Governo avança já com ajudas diretas a empresas
O Orçamento do Estado, que o Governo tinha já preparado, terá algumas alterações para contemplar a situação na Ucrânia, incluindo apoios diretos.
Foi um dos “trunfos” de Costa na campanha: o PS já tinha um Orçamento do Estado preparado e por isso ia fazer aprová-lo logo que entrasse em funções. O plano continua a ser esse, mas o documento terá alguns ajustes, nomeadamente para contemplar as ajudas diretas às empresas mais afetadas pela subida dos preços da energia, na sequência da guerra na Ucrânia, segundo o Expresso (acesso pago).
Os apoios podem passar pela subsidiação de fatura de eletricidade e gás para empresas de determinados setores, num valor total de 380 milhões, como tinha já sinalizado Matos Fernandes. Além dos apoios aos setores mais afetados, nomeadamente cerâmica, siderurgias e vidro, no documento muda-se também o crédito fiscal que estava previsto ser aplicado no primeiro semestre, para o ser durante todo o ano.
Fora estas medidas, Costa não terá intenções de fazer mais mudanças no documento, tendo apenas de ajustar também o cenário macroeconómico. O Orçamento tem de ser submetido à Assembleia da República no máximo de dez dias após a nomeação do primeiro-ministro, tendo o máximo de três dias de debate.
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