Governo antecipa que gasolina desce 6 cêntimos, mas gasóleo sobe 3 cêntimos
De acordo com as previsões do Governo, o litro de gasóleo simples vai permanecer acima da fasquia dos dois euros, ao custar 2,064 cêntimos, e o da gasolina simples 95 descerá para 2,102 euros.
Esta segunda-feira, quando for abastecer a sua viatura vai voltar a pagar mais pelo litro de gasóleo, mas menos pela gasolina. De acordo com as previsões do Ministério das Finanças, o litro de gasóleo vai subir 3,6 cêntimos, já tendo em conta as alterações ao nível da carga fiscal, mas o de gasolina vai descer 6,8 cêntimos, de acordo com os dados que o Ministério das Finanças enviou ao ECO.
Tendo em conta os valores médios praticados nas bombas na passada segunda-feira, isso significa que o litro de gasóleo simples vai permanecer acima da fasquia dos dois euros, ao custar 2,064 cêntimos, e o da gasolina simples 95 descerá para 2,102 euros.
Esta semana, o Executivo reduziu a carga fiscal sobre os combustíveis em 1,2 cêntimos no caso da gasolina e em 0,4 cêntimos no caso do gasóleo. “Reduz-se a carga fiscal (ISP+IVA) em 1,2 cêntimos adicionais por litro de gasolina e 0,4 cêntimos adicionais por litro de gasóleo”, revelou o Ministério das Finanças em comunicado na sexta-feira, referindo que o alívio global da carga fiscal sobre os combustíveis já atinge os 22,2 cêntimos por litro de gasóleo e 26,3 cêntimos por litro de gasolina, “a que acresce a não atualização da taxa de carbono em cerca de 6 cêntimos por litro”.
Esta nova descida do ISP deve-se à “perspetiva da evolução dos preços na próxima semana e as variações dos preços verificados nas duas últimas semanas”, explica ainda o mesmo comunicado.
Porém, este efeito será anulado, no caso do gasóleo, pela subida de seis cêntimos que o mercado antecipa para esta segunda-feira – acima dos quatro cêntimos esperados pelo Executivo se não forem tidas em conta as mexidas no ISP. Já a gasolina terá uma dupla redução, com a descida do ISP a acumular-se à queda de quatro cêntimos prevista pelo mercado (inferior aos 5,7 cêntimos esperados pelo Executivo).
A semana passada os preços do petróleo caíram cerca de 6%, para um mínimo de quatro semanas, devido às preocupações de que os aumentos das taxas de juro pelos grandes bancos centrais possam abrandar a economia global que se traduzirá numa redução da procura por energia. O brent fechou nos 113 dólares por barril, uma queda de 5,6%, quando no início da semana estava acima dos 120 dólares.
A pressionar os preços está a valorização do dólar que a semana passada aumentaram para o nível mais elevado desde dezembro de 2002 face a um cabaz de moedas, o que torna o petróleo mais caro para aqueles que o compram utilizando outras moedas, como é o caso dos países europeus.
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