PE aprova ajuda de 3,4 mil milhões de euros a Estados-membros que acolhem refugiados

  • Lusa
  • 7 Abril 2022

PE financia 3,4 mil milhões de euros em apoios aos Estados-membros da UE que acolhem refugiados ucranianos. REACT-EU aumenta de 11% para entre 15% a 45%, consoante o fluxo de refugiados registado.

O Parlamento Europeu (PE) deu luz verde esta quinta-feira ao desembolso imediato de mais de 3,4 mil milhões de euros para os Estados-membros da União Europeia (UE) que acolhem refugiados em fuga da invasão da Ucrânia pela Rússia.

Com a aprovação pelo PE – por 549 votos a favor, um contra e oito abstenções -, depois do aval pelo Conselho da UE, na quarta-feira, estão cumpridas as formalidades para a verba poder chegar aos países em causa.

Os mais de 3,4 mil milhões de euros permitem aliviar a pressão sobre os orçamentos públicos dos Estados-membros, para que estes possam lidar com o fluxo de refugiados procedentes da Ucrânia.

O pré-financiamento da parcela de 2021 da Assistência à Recuperação para a Coesão e os Territórios da Europa (REACT-EU) será aumentado de 11% para 15% para todos os Estados-membros e de 11% para 45% para os países da UE onde o fluxo de refugiados da Ucrânia ascendeu a mais de 1% das suas populações no final do primeiro mês após a invasão russa.

Os países que receberão um pré-financiamento de 45% são a Hungria, a Polónia, a Roménia e a Eslováquia, que fazem fronteira com a Ucrânia, bem como a Áustria, a Bulgária, a República Checa, a Estónia e a Lituânia, que, até 23 de março de 2022, tinham acolhido um número de pessoas deslocadas equivalente a mais de 1% da sua população.

Além disso, a proposta introduz um custo unitário por pessoa, permitindo assim uma aplicação mais fácil e mais rápida dos fundos.

A proposta para se aumentar o pré-financiamento dos Estados-membros ao abrigo da REACT-EU complementa a proposta da Ação de Coesão a favor dos Refugiados na Europa (CARE) adotada em 8 de março e a possibilidade de os Estados-membros recorrerem à parcela de 2022 da REACT-EU para apoiar as medidas de ajuda aos refugiados da Ucrânia.

A iniciativa legislativa de emergência REACT-EU foi criada para ajudar à recuperação económica na sequência da pandemia de covid-19.

A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que matou pelo menos 1.563 civis, incluindo 130 crianças, e feriu 2.213, entre os quais 188 menores, segundo os mais recentes dados da ONU, que alerta para a probabilidade de o número real de vítimas civis ser muito maior.

A guerra já causou um número indeterminado de baixas militares e a fuga de mais de 11 milhões de pessoas, das quais 4,2 milhões para os países vizinhos.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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Estas são as empresas que atraem mais talento em Espanha

  • Servimedia
  • 7 Abril 2022

Dimas Gimeno (WoW), José Antonio Bueno (Metyis), Mariangela Marseglia (Amazon) e Ángeles López (Fujitsu) estão entre os executivos de empresas que atraem mais talento, segundo o Instituto Coordenadas.

O Instituto Coordenadas de Gobernanza y Economía Aplicada elaborou uma lista dos gestores por detrás das empresas que atraem os mais jovens talentos em Espanha, com base nas suas políticas de recursos humanos e de desenvolvimento profissional, salários, presença internacional e programa de sustentabilidade, noticia a Servimedia.

A lista inclui, entre outros, Dimas Gimeno (WoW), José Antonio Bueno (Metyis), Mariangela Marseglia (Amazon) e Ángeles López (Fujitsu). O Instituto Coordenadas assinala que posicionar-se como uma empresa atrativa para os jovens que entram no mercado de trabalho é uma das principais preocupações das empresas, “que veem como é cada vez mais difícil encontrar perfis que cumpram as qualificações exigidas e atrair e reter o talento dos mais jovens”.

O instituto espanhol assegura que a mudança nas preocupações das novas gerações que entram no mercado de trabalho e as suas motivações geraram uma transformação nos critérios principais quando se procura um emprego.

“O jovem talento espanhol está agora inclinado para empresas disruptivas, com um ambiente inovador, criativo e puramente digital. Outro dos grandes valores que destacam os que procuram emprego pela primeira vez quando procuram um emprego é que a empresa em que vão aplicar as suas competências tenha princípios orientadores alinhados com os seus valores na forma como compreendem o emprego e na gestão da sua sustentabilidade”, acrescenta, citado pela Servimedia.

Além disso, outros aspetos como a presença internacional, que lhes permite ter mobilidade e desempenhar o seu papel em diferentes países, ou ambientes internacionais com colegas de diferentes partes do mundo, são também muito valorizados quando se candidatam a um emprego, explica o instituto.

E adianta que todas estas exigências juntamente com um mercado de trabalho que não satisfaz as suas expectativas, onde cada vez são os mais jovens com propósito que veem no empreendedorismo uma forma de transformar a realidade, torna-se uma combinação que torna difícil para as empresas atrair o talento que lhes permitirá ganhar em competitividade e fazer crescer os seus negócios. Face a esta situação, o Instituto preparou uma seleção de gestores de empresas que atraem talento.

José Antonio Bueno

José Antonio Bueno é Global Partner & Country Leader da Metyis em Espanha. Engenheiro Industrial pela Universidade de Saragoça e com mais de 30 anos de experiência no setor da consultoria, em 2017 foi um dos fundadores da Metyis em Espanha, uma nova boutique de consultoria que se destaca pela sua compreensão das ambições dos profissionais mais jovens.

A filial espanhola tem mais de 100 consultores, tendo participado em duas de três integrações bancárias nos últimos anos em Espanha e em numerosos processos de transformação digital.

Sol Daurella

Sol Daurella é presidente da Coca-Cola European Partners. A família Daurella faz parte do Sistema Coca-Cola há mais de 60 anos, quando foi assinado o acordo para a criação da primeira empresa de engarrafamento em Espanha, em 1951.

É licenciado em Administração de Empresas e tem um MBA da ESADE. Daurella está empenhada com o tema da sustentabilidade e muito envolvida em iniciativas que visam a igualdade das mulheres no mundo empresarial.

Dimas Gimeno

Dimas Gimeno é presidente executivo da Wow. Licenciado em Direito pela Universidade CEU San Pablo, em Madrid, possui também um Mestrado em Direito Privado e um MBA da AESE Business School, em Lisboa. Ligado há mais de nove anos ao Corte Inglés, três dos quais como presidente, Gimeno aterra agora em Espanha com o primeiro marketplace phygital do país.

Ignasi Giralt

Ignasi Giralt é country manager da Revolut. Desde setembro de 2020, Giralt tem estado ao leme de um dos neobancos mais valiosos do mundo, com mais de 200 empregados em Espanha. Licenciado em Administração e Gestão de Empresas pela Universidade Pompeu Fabra, em Barcelona, e Mestre em Empreendedorismo e Gestão, Giralt fala da sua equipa como a “Dream Team” onde valor, determinação, habilidade, inteligência e coragem podem ultrapassar qualquer obstáculo.

Ángeles López Delgado

Ángeles López Delgado é presidente da Fujitsu Espanha. É licenciada em Ciências Económicas pela Universidade Complutense de Madrid, conta com um PDD pelo IESE e é presidente da Fujitsu Espanha desde abril de 2011.

Acredita que o talento é mais importante do que a formação e acredita que os espanhóis têm grandes capacidades com potencial para crescer. É uma apaixonada defensora de causas que visam criar uma sociedade centrada nas pessoas, onde a tecnologia contribui para a construção de um mundo mais próspero com maior bem-estar para todos, com especial enfoque na inclusão.

Mariangela Marseglia

Mariangela Marseglia é vice-presidente e country manager da Amazon em Espanha. Considerada uma das mulheres mais influentes de Espanha, Mariangela Marseglia tem estado ao leme da Amazon desde maio de 2018.

Marseglia, que entrou na Amazon em 2010 e é licenciada em Economia e Administração de Empresas pela Università Cattolica del Sacro Cuore. Este líder tem uma equipa de 15.000 empregados em Espanha com um perfil claro: a Amazon procura pessoas focadas em prestar um serviço da mais alta qualidade com profissionalismo e integridade aos clientes internos e externos.

Domingo Mirón

Domingo Mirón é presidente da Accenture em Espanha, Portugal e Israel desde março de 2020 e, com mais de 32 anos na empresa, Mirón é também membro do Comité de Direção Global da Accenture. É licenciado em Matemática pela Universidade Complutense de Madrid e conta com um Executive Program pela IESE Business School.

Na sua gestão aposta na transformação empresarial e social graças à digitalização e ao uso intensivo da tecnologia com o objetivo de alcançar um impacto positivo nos negócios, nas pessoas e no planeta.

Loreto Ordóñez

Loreto Ordóñez é CEO da Engie Espanha. É licenciada em Engenharia de Minas pela Universidade de Oviedo, conta também com um MBA pelo IESE e um mestrado em Combustão e Energia pela Leeds University Business School.

Considerada pela revista Forbes como uma das 35 melhores CEO em Espanha, é uma defensora convicta do talento feminino e está empenhada em encorajar jovens raparigas a enveredar por estas disciplinas a partir da escola primária, a fim de quebrar estereótipos sem a necessidade de quotas.

Meinrad Spenger

Meinrad Spenger é CEO da MásMóvil. Fundador da MásMóvil em 2006 e CEO da empresa desde junho de 2014, é licenciado em Direito pela Universidade de Graz (Áustria) e conta com formação na Universidade de Trieste, bem como um MBA no Instituto de Empresa e no centro SDA Bocconi, em Milão. Declarou que os espanhóis estão melhor preparados e são mais talentosos do que muitos outros europeus.

Jaime Velázquez

Jaime Velázquez é presidente e sócio gerente da Clifford Chance Espanha. Licenciado em Direito pela Universidade da Extremadura, juntou-se à Clifford Change em 2005 e foi nomeado sócio-gerente desde 2013.

Com uma equipa de mais de 200 advogados em Espanha, um dos principais escritórios de advogados do país, aposta na inovação, diversidade e talento como os seus principais valores.

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Joaquim Chaves Saúde, Fabamaq e Planycorpo vencem Prémio Healthy Workplaces – Locais de Trabalho Saudáveis

Esta é a quarta edição do prémio da Ordem dos Psicólogos Portugueses, que pretende reconhecer as organizações com práticas de gestão promotora da segurança, bem-estar e saúde no local de trabalho.

A Joaquim Chaves Saúde, a Fabamaq e a Planycorpo foram as três vencedoras do Prémio Healthy Workplaces – Locais de Trabalho Saudáveis, nas categorias de grandes organizações, médias empresas e micro e pequenas empresas, respetivamente. Ao todo, 85 organizações concorreram a estes prémios atribuídos pela Ordem dos Psicólogos (OPP) com o objetivo de reconhecer as organizações portuguesas com práticas de gestão promotoras de segurança, bem-estar e saúde no local de trabalho.

“Este é um prémio à humildade e à coragem dos líderes e organizações que estão dispostos a continuar a aprender para melhorar. É um prémio para quem percebe a necessidade de estar aberto aos contributos da ciência psicológica para a gestão, indo para além do ‘achómetro’”, referiu o bastonário da Ordem dos Psicólogos, Francisco Miranda Rodrigues, na cerimónia de abertura, que contou com a presença da ministra da Saúde, Marta Temido.

Ainda na categorias das grandes empresas, a Bosch Car Multimedia Portugal venceu o segundo prémio e a Siemens o terceiro. Na categoria de médias organizações, o segundo lugar foi entregue à Respol-Resinas e o terceiro à Cartonarte-Indústria de Cartonagem. Entre as pequenas organizações, a Polidiagnóstico ocupou a segunda posição e a Fundação Cecília Zino ficou em terceiro lugar.

Além dos três primeiros lugares foram ainda distinguidas com selos 64 organizações e entregues três menções honrosas: município de Torres Vedras, CMPH Domussocial – Empresa de Habitação e Manutenção do Município do Porto, EM. e Hewlett Packard (HP) Portugal.

“O bem-estar nos locais de trabalho tem impactos diretos na economia e deve, também por isso, ser promovido. Não há economia a crescer sem as pessoas fazerem com que isso aconteça. Para isso, é necessário que estas tenham as melhores condições para o desempenho das suas funções e não estejam em sofrimento”, defendeu Francisco Miranda Rodrigues.

Esta iniciativa é um contributo da OPP para o incentivo e a divulgação das melhores orientações e práticas no que diz respeito à saúde ocupacional. Enquadra-se no âmbito de uma parceria com a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) e com a Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA).

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Zelensky aceita convite de Portugal e vai discursar à distância no Parlamento

Presidente ucraniano vai discursar no Parlamento, por videoconferência, a convite de Marcelo Rebelo de Sousa e de Augusto Santos Silva.

O Presidente da Ucrânia aceitou o convite de Portugal e vai discursar no Parlamento português, por videoconferência. A informação foi avançada esta quinta-feira pelo presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, em declarações à TSF e ao Diário de Notícias.

Volodymyr Zelensky aceitou, assim, o convite feito por Marcelo Rebelo de Sousa e Augusto Santos Silva e vai falar aos deputados portugueses através de videochamada, tal como tem acontecido em discursos que tem feito noutros parlamentos.

Ainda não há data para o discurso do Presidente ucraniano, mas essa poderá ser fechada nas próximas horas, disse o recém-eleito presidente da Assembleia da República, adiantando que recebeu esta quinta-feira a embaixadora da Ucrânia em Portugal, que confirmou a disponibilidade de Zelensky.

Desde que a Rússia invadiu a Ucrânia, a 24 de fevereiro, Volodymyr Zelensky já discursou perante 19 parlamentos, onde tem apelado aos países para mobilizarem esforços e ajudarem a Ucrânia na luta contra as tropas russas. Na terça-feira falou no Parlamento espanhol, onde comparou a situação na Ucrânia com o bombardeamento de Guernica. Esta quinta-feira está a discursar perante o Parlamento da Grécia.

O convite para uma sessão solene com Zelensky no Parlamento português foi apoiado por todos os partidos com assento parlamentar, à exceção do PCP.

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Consumo de combustíveis na Zona Euro 5% abaixo do pré-Covid em 2021

Consumo de gasolina, querosene, e gás e gasóleo, ficou 5% abaixo do volume pré-Covid no ano passado. No caso concreto do jet fuel, quebra foi de 46% em 2021 face a 2019.

O consumo de combustíveis derivados do petróleo na Zona Euro, como a gasolina, jet fuel (querosene) e o gás e gasóleo, sofreu quebras significativas devido às restrições da Covid-19 e ainda não regressou aos níveis pré-pandemia, mostram os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat.

Em Portugal, o consumo de gás e gasóleo, destinado ao transporte, aquecimento e produção, teve uma queda acentuada de quase 10% face 2019, ao passo que, em 2021, o consumo foi 5% inferior a esse ano, ou seja, ainda abaixo do pré-Covid. Neste segmento, e novamente face a 2019, o consumo geral da Zona Euro caiu 7% em 2020, sendo que recuperou em 2021, mas manteve-se 6% abaixo de 2019.

Luxemburgo, Itália, Espanha e Eslovénia foram os países onde o consumo de gás e gasóleo caiu mais em 2020. Mas na Finlândia, Chipre e Roménia, o consumo neste período foi superior ao de 2019.

Já no Luxemburgo, Alemanha, Países Baixos e Grécia, o consumo em 2021 acabou por ser ainda mais baixo do que em 2020. Por outro lado, em 2021 houve 10 Estados-Membros a registar um consumo superior ao verificado em 2019, nomeadamente a Roménia, Estónia, Croácia, Polónia, Chipre, Lituânia, Bulgária, República Checa, Suécia e Letónia.

Em 2020, os Estados-Membros reduziram cumulativamente em 11% o consumo de gasolina, passando de 74 milhões de toneladas em 2019 para 66 milhões. Em 2021, o consumo de gasolina já sofreu uma menor redução, situando-se a queda em 5%, ou passando de 74 milhões de toneladas para 70,4 milhões em 2021. A Irlanda, Luxemburgo e Espanha, foram os países onde se verificou a maior redução, superior a 20%.

Mas o setor da aviação foi mesmo um dos mais afetados pela pandemia Covid-19, pelo que o consumo de jet fuel afundou 56% em 2020 face ao ano anterior. Já em 2021, o consumo recuperou um pouco, mas manteve-se 46% abaixo do pré-Covid.

Os países com a menor redução no consumo de querosene, em 2020 e 2021, foram o Luxemburgo e a Bélgica. Já a Croácia, Roménia e Chipre, foram os Estados-Membros onde o consumo baixou de forma mais acentuada.

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Apoio de 60 euros para famílias carenciadas comprarem alimentos é pago dia 29

Este apoio de 60 euros será pago de uma só vez pela Segurança Social, a 29 de abril, e destina-se às famílias que em março de 2022 beneficiaram da Tarifa Social de Energia.

O apoio extraordinário para atenuar os efeitos do aumento dos preços dos bens alimentares de primeira necessidade para as famílias mais carenciadas, no valor de 60 euros, vai ser pago a 29 de abril.

“Este apoio, no valor de 60 euros, será pago uma só vez pela Segurança Social a 29 de abril de 2022 e destina-se às famílias que em março de 2022 beneficiaram da Tarifa Social de Energia”, avançou a Segurança Social num comunicado esta quinta-feira.

O Executivo aprovou em Conselho de Ministros, a 25 de março, esta medida no contexto da invasão militar da Rússia à Ucrânia, que se destina às famílias abrangidas pela tarifa social de eletricidade.

A atribuição do apoio é automática, sendo o pagamento efetuado preferencialmente para a conta bancária “para maior celeridade”, explica a Segurança Social. Por isso, faz um apelo para que todos os que beneficiaram da Tarifa Social de Energia em março se certifiquem que têm o IBAN da conta bancária registado na Segurança Social Direta.

“Se ainda não tem o seu IBAN registado, deve registá-lo através da Segurança Social Direta, no menu ‘Perfil’, opção ‘Conta bancária’”, explica o mesmo comunicado oferecendo um link através do qual os beneficiários se podem inscrever.

Em março deste ano havia 762.320 agregados familiares beneficiários da tarifa social de eletricidade, como avançou o ECO. E tendo em conta que o apoio é de 60 euros, isto significa que a medida terá um custo de 45,73 milhões de euros aos cofres do Estado. De acordo como o decreto-lei publicado na passada sexta-feira, os encargos são suportados pelo Orçamento do Estado, sendo as verbas “previamente transferidas para o orçamento da Segurança Social, tendo por base o processamento por parte dos serviços competentes da Segurança Social”.

O decreto explicava também qual o procedimento a seguir para o pagamento do apoio. “A Segurança Social procede ao pagamento do apoio extraordinário com base na comunicação da Direção-Geral de Energia e Geologia dos elementos necessários à identificação dos clientes finais economicamente vulneráveis que sejam beneficiários da tarifa social de eletricidade, por referência ao mês de março de 2022”. E depois a atribuição é feita de “forma automática e oficiosa”. O comunicado desta quinta-feira vem precisamente confirmar este procedimento.

As estatísticas da tarifa social de energia revelam que Lisboa e Porto são os dois distritos onde se concentra o maior número de beneficiários (com mais de 157 e 143 mil famílias), seguidos de Braga e Setúbal ambos com cerca de 64 mil. Face fevereiro houve um aumento de 2.370 no número de beneficiários da tarifa social de energia.

Esta medida faz parte um pacote onde se inserem também os novos apoios para os ligeiros de mercadorias e TVDE na aquisição de combustível; a flexibilização de pagamentos fiscais para todas as empresas do setor dos transportes, seja ao nível das prestações na fonte ou IVA. E o Executivo tinha também anunciado a criação de uma linha de tesouraria de 400 milhões de euros, operacionalizada pelo Banco Português de Fomento, destinadas às empresas dos transportes que ficou disponível aos balcões dos bancos na quinta-feira passada e tem um custo máximo de 2,5%.

(Notícia atualizada às 12h30 com mais informação)

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Trabalhadores de handling da Portway desconvocam greve para a Páscoa

O Sindicado Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil já não vai realizar a greve marcada para 15, 16 e 17 de abril, afirma a empresa de handling da ANA em comunicado.

O Sindicado Nacional dos Trabalhadores da Aviação Civil (SINTAC) desconvocou a greve do fim de semana da Páscoa (dias 15, 16 e 17 de abril), informa a Portway, empresa que faz o handling de várias companhias aéreas nos aeroportos de Lisboa, Porto, Faro, Funchal e Beja.

“Para a Portway, este é um passo importante para um diálogo social construtivo, no sentido de convergir em soluções que permitam a recuperação e a estabilidade da empresa e a contínua melhoria das condições de trabalho”, diz a empresa detida pela ANA, em comunicado.

Também o SINTAC informou ao início da tarde que “acordou com a empresa em retirar o pré-aviso de greve para os dias 15, 16 e 17 de Abril após a empresa ter aceite efetuar uma rigorosa quantificação dos valores e respetivo levantamento das progressões de carreira em falta numa calendarização que se inicia a 29 de abril e tem como data limite da sua aplicação a 29 de Julho”.

O SINTAC tinha anunciado, a 1 de abril, que “colocou um pré-aviso de greve total ao trabalho nos dias 15, 16 e 17 de abril de 2022 na empresa Portway Handling de Portugal [de assistência em terra] em todos os aeroportos nacionais onde a mesma opera”.

O sindicado acusou a empresa de não cumprir com o pagamento de feriados, conforme estipulado no Acordo de Empresa, nem com a evolução das carreias. Segundo o SINTAC, 90% dos trabalhadores da Portway tiveram nota negativa nas avaliações, sem possibilidade de recurso, “impossibilitando assim a progressão da carreira.”

“Para agravar a situação, a Portway discrimina trabalhadores afirmando inclusivamente em sede de Ministério do Trabalho que a suposta avaliação só é válida para certos trabalhadores filiados em determinados sindicatos”, acrescentava o comunicado do sindicato.

A Portway não refere o que levou a que a paralisação fosse desconvocada, escrevendo apenas que “reconhece todo o esforço efetuado pelos seus colaboradores e mantém o compromisso de partilhar com todos o resultado da recuperação do mercado, que poderá ser possível verificar-se até ao final do ano”.

Além do SINTAC, também o Sindicato dos Trabalhadores dos Aeroportos Manutenção e Aviação (STAMA) lançou vários pré-avisos de greve para este ano na Portway. As paralisações estão marcadas para os dias 30 de abril, 14 de maio, 4 de junho, 11, 12, 24 e 25 de junho, 2, 16 e 30 de julho, 6 e 20 de agosto, 3 e 17 de setembro, 1 e 15 de outubro, 05 e 19 de novembro, 4, 23 e 25 de dezembro.

(Notícia atualizada às 13h50 com informação do SINTAC)

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Desconto social de 31,2% no gás natural mantém-se em 2022

Desconto aplica-se a partir de 1 de outubro de 2022 e vigorará no ano gás 2022-2023. Governo justifica esta decisão com os efeitos da pandemia e da guerra na Ucrânia.

O desconto a aplicar nas tarifas de acesso às redes de gás natural vai manter-se em 31,2% em 2022, de acordo com um despacho publicado esta quinta-feira em Diário da República. O Governo justifica esta decisão com os efeitos que ainda persistem devido à pandemia e à guerra na Ucrânia.

A tarifa social de fornecimento de gás natural, criada em 2011, “é um mecanismo de proteção de consumidores economicamente vulneráveis e de combate à pobreza energética” e consiste “na aplicação automática de um desconto na tarifa de acesso às redes de gás em baixa pressão”, explica o documento, assinado pelo secretário de Estado Adjunto e da Energia, João Galamba.

O Governo decidiu, assim, manter o desconto de 31,2% “sobre as tarifas transitórias de venda a clientes finais de gás natural, excluído o IVA, demais impostos, contribuições, taxas e juros de mora que sejam aplicáveis”, lê-se no despacho. Este desconto aplica-se a partir de 1 de outubro.

“A importância desta medida é reforçada, no cenário atual, atendendo aos efeitos derivados da recuperação da pandemia da Covid-19 e da situação na Ucrânia sobre os mercados de energia, a que o gás natural não é alheio”, justifica o Governo, que diz ter antes ouvido a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE).

Em fevereiro do ano passado, o Governo decidiu agilizar o acesso à tarifa social do gás natural, através da criação de um “modelo único e automático de atribuição de tarifa social de fornecimento de gás natural”. Na prática, o Executivo queria “aumentar a frequência em que ocorrem os procedimentos de identificação e validação automática dos clientes economicamente vulneráveis, diminuindo o tempo de resposta do sistema às suas necessidades”.

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Vendas a retalho sobem em fevereiro na Zona Euro e na UE. Portugal tem 3.ª maior subida

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Abril 2022

No mês de fevereiro, as vendas a retalho em Portugal aumentaram 2,3% face a janeiro de 2022 e 15,9% em relação a fevereiro de 2021.

Em fevereiro, as vendas a retalho aumentaram 0,3% tanto na Zona Euro como na União Europeia (UE) face a janeiro de 2022, enquanto na variação homóloga a subida foi de 5% na Zona Euro e de 5,4% na UE. Portugal registou a terceira maior subida, quer na variação em cadeia (2,3%), quer na variação homóloga (15,9%), divulgou esta quinta-feira o Eurostat.

Evolução do volume de vendas a retalho na Zona Euro e na União Europeia. Fonte: Eurostat

O setor dos combustíveis automóveis, que tem assistido a uma escalada de preços, foi o que registou o maior aumento no volume do comércio a retalho em fevereiro. Face ao mês anterior, as vendas neste setor subiram 3,2% na Zona Euro e 3,9% na UE.

Ainda em relação a janeiro, as vendas a retalho aumentaram também para os produtos não alimentares — 0,8% na Zona Euro e 0,4% no conjunto dos 27 Estados-membros do bloco comunitário –, tendo diminuído apenas para os alimentos, bebidas e tabaco: -0,5% na Zona Euro e -0,4% na UE.

Por Estado-membro, as subidas mais evidentes na variação em cadeia registaram-se na Eslovénia (8%), seguindo-se os Países Baixos (4%) e Portugal (2,3%), enquanto as maiores descidas se verificaram na Bélgica (-1,8%), Estónia (-1,7%) e Polónia (-1,6%).

Na Zona Euro, em termos de comparação homóloga, o volume do comércio a retalho aumentou 12% para os combustíveis automóveis e 9,3% para os produtos não alimentares, ao mesmo tempo que diminuiu 2% para os alimentos, bebidas e tabaco. Já na UE, o volume do comércio a retalho aumentou 12,7% para os combustíveis para automóveis e 9,6% para os produtos não alimentares, tendo recuado 1,5% para os alimentos, bebidas e tabaco.

Comparando com o período homólogo, os maiores avanços nas vendas a retalho verificaram-se na Eslovénia (21,7%), na Eslováquia (16,5%) e em Portugal (15,9%). Pelo contrário, os principais recuos foram observados na Áustria (-5,9%), na Bélgica (-5,1%), no Chipre e na Finlândia (-2% cada).

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ASAE abre 15 vagas na categoria de inspetor

Poderão candidatar-se quaisquer trabalhadores com vínculo de emprego público previamente constituído.

A Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) vai abrir 15 vagas na categoria de inspetor da carreira especial de inspeção da entidade. As oportunidades deverão ser publicadas na Bolsa de Emprego Público (BEP) e estarão disponíveis pelo prazo de dez dias úteis.

“Poderão candidatar-se ao presente procedimento concursal quaisquer trabalhadores, com vínculo de emprego público previamente constituído, que reúnam os requisitos exigidos para a integração na carreira especial de inspeção da ASAE”, detalha a portaria publicada esta quinta-feira em Diário da República.

No que toca às habilitações académicas, privilegiam-se os candidatos com licenciatura em áreas como Direito, Economia, Gestão, Tecnologias de Informação, Engenharia Alimentar e Medicina Veterinária.

Para mais informações sobre as vagas em questão, deverá consultar o site da BEP ou o da ASAE, no separador “Recursos Humanos/Procedimentos Concursais”.

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Banco de Portugal imprimiu dois mil milhões de euros em notas em 2021

Através da fábrica Valora, o banco central português produziu 317 milhões de notas no ano passado, totalizando os dois mil milhões de euros.

A Valora, a fábrica de produção de notas do Banco de Portugal, imprimiu 317 milhões de notas no ano passado, totalizando mais de dois mil milhões de euros, de acordo com o relatório de emissão monetária de 2021 divulgado esta quinta-feira.

Em concreto, o banco central português foi responsável pela produção de 289,1 milhões de notas de cinco euros (o que perfaz 1.445,5 milhões de euros) e de 28 milhões de notas de 20 euros (560 milhões de euros), detalha ainda o relatório.

O Banco de Portugal é um dos bancos do Eurosistema que produz notas de euro, sendo mesmo um dos fornecedores de notas dos bancos centrais da Bélgica e Áustria no âmbito de um acordo de cooperação que foi prolongado até 2026 e que garante a maximização da produção da Valora e a minimização do preço cobrado ao Banco de Portugal pela aquisição de notas de euro.

Ainda de acordo com o relatório, o Banco de Portugal entregou aos bancos centrais do Eurosistema 381,2 milhões de notas de baixa denominação (5, 10 e 20 euros) e 15,2 milhões de notas de 50 euros. Por outro lado, recebeu 138,8 milhões de notas de todas as denominações, com exceção das notas de 5 e 200 euros.

A Valora é detida a 100% pelo Banco de Portugal e funciona nas instalações do banco no Complexo do Carregado desde 1999. Tem cerca de sete dezenas de funcionários.

É na Valora que o Banco de Portugal faz a recuperação de notas estragadas: só no ano passado foram valorizadas, manualmente, quase 40 mil notas de euros e mais de 1.300 notas de escudo deterioradas, o que permitiu restituir a quem as apresentou um valor equivalente a 1,6 milhões de euros. Além disso, também avaliou 281 mil notas de euro neutralizadas por dispositivos antirroubo.

Já o número de contrafações de notas e moedas de euro apreendidas permaneceu residual, adianta ainda o Banco de Portugal.

Em Portugal, foram retiradas da circulação 10.836 notas e 1.513 moedas contrafeitas. As contrafações mais apreendidas foram as de 20 euros, no caso das notas, e as de 2 euros, no caso das moedas.

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Macedo Vitorino celebra parceria com escritório brasileiro Denise Fincato Advogados

Com esta nova parceria com a Denise Fincato Advogados, a Macedo Vitorino pretende apostar na área de laboral e no compliance.

A Macedo Vitorino estabeleceu uma parceria como o escritório brasileiro Denise Fincato Advogados. Com esta aposta, a sociedade de advogados portuguesa pretende apostar na área de laboral e no compliance.

“A presente parceria irá potenciar a partilha de conhecimentos, diferentes perspetivas e experiências, sendo enriquecedora, não apenas para ambos os escritórios, mas também para os nossos clientes”, explicou a firma.

Segundo o comunicado, para a Macedo Vitorino faz sentido terem um parceiro como a Denise Fincato que partilhe a sua “visão multidisciplinar” e “dinâmica do compliance” e que tem forte presença na área de laboral.

“A troca de sinergias entre os dois escritórios, incluindo a conceção de projetos e participação em iniciativas em comum que unam Portugal e Brasil, serão a peça-chave desta parceria, que se quer duradoura“, sublinham.

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