Ações dos CTT afundam 6% após quebra nos lucros
Correios anunciaram uma queda de 38% dos lucros e ações estão sob pressão na bolsa de Lisboa: recuam mais de 6% para mínimos de quase um ano.
Os CTT CTT 0,00% estão sob pressão vendedora na sessão desta sexta-feira em Lisboa, com os títulos a caírem mais de 6% para mínimos de quase um ano, depois de ter anunciado uma quebra de 38% dos lucros no primeiro trimestre do ano.
As ações cedem 6,39% para 3,955 euros, o valor intradiário mais baixo desde 20 de maio do ano passado, arrastando o PSI para perdas de cerca de 0,5%, num dia de aversão ao risco na Europa.
A empresa liderada por João Bento anunciou esta quinta-feira que o lucro no primeiro trimestre do ano recuou 38,1% para 5,4 milhões de euros, um desempenho justificado com a redução dos volumes no segmento de Correio e com o abrandamento do negócio de Encomendas e Expresso. O EBIT (resultado antes de juros e impostos) caiu 41,1% para 9,4 milhões de euros.
“Os CTT reportaram resultados fracos”, consideram os analistas do CaixaBank/BPI, assinalando que o EBIT recorrente de cerca de seis milhões ficou abaixo das previsões de 13 milhões do Caixabank/BPI.
CTT em queda
Em relação à área de Encomendas e Expresso, que é uma das alavancas do negócio dos CTT para contrariar a quebra no Correio, os analistas dizem que perdeu o bom momento que vinha registando nos últimos trimestres, com a empresa a justificar este desempenho com o regresso dos consumidores às lojas físicas e o impacto da inflação na confiança dos consumidores, penalizando o e-commerce.
Já o Banco CTT, o outro motor do grupo, teve receitas e um EBIT que superaram as estimativas, na ordem dos cinco milhões e dois milhões, respetivamente.
Apesar de tudo, os CTT reiteraram as perspetivas para 2022, apontando para um EBIT entre 65 milhões e 75 milhões de euros.
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