Só 200 famílias pediram tarifa social de internet até agora
As ofertas de internet a preço reduzido da Vodafone, Nos, Nowo, Meo e Prodevice só receberam pouco mais de 200 pedidos desde 21 de fevereiro.
Mais de um mês depois de Anacom abrir as inscrições para a tarifa social de internet, em 21 de fevereiro, pouco mais de 200 famílias se mostraram interessadas neste apoio até ao momento, o que equivale a 0,025% das cerca de 800 mil famílias elegíveis, noticia o Correio da Manhã (acesso pago).
A tarifa social de internet, que não inclui televisão ou telefone, tem uma mensalidade de 6,15 euros e foi criada para “permitir às famílias com baixos rendimentos ou com necessidades sociais especiais, acederem a serviços de Internet em banda larga, fixa ou móvel”. Inclui um mínimo de 15 gigabytes de dados por mês, e os operadores têm de assegurar uma velocidade mínima de download de 12 megabits por segundo (Mbps) e 2 Mbps de upload. Pode ainda ser cobrado um valor máximo e único de 26,38 euros para serviços de ativação e/ou para equipamentos de acesso.
Segundo um estudo elaborado pela Deco, aderir ao tarifário especial e juntá-lo a serviços de TV paga pode sair mais caro aos bolsos das famílias. A análise da associação às ofertas das várias operadoras revela que, a não ser que fique reduzido à TDT ou a algumas opções via satélite com poucos canais, quem assinar um serviço de TV e aderir a esta tarifa vai pagar mais do que se optasse pelos pacotes de TV, internet e voz mais baratos.
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