Regras para advogados do Estado passam a ser mais apertadas

Ordem dos Advogados votou esta segunda-feira as regras dos advogados oficiosos, votado em Assembleia Geral Extraordinária.

A Ordem dos Advogados (OA), aprovou, por maioria, em Assembleia Geral Extraordinária, uma alteração às regras dos advogados oficiosos — os que são pagos pelo Estado para patrocinar a defesa de quem tem menos recursos financeiros.

A norma que estava em vigor pedia apenas que, para se ser advogado oficioso, o profissional tivesse inscrição definitiva e em vigor na Ordem dos Advogados e com as quotas regularizadas.

Agora, a lista de requisitos diz que os oficiosos terão de estar “com inscrição definitiva e em vigor na Ordem dos Advogados, que residam habitualmente em Portugal, que tenham a advocacia como sua profissão principal, nomeadamente cuja atividade não seja prestada em regime de subordinação e em exclusividade ao serviço de quaisquer serviços ou entidades que possuam natureza pública ou prossigam finalidades de interesse público, que tenham concluído o seu estágio em Portugal, ou, não tendo concluído o estágio em Portugal, que se encontrem inscritos há, pelo menos, dezoito meses, com efetiva atividade forense, em Portugal, durante tal período e com as quotas regularizadas”.

Por ano, o Estado gasta, em média, cerca de 30 milhões para pagar aos milhares de advogados que estão inscritos no Sistema de Acesso ao Direito enquanto advogados oficiosos. No total, são cerca de 13 mil e 500 advogados (de um total de 35 mil) que estão inscritos como advogados oficiosos.

“Para a Ordem dos Advogados, as novas regras de inscrição no SADT reforçam a credibilidade dos advogados oficiosos e dos serviços por eles prestados aos cidadãos que a eles recorrem”, segundo comunicado da OA.

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Moedas pediu ao Governo esquadras móveis nas zonas mais problemáticas de Lisboa

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

O autarca defende que estes postos móveis devem estar nos sítios onde existe mais turismo e mais ocorrências, nomeadamente no Cais do Sodré e no Bairro Alto.

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, pediu ao Governo postos de polícia móveis para zonas turísticas mais problemáticas da cidade, onde se têm registado problemas de violência, anunciou esta segunda-feira o autarca.

O pedido foi feito no domingo ao ministro da Administração Interna, revelou Carlos Moedas (PSD) após uma reunião de emergência do Conselho Municipal de Segurança, na qual esteve a PSP de Lisboa e a Polícia Municipal, convocada pelo autarca.

“Peço ao Governo que tem de haver mais visibilidade da polícia nesta cidade. Ofereço aqui, desde já, ao Governo a capacidade de podermos ter postos móveis, ou seja, esquadras móveis, na cidade. As pessoas não estão a ver a polícia na rua e eu ofereço ao Governo a capacidade de o fazer”, disse.

Moedas defendeu que estes postos móveis devem estar nos sítios onde existe mais turismo e mais ocorrências, nomeadamente no Cais do Sodré e no Bairro Alto.

O autarca afirmou que esta reunião de urgência com as autoridades surge na sequência de queixas de existência de violência nestes locais, nomeadamente mais uma morte ocorrida neste fim de semana.

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Preço do gás dispara 10% na Europa após nova disrupção no gasoduto Nord Stream

A Gazprom espera que o fluxo de gás através do Nord Stream 1 caia para 33 milhões de metros cúbicos esta quarta-feira, o equivalente a uma quebra de 50%.

O holandês TTF, o contrato de gás natural que serve de referência na Europa, deu um salto de 10%, até aos 176 euros por megawatt-hora (MWh), de acordo com a Bloomberg, depois de serem noticiadas novas disrupções no fornecimento de gás russo.

Esta subida acontece depois de a empresa estatal russa Gazprom informar que parou de funcionar mais uma turbina no gasoduto Nord Stream 1, um gasoduto que liga a Rússia à Alemanha e que tem estado debaixo de holofotes pela diminuição dos fluxos para o Velho Continente, que têm colocado preocupações do ponto de vista da segurança energética.

Com a mais recente disrupção, a Gazprom espera que o fluxo de gás naquele gasoduto caia para 33 milhões de metros cúbicos esta quarta-feira, 27 de julho, o equivalente a uma quebra de 50% face aos valores atuais, o que equivale a 20% da capacidade do gasoduto.

Apontando como motivo a falta de uma turbina, a Gazprom já tinha reduzido, desde meados de junho, o fornecimento via Nord Stream para 40% da capacidade total. Na passada quinta-feira, dia 21 de julho, o Nord Stream 1 reabriu, após dez dias de manutenção, a 30% da capacidade total, informando que o volume levaria algum tempo a aumentar.

Num cenário normal, concluída a manutenção do principal gasoduto que liga a Rússia à Europa, os fluxos de gás voltariam a ser enviados para o bloco a um ritmo regular. No entanto, a guerra na Ucrânia, as sucessivas sanções europeias contra Moscovo e o agravar das tensões entre os dois blocos põem em causa a retoma.

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Madeira fecha empresa ligada a Isabel dos Santos por falta de contas

Dorsay, que tinha como acionista Sindika Dokolo, falecido marido de Isabel dos Santos, foi dissolvida depois de não ter registado as contas em dois anos seguidos na Zona Franca da Madeira.

Uma empresa do universo de Isabel dos Santos na Zona Franca da Madeira acabou de ser encerrada por falta de apresentação de contas. Em causa está a sociedade Dorsay, apontada como detentora de participações no setor cimenteiro angolano e que tinha como acionista o marido da empresária angolana Sindika Dokolo, falecido em outubro de 2020.

A decisão de dissolver esta sociedade, constituída em 2008 e que foi identificada no âmbito do processo Luanda Leaks como fazendo parte do universo de Isabel dos Santos, foi tomada a 28 de junho e transitou em julgado no início da semana passada.

“Foi declarada a dissolução e o encerramento da liquidação por a sociedade não ter procedido ao registo da prestação de contas durante dois anos consecutivos e por não ter resultado do processo a existência de ativo e passivo a liquidar”, segundo se lê na decisão da Conservatória do Registo Comercial e Cartório Notarial Privativos da Zona Franca da Madeira.

O processo administrativo de dissolução foi instaurado no dia 10 de maio. Nessa altura, foram notificados não só a Dorsay, como também o acionista Sindika Dokolo e também o administrador Ricardo Morais Diz, este último com domicílio profissional na Charneca da Caparica.

A partir do momento da notificação, foram dados dois prazos:

  • um prazo de dez dias para comunicarem junto dos serviços da conservatória a existência de ativo e passivo da sociedade
  • um prazo de 30 dias para regularizarem a situação ou para demonstrarem que a regularização já se encontra efetuada;

A decisão de liquidação foi proferida já no final de junho, “em virtude da sociedade não ter efetuado durante dois anos consecutivos a prestação de contas”, tendo sido dado um período de dez dias para impugnarem judicialmente a decisão que se tornou definitiva a 18 deste mês.

Não foi a primeira vez que a Dorsay esteve em risco de dissolução por falta de apresentação de contas. No início de 2020, já depois do caso Luanda Leaks ter apertado o cerco aos negócios de Isabel dos Santos, as autoridades madeirenses avançaram com um processo semelhante contra a sociedade, mas situação acabou por ser rapidamente resolvida, evitando o fecho da empresa, como adiantou o ECO na altura.

Entretanto, em maio desse ano, o BPI interpôs um processo judicial no tribunal da Madeira contra Sindika Dokolo e também a Dorsay por causa de uma dívida de cinco milhões de euros.

Isabel dos Santos tem vindo a ser alvo de diversas ações dos bancos portugueses. Ainda na semana passada o BCP e o Novobanco avançaram com uma ação em conjunto no valor de 17,4 milhões de euros contra a empresária angolana e ainda das suas sociedades Santoro e a Finisantoro, através das quais detém uma posição de 42,5% no banco português EuroBic, que está prestes a ser vendido.

As sociedades Unitel Holdings e Kento Holding (com participações indiretas na operadora Nos) e a Winterfell Industries e Winterfell 2 (ligadas à Efacec) foram outras sociedades visadas pelos bancos nos últimos anos, na sequência do Luanda Leaks.

O ECO contactou a assessoria de Isabel dos Santos ao início da tarde e ainda não obteve uma resposta.

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Embraer entregou 32 aeronaves no segundo trimestre do ano

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

A fabricante entregou 46 aeronaves em 2022, total que corresponde a 17 aeronaves comerciais e 29 executivas.

A fabricante de aeronaves brasileira Embraer que entregou 32 jatos no segundo trimestre de 2022, sendo 11 comerciais e 21 executivos (12 leves e 9 médios), anunciou esta segunda-feira a empresa. Em comunicado, a Embraer destacou que já entregou 46 aeronaves em 2022, total que corresponde a 17 aeronaves comerciais e 29 executivas.

A carteira de pedidos firmes (backlog) da Embraer encerrou o segundo trimestre do ano em 17,8 mil milhões de dólares (17,3 mil milhões de euros), o maior nível desde o segundo trimestre de 2018. Segundo a empresa, o resultado foi impulsionado por novas vendas de aeronaves e serviços, um crescimento de 12% face aos 15,9 mil milhões de reais (15,5 mil milhões de euros) registados no mesmo período de 2021.

Referindo os negócios firmados entre abril e junho, a fabricante brasileira destacou que recebeu pedidos de E-Jets da empresa Sky High, da República Dominicana, que vai operar dois jatos E190 de primeira geração. Em junho, a Embraer destacou que “assinou um pedido firme para conversão de até 10 E-Jets em aeronaves de carga (P2F, passenger to freight, em inglês) com um cliente não divulgado”.

“As aeronaves virão da atual frota de E-Jets deste cliente, com entregas a partir de 2024. Este é o primeiro contrato firme para a conversão de E-Jets, sendo o segundo acordo para esse tipo de operação”, acrescentou a empresa brasileira.

Já em outro contrato, anunciado em maio, a Embraer e a Nordic Aviation Capital (NAC) acordaram até 10 posições de conversão para os jatos E190F/E195F. Ainda no segundo trimestre de 2022, a Embraer Defesa & Segurança entregou o último caça modernizado AF-1 para a Marinha do Brasil.

A Embraer é fabricante e líder mundial de aeronaves comerciais com até 150 lugares e tem mais de 100 clientes em todo o mundo. A empresa brasileira mantém unidades industriais, escritórios, centros de serviço e de distribuição de peças, entre outras atividades, nas Américas, África, Ásia e Europa.

Em Portugal, a Embraer mantém-se acionista da OGMA – Indústria Aeronáutica de Portugal, com 65% do capital, em Alverca.

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Uma abordagem tecnológica à IFRS 17

  • ECOSeguros + Cleva Inetum
  • 25 Julho 2022

A Cleva Inetum já está a ajudar as companhias de seguro a prepararem uma contabilidade organizada homóloga que respeite a norma internacional de reporte financeiro IFRS 17. Saiba como.

O mercado segurador tem sido desafiado já desde 2019 para a implementação da norma internacional de reporte financeiro IFRS 17, que traz consigo novos princípios e regras contabilísticas aplicáveis aos contratos de seguro e de resseguro. As companhias de seguros começaram a olhar para esta temática, identificando os desenvolvimentos necessários para a implementação desta norma nos seus sistemas atuariais e contabilísticos, por forma a conseguirem estar preparados em 2022 para terem uma contabilidade organizada homóloga que respeite esta norma.

Em relação ao desafio atuarial, surge nas companhias a necessidade de implementar um sistema que trate a modelação e o cálculo dos conceitos que a norma estabelece, tais como níveis de agregação de contratos, modelos de mensuração, fluxos de caixa futuros, ajustes aos riscos financeiros, onerosidade de contratos, entre outros. Os módulos Vida e Não vida da Cleva Inetum são “fornecedores” primordiais de dados para esses sistemas. Opcionalmente, é também disponibilizado o Cleva Analytics para agilizar a leitura e a integração desses dados no software de modelação e cálculo.

A Cleva Inetum disponibilizou uma metodologia que permite implementar, já em 2022, uma visão homóloga da contabilidade atual da companhia de acordo com a norma IFRS 17.

É na implementação das alterações contabilísticas – que as companhias de seguros têm de assegurar em 2022 – que a Cleva Inetum tem estado mais presente, respondendo afirmativamente ao desafio. No âmbito das alterações previstas pelo 3.º draft da norma publicado pela ASF em maio de 2021, a Cleva Inetum disponibilizou uma metodologia que permite implementar, já em 2022, uma visão homóloga da contabilidade atual da companhia de acordo com a norma IFRS 17. Para além de todas as especificidades técnicas inerentes ao projeto, esta metodologia tem ainda em conta questões temporais, com vista a garantir a implementação no menor espaço de tempo possível e assim dar resposta a todos os clientes Cleva.

A abordagem é pragmática, consistindo na disponibilização de uma segunda instância do Cleva Accounting, que recebe movimentos de três origens:

  • Core Cleva Vida ou Cleva Não vida, para a contabilização dos documentos técnicos de seguros, aplicando as novas regras contabilísticas aos mesmos, de acordo com a alteração do plano de contas;
  • Módulo de contabilidade Cleva Accounting atual, sincronizando os restantes movimentos que não têm origem em documentos de seguros através de mapeamento de contas;
  • Movimentos contabilísticos resultantes dos cálculos efetuados pelas soluções de modelação adotadas pelas companhias para tratar a componente atuarial da norma IFRS 17.

Naturalmente, cada companhia tem as suas especificidades, o que obriga a ajustes na abordagem. Esta encontra-se alinhada com todas as companhias que têm o Cleva Accounting, tendo sido já aplicada com sucesso em 40% das mesmas e estando as demais em curso e/ou em planeamento para execução até ao final do ano.

E… não ficaremos por aqui. Estamos a preparar a estratégia para o ano de 2023, sendo o desafio dotar novamente as companhias de um único sistema contabilístico de acordo com a norma IFRS 17.

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Grécia reduziu quase para metade o défice do primeiro semestre

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

O défice entre janeiro e junho deste ano ficou 1.433 milhões de euros abaixo do que estava orçamentado.

A Grécia registou no primeiro semestre um défice de 6.548 milhões de euros, quase metade dos 12.221 milhões registados no mesmo período do ano passado, indicam dados provisórios publicados esta segunda-feira pelo Ministério das Finanças.

O défice entre janeiro e junho deste ano ficou 1.433 milhões de euros abaixo do que estava orçamentado, já que o Governo previa que ficasse em 7.891 milhões de euros. Por sua vez, o défice primário, que exclui o serviço de dívida, alcançou 3.425 milhões de euros, 5.668 milhões abaixo dos números do ano passado e 1.471 milhões a menos do que o orçamentado para este primeiro semestre.

No primeiro semestre de 2021, a pandemia de covid-19 afetava pelo segundo ano consecutivo a economia grega. As receitas totais do Estado somaram 28.954 milhões de euros, acima do que o previsto.

A maior parte das receitas vieram de impostos, que renderam aos cofres públicos 24.673 milhões de euros, mais 3.548 milhões do que o esperado. A despesa total do Estado foi de 32.807 milhões de euros, 646 milhões acima do previsto.

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Wall Street a recuperar à espera de resultados da tecnologia

Mercados estão a inverter as perdas da semana passada, com os investidores à espera que sejam publicados os lucros de várias empresas esta semana.

Os principais índices de Nova Iorque abriram a semana com ganhos, à exceção do setor tecnológico. Os mercados estão a inverter as perdas da semana passada, com os investidores à espera que sejam publicados os lucros de várias empresas esta semana, aumentando, assim, o sentimento positivo nas bolsas, compensando os temores de uma desaceleração da economia.

O índice de referência financeiro, S&P 500, está a subir 0,03% para 3.962,80 pontos, enquanto o industrial Dow Jones soma 0,12% para 31.936,88 pontos. A contrariar este desempenho está o tecnológico Nasdaq ao recuar 0,21% para 11.808,77 pontos.

De uma forma geral, o início da semana começou de forma discreta para os mercados financeiros, com o dólar a cair, mas mantendo-se acima de uma baixa de duas semanas e meia, e os juros da dívida a subirem.

Uma pesquisa citada pela Reuters mostra que o sentimento dos negócios na Alemanha caiu mais do que o esperado em julho, devido aos altos preços da energia e à escassez de gás.

A secretária do Tesouro dos EUA, Janet Yellen, disse no domingo que o crescimento económico dos EUA está a desacelerar, mas acrescentou que uma recessão não é inevitável. Os dados, no entanto, sugerem que há hipóteses de uma desaceleração. A atividade empresarial norte-americana contraiu pela primeira vez em quase dois anos em meio, devido a uma inflação persistentemente aquecida e taxas de juro em rápido aumento.

“O aumento da melancolia sobre as perspetivas para a economia global deve continuar nos próximos meses, já que os temores sobre a inflação elevada, o aumento das taxas de juros e o gás russo na Europa continuam a pesar no sentimento” dos investidores, diz Mark Haefele, diretor de investimentos da Global Wealth Management, na UBS, citado pela Reuters.

Esta será uma semana de vários resultados de empresas do setor tecnológico, como a Apple e a Microsoft e relatórios de bancos europeus.

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Greenvolt investe 30 milhões na instalação de 90 mil painéis solares em Tábua

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

A obra, que está em construção na freguesia de São João da Boavista, em Tábua, no distrito de Coimbra, vai estar concluída no último trimestre do ano.

A Greenvolt investiu 30 milhões de euros (ME) na compra, instalação e ligação de cerca de 90 mil painéis solares na freguesia de São João da Boavista, em Tábua, revelou à agência Lusa o diretor executivo da empresa, Carlos Coelho.

“São cerca de 90 mil painéis [solares] e estamos a falar de um valor aproximado de 30 milhões de euros”, referiu. A obra, que está em construção na freguesia de São João da Boavista, em Tábua, no distrito de Coimbra, vai estar concluída no último trimestre do ano. Trata-se de uma central de painéis solares que estão instalados numa área de aproximadamente 90 hectares, com uma potência instalada de 48 megawatt.

“Podemos estimar que irá fornecer energia limpa, energia verde, a mais de 20 mil habitações”, sublinhou. A Greenvolt, que é uma empresa ligada às energias renováveis, com ativos em vários países da Europa, vai produzir a energia em Tábua e depois vai “injetar na rede [elétrica nacional]” para ser vendida “a preço de mercado”.

“É uma obra que vai contribuir para a descarbonização do país”, frisou o diretor executivo da Greenvolt. A Greenvolt atua no setor da biomassa, na promoção de projetos eólicos e solares fotovoltaicos e na distribuição de geração de energia renovável.

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Afropreneurs.pt quer mapear ‘black founders’ em Portugal

O objetivo da iniciativa é dar mais visibilidade e reduzir as barreiras de entrada aos empreendedores africanos ou afrodescendentes no ecossistema de inovação português.

É africano ou afrodescendente, vive em Portugal e tem uma startup, negócio digital ou ideia de negócio? A Afropreneurs.pt está à sua procura para mapear e identificar os black founders em território nacional, bem como as suas respetivas startups. O objetivo é dar mais visibilidade e reduzir as barreiras de entrada aos empreendedores africanos ou afrodescendentes no ecossistema de inovação português.

A iniciativa, promovida pela Djassi África, é “um ponto de partida essencial para o desenvolvimento de medidas, estratégias, programas e incentivos que melhorem a criação de um ambiente mais equitativo para a integração dos fundadores negros no ecossistema de inovação e startups”, esclarece a Afropreneurs.pt, no seu site.

“Estabelecer o ponto de partida para o desenvolvimento de estratégias, programas e incentivos de apoio aos afroempreendedores”, “conhecer as áreas de atuação e impacto das [suas] startups e negócios digitais”, “incluí-los nas redes de apoio e investimento”, “colmatar a falta de dados relevantes em Portugal sobre afroempreendedores e os seus negócios” e “aumentar a [sua] visibilidade de no ecossistema de inovação em Portugal” são os objetivos estabelecidos.

Se é um black founder em Portugal, preencha este formulário.

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Orçamento do Estado atrasado diminui concursos de obras públicas até junho

  • Lusa
  • 25 Julho 2022

Montante das empreitadas atribuídas com base em concursos públicos caiu em mais de metade no primeiro semestre.

O montante dos concursos de empreitadas de obras públicas promovidos no primeiro semestre recuou 19% em termos homólogos, para 1.775 milhões de euros, refletindo a falta de Orçamento do Estado no início do ano, informou a AICCOPN.

Segundo o mais recente Barómetro das Obras Públicas da Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN), “no primeiro semestre de 2022, o volume de concursos de empreitadas de obras públicas promovidos atingiu os 1.775 milhões de euros, ou seja, menos 19% que o apurado no semestre homólogo de 2021, refletindo, em grande medida, o impacto da ausência do Orçamento de Estado para 2022, o qual só entrou em vigor no passado dia 28 de junho”.

De igual modo, nos primeiros seis meses deste ano foram celebrados e registados no Portal Base contratos de empreitadas de obras públicas num total de apenas 1.045 milhões de euros, valor que é 51% inferior ao apurado para o período homólogo de 2021.

Por modalidades, os contratos de empreitadas celebrados no âmbito de concursos públicos totalizaram, no semestre, 799 milhões de euros, menos 51% em termos homólogos, enquanto os contratos celebrados nas modalidades de ajustes diretos e consultas prévias atingiram 194 milhões de euros, menos 40% face ao primeiro semestre de 2021.

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EPIS e União de Freguesias Pontinha-Famões vão qualificar progenitores para potenciar sucesso escolar dos filhos

A fase piloto do projeto arranca no próximo ano letivo de 2022/2023 e integra 40 famílias da União de Freguesias Pontinha-Famões. Em 2024, a EPIS pretende alargar o programa a novos concelhos.

A EPIS – Empresários Pela Inclusão Social prepara-se para lançar o projeto “Mães EPIS”, que tem como objetivo aumentar a qualificação, literacia digital e empregabilidade de mães e pais, como fator promotor do sucesso dos seus educandos nas comunidades em que estão inseridos. A fase piloto do projeto arranca no próximo ano letivo de 2022/2023 e integra 40 famílias da União de Freguesias Pontinha-Famões. Em 2024, a EPIS pretende alargar o programa a novos concelhos parceiros.

“Esta parceria [entre a EPIS e a União de Freguesias Pontinha-Famões] concretiza uma parte do compromisso que assumimos com todos os cidadãos desta freguesia, de ver a educação como uma plataforma para a melhoria das condições de vida, da mobilidade social, da concretização dos sonhos e projetos dos nossos cidadãos, desde o início da sua vida, e garante que a escola não se limita ao espaço entre muros dos edifícios escolares e está no centro da nossa comunidade, envolvendo professores, pessoal não docente, técnicos, alunos e as suas famílias, através das suas mães”, comenta o presidente da União de Freguesias Pontinha-Famões, Jorge Nunes, em comunicado.

Na prática, o programa “Mães EPIS” consiste na adaptação do modelo metodológico do programa “Mediadores para o Sucesso Escolar”, desenvolvido pela EPIS, mantendo o foco de intervenção na promoção de competências não-cognitivas das mães e pais com baixas qualificações académicas (menos de 12 anos de escolaridade), através da aplicação de um conjunto de estratégias de intervenção devidamente protocoladas e parametrizadas.

Para cada beneficiário será definido um plano individual de intervenção, adaptado ao seu perfil, com o objetivo de adotar as competências necessárias (pessoais, sociais e digitais) que lhe permitam: definir um projeto de vida que inclua o aumento das suas qualificações académicas e fazer face aos desafios que o regresso à escola possa implicar; completar a sua qualificação com sucesso; e melhorar as suas condições em termos de qualificações académicas, competências digitais e competências não-cognitivas preditoras de sucesso, para inserção no mercado de trabalho.

“Sem modelos disponíveis que valorizem a escola e a aprendizagem, muitas vezes os alunos vão-se desvinculando, ficando mais propensos a percursos de insucesso escolar. Por outro lado, pais com maior escolaridade terão uma maior proximidade à escola e, consequentemente, maior interesse na vida escolar dos filhos e mais facilidade em acompanhar e apoiar as suas aprendizagens”, defende o diretor-geral da EPIS, Diogo Simões Pereira.

“Por entender que as famílias são agentes fulcrais no sucesso escolar, a EPIS arranca agora com este projeto piloto ambicionando, em breve, alargar o seu âmbito a mais regiões do país”, acrescenta. Em 2024, a EPIS pretende alargar o programa a novos concelhos parceiros, contribuindo para o aumento generalizado das qualificações das famílias.

Para a implementação desta estratégia, a União de Freguesias de Pontinha-Famões, parceira do projeto, para além do apoio na identificação dos beneficiários, alocará um mediador profissional que acompanhará as mães e os pais, em proximidade, nas quatro fases do projeto: capacitação para o regresso à escola, capacitação para o sucesso escolar, apoio no percurso de qualificação e apoio no percurso de inserção profissional.

Há 15 anos que a EPIS atua na promoção do sucesso escolar em Portugal, tendo já investido, juntamente com os seus parceiros, um total de 74 milhões de euros na mudança do paradigma do insucesso escolar em Portugal, apoiando mais de 70.000 crianças e jovens em risco. Atualmente, a EPIS mantém uma presença ativa junto de 9.263 alunos de todos os ciclos de escolaridade, em 265 escolas de 41 concelhos do continente e quatro ilhas dos Açores, com o apoio de 134 mediadores.

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