Inflação anual em Espanha acelera para 7,4%, um máximo de 33 anos
Aumentos "generalizados" na maioria dos produtos do cabaz levaram a inflação anual em Espanha a máximos de 33 anos. Taxa anual provisória acelerou para 7,4% em fevereiro.
A inflação anual em Espanha subiu em fevereiro para 7,4%, um aumento de 1,3 pontos em relação à verificada em janeiro (6,1%) e a taxa mais elevada em 33 anos, desde julho de 1989.
Os dados provisórios do Índice de Preços no Consumidor (IPC) publicados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatísticas (INE) espanhol indicam que o aumento do IPC anual em fevereiro para 7,4% deve-se aos aumentos “generalizados” na maioria dos produtos dos componentes do cabaz, entre os quais se destacam os dos alimentos e bebidas não alcoólicas e combustíveis, assim como ao comportamento dos preços da eletricidade, que em fevereiro caíram menos do que no mesmo mês de 2021.
O INE inclui nos dados avançados do IPC uma estimativa da inflação subjacente (sem produtos alimentares e energéticos não transformados), que aumentou em fevereiro seis décimas de ponto percentual, para 3%, o que é mais de quatro pontos abaixo da taxa geral do indicador. Por outro lado, o IPC registou um aumento de 0,6% em fevereiro em comparação com janeiro, em contraste com o declínio de 0,4% registado no mês anterior.
No segundo mês de 2022, o Índice Harmonizado de Preços no Consumidor (IHPC) em termos homólogos foi de 7,5%, mais de um ponto acima da de janeiro. O INE espanhol vai publicar os dados definitivos do IPC para fevereiro em meados de março.
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