BCP e grupo EDP pressionam bolsa de Lisboa
A bolsa nacional escorregou na última sessão da semana, contrariando a tendência europeia. PSI perdeu mais de 1% pressionado pela queda de mais de 3% do BCP, bem como das cotadas do grupo EDP.
A bolsa de Lisboa terminou a última sessão da semana a cair mais de 1%, contrariando a tendência da generalidade das praças europeias. A pressionar o índice de referência nacional esteve a queda de mais de 3% do BCP, bem como das cotadas do grupo EDP.
Pela Europa, o Stoxx 600 avançou 1,44%, enquanto o alemão DAX ganhou 1,60%, o francês CAC-40 subiu 1,70%, o espanhol IBEX-35 valorizou 0,2% e o britânico FTSE 100 avançou 0,36%. Lisboa contrariou o sentimento vivido na generalidade das praças europeias, com o PSI a recuar 1,02% para 6.240,72 pontos, com apenas cinco das 15 cotadas em terreno positivo.
Entre os “pesos pesados” e a pressionar o índice de referência nacional estiveram os títulos do BCP e das cotadas ligadas ao grupo EDP. As ações do banco liderado por Miguel Maya caíram 3,34% para 18,81 cêntimos por ação. No grupo EDP, a subsidiária EDP Renováveis cedeu 2,65% para 22,75 euros, enquanto a “casa mãe” recuou 1,19% para 4,718 euros.
Ainda pelo setor energético, a REN desvalorizou 1,83% para 2,94 euros por ação, enquanto a GreenVolt caiu 1,63% para 7,26 euros.
Nota negativa ainda para os títulos da Nos, que cederam 1,98% para 3,966 euros, bem como para as ações da Altri, que recuaram 0,83% para 5,97 euros, após ter divulgado na quinta-feira que fechou o primeiro trimestre deste ano com lucros de quase 30 milhões de euros.
Em contrapartida e a evitar quedas mais expressivas do PSI esteve a Jerónimo Martins e a Galp Energia. A retalhista dona do Pingo Doce ganhou 0,62% para 19.33 euros, enquanto a petrolífera portuguesa avançou 0,83% para 12,16 euros, beneficiando da subida de cotações de petróleo nos mercados internacionais. O barril de Brent, referência para as importações nacionais, avança 0,41% para 117,81 dólares.
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