro semestre de 2021), seguindo-se a Torre de Belém com 227.219 (sem valor no anterior devido a encerramento para obras, tal como o Museu de Arte Popular), e o Mosteiro da Batalha, com 109.563 (22.451, em 2021).

Seguem-se o Convento de Cristo, em Tomar, com 104.175 visitantes (20.017, no ano passado), o Palácio Nacional de Mafra, com 97.261 (17.455), o Museu Nacional do Azulejo, com 86.857 (6.990), o Museu Nacional dos Coches, em Lisboa, 74.371 (10.854), o Panteão Nacional, com 62.689 (5.481), o Museu Monográfico de Conímbriga, com 62.384 (10.190), o Museu Nacional de Arqueologia, com 46.803 (16.498), o Museu Nacional de Arte Antiga, com 45.307 (11.056), e o Palácio Nacional da Ajuda, com 36.470 (12.803).

No mesmo período, o Museu Nacional do Chiado, em Lisboa, registou 23.971 visitantes (4.845), enquanto o Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, recebeu 19.096 visitas (4.150), o Museu Nacional Machado de Castro, em Coimbra, 18.153 (4.676) e, o Museu Nacional Grão Vasco, em Viseu, 14.723 (7.391).

Devido à pandemia covid-19, museus de todo o mundo enfrentaram perdas de público e de receitas, com valores entre 70% e 80% de quebra dos visitantes devido às restrições e quarentenas impostas pelas autoridades, o que aconteceu também em Portugal, segundo os números do ICOM, do Observatório Português de Atividades Culturais e da DGPC, divulgados em 2021.

Nos últimos dois anos, devido ao impacto da pandemia, os museus intensificaram as atividades online para preservar as suas missões essenciais de colecionar, conservar, comunicar, investigar e exibir o seu património.

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Licenciamento simplificado? “Vamos ver o quão eficaz é”, diz CEO da Galp

O ritmo de licenciamento deve acompanhar a necessidade de aceleração na aposta de renováveis, defende a Galp, depois de Portugal ter lançado novidades neste âmbito na semana passada.

Apesar de a área das renováveis e novos negócios da Galp ter apresentado um prejuízo de cinco milhões de euros no relatório e contas dos primeiros seis meses do ano, a empresa acredita que existe espaço para crescer dentro do setor na Europa, frisando que pacotes de licenciamento simplificado, como o anunciado pelo Governo português na semana passada, vão permitir acelerar esta aposta. Aos analistas, Andy Brown frisou que existe um maior investimento nas energias renováveis do que no licenciamento de projetos e, por isso, defendeu que essa capacidade “vai ter que acelerar”.

“A União Europeia definiu uma meta ambiciosa para acelerar o licenciamento, e o que está a acontecer agora é que vários países estão a divulgar legislações nesse sentido para criar um ambiente onde a aprovação possa ser acelerada”, tal como aconteceu em Portugal, que recentemente divulgou um pacote legislativo, explicou Andy Brown. “Vamos ver o quão eficaz é durante este período”, indicou o CEO da energética, esta segunda-feira, durante uma chamada com analistas, na sequência da divulgação dos resultados referentes ao primeiro semestre.

No mesmo momento, o líder explicou que a Galp vai “continuar a frisar que existe mais dinheiro apontado na direção das energias renováveis na Europa do que na capacidade de os governos concederem permissões“, argumentando que, devido à estratégia europeia visada no programa RePower EU, a capacidade de licenciamento “vai ter que acelerar”, não só por causa da eletricidade mas por causa da aposta no hidrogénio.

“É um ponto importante que temos de trabalhar em proximidade com os governos, para ter a certeza que o dinheiro que gastamos em energias renováveis encontra uma casa certa“, referiu o responsável em resposta às questões dos analistas.

Esta manhã, antes da abertura do mercado, a Galp Energia divulgou os resultados do primeiro semestre, informando ter registado um lucro de 420 milhões de euros à boleia das “condições de mercado favoráveis”, sobretudo devido ao aumento dos preços do petróleo e ao negócio de refinação. No segundo trimestre, as margens e refinação subiram para 22,3 dólares por barril.

De acordo com as contas apresentadas pela empresa liderada por Andy Brown ao mercado, os lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentaram 97%, para 2.114 milhões de euros, nos primeiros seis meses do ano.

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Crescimento dos impostos indiretos atingiu em maio 98% do previsto para total do ano

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

O crescimento nominal homólogo dos impostos indiretos até ao final de maio é explicado, sobretudo, pela evolução do IVA.

O crescimento nominal dos impostos indiretos atingiu em maio aproximadamente o previsto no Orçamento do Estado para 2022 (OE2022) para o conjunto do ano, assinala a Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), num relatório divulgado esta segunda.

No relatório de análise da evolução orçamental entre janeiro e maio, em contabilidade pública, os técnicos do parlamento destacam que o crescimento nominal homólogo dos impostos indiretos no final do mês de maio (2.156 milhões de euros) atingiu 98% do aumento previsto para o conjunto do ano (2.190 milhões de euros).

“Não obstante o contexto de incerteza geopolítica atual, refletindo-se no aumento muito pronunciado da inflação, esta evolução indicia uma previsão demasiado conservadora do MF [Ministério das Finanças] para a receita fiscal indireta e para o IVA no cenário orçamental subjacente ao OE/2022, apresentado em abril último”, pode ler-se na análise.

A UTAO assinala que o crescimento nominal homólogo dos impostos indiretos até ao final de maio é explicado, sobretudo, pela evolução do IVA (1.741 milhões de euros), com um peso de, estimam, 81% na variação deste agregado. A UTAO explica que “a amplitude significativa do desvio dos impostos indiretos” face ao previsto no OE2022 pode resultar da aceleração do consumo privado no primeiro trimestre do ano, superior ao antecipado, pelo aumento dos preços e pelo efeito de base do ano de 2021, que registou uma “evolução desigual” da atividade económica ao longo dos trimestres.

No relatório, a unidade coordenada por Rui Nuno Baleiras recorda que até maio as Administrações Públicas (AP) apresentaram um défice não ajustado em contabilidade pública de 411 milhões de euros, traduzindo uma melhoria homóloga de 5.183 milhões de euros.

A UTAO indica que “após ajustamento dos fatores que condicionam a comparabilidade homóloga”, o défice global das AP situou-se em 378 milhões de euros, traduzindo uma melhoria da posição orçamental em 4.634 milhões de euros face ao mesmo período do ano anterior.

“A melhoria homóloga de 4.634 milhões de euros no saldo orçamental até ao final de maio teve origem no aumento muito acentuado da receita fiscal (3.382 milhões de euros) e na diminuição do esforço financeiro com as medidas de política covid-19 (915 milhões de euros)”, aponta.

Os técnicos que dão apoio aos deputados salientam que a receita fiscal aumentou 3.382 milhões de euros, “explicando 73,0% da melhoria do saldo”.

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Galp dispara quase 3% com lucro acima do esperado de 420 milhões

Bolsa de Lisboa voltou a fechar acima dos 6.000 pontos. Galp avançou 2,9% depois de ter apresentado resultados acima do esperado pelos analistas. Em dia de ganhos na Europa, o índice alemão caiu.

A Galp valorizou quase 3% esta segunda-feira, depois de ter apresentado resultados semestrais acima do esperado pelos analistas, ajudando a bolsa de Lisboa a fechar acima dos 6.000 pontos com um dos melhores desempenhos na Europa.

As ações da petrolífera liderada por Andy Brown avançaram 2,87% para 10,02 euros. A Galp anunciou esta segunda-feira, antes da abertura da bolsa, uma subida do lucro para 421 milhões de euros e do EBITDA para 2.114 milhões de euros. Ambos os indicadores saíram melhor do que o esperado pelo mercado, com impostos aquém do estimado e o bom desempenho da divisão comercial, de acordo com o CaixaBank/BPI.

Galp soma quase 3%

Este desempenho acabou por ajudar o PSI a somar 1,10% para 6.002,60 pontos, o valor mais elevado desde 4 de julho. Foi um dos melhores registos entre os pares europeus. O Stoxx 600 avançou cerca de 0,1% e os ganhos de Madrid a Milão situaram-se entre os 0,2% e os 0,7%. Sem sentido contrário, o germânico DAX caiu cerca de 0,5%, depois de novos receios com o fornecimento de gás da Rússia.

“O índice alemão já tinha recebido durante a manhã a revelação de que a confiança empresarial germânica se degradou mais do que o esperado em julho, com o presidente do IFO a afirmar mesmo que a economia daquela geografia está à beira de uma recessão, e durante a tarde teve a notícia de que a Gazprom revelou atraso na entrega de uma turbina para o gasoduto Nord Stream, acrescentando que alguns problemas adicionais com o equipamento ainda permanecem, o que se faz sentir numa escalada dos preços do gás natural”, explicam os analistas da sala de mercados do BCP..

Apenas uma cotada do índice de referência nacional fechou abaixo da linha de água: a operadora Nos teve uma queda ligeira de 0,16%.

Do lado positivo, a papeleira Altri foi a estrela da sessão, com um aumento de 4,53% para 6,35 euros. Entre os pesos pesados, além da Galp, o BCP ganhou 2,54% para 0,1456 euros, antes de apresentar os resultados do semestre na quarta-feira. A retalhista Jerónimo Martins ganhou 1,23%.

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Fecho da refinaria de Matosinhos “continua a assombrar” Galp e Governo

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

Comissão Central de Trabalhadores (CCT) da Petrogal reage à subida dos lucros da Galp, afirmando que encerramento da refinaria do Porto é um espetro que continua a assombrar administração e Governo.

“Em dia de apresentação de resultados, o encerramento da refinaria do Porto é um espetro que continua a assombrar a Administração Amorim [maior acionista individual da Galp] e o primeiro-ministro, António Costa, pelo miserável serviço prestado ao país”, refere a Comissão Central de Trabalhadores (CCT) da Petrogal num comunicado divulgado.

A estrutura representativa dos trabalhadores reagiu, assim, aos lucros da Galp, que subiram 153% no primeiro semestre, face a igual período de 2021, para 420 milhões de euros, com os resultados a refletirem um “desempenho operacional robusto“, divulgou hoje a empresa.

No entender da CCT, os resultados “são o prémio inacreditável da incompetência, dos despedimentos e da destruição social”.

Os números hoje conhecidos “criam a expectativa de que também os resultados anuais batam recordes”, afirmando a CCT que a refinação “retomou um lugar que era seu e que muitos acharam pertencer ao passado”.

“Ao que parece, a morte da refinação foi mais um boato manifestamente exagerado”, vincam os trabalhadores da Petrogal, considerando que as refinarias “continuam a ter um papel central na soberania energética do país“.

A CCT “repetirá mil vezes que as refinarias continuam a ter um papel central na soberania energética do país, produzindo os combustíveis que continuam a ser necessários para alimentar as cadeias de abastecimento e a generalidade dos transportes”, pode ler-se no comunicado.

Os trabalhadores apelidaram ainda os resultados semestrais de “estratosféricos”, dizendo que poderiam “ser ainda mais massivos, caso a refinaria do Porto continuasse a produzir combustíveis, produtos químicos e óleos-base”.

“Estes resultados são um hino à falta de visão estratégica, ao seguidismo acéfalo, ou então não, apenas ao oportunismo de quem se tentou aproveitar de uma situação pandémica para concretizar os seus objetivos pequeninos”, acrescenta.

A estrutura representativa dos trabalhadores considera ainda “estranho que quanto mais se fala de transição energética, mais sobem os lucros da petrolíferas“, e que a “área das renováveis continua sem expressão nos resultados”.

“A verdade teima a vir ao de cima e a escancarar os contornos lesa-pátria do encerramento da refinaria do Porto”, segundo os trabalhadores da Petrogal.

A antiga refinaria de Matosinhos vai dar lugar a uma cidade da inovação ligada às “energias do futuro”, no âmbito de um protocolo de cooperação entre a Galp, a Câmara de Matosinhos e a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

No dia 21 de dezembro de 2020, a Galp comunicou à Comissão de Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) a decisão de encerramento da atividade de refinação em Matosinhos, concentrando as suas atividades no complexo de Sines.

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TELLES assessora empresa VELLAR

Esta operação foi liderada pelo sócio co-coordenador de área, Francisco Espregueira Mendes e pelo Of Counsel, Nuno Marques, com a participação ativa do associado Tomás Paiva Rosado.

A TELLES assessorou a VELLAR II, S.A., no processo de alienação de 100% do capital social e direitos de voto da sociedade “Velltrans – Trânsito e Transportes, Lda.”

O trabalho da equipa de Societário, Comercial e M&A da TELLES incluiu a preparação e negociação de todos os instrumentos legais necessários e convenientes à transação, nomeadamente a negociação e a elaboração do contrato de compra e venda de participações sociais. Esta operação foi liderada pelo sócio co-coordenador de área, Francisco Espregueira Mendes e pelo Of Counsel, Nuno Marques, com a participação ativa do associado Tomás Paiva Rosado.

Este processo contou ainda com a intervenção da CS’Associados pelo Galliker Holding AG.

A Velltrans é uma empresa portuguesa reconhecida internacionalmente pela prestação de serviços de transporte rodoviário internacional, bem como serviços de transporte marítimo e aéreo de mercadorias para todo o mundo. A Velltrans também disponibiliza uma vasta gama de serviços de logística e distribuição.

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