Maioria dos emigrantes favorável ao voto eletrónico

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

Dos 300 emigrantes e lusodescendentes abrangidos pelo inquérito da Sedes, 90,4% demonstra ser favorável ao voto eletrónico e 61% disse confiar no processo eleitoral tal como é organizado atualmente.

A maior parte dos portugueses residentes no estrangeiro confia no processo eleitoral, apesar da polémica nas últimas eleições no círculo da Europa, e 90,4% é favorável ao voto eletrónico, segundo um inquérito da Sedes.

Dos 300 emigrantes e lusodescendentes abrangidos por este inquérito, 61% disse confiar no processo eleitoral, tal como é organizado hoje, “nos termos da lei, para os portugueses residentes no estrangeiro”, contra 40% que responderam que não confiavam no mesmo.

Além disso, “90,4% dos inquiridos é favorável ao voto eletrónico”, por causa da dificuldade de votação nas Comunidades Portuguesas, distância das mesas de voto, boletins de voto postais que não chegam, ou chegam fora de prazo, ou ainda que não vão com aviso de receção, refere-se no relatório do inquérito, promovido pela Sedes – Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, inserido no âmbito das atividades desenvolvidas pelo Observatório das Comunidades Portuguesas da organização.

Os restantes inquiridos afirmaram ter dúvidas sobre o voto eletrónico, por questões de segurança, receios de fraude e de ser dificilmente auditável.

Outro dado relevante do resultado do inquérito é o facto de 76% dos inquiridos ter manifestado a vontade de poder votar para a sua autarquia de origem, onde têm residência secundária ou alguma atividade comercial.

No que respeita ao atendimento e apoio dos consulados portugueses na área onde residem, 73% dos inquiridos queixou-se da falta de celeridade das redes consulares e 56% considera que a rede consular não é eficaz.

Este inquérito, que se insere no âmbito das atividades desenvolvidas pelo Observatório das Comunidades Portuguesas, abrangeu 300 portugueses residentes no estrangeiro, 60% dos quais com idades compreendidas entre os 40 e 65 anos e 26% entre os 26 e os 40 anos.

Quanto ao período de emigração dos inquiridos, 40,5% são oriundos da nova vaga de emigração e 18% emigraram nos anos 1960/1970. Já 11,3% dos inquiridos são lusodescendentes.

Dos resultados do inquérito ressalta ainda que 75% dos emigrantes ou lusodescendentes inquiridos vota nas eleições presidenciais, 76% vota nas legislativas e 62% nas europeias.

Mas, só 25% vota nas eleições para o Conselho das Comunidades Portuguesas e metade (50%) até desconhece que este é o órgão representativo dos interesses dos portugueses residentes no estrangeiro e consultivo do Governo português.

A coordenadora do inquérito, Christine de Oliveira, disse, em maio, à agência Lusa que este iria permitir “trazer um saber mais científico e menos empírico a questões que se colocam há vários anos”.

O inquérito assume uma relevância maior após o anterior ato eleitoral, as legislativas de 30 de janeiro, que foram repetidas no círculo da Europa, após irregularidades com os boletins de voto da emigração.

O objetivo do estudo, afirmou na altura Christine Oliveira, foi “trazer uma base científica o mais abrangente possível, de preferência com respostas válidas de todos os continentes”.

Segundo o relatório do Observatório da Emigração, apresentado em 2021, e de acordo com estatísticas das Nações Unidas, em 2019 existiam cerca de 2,6 milhões de portugueses emigrados.

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Atividades desportivas e iniciativas solidárias são as mais valorizadas entre os profissionais tech

Mais dias de férias e bónus financeiros mediante objetivos são também opções populares entre os colaboradores da Bee Engineering.

Atividades desportivas e eventos de solidariedade. Estas são as atividades mais valorizadas pelos colaboradores da Bee Engineering, que votaram através da aplicação que a tecnológica lançou no primeiro trimestre ano, Bee Genius. Através desta app, os trabalhadores podem contribuir com ideias a serem implementadas na empresa, bem como votar nas sugestões propostas pelos seus colegas. Mais dias de férias e bónus financeiros mediante objetivos são também opções muito votadas. Algumas das propostas já estão a ser postas em prática pela empresa.

“A retenção de talento tem que começar pela atenção sobre aquilo que a nossa equipa dá prioridade e que conta connosco para dar resposta. O Bee Genius, de uma forma democrática, permite-nos identificar as medidas que a equipa gostava de ver em prática e leva-nos a pensar em maneiras de o fazer o mais rápido possível”, começa por explicar José Leal e Silva, diretor executivo da Bee Engineering.

“As ideias são muito díspares, mas muitas delas estão relacionadas com o bem-estar, a prática desportiva e iniciativas de solidariedade organizadas pela Bee Engineering: como atividades de reflorestação, recolha de alimentos e pintar escolas. O salário financeiro não é claramente o único fator que importa”, detalha, em comunicado.

José Leal Silva, da Bee Engineering.D.R.

As atividades desportivas para a equipa e a organização de eventos de solidariedade foram o grupo com mais votos (40%), seguido de mais dias de férias e bónus financeiros mediante objetivos alcançados (30%). Consultas de psicologia, mentores para academistas da empresa e adaptação de plataformas internas (todas com 10%) foram as restantes medidas mais votadas. Seis destas já começaram a ser postas em prática e as restantes estão agora em análise pela direção.

Após a análise destes resultados, foi lançado o “WellBEEing”, um inquérito realizado internamente para medir o bem-estar dos colaboradores e perceber que medidas específicas poderiam ser disponibilizadas. Face à grande preponderância dada ao desporto, a Bee Engineering continuou com o BeeFut (jogos de futebol entre a equipa) e está agora a preparar futuras aulas de pilates. A estas irão juntar-se outros desportos até ao final do ano, garante a tecnológica.

As ideias são muito díspares, mas muitas delas estão relacionadas com o bem-estar, a prática desportiva e iniciativas de solidariedade organizadas pela Bee Engineering: como atividades de reflorestação, recolha de alimentos e pintar escolas. O salário financeiro não é claramente o único fator que importa.

José Leal e Silva

Diretor executivo da Bee Engineering

As consultas de medicina geral disponível sem qualquer custo — que podem servir como primeiro passo para depois se passar para uma especialidade — e as parcerias na área de psicologia e psiquiatria integram o plano de reforço da saúde mental dos seus profissionais.

O smart working e o programa de parentalidade são outras das medidas já em marcha, de forma a promover o equilíbrio entre a vida profissional e a vida familiar das pessoas.

A aplicação Bee Genius foi testada internamente entre 54 colaboradores da Bee Engineering e tem aplicabilidade para ser usada no mercado empresarial.

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Água pode ter de ser cortada à noite em Carrazeda de Ansiães devido à seca

  • Capital Verde
  • 5 Julho 2022

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) afirma que o abastecimento de água para consumo humano está assegurado, mas avisa: “temos de aprender a viver com menos água".

O nordeste transmontano preocupa com cinco barragens em situação crítica. No município de Carrazeda de Ansiães está mesmo ser considerada a suspensão do abastecimento de água à população durante a noite e o aumento do segundo escalão do tarifário, avança o Jornal de Notícias esta terça-feira.

O vice-presidente da Agência Portuguesa do Ambiente (APA), José Pimenta Machado, afirmou, em declarações ao Jornal de Notícias, que o abastecimento de água para consumo humano está assegurado, mas avisa: “Temos de aprender a viver com menos água.”

Em Carrazeda, a solução que está a ser considera pela APA e pela Câmara Municipal envolve também a reabilitação de novas captações de água, furos que já existem e o uso de águas das ETAR para a lavagem de ruas ou rega de jardins. Estão em causa seis a sete mil habitantes.

Este é o segundo ano hidrológico mais seco de sempre, só ultrapassado por 2004/05, quando se registou a pior seca de sempre. A percentagem de água no solo em grande parte do nordeste transmontano está abaixo dos 10%, no cenário mais gravoso de todo o país.

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Deco pede “intervenção célere” para garantir direitos dos passageiros com voos cancelados

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

Apelando à intervenção da ANAC e do Governo, a Deco salienta que as transportadoras aéreas são obrigadas a prestar assistência adequada aos passageiros em situações de atraso e cancelamento.

A Deco instou esta terça-feira o Ministério das Infraestruturas e a Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) a intervirem para acautelar os interesses dos passageiros afetados pelos cancelamentos de voos em Lisboa, cujo direito à assistência “não está a ser aplicado”.

“Isto não é uma situação nova, uma vez que disrupções e problemas no aeroporto [de Lisboa], infelizmente, têm sido cada vez mais constantes. O que nos preocupa são as respostas que estão sempre a ser dadas aos consumidores e, sobretudo, o facto de estes terem direitos que não são aplicados e de ser necessário ter planos de contingência preparados quer pela infraestrutura aeroportuária, quer pelas próprias transportadoras, para garantir o direito à assistência”, afirmou o coordenador do departamento jurídico da Deco – Associação de Defesa do Consumidor em declarações à agência Lusa.

Segundo Paulo Fonseca, na sequência das “várias dezenas” de reclamações de consumidores recebidas durante o passado fim de semana, a associação enviou esta terça-feira cartas ao Ministério das Infraestruturas e Habitação e à Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) reclamando “uma intervenção célere e eficaz que acautele os interesses dos passageiros através de todos os mecanismos”.

“No fim de semana recebemos algumas dezenas de queixas, o que é demonstrativo que os passageiros estão com dificuldade em exercer os seus próprios direitos”, avançou à Lusa, precisando que em causa está o Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, já que “não houve queixas relativamente aos outros aeroportos”.

Conforme salientou, os passageiros do transporte aéreo “têm um conjunto de direitos que estão fixados e são automaticamente aplicáveis em situações de cancelamento, de recusa de embarque [devido ao designado overbooking] ou de atraso superior a três horas”, nomeadamente o direito à assistência e, embora com algumas exceções, o direito a indemnização.

No caso do direito à assistência, apesar de o regulamento europeu aplicável prever que aos passageiros afetados têm de ser asseguradas “refeições e bebidas em proporção razoável ao tempo de espera” e “alojamento em hotel, caso se torne necessária a estadia por uma ou mais noites”, os relatos feitos à Deco apontam para a mera entrega de vales que os passageiros apenas podem utilizar no aeroporto e para a recusa da garantia de alojamento por alegadamente “não existir alojamento disponível nas proximidades”.

“Dar um vale a um passageiro para usar no próprio aeroporto quando o consumidor só tem voo dali a três dias é inaceitável do ponto de vista da proteção dos direitos dos consumidores. É necessário um reforço deste direito à assistência e, também, alojamento em hotel”, sustenta Paulo Fonseca.

Neste sentido, na carta enviada à tutela, ao ministério de Pedro Nuno Santos, a Deco destaca a “necessidade de impor quer às transportadoras, quer à infraestrutura aeroportuária, a implementação de planos de contingência em diferentes níveis, consoante o grau de afetação de passageiros e a natureza e duração da situação disruptiva”, de forma a “assegurar a assistência e demais direitos dos consumidores”.

“Estes planos deverão, também, definir medidas que visem a existência de estruturas e mecanismo de apoio e informação adequados às necessidades sentidas pelos passageiros quando enfrentam situações de atraso ou cancelamento de voos”, lê-se na missiva, a que a Lusa teve acesso.

O objetivo é que, em caso de necessidade, “esses mecanismos de contingência sejam de imediato acionados e tenham, por exemplo, um conjunto de estabelecimentos hoteleiros preparados para receber os passageiros”.

Já no que diz respeito ao direito à indemnização, o coordenador do departamento jurídico da Deco explica que esta pode ir dos 250 euros aos 600 euros, “dependendo do tipo de voo e da distância”, e precisa que não é aplicável em algumas situações, “designadamente perante circunstâncias extraordinárias não oponíveis à própria transportadora, como uma intempérie, um ataque terrorista, uma guerra ou a situação vivida o ano passado com a pandemia, com a imposição do cancelamento dos voos”.

Neste caso, a associação diz ter denunciado na carta dirigida à ANAC as “dúvidas” que mantém relativamente às justificações – ou falta delas – dadas aos passageiros afetados pelos atrasos ou cancelamentos. “Como foram apontados vários motivos para justificar o cancelamento, muitos deles que não são verdadeiras circunstâncias extraordinárias, parece-nos que o direito à indemnização está a ser evitado”, explicou Paulo Fonseca.

Segundo salienta, “as transportadoras têm de dar uma informação pormenorizada ao consumidor sobre o estado do seu voo”, havendo “mecanismos que lhes permitem, até pelos formulários de contacto, ter acesso a dados dos passageiros e contactá-los diretamente para lhes dar toda a informação em tempo útil”.

De acordo com o responsável da Deco, no caso da TAP – cujos voos têm sido dos mais afetados em Lisboa – têm sido apontados desde “constrangimentos noutros aeroportos, a constrangimentos no serviço de handling e, até, constrangimentos relacionados com um jato privado”. “Ou seja, não há, de facto, um apuramento de quais são as reais situações de cancelamento e de cada voo em concreto”, afirmou.

Afirmando-se particularmente “preocupado” porque “esta já é uma situação recorrente”, o que leva a que “os consumidores já tenham receio de viajar de avião porque não sabem se vão conseguir ter voo a tempo e capacidade para embarcar”, Paulo Fonseca alerta que, se já é possível “antever que o verão vai ser disruptivo, também já se sabe que no Natal e na passagem de ano se vai repetir a mesma situação”.

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IL quer saber quantos grupos de trabalho e comissões foram criadas nos governos de Costa

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

No requerimento, a IL também pretende saber quais as conclusões a que todas estas estruturas chegaram e os custos associados. 

A Iniciativa Liberal pediu hoje ao primeiro-ministro, António Costa, um levantamento de todos os grupos de trabalho, comissões de acompanhamento e ‘task forces’ criadas pelos seus três governos, assim como as respetivas conclusões e custos associados.

“Aquilo que vamos fazer é pedir ao Governo, nomeadamente ao primeiro-ministro, que quantifique quantos grupos de trabalho, ‘task forces’, comissões de acompanhamento, de execução, de gestão, e estruturas de missão foram criadas pelos seus três governos”, especificou à Lusa o líder parlamentar da IL, Rodrigo Saraiva.

O deputado liberal recordou que no último debate com o primeiro-ministro, em 22 de junho, o partido questionou-o sobre “o número vasto que existe de estruturas criadas desde 2015 pelos sucessivos” executivos socialistas.

Rodrigo Saraiva acrescentou que a IL encontrou “cerca de 62” destas estruturas, mas ficou sem resposta do primeiro-ministro, por isso, os liberais apresentaram hoje um requerimento insistindo no esclarecimento. O desconhecimento, na ótica do líder da bancada liberal, aumenta a “descredibilização dos serviços do Estado”.

No requerimento a IL também pretende saber quais as conclusões a que todas estas estruturas chegaram e os custos associados. Para Rodrigo Saraiva, é preciso discernir quais são as “gorduras do Estado” com estes organismos “que nascem como cogumelos”.

“Na legislatura anterior, a IL solicitou, por exemplo, o relatório do grupo de trabalho ‘Escola sem bullying, escola sem violência’, do Ministério da Educação, ao qual não tivemos resposta, portanto, não sabe as conclusões desse grupo”, exemplificou o deputado, argumentando que o mesmo aconteceu com o pedido de divulgação do relatório da estrutura de missão para a “Sustentabilidade do Programa Orçamental da Saúde”.

Rodrigo Saraiva considerou ser “grave se nenhum destes grupos de trabalho chegou a uma conclusão”, sustentando que “criam entropia” se não produzem efeitos concretos. “Infelizmente, o histórico do PS tem sido o de fugir às perguntas e aos requerimentos que são feitos, seja formalmente, sejam em plenários. O Governo foge. As perguntas que são submetidas formalmente não são respondidas”, lamentou.

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Países da NATO já assinaram protocolos de adesão de Suécia e Finlândia

  • ECO
  • 5 Julho 2022

Os 30 embaixadores da NATO assinaram hoje, em Bruxelas, os protocolos de adesão da Suécia e da Finlândia, que terão de ser ratificados por cada um dos membros da Aliança, anunciou a organização.

Os 30 embaixadores da NATO assinaram hoje, em Bruxelas, os protocolos de adesão da Suécia e da Finlândia, que terão de ser ratificados por cada um dos membros da Aliança, anunciou a organização.

Enquanto isso, aliados da Ucrânia, instituições internacionais e setor privado concluem esta terça-feira uma reunião de dois dias na Suíça para lançar um “Plano Marshall” para a reconstrução do país, invadido e em parte destruído na sequência da ofensiva russa.

Na designada Conferência de Lugano, espera-se que seja assinada uma declaração comum que estabeleça as “prioridades, método e princípios” do projeto de recuperação, com um custo avaliado em 750 mil milhões de dólares pelo primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmyhal.

No terreno, as forças ucranianas preparam a defesa de Donetsk, após Moscovo declarar vitória na região de Lugansk.

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Lisboa contraria ganhos da Europa pressionada por BCP e Galp

O índice de referência nacional começa o dia no vermelho, não seguindo a tendência positiva das restantes bolsas europeias.

A bolsa nacional começa o dia no vermelho, contrariando a tendência positiva que se verifica nas principais congéneres europeias. O desempenho do principal índice da praça lisboeta é penalizado pelas quedas de cerca de 1% do BCP e da Galp Energia, em altura de desvalorizações nos preços do petróleo.

Pelo Velho Continente, o índice de referência Stoxx 600 valoriza 0,4%, bem como o francês CAC-40 e o espanhol IBEX-35. Já o britânico FTSE 100 soma 0,3% e o alemão DAX ganha 0,7%. Em Lisboa, a tendência é inversa, com o PSI a recuar 0,31%, para 6.035,52 pontos.

Entre as 15 cotadas do principal índice de referência da bolsa nacional, a maioria encontrava-se a negociar em terreno vermelho no arranque da sessão desta terça-feira. Agora, o sentimento começa a estar mais equilibrado entre as cotadas.

O BCP destaca-se nas quedas, ao recuar 1,15%, para 0,1550 euros. Já a Galp Energia cai 1,01%, para 10,82 euros, numa altura em que os preços do petróleo nos mercados internacionais estão a recuar.

Nota ainda para a queda de 0,69% da REN, para a descida de 0,68% da Altri e para a desvalorização de 0,21% da Navigator.

No extremo oposto, acima da linha de água, encontram-se os CTT, que somam 0,97%, para 3,11 euros, bem como a EDP Renováveis, que ganha 0,39%, para 23,31 euros. Já a casa-mãe EDP oscila entre o verde e o vermelho no arranque desta sessão.

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Lisboa no “top 10” dos hubs de startups europeus mais populares

Lisboa surge na quarta posição, tendo subido dois lugares face ao ano anterior, tendo recolhido 16,36% dos votos dos fundadores.

Lisboa está no “top 10” do hubs europeus de startups mais populares. É também a capital europeia, de pequena e média dimensão, com a percentagem de mulheres founders mais elevada em 2021, ano em que o ecossistema de startups europeu bateu recordes de investimento levantado — 101 mil milhões de euros, segundo o Startup Heatmap Europe Report 2022, da DEEP Ecosystems.

Berlim, pelo segundo ano consecutivo, é a cidade mais popular, seguida de Londres e Barcelona. Lisboa surge na quarta posição, tendo subido dois lugares face ao ano anterior, tendo recolhido 16,36% dos votos dos fundadores, de acordo com a 7.ª edição do relatório da DEEP Ecosystems, com base numa amostra de 24.000 fundadores pré-selecionados de startups Europa, da Islândia a Istambul.

Lisboa é também a cidade, de pequena e média dimensão, que apresenta a maior percentagem de mulheres founders (23,2%), seguida de Dublin (23,1%) e Estocolmo (20,2%). Nas de grande dimensão Viena lidera com 19,2%.

No ano passado, o ecossistema europeu de startups bateu recordes de investimento levantado — 101 mil milhões de euros de capital de risco — tendo diminuído o fosso que o separa do mercado norte-americano, que, no mesmo ano, viu o seu ecossistema levantar 119 mil milhões de euros, mais 18% do que na Europa, segundo dados do Pitchbook 2021, citados no relatório.

Este volume recorde levou a que mais hubs tenham aumentado o seu peso e 12 deles — Londres, Berlim, Paris, Estocolmo, Tel Aviv, Munique, Amesterdão, Barcelona, Madrid, Copenhaga, Dublin e Helsínquia — tenham atingido, num ano, o patamar unicórnio: ou seja, em 12 meses as startups locais levantaram no seu conjunto mais de mil milhões de euros.

Pese embora o valor de investimento tenha atingido valores elevados, o valor de investimento seed levantado — entre 500 mil e dois milhões de euros — caiu desde o seu pico em 2019. Para os fundadores à procura de levantar valores abaixo do milhão de dólares na Europa, as oportunidades caíram 22%, enquanto as rondas de valores superiores aumentaram. A maior subida ocorreu mesmo nas rondas acima dos 40 milhões de dólares.

O ecossistema europeu de startups também assistiu a um número de exists (saídas com sucesso, por venda/aquisição) recorde, tendo subido para mais do dobro: de 1.516 em 2020 para 3.063 no ano passado.

Talvez por isso, quando questionados sobre onde preferiam arrancar com a sua companhia, se pudessem escolher, 57% dos founders escolheria a Europa face aos Estados Unidos, embora nos países fora da União Europeia, os Estados Unidos ainda mantenha as preferências dos fundadores.

Criação de emprego

Em média, as principais 20 cidades europeias criam cinco empregos por cada milhão de euros de investimento levantado. “Os grandes hubs tendem a ser menos eficazes na criação de empregos locais. Isto provavelmente terá a ver com o alcance internacional das suas empresas“, refere o relatório. Hamburgo, Dusseldorf e Varsóvia lideram na criação de emprego local.

Apesar da pandemia, o peso dos fundadores que migraram para a Europa subiu de 27% para 37%. O Reino Unido ainda é país que beneficia mais dessa migração de founders, com mais 36% de founders de origem não britânica a se instalarem no país.

Cerca de terço dos founders europeus (29%) vive fora do seu país de origem, sendo a maior mobilidade registada entre os empreendedores da Europa Ocidental (Alemanha, França, etc.), com 38% dos fundadores a viver no exterior. Da Europa do Sul essa taxa é de 31%.

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Petróleo recua para 113 dólares com arranque da greve de trabalhadores noruegueses

O mercado pesa na balança as disrupções à oferta e os receios de uma recessão global. Preço do "ouro negro" cai para 113 dólares em Londres.

Os preços do petróleo negociado nos mercados internacionais estão a recuar, numa altura em que os investidores pesam as preocupações com a oferta, destacadas por um potencial corte de produção na Noruega, com os receios com uma possível recessão global que reduza a procura por combustível.

Pelas 08h00 de Lisboa, o Brent, que serve de referência às importações nacionais, cai 0,41%, para 113,03 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, desvaloriza 1,13%, para 109,66 dólares.

A pressionar o sentimento está a greve iniciada por trabalhadores noruegueses do setor petrolífero esta terça-feira, que reduzirá a produção de petróleo e gás, segundo indicou à Reuters o sindicato que lidera a ação industrial. A greve, na qual os trabalhadores exigem aumentos salariais para compensar o aumento da inflação, ocorre numa altura em que se registam altos preços do petróleo e do gás.

A produção de petróleo será cortada em até 130.000 barris por dia a partir de quarta-feira, previu a associação de petróleo e gás do país no domingo. Tal equivale a cerca de 6,5% da produção da Noruega, de acordo com um cálculo da Reuters.

As preocupações dos investidores com a procura estão assim a crescer, com o aperto nas condições financeiras globais, conjugado com as medidas da Reserva Federal dos EUA de combate à inflação, de rápidos aumentos das taxas de juros.

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FMI quer alterações no sistema de pensões. Governo concorda

  • ECO
  • 5 Julho 2022

As autoridades portuguesas planeiam “criar um grupo de trabalho para explorar as opções para reforçar a sustentabilidade da Segurança Social”.

No relatório do chamado Artigo IV – que avalia periodicamente os desenvolvimentos económicos e orçamentais de cada país –, o Fundo Monetário Internacional (FMI) defende serem necessárias mais medidas nos próximos anos para garantir a sustentabilidade do sistema de pensões, segundo avança o Jornal de Negócios.

Em concreto, a instituição recomenda alterações à fórmula de cálculo ou uma progressiva subida da idade de acesso às reformas antecipadas. O Governo concorda que será necessário redobrar os esforços e afirma querer “explorar opções” para reforçar a sustentabilidade do sistema de Segurança Social, mas não explica o que está ou não a ser feito.

O FMI foca-se essencialmente sobre a despesa, por exemplo através de adiamentos da reforma ou limites à atribuição de apoios. No relatório, salienta-se também que recomendações anteriores sobre esta matéria foram ignoradas pelo Executivo. Agora, as autoridades portuguesas planeiam “criar um grupo de trabalho para explorar as opções para reforçar a sustentabilidade da Segurança Social”, adianta o Fundo. A ministra da Segurança Social já tinha anunciado no Parlamento a intenção de criar uma comissão “para apresentar uma reflexão sobre a sustentabilidade e formas de diversificação de fontes de financiamento da Segurança Social e de inclusão de novas formas de trabalho”.

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Hoje nas notícias: Pensões, Saúde e municípios

  • ECO
  • 5 Julho 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Governo concorda com o Fundo Monetário Internacional (FMI) na ideia de que serão necessárias mais medidas nos próximos anos para garantir a sustentabilidade do sistema de pensões. Há autarcas do PSD que defendem a saída da Associação Nacional de Municípios (ANMP), por entenderem que esta “não defende” os seus interesses. A Deco pede a intervenção do Governo e da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) face ao incumprimento dos direitos dos passageiros. Saiba quais as notícias em destaque na atualidade nacional esta terça-feira.

FMI quer alterações no sistema de pensões e o Governo está de acordo

No relatório do chamado Artigo IV – que avalia periodicamente os desenvolvimentos económicos e orçamentais de cada país –, o Fundo Monetário Internacional (FMI) defende serem necessárias mais medidas nos próximos anos para garantir a sustentabilidade do sistema de pensões. Em concreto, a instituição recomenda alterações à fórmula de cálculo ou uma progressiva subida da idade de acesso às reformas antecipadas. O Governo concorda e afirma querer “explorar opções” para reforçar a sustentabilidade do sistema, mas não explica o que está ou não a ser feito.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Há autarcas no PSD que defendem saída da ANMP

Depois de uma reunião no domingo em que foram apontadas “incongruências” no processo de descentralização de competências, há autarcas sociais-democratas a defenderem que devem abandonar a Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) caso o Governo não tenha em conta algumas propostas nas áreas da saúde e da ação social. Esta terça-feira, o tema consta da agenda de duas reuniões – uma do conselho diretivo e outra do conselho geral da ANMP -, que serão cruciais para os autarcas do PSD tomarem uma decisão.

Leia a notícia completa no Público (acesso condicionado).

Privados da Saúde criticam “limitações legais e caducas que penalizam os cidadãos”

O presidente da Associação Portuguesa da Hospitalização Privada (APHP) defende que os privados na saúde poderiam investir mais se não fossem as “limitações legais e caducas que penalizam os cidadãos”, referindo-se à disponibilização de “mais equipamentos médicos pesados”. Sobre os problemas do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Óscar Gaspar considera que “os desafios são muito grandes”, pelo que o país “necessita que todos possamos colaborar e colocar os nossos recursos nas melhores soluções”. O responsável reitera também a disponibilidade dos privados para darem um contributo reforçado em termos de formação.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre).

Deco denuncia incumprimento dos direitos de passageiros à ANAC

Têm sido cancelados vários voos no aeroporto de Lisboa nos últimos dias, o que fez chegar “várias dezenas de queixas” à Deco. A associação de defesa do consumidor pede a intervenção do Governo e da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC) face ao incumprimento dos direitos dos passageiros. Em causa estão, por exemplo, os motivos dos cancelamentos por parte de várias companhias, já que esta é uma informação necessária para que os passageiros possam acionar eventuais pedidos de indemnização.

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Coura capta 80 milhões para três fábricas de vacinas

A farmacêutica Zendal quer construir três fábricas em Paredes de Coura, duas fábricas de vacinas e uma de injetáveis, depois de já ter anunciado em janeiro de 2021 a construção de uma fábrica de vacinas no Parque Industrial de Formariz. Estes planos de expansão vão trazer um aumento no investimento do grupo na região para 80 milhões de euros, que contemplam já 22 milhões alocados à construção da primeira fábrica de vacinas.

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CSM só aprecia processo disciplinar a Ivo Rosa após férias judiciais

  • Lusa
  • 5 Julho 2022

O processo disciplinar ao juiz Ivo Rosa só será apreciado pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) após as férias judiciais, dado que ainda decorre o prazo de resposta.

O processo disciplinar do juiz Ivo Rosa só vai ser apreciado pelo Conselho Superior da Magistratura (CSM) após as férias judiciais, porque ainda decorre o prazo de resposta, esclareceu o órgão de gestão e disciplina dos juízes esta segunda-feira.

“Encontra-se ainda a decorrer o prazo para o senhor Juiz responder”, referiu o CSM numa resposta enviada à Lusa sobre o procedimento instaurado ao magistrado do Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), confirmando assim a ausência deste tema no plenário do organismo, que tem a última palavra sobre uma eventual sanção e que está agendado para terça-feira.

Uma vez que este é o último plenário antes das férias judiciais, que decorrem entre 16 de julho e 31 de agosto, o processo disciplinar a Ivo Rosa só será analisado em setembro. A conclusão do processo disciplinar foi anunciada publicamente em 21 de junho pelo CSM, que adiantou então que o juiz já tinha sido notificado da decisão proposta pelo inspetor judicial nomeado para o caso, o desembargador Vítor Ribeiro.

Confrontado por jornalistas num briefing com a comunicação social, o vice-presidente do CSM afirmou no dia 22 de junho desconhecer a decisão da conclusão do processo disciplinar instaurado a Ivo Rosa, sublinhando o caráter sigiloso da matéria.

O CSM anunciou em 18 de março o procedimento disciplinar ao juiz Ivo Rosa para apuramento de factos que poderão configurar “infração do dever de obediência à Constituição e à lei” e “interferência ilegítima na atividade jurisdicional de outro magistrado”. Em causa estão acórdãos da Relação de Lisboa que revogaram e criticaram a legalidade de decisões tomadas por Ivo Rosa que interferiam e anulavam decisões jurisdicionais de outros magistrados, designadamente Carlos Alexandre, outro dos juízes do TCIC.

Segundo uma nota divulgada anteriormente pelo CSM, a decisão de instaurar o procedimento disciplinar foi tomada, por unanimidade, em sessão da Secção de Assuntos Inspetivos e Disciplinares do Conselho Permanente Ordinário do CSM, ocorrida em 24 de fevereiro de 2022.

Entretanto, Ivo Rosa ficou colocado no Tribunal da Relação de Lisboa (TRL), no âmbito do movimento judicial ordinário para os Tribunais da Relação, mas a vaga para a promoção do magistrado está dependente deste processo disciplinar e da eventual sanção.

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