5 coisas que vão marcar o dia

Parlamento vota a moção de censura apresentada pelo Chega, justificada pela revogação do despacho sobre o novo aeroporto. Em discussão estará também a possibilidade de audição de Pedro Nuno Santos.

Esta quarta-feira será marcada pelo lançamento de um conjunto de dados indicadores do nível de competitividade da economia nacional, pelo Banco de Portugal. Nações Unidas lançam também um documento de análise aos efeitos da guerra na Ucrânia e da Covid-19 na segurança alimentar mundial. Organização Mundial de Saúde discute ainda questões de saúde mundial sobre a Covid-19 e a varíola dos macacos.

Parlamento vota moção de censura do Chega

Vai ser votada na Assembleia da República, esta quarta-feira, a moção de censura ao Governo apresentada pelo Chega. Na passada sexta-feira, o líder do Chega, André Ventura, anunciou a apresentação de uma moção de censura ao Governo, justificada pela revogação do despacho sobre a solução aeroportuária para a região de Lisboa, mas também pelo caos nas urgências. Dado que o PS dispõe de maioria absoluta, a moção está, à partida, chumbada, embora o Chega garanta que retira a moção se Pedro Nuno Santos e Marta Temido saírem do Executivo.

Banco de Portugal esclarece competitividade nacional

O Banco de Portugal lança esta quarta-feira um conjunto de dados referentes aos índices cambiais relativamente ao mês de junho, e ao segundo trimestre de 2022. Estes indicadores são utilizados para medir a competitividade externa da economia, sendo que em maio a competitividade da economia portuguesa aumentou 0,03% face ao mês anterior. No conjunto dos países da Zona Euro, o ganho da competitividade foi de 0,63%.

Parlamento decide se ouve Pedro Nuno Santos

A Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação irá apreciar e votar, esta quarta-feira, o requerimento apresentado pelo PCP para a audição do ministro das Infraestruturas e Habitação, Pedro Nuno Santos, sobre o novo aeroporto de Lisboa, bem como o requerimento apresentado pelo BE sobre o novo aeroporto no Montijo. A requerimento do PSD será ainda feita uma audição à Aeroportos de Portugal (ANA).

ONU lança relatório sobre segurança alimentar mundial

A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), uma das agências das Nações Unidas (ONU), vai dar uma conferência de imprensa relativamente à divulgação do relatório do Estado da Segurança Alimentar e Nutricional Mundial 2022. O documento irá apresentar uma análise do impacto da guerra na Ucrânia e da Covid-19 na segurança alimentar, estimativas do custo e acessibilidade de uma dieta saudável, e recomendações políticas para a reorientação do apoio alimentar e agrícola.

OMS discute Covid-19 e varíola dos macacos

A Organização Mundial de Saúde (OMS) vai dar uma conferência de imprensa virtual onde irá abordar questões sobre a Covid-19, a Monkeypox, ou ‘varíola dos macacos’, a situação na Ucrânia, bem como outras questões de saúde a nível mundial. A conferência de imprensa irá realizar-se às 14h de Lisboa, via Zoom.

 

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Bruxelas põe em causa negócio de venda da Efacec à DST

A DGComp europeia considera que os termos do negócio configuram um auxílio de Estado e isso deverá levar o Governo a considerar uma mudança do acordo. Falta saber se a DST aceita.

O Governo fez uma pré-notificação a Bruxelas do negócio da venda da Efacec à DST há cerca de um mês, mas ainda não há uma resposta que permita a entrega da notificação formal, e isso tem uma explicação: A Direção Geral da Concorrência europeia, a DGComp, considera que os termos da operação configuram um auxílio de Estado, o que exigirá por exemplo a contabilização das ajudas no défice, como sucedeu por exemplo na TAP.

As pré-notificações a Bruxelas são um método recorrente e visam antecipar e corrigir eventuais problemas associados a negócios que envolvem os Estados, mas regra geral este processo é relativamente rápido e permite assegurar que a notificação formal já está alinhada com as exigências comunitárias, nomeadamente em matéria de concorrência.

Mas o caso Efacec está a demorar mais do que o previsto e, de acordo com uma fonte que conhece o processo negocial entre o Estado português e a DGComp, isso tem uma explicação: Bruxelas considera que o financiamento do Banco de Fomento à Efacec previsto no negócio — 60 milhões de capital e 100 milhões de linha de financiamento a 20 anos, com uma taxa de 1,5% e período de carência de sete anos — não está feito em condições de mercado, logo configura um auxílio de Estado.

O processo, é um facto, arrasta-se. A 2 de julho de 2020, o Governo nacionalizou mais de 71% da Efacec, a 24 de fevereiro deste ano, o (novo) Governo anuncia um acordo de venda à DST, no passado dia 25 de março foi assinado o acordo formal entre o Estado e a empresa de engenharia liderada por José Teixeira e, finalmente, no início de maio, o Governo fez uma “pré-notificação” da operação à Direção Geral da Concorrência (DGComp) europeia, uma condição precedente para a realização do negócio. Na notícia do ECO, já se antecipavam problemas. “Mas as negociações com Bruxelas poderão prolongar-se ainda por meses antes de uma autorização formal“.

Uma fonte oficial do Ministério das Finanças, contactada pelo ECO, escusou-se a confirmar ou desmentir a informação, mas garante que os contactos entre o Governo e a Concorrência europeia sobre a Efacec continuam. Mas outra fonte, não oficial, confidenciou ao ECO que a gestão da Parpública, a empresa que tem a participação de mais de 71% no capital da Efacec, já reuniu com José Teixeira, o presidente da DST, para avaliarem a possibilidade de alteração das condições do negócio. O objetivo do Governo é reprivatizar a empresa mas em condições de mercado, como exige Bruxelas, para evitar o regime de auxílio de Estado e as respetivas consequências. A DST, contactada pelo ECO, optou também por não fazer qualquer comentário.

Certo é que a operação da Efacec também está a pagar o tempo da operação de reprivatização, que se arrasta há praticamente dois anos. Como o ECO revelou em primeira mão, os resultados da Efacec em 2021, um prejuízo consolidado de 183,9 milhões de euros, um prejuízo operacional de gestão de quase 40 milhões e uma dívida líquida de 193 milhões de euros, foram uma espécie de limpeza dos esqueletos no armário. Mas os números do primeiro trimestre não antecipam uma correção da trajetória, pelo contrário. De acordo com os números a que o ECO teve acesso, os prejuízos atingiram os 21,5 milhões de euros, enquanto o resultado operacional foi de -18 milhões.

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Banco de Fomento cobra até 9,5% de juros a Mário Ferreira

  • ECO
  • 6 Julho 2022

O Banco de Fomento aprovou um financiamento de 40 milhões à Pluris para capitalizar o negócio de cruzeiros. Empresário revela que o custo da operação vai de 2,5% até 9,5% no período do empréstimo.

O financiamento de 40 milhões de euros do Banco de Fomento à Pluris, uma sociedade de Mário Ferreira, tem um juro até 9,5%, mais a euribor a seis meses, revelou o empresário num post no Facebook, em resposta às notícias sobre a operação, anunciada há dias. “Fomos selecionados para receber esse empréstimo totalmente reembolsável e a pagar juros que iniciam com spread de 2,5% e vão até aos 9,5%, mais taxa Euribor a 6 meses. Foi um dos processos mais difíceis e formais de elegibilidade de financiamento de quadros comunitários pelo qual a nossa empresa passou“, escreve o empresário, que é dono da Douro Azul e da TVI.

O Banco de Fomento revelou, no final da semana passada, que aprovou as candidaturas de 12 empresas ao Programa de Recapitalização Estratégica do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR) no valor de quase 77 milhões de euros, de um total disponível de 400 milhões.

Este fundo tem por objetivo colmatar a “delapidação” de capitais próprios durante a crise gerada pela pandemia. E entre as empresas selecionadas, está precisamente a sociedade de Mário Ferreira, para capitalizar os investimentos no setor turístico e particularmente nos navios de cruzeiro. A revelação do valor da operação — 10% do total do fundo — e o facto de ser a sociedade que tem acesso ao maior volume de empréstimo, motivou reações negativas e a sugestão de um benefício político porque Mário Ferreira é dono de um grupo de comunicação social, a Media Capital. O BE anunciou já que vai chamar ao Parlamento a (ainda) presidente do Banco de Fomento, Beatriz Freitas para explicar a operação.

Em resposta na sua página pública no Facebook, Mário Ferreira revela alguns detalhes da operação. “Só após se terem cumprido com um conjunto infindável de requisições e imposições – processo que em momento algum controlamos ou temos alguma ingerência – é que nos é comunicado (assim como às demais poucas empresas que igualmente passaram pelo crivo da elegibilidade por mérito próprio) que fomos selecionados para receber esse empréstimo totalmente reembolsável e a pagar juros que iniciam com spread de 2,5% e vão até aos 9,5%, mais taxa Euribor a 6 meses“.

Mário Ferreira admite que a “a Pluris teve resultados negativos em 2020 e 2021, de 57 milhões de euros” por causa da Covid e da paragem da atividade de cruzeiros. “É sabido que o secor foi e está ainda a ser bastante afetado pela pandemia e agora pela guerra“, escreve o empresário. E garante que “a empresa investiu em Portugal, desde 2016, um total de 516 milhões de euros, dos quais, com esforço, investiu 272 milhões no período Covid 2020, 2021 e 2022“.

Segundo Mário Ferreira, “o Grupo Pluris consolida investimentos em 40 empresas, a participação na Media Capital é apenas uma, e das mais pequenas, e o grande setor onde a Pluris tem investimentos, como é sobejamente conhecido, é no setor Turístico e, em particular, no setor Náutico, cruzeiros de rio e de mar em todo o mundo. Em maio de 2019 integramos um aumento de capital de 250 milhões de euros por venda de 40% da área náutica, a um fundo americano“.

O empresário rejeita também qualquer associação desta operação aos media. “Para que não existam dúvidas, o grupo media capital é hoje o grupo mais bem capitalizado da indústria dos media em Portugal e felizmente não precisa, nem vai precisar de capital adicional, muito menos aceitará qualquer financiamento público”. Recentemente, a Media Capital vendeu o negócio das rádios a um grupo alemão, encaixou cerca de 70 milhões de euros e logo a seguir anunciou um dividendo extraordinário de 10 milhões.

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AXA XL: Ana Dores vai liderar gestão das linhas financeiras internacionais

  • ECO Seguros
  • 5 Julho 2022

A AXA XL, que é a área de P&C insurance e o departamento de risco da AXA, nomeou Ana Dores para liderar a gestão das suas linhas financeiras internacionais.

Ana Dores é a nova Chief Underwriting Officer para as linhas financeiras internacionais da AXA XL, assumindo o cargo a partir do início de setembro. Fica sedeada em Madrid.

Ingressou na AXA XL em 2014 e possui 17 anos de experiência em subscrição de linhas financeiras. Começou a carreira como subscritora de linhas financeiras em Portugal, na AIG Europa, mudando-se depois para Madrid, como subscritora de indemnizações profissionais. Trabalhou depois na Liberty Specialty Markets como subscritora sénior, antes de entrar na AXA XL, onde, desde 2017, lidera as linhas financeiras internacionais da Península Ibérica.

Nas novas funções caberá a Ana Dores supervisionar a gestão das linhas financeiras da AXA XL, sendo responsável, em articulação com as equipas de subscrição locais, pela estratégia de subscrição para indemnização profissional, responsabilidade de gestão, instituições financeiras, cibernética e fusões e aquisições na Europa, Ásia e Austrália.

A AXA XL é a área de P&C (property and casualty) e o departamento de risco da AXA, vocacionada para resolver até os riscos mais complexos. Oferece soluções de seguros tradicionais e inovadores em mais de 200 países e territórios e orgulha-se de mais de 90% das empresas listadas na prestigiada revista Fortune trabalharem consigo. Dispõe de cerca de 9 mil colaboradores ao serviço dos seus clientes e corretores.

A equipa de resseguro da AXA XL presta serviços à maioria das 500 principais seguradoras mundiais. Com sede em Stanford, nos Estados Unidos, em 2020 posicionava-se em 15º lugar entre as 25 maiores resseguradoras mundiais, tendo como critério o volume de prémios brutos emitidos nos dois grandes ramos seguradores.

Em 2021, a AXA foi a 34ª seguradora do mercado português, com uma produção, somados os dois principais ramos de seguros, de perto de 4,6 milhões de euros.

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Lufthansa apresenta proposta para comprar ex-Alitalia

Processo de privatização da companhia aérea italiana conta com duas propostas: Lufthansa apresenta-se em conjunto com a MSC e americanos da Certares têm parceria com Delta e Air France.

O processo de privatização da Ita Airways, ex-Alitalia, conta com duas propostas. O ministério das Finanças italiano recebeu nesta terça-feira os documentos necessários para que a companhia de aviação deixe de ter a maioria do capital do Estado.

As duas propostas têm gigantes da aviação em cada um dos lados. Os alemães da Lufthansa, em parceria com os italianos da logística MSC, acenam com um envelope entre 800 e 850 milhões de euros por 80% da ex-Alitalia. O valor é 20% inferior ao proposto em maio, segundo o jornal Corriere della Sera.

O fundo de investimento Certares representa os franceses da Air France e os norte-americanos da Delta Airlines. A proposta está avaliada em 500 a 600 milhões de euros mas não é especificada qual a percentagem de capital a comprar. Em maio, tinham sugerido entre 600 e 800 milhões de euros pela companhia aérea.

É expectável que o processo de privatização da Ita Airways esteja concluído até dezembro, já depois da autorização da direção-geral da concorrência da Comissão Europeia.

A Ita Airways é a companhia de aviação que ficou com os ativos da Alitalia, nacionalizada em março de 2020 pelo Governo italiano.

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Fórum Nacional de Seguros reúne 1200 profissionais

  • ECO Seguros
  • 5 Julho 2022

O primeiro dia do Fórum Nacional de Seguros contou com a presença de mais de 1200 profissionais. O evento, organizado pelo ECOseguros e pela Zest , termina esta quarta-feira na Alfândega do Porto.

 

A Alfândega do Porto recebeu os profissionais com espaços de exposição para parceiros e conferências com temas em foco no setor segurador.ECO

A Alfândega do Porto recebeu esta terça-feira mais de mil e duzentos profissionais no primeiro dia do Fórum Nacional de Seguros (FNS), organizado pelo ECO Seguros e pela Zest. O evento, que vai continuar esta quarta-feira, reúne mais de 30 agentes, corretores, seguradores, reguladores, prestadores de serviços, insurtechs e outras empresas ligadas ao setor dos seguros, não só portuguesas como internacionais.

As portas abriram às 09h00 com a sessão de boas-vindas ao FNS e, depois, seguiram-se oito palestras, onde se reuniram profissionais para falar de variados temas, desde a proteção de dados, cibersegurança, tecnologia e digitalização até aos desafios das seguradoras relativamente a vários temas, entre os quais o pós-covid, a guerra e a inflação.

A Associação Portuguesa de Seguros (APS) foi um dos parceiros presentes no evento e destacou, no seu stand, algumas ferramentas que disponibiliza aos clientes. Temos um conjunto de QR Codes, através dos quais as pessoas podem ter acesso a publicações na área da literacia financeira, a fim de fomentar uma maior literacia nos seguros, mas também a ferramentas que desenvolvemos, como o simulador de custos de construção por metro quadrado, que pode ser experimentado aqui no nosso stand”, disse José Galamba de Oliveira, presidente da APS.

Já o stand da Berkley, também presente no evento, deu destaque a todas as características particulares da empresa, principalmente as relacionadas com o lado financeiro. “A Berkley Portugal está apenas há 3 anos em Portugal e trabalha linhas financeiras, por isso basicamente o que estamos a destacar são as nossas características, as linhas que estamos a trazer para Portugal, que são basicamente linhas financeiras”, afirmou Frederico Gil, responsável comercial da Berkley em Portugal.

Também a enaltecer o lado financeiro dos seguros estava o stand da Unipeople, que destacava a importância de deixar claro que falar de seguros é falar de dinheiro. “Quando falamos de seguros devíamos estar a falar de dinheiro, só que a maior parte das pessoas fala de seguros, mas não percebe o que isso significa. Seguros são dinheiro, são poupança, são a capacidade de nós termos poupanças imediatas disponíveis por um custo muito baixo, que é partilhar o risco, mutualizar o risco”, disse Igor Brito, CEO do grupo Unipeople.

Seguros de pessoas para pessoas

Por sua vez, Jorge Oliveira, representante da RandTech para a área dos clientes, aproveitou o momento para destacar o produto que a empresa está a desenvolver há sete anos, vocacionado para a gestão integrada de seguradoras: “Temos também como objetivo de curto prazo desenvolver produtos para a área de mediação e, neste momento, o nosso foco é o ERP para as seguradoras”.

A PréVoir, que se dedica aos seguros de vida e seguro de pessoas, foi outra das empresas com stand no FNS. Paulo Silva, diretor de desenvolvimento comercial da PréVoir, explicou que o destaque do stand é precisamente a oferta da empresa para pessoas, “quer para os segurados, quer para os parceiros que também estão aqui presentes”.

A mesma linha de oferta de seguros é partilhada pela ASISA, uma seguradora de vida e saúde, que viu neste evento a oportunidade as particularidades do seguro de saúde que oferece. “Queremos destacar neste fórum o primeiro ano de lançamento do seguro de saúde em Portugal (onde estamos há apenas quatro anos), que é um produto que se distingue por não ter limites de capital e é uma solução completamente nova no mercado português”, anunciou Ana Sousa, coordenadora comercial da ASISA.

A destacar uma área mais distinta, mas igualmente necessária, estava o stand da Semper. David Sousa, diretor da Semper, explicou que o principal foco da empresa é em transportes e logística e também no setor agrícola. “Por isso, trazemos algumas soluções dos mercados alemão, inglês e holandês, que fornecemos em exclusividade (algumas em semi-exclusividade), em mercado nacional, nas quais fazemos toda a gestão”, disse.

“Captar agentes e estabelecer novas relações”

“Nós vimos esta oportunidade como uma forma de voltarmos a estar com os nossos clientes, trazermos as nossas soluções mais atuais, que é algo que os clientes também já conhecem”, começou por dizer Helena Leite, COO da Cleva Inetum, que ainda apresentou os serviços em destaque no stand da empresa: “Trazemos os nossos produtos para seguradoras de vida e não vida e soluções de digitalização que temos vindo a desenvolver nos últimos anos e que são a aposta para a modernização do software das seguradoras”.

Por sua vez, Nuno Santos, administrador da Diagonal, reconheceu que o objetivo da presença da empresa neste evento é “captar agentes e estabelecer novas relações” para poder expandir o negócio com base na rede de agentes”. “Basicamente o target desta nossa presença é estabelecer relações e tentar que as pessoas se sintam entusiasmadas para trabalhar connosco e pertencerem à nossa família”, acrescentou.

A mesma intenção é partilhada por Paulo Gomes, diretor executivo da APROSE, que também encara o evento como uma oportunidade de evidenciar a importância dos mediadores de seguros: “Não podíamos deixar de nos associar a um evento com a grandiosidade deste fórum, organizado em boa hora, e também não podíamos deixar de aproveitar o momento para mostrar a importância da intervenção de um mediador em qualquer contrato de seguro”.

Já Rogério Campos Henriques, CEO da Fidelidade, afirmou que aproveitaram o fórum para destacar as ofertas mais inovadoras em riscos emergentes e outras novidades que causam disrupção ao mercado. “Coisas como a Multicare Vitality, que dá recompensas aos nossos clientes por fazerem exercício físico, o nosso seguro Cyber, direcionado a PMEs, o nosso seguro Pets, que está a ser um grande sucesso ao ponto de, hoje em dia, toda a gente já saber em Portugal que um seguro de saúde para animais é o da Fidelidade e, também, a Fidelidade Savings, que é uma solução inovadora para promover a poupança”, especificou.

A evolução da tecnologia no setor dos seguros

Além de seguradoras, o Fórum Nacional de Seguros também contou com a presença de várias empresas que facilitam a digitalização no setor dos seguros através da aplicação de novas tecnologias para promover a aproximação aos clientes e a facilitação de processos.

A Lluni Software é uma dessas empresas, já que desenvolve soluções informáticas para gestão de seguros. Miguel Pinheiro, diretor comercial da Lluni, explicou que a presença da empresa no fórum visa apresentar a mais recente inovação da empresa: “Trata-se de um simulador de emissões de apólices online, dentro da nossa solução. Neste momento, os nossos clientes mediadores multimarcas exclusivos de várias seguradoras já não têm que entrar nos portais das companhias para poderem efetuar simulações e emissões”.

Por outro lado, a Milenia, também presente no fórum, destacou uma ferramenta de programação que tem vindo a desenvolver ao longo de 25 anos. “Nós temos vindo sempre a acompanhar o processo das seguradoras para ter sempre a melhor ferramenta para os nossos clientes. A ideia é que eles estejam sempre atualizados, de forma a poderem potenciar o negócio deles e o nosso também”, referiu Mário Francisco, responsável pela Milenia.

Alexandre do Monte Li, diretor geral da Infosistema, uma consultora tecnológica, também ressalvou os 20 anos de apoio que a empresa oferece a seguradoras na área tecnológica. “Temos ajudado, especialmente as seguradoras, com aplicações de transformação digital, nomeadamente simuladores, portais, aplicações móveis mais ligadas para o cliente final, mas também a nível interno aplicações de suporte às operações”, disse.

Com menos tempo de existência, mas com grandes inovações tecnológicas para o setor de seguros, a Libax aproveitou o stand no FNS para destacar o produto que estão a desenvolver há 12 anos, nomeadamente uma aplicação que “pode ser configurada à medida dos clientes”. Com esta aplicação, Hugo Gonçalves, CEO da Libax, garantiu que os mediadores podem ter uma aplicação com a sua própria marca e disponibilizar essa aplicação aos seus clientes, com a sua imagem, potencializando uma proximidade e contacto em tempo real”.

Ainda com foco na área digital estava, também, o stand da Liberty Seguros. No entanto, apesar de admitir que as novas tecnologias eram o destaque da empresa no fórum, Rui Pio, responsável da zona Centro e Norte da Liberty Seguros, garantiu que isto não é sinónimo de um “abandono do presencial”: “Estamos a receber os nossos agentes hoje no nosso stand e a interagir com colegas da nossa profissão e de outras empresas de seguros, o que nos faz perceber a importância do presencial nesta nova forma de trabalhar com eles e de trabalhar com o cliente”.

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BE quer ouvir Banco de Fomento sobre aprovação da candidatura da Pluris

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

“É preciso garantir que as empresas que recebem estes fundos são empresas exemplares do ponto de vista da sua relação fiscal", disse a deputada bloquista Mariana Mortágua.

O Bloco de Esquerda quer ouvir, no parlamento, a presidente do Banco Português de Fomento (BPF) sobre o investimento aprovado à candidatura para a Pluris Investments, do empresário Mário Ferreira.

Em declarações à agência Lusa, a deputada bloquista Mariana Mortágua indicou que o partido irá entregar esta terça na Assembleia da República um requerimento para uma audição à presidente do BPF, justificando que “deve haver um enorme escrutínio sobre estes fundos”.

“É preciso garantir que as empresas que recebem estes fundos são empresas exemplares do ponto de vista da sua relação fiscal. Não podemos permitir ter empresas que recorrem permanentemente a expedientes como empresas em Malta, por exemplo, para fazer os seus negócios, sendo depois beneficiadas com financiamentos públicos, sejam eles de que forma forem”, defendeu.

Para a deputada bloquista, é “preciso questionar em que tipo de projetos é que estamos a investir o dinheiro do Plano de Recuperação”, isto é, “se estamos a investir em projetos industriais, que aumentem a autonomia do país, que diversifiquem a capacidade industrial do país ou, se pelo contrário, estamos a investir em empresários”, que, diz, “insistem nestes projetos megalómanos de turismo e de imobiliário, que o país já viu no passado e que já deram muito errado”.

Mariana Mortágua argumenta ainda que “a empresa que está a receber este dinheiro também é dona da TVI, para além de outras empresas”. “Independentemente das declarações do próprio Mário Ferreira a dizer que o dinheiro irá para uma outra empresa, queremos ter certezas e ter a garantia que o Banco de Fomento tem resposta para estas questões e que analisou todas estas questões ao decidir atribuir este financiamento”, vinca.

Na sexta-feira, o BPF anunciou que tinha aprovado as candidaturas de 12 empresas, entre as quais a Pluris Invesments, do empresário Mário Ferreira, ao Programa de Recapitalização Estratégica do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR) no valor de quase 77 milhões de euros.

Na segunda-feira, fonte oficial do Banco Português de Fomento (BPF) disse à Lusa que a candidatura ao investimento aprovado para a Pluris Investments, acionista da Media Capital, “visa exclusivamente o apoio à atividade turística”.

A mesma fonte precisou que em causa está uma “operação de investimento de quase capital cujas condições estão alinhadas com o Quadro Temporário de Auxílios de Estado Covid-19 publicado pela Comissão Europeia, na sua versão atualizada em 18 de novembro de 2021”.

Esta operação “de investimento foi qualificada como estratégica em resultado da aplicação dos critérios de avaliação previstos no Programa de Recapitalização Estratégica lançado pelo Fundo de Capitalização e Resiliência”, concluiu o BPF. Já esta terça o presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal defendeu que os critérios para a seleção de empresas são objetivos, esclarecendo que a candidatura da Pluris refere-se apenas à atividade turística.

“Os critérios são objetivos e foram publicados num aviso transparente. Aí pode observar-se o que é possível fazer e quais os limites a alcançar para efeito de capitalização”, vincou Fernando Alfaiate, em resposta aos deputados, na Subcomissão para o Acompanhamento dos Fundos Europeus e do Plano de Recuperação e Resiliência.

A Estrutura de Missão Recuperar Portugal é responsável pela monitorização e execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). A Pluris Investments, que detém 35,38% da Media Capital, dona da TVI, tem negócios em áreas diversificadas como o turismo.

O Programa de Recapitalização Estratégica conta com 400 milhões de euros de dotação global, através de fundos do FdCR, tendo por objetivo estimular o crescimento sustentável da economia e colmatar a “delapidação” de capitais próprios durante a crise gerada pela pandemia.

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Granizo provoca estragos em campos agrícolas em freguesia de Vila Real

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

“Tudo que é batata e milho ficou destruído”, indicou o presidente da freguesia de Junta da Campeã, em Vila Real.

A chuva intensa e a queda de granizo provocaram esta terça-feira estragos em campos agrícolas de milho e batata e poderão ter afetado a produção de castanha no vale da Campeã, em Vila Real, segundo o presidente da junta.

Jorge Maio, presidente da Junta da Campeã e da Associação de Agricultores do Concelho de Vila Real, descreveu à agência Lusa cerca de 30 minutos de uma intensa queda de granizo e de chuva forte que afetaram os campos agrícolas deste vale. A tempestade atingiu esta região pelas 17:30.

“Tudo que é batata e milho ficou destruído”, referiu, salientado que nesta freguesia ainda há pessoas que vivem só da agricultura e outras que cultivam para consumo próprio. O autarca acredita que “cerca de 90%” da produção agrícola neste território ficou destruída, no entanto advertiu que se está a proceder a um levantamento dos prejuízos.

A trovoada começou a vir muito forte, veio um granizo muito grande e o vento e atirou com tudo ao chão. O milho está todo esfarrapado, as batatas estão todas deitadas, o cebolo está todo partido. Enfim, uma miséria, anda a gente a trabalhar para nada”, afirmou à Lusa o agricultor José Coelho, de Vila Nova, na zona da Campeã.

O milho é usado para alimentação dos animais, nomeadamente o gado bovino para produção de leite, ainda ovelhas ou galinhas. Jorge Maio salientou ainda que, nesta altura, os castanheiros estão na fase de floração, pelo que se prevê, também, que a produção deste ano fique afetada.

O autarca disse que o mau tempo provocou ainda a queda de ramos de algumas árvores, que foi arrastado muito lixo para as estradas, estando-se a proceder à desobstrução das vias, e que duas casas já em ruínas ficaram em “risco de queda”. Caiu ainda granizo em outras localidades do concelho, como Torgueda ou Pena.

O mau tempo cruzou o distrito de Vila Real e há também registo de queda de granizo nos concelhos de Chaves e de Vila Pouca de Aguiar. Os distritos de Vila Real, Bragança, Viseu e Guarda estiveram esta terça, entre as 14:00 e as 21:00, sob aviso amarelo devido à previsão de aguaceiros por vezes fortes de granizo e acompanhados de trovoada e rajadas de vento forte, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

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Bolsas dos Estados Unidos fecham em terreno misto

Índice tecnológico Nasdaq e S&P 500 terminaram a sessão a subir mais de 1% porque encomendas de bens industriais superaram as expetativas. Dow Jones recuou 0,41%

As bolsas dos Estados Unidos terminaram a primeira sessão da semana em terreno misto. Depois da desvalorização próxima de 2% na abertura dos mercados, a divulgação de dados nesta terça-feira gerou confiança nos investidores.

O índice S&P 500 terminou a sessão a subir 0,17%, para 3.831,80 pontos. A praça das tecnológicas, Nasdaq, fechou a crescer 1,76%, para 195,65 pontos. Em sentido contrário, o índice industrial Dow Jones recuou 0,41%, para 30.969,27 pontos.

A sessão de hoje ficou marcada pela informação que as novas encomendas de bens industriais nos Estados Unidos cresceram acima das previsões, mostrando que a procura está a resistir às políticas de arrefecimento da taxa de inflação da Reserva Federal dos Estados Unidos (FED, na sigla original).

O “banco central” dos Estados Unidos irá divulgar na quarta-feira as minutas da reunião de junho. O mercado tentará perceber se poderá acontecer mais subida da taxa de juros em 75 pontos-base no final do mês de julho.

Mesmo assim, há receios no mercado. “Não há risco zero de uma recessão e a probabilidade está a aumentar a um ponto que tal poderá acontecer mais tarde – ainda neste ano ou, talvez, no início de 2023”, refere Bill Northey, responsável de investimentos do U.S. Bank Wealth Management.

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FC Porto e Sporting jogam primeiro ‘clássico’ na terceira jornada. Sporting-Benfica na 33.ª ronda

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

Nos primeiros dias de 2023 será disputado o primeiro dérbi da I Liga, com o Benfica a receber o Sporting.

O FC Porto, campeão em título, e o Sporting, vice-campeão, protagonizam o primeiro ‘clássico’ da edição 2022/23 da I Liga portuguesa de futebol logo à terceira jornada, no Estádio do Dragão, no Porto, ditou esta terça-feira o sorteio das competições profissionais.

Numa cerimónia que decorreu no Centro de Congressos da Alfândega do Porto, ficou definido que o primeiro jogo entre ‘grandes’ vai colocar frente a frente ‘dragões’ e ‘leões’ no fim de semana de 20 e 21 de agosto, no reduto dos ‘azuis e brancos’.

De resto, os campeões nacionais vão ser anfitriões dos dois principais rivais na primeira volta do campeonato, já que também recebem o Benfica à 10.ª jornada, marcada para 22 e 23 de outubro.

Nos primeiros dias de 2023 será disputado o primeiro dérbi ‘eterno’ da I Liga, com o Benfica a receber o Sporting, no Estádio da Luz, na 16.ª jornada, em 14 ou 15 de janeiro.

Tendo em conta que, como habitualmente, a segunda volta da competição é um ‘espelho’ da primeira metade, os dois rivais lisboetas voltarão a defrontar-se na 33.ª e penúltima jornada, em maio do próximo ano.

Na segunda volta, Sporting e FC Porto jogam no Estádio José Alvalade, em Lisboa, na 20.ª ronda, agendada para o fim de semana de 11 e 12 de fevereiro de 2023, enquanto o Benfica-FC Porto, no Estádio da Luz, será disputado na 27.ª ronda, em 07 ou 08 de abril de 2023.

Já o Sporting de Braga receberá os ‘leões’ logo à primeira jornada, visita o FC Porto na oitava ronda e será anfitrião do Benfica em 27 ou 28 de dezembro, na 14.ª jornada, que marcará o regresso da I Liga, após seis semanas de interrupção, devido à realização do Mundial2022, que vai decorrer no Qatar, entre 21 de novembro e 18 de dezembro.

Os ‘arsenalistas’ têm a receção ao eterno rival minhoto Vitória de Guimarães prevista para a quinta ronda, no início de setembro, ao passo que o dérbi portuense entre FC Porto e Boavista realiza-se à 13.ª jornada, em novembro, no Bessa.

A 89.ª edição da I Liga inicia-se no fim de semana de 06 e 07 de agosto e termina entre 27 e 28 de maio de 2023, sendo que os dois jogos do ‘play-off’, entre o 16.º classificado do escalão principal e o terceiro colocado da II Liga, estão previstos para 3 e 11 de junho do próximo ano.

Na última época, o FC Porto sagrou-se campeão nacional pela 30.ª vez, ao terminar a I Liga portuguesa com um recorde de 91 pontos, para destronar o Sporting, segundo colocado, com 85, ao passo que o recordista de troféus Benfica fechou o pódio, com 74.

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Boris Johnson nomeia novos ministros e resiste a demissões

Primeiro-ministro quer manter-se no cargo apesar da demissão dos ministros das Finanças e da Saúde, considerados dois elementos importantes no executivo.

Boris Johnson vai manter-se como primeiro-ministro do Reino Unido. O líder dos Conservadores resiste no cargo apesar das demissões desta terça-feira dos ministros das Finanças e da Saúde. Já foram escolhidos novos nomes para a composição do Governo, segundo comunicado de Downing Street.

O novo ministro da Saúde será Steve Barclay, atual chefe de gabinete do primeiro-ministro e antigo secretário de Estado responsável pela saída do Reino Unido da União Europeia entre 2018 e 2020.

O novo titular da pasta das Finanças é Nadhim Zahawi. O até agora ministro da Educação terá ameaçado sair do Governo caso não fosse escolhido para o cargo, segundo o jornal The Sun.

Para o lugar de Nadhim Zahawi foi escolhida Michelle Donelan, a até agora ministra do Ensino Superior.

O ministro das Finanças do Reino Unido, Rishi Sunak, e o ministro da Saúde, Sajid Javid demitiram-se nesta terça-feira depois de ser tornado público que Boris Johnson sabia das acusações de assédio sexual contra Chris Pincher quando o nomeou para o Governo.

Estas demissões acontecem depois de ter sido noticiado que Boris Johnson sabia das acusações de assédio sexual contra Christopher Pincher quando o nomeou para o Governo. McDonald, membro da Câmara Alta do Parlamento do Reino Unido, disse que houve uma investigação sobre Pincher em 2019 e que o primeiro-ministro “foi informado pessoalmente sobre o início e o resultado da investigação”.

Na semana passada, o jornal britânico The Sun avançou que Pincher estava no clube Carlton, um dos mais antigos e exclusivos de Londres, quando assediou dois convidados do sexo masculino. Este acabou por se demitir do cargo de vice-presidente da bancada parlamentar do Partido Conservador, afirmando que tinha “bebido demais” e que se sentia envergonhado.

Este domingo, a imprensa britânica avançou com mais informações, afirmando que Pincher enfrenta seis novas acusações de comportamento impróprio.

Esta terça-feira, Boris Johnson pediu desculpa por ter nomeado Chris Pincher para o Governo britânico. “Acho que foi um erro e peço desculpas por isso. Acho que, em retrospetiva, foi a coisa errada a fazer”, disse o primeiro-ministro, citado pelo The Guardian. “Peço desculpa a todos os que foram gravemente afetados por isso. Quero deixar absolutamente claro que não há lugar neste Governo para qualquer um que abuse do seu poder”.

O primeiro-ministro disse ainda que, se tivesse oportunidade, teria demitido Pincher após o incidente inapropriado quando este estava no Ministério dos Negócios Estrangeiros. “Há cerca de três anos houve uma queixa contra Chris Pincher no Ministério. Essa queixa foi esclarecida, ele desculpou-se. Já fui informado sobre o que tinha acontecido. Se eu tivesse oportunidade, teria pensado nisso e reconhecido que ele não iria aprender nem mudar“.

(Notícia atualizada pela última vez às 21h47 com nomeações dos ministros)

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Marcelo condecora Cavaco Silva pelo trabalho e pela inclusão social

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

O ex-presidente recebe o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique que, segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "bem merece pelo trabalho, pela inclusão social ao serviço dos portugueses”.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, condecorou esta terça-feira o seu antecessor no cargo Aníbal Cavaco Silva com o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique pelo trabalho e pela inclusão social ao serviço dos portugueses.

No final da cerimónia para assinalar os 15 anos da EPIS – Empresários Pelas Inclusão Social, que decorreu no Palácio de Belém, em Lisboa, Marcelo Rebelo de Sousa entregou esta condecoração a Cavaco Silva.

“Eu vou entregar, em nome de todos os portugueses, a quem já tem o Grande-Colar da Ordem Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito e da Ordem da Liberdade, o Grande-Colar da Ordem do Infante D. Henrique que bem merece pelo trabalho, pela inclusão social ao serviço dos portugueses”, anunciou.

A Associação EPIS foi criada, em 2006, por um grupo de mais de 100 empresários e gestores de Portugal, em resposta a um apelo à sociedade civil, do então Presidente da República Cavaco Silva.

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