Sérvulo elege nova Comissão Executiva e nomeia nova sócia de capital e três novos sócios contratados

Liderada por Manuel Magalhães, a nova Comissão Executiva da Sérvulo é composta pelos sócios João Saúde, Mark Kirkby, Sofia Carreiro e Rita Canas da Silva.

Rita Canas da Silva acaba de ser eleita sócia de capital. Alberto Saavedra, Inês Palma Ramalho e Mariana Costa Pinto são os mais recentes sócios da Sérvulo e Associados. A Sociedade elegeu ainda a nova Comissão Executiva para os próximos dois anos.

Liderada por Manuel Magalhães (que inicia funções, como Managing Partner, em 1 de setembro), a nova Comissão Executiva da Sérvulo é composta pelos sócios João Saúde, Mark Kirkby, Sofia Carreiro e Rita Canas da Silva. Em Assembleia Geral da Sociedade, foram ainda nomeados novos sócios, numa aposta de reforço da estrutura orgânica e da evolução contínua das áreas de negócio. Para Paulo Câmara, Managing Partner da Sérvulo, “estas nomeações resultam do reconhecido talento destes advogados, que são hoje uma referência, nacional e internacional, nas suas áreas de prática. Têm feito um caminho verdadeiramente ímpar e diferenciador e muito contribuíram para os resultados positivos que alcançámos nos últimos anos”.

Rita Canas da Silva, eleita sócia de capital, é responsável pelo departamento de Laboral e Professora na Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa (Escola de Lisboa). Tem assessorado inúmeras organizações, públicas e privadas, nacionais e internacionais, em todas as matérias de Direito individual e coletivo do trabalho, tendo igualmente experiência na gestão de relações laborais sujeitas a regimes especiais. A nova sócia de capital é reconhecida pelos Clientes e pelos diretórios internacionais, como uma “profissional excecional, capaz de combinar o profundo conhecimento académico com a prática jurídica”.

Alberto Saavedra, associado principal no departamento de Europeu e Concorrência desde 2015, passa agora a sócio. Tem-se destacado pela assessoria jurídica a inúmeras empresas e entidades públicas nas áreas do controlo das concentrações de empresas, das práticas restritivas da concorrência, dos auxílios de Estado e dos serviços de interesse económico geral, quer a nível nacional quer a nível europeu. Foi adjunto da Secretária de Estado do Tesouro, do XIX Governo Constitucional, entre 2013 e 2015, e tem-se afirmado em processos complexos nos mais diversos setores de atividade. Os diretórios internacionais e os Clientes têm sublinhado que Alberto Saavedra é uma “excelente mente jurídica, com elevada perspicácia comercial e atenção ao detalhe”.

Inês Palma Ramalho reforça a equipa de sócios do departamento de Financeiro e Governance. Na Sérvulo desde 2015, integra ainda, como especialista, as equipas de Fintech e Compliance. Reconhecida pelos diretórios internacionais como uma “Rising Star” nas áreas de Bancário e de Mercado de Capitais, Inês Palma Ramalho conta com mais de treze anos de experiência na assessoria jurídica na estruturação e renegociação de operações de financiamento, tendo focado a sua atividade nos últimos anos nas áreas de Private Equity, Fintech e Regulatório, assessorando tantos clientes institucionais, como novos entrantes nestes mercados.

Mariana Costa Pinto, associada principal nos departamentos de Propriedade Intelectual, Tecnologias de Informação e Contencioso, desde 2019, é igualmente promovida a sócia. Reconhecida internacionalmente como especialista incontestável em marcas e patentes, Mariana Costa Pinto tem-se destacado pela sua assessoria jurídica a diversas multinacionais, incluindo farmacêuticas e empresas do sector tecnológico com especial incidência na inteligência artificial, em todas as matérias relacionadas com a Propriedade Intelectual, bem como no acompanhamento de litígios de patentes, marcas e direitos de autor junto de tribunais nacionais e em assessoria em litígios no estrangeiro.

Com as mais recentes promoções, a Sérvulo passa a contar com uma equipa de 34 sócios e mais de 100 advogados.

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Espanha rejeita corte de 15% no consumo de gás imposto por Bruxelas

O primeiro-ministro português ainda não se pronunciou desde que foi anunciada a iniciativa de Bruxelas mas, em declarações anteriores, já havia apresentado uma posição semelhante à espanhola.

A vice-presidente espanhola e ministra da Transição Ecológica, Teresa Ribera, recusa-se a acolher a imposição de Bruxelas de reduzir o consumo de gás em 15% entre 1 de agosto de 2022 e 31 de março de 2023, escreve o El Confidencial.

Ribera garantiu que não existirão cortes “nem de luz nem de gás” para as famílias ou indústria. E defendeu que Espanha “fez o trabalho de casa” no que diz respeito à transição energética, “pagando mais que os restantes”. “Não nos podem pedir um sacrifício sobre o qual nem sequer nos pediram opinião” e “somos solidários, mas não nos podem pedir um sacrifício desproporcionado”, argumentou.

O primeiro-ministro português, António Costa, ainda não se pronunciou desde que foi anunciada a iniciativa da Comissão Europeia mas, em declarações anteriores, já havia apresentado uma postura semelhante à da ministra espanhola. Esta segunda-feira, no evento de inauguração de um complexo de barragens da Iberdrola no Tâmega, em Ribeira de Pena, deixou claro que Portugal será “solidário” neste contexto de aperto energético a nível europeu. Contudo, garantiu que o Governo não pretende “fazer pagar aos portugueses, depois de investirem 17 mil milhões de euros em renováveis, custos suplementares para compensar o atraso em que outros se colocaram quando podiam e deviam ter feito investimentos como nós fizemos nas energias renováveis”.

O chefe do Executivo tem insistido nas críticas às escolhas energéticas de outros países europeus, que preferiram depender do petróleo russo, em vez de investirem nas renováveis.

Os Estados-membros têm até ao final de setembro para atualizar os seus planos nacionais de emergência, onde deverão contemplar o respetivo plano para atingir a meta de redução de 15%, tendo a obrigação de reportar à Comissão Europeia a cada dois meses, anunciou esta quarta-feira a Comissão Europeia.

O plano de ação tem o objetivo de reduzir a procura de gás, mas não fica por aí. Também é necessário ativar a solidariedade entre Estados membros, explicou von der Leyen. Isto significa que os Estados membros deverão estar preparados para partilhar as suas reservas com os restantes em caso de emergência severa.

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Abreu Advogados reduz 25% das emissões de carbono

A Abreu Advogados apresentou o sétimo relatório de sustentabilidade, que contempla os principais indicadores e as atividades desenvolvidas para o período de 2020 e 2021.

A Abreu Advogados apresentou o sétimo relatório de sustentabilidade, que contempla os principais indicadores e as atividades desenvolvidas para o período de 2020 e 2021, no campo económico, social e ambiental.

O documento espelha os projetos, as principais parcerias e as iniciativas de literacia jurídica, a promoção de conhecimento desenvolvidas pela sociedade e o alinhamento do escritório com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas.

Entre a informação agora disponibilizada, destaque para o lançamento da Abreu Sustainability School, iniciativa da sociedade para a sensibilização dos estudantes finalistas de Direito para os temas da sustentabilidade e que terá, no próximo mês de setembro, a sua 3ª edição; a apresentação do serviço de ESG, focado na integração destes critérios na atividade e estratégia das empresas; o lançamento do Happiness Hub, uma área interna especializada no bem estar pessoal e profissional dos colaboradores; ou a adoção de uma estratégia de promoção de meios de transporte alternativos.

Destaque ainda para o serviço jurídico Pro Bono da Abreu, que dedicou mais de 5.000 horas, a 33 instituições, e envolveu mais de 140 advogados em cada um dos anos (2020 e 2021). A Abreu Advogados disponibilizou ainda mais de 12 mil euros a várias iniciativas de cariz social.

“Desde a constituição da Abreu Advogados que assumimos o desafio de sermos pioneiros da sustentabilidade no setor jurídico em Portugal. Passados quase trinta anos, continuamos empenhamos nesse caminho, a advogar a transparência e defender as melhores práticas no setor jurídico. Estamos certos de que aquilo que para nós sempre foi uma questão de convicção, torna-se agora uma questão de sobrevivência de qualquer projeto empresarial no século XXI”, explica Pedro Pais de Almeida, sócio coordenador da Comissão de Sustentabilidade da Abreu Advogados.

A sociedade liderada por Inês Sequeira Mendes reduziu em 25% as emissões de carbono, assim como o consumo de água e eletricidade por colaborador em 55% e 23%, respetivamente, desde 2007, com a sua primeira monotorização de emissões.

“A sustentabilidade, nas suas várias vertentes, assume um papel cada vez mais central na estratégia das empresas e na nossa vida quotidiana, implicando uma alteração de comportamentos das pessoas e das instituições. A Abreu não só não se exime a esse esforço como tem procurado liderá-lo através do exemplo”, refere Inês Sequeira Mendes, Managing Partner da Abreu Advogados.

 

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SRS Advogados assessora Fidelidade na aquisição do Yotel no Porto

A equipa da SRS Advogados foi coordenada por Neuza Pereira de Campos, Sócia responsável pelo Departamento de Imobiliário.

A SRS Advogados assessorou a Fidelidade Sociedade Gestora de Organismos de Investimento Coletivo, S.A. – na qualidade de sociedade gestora do fundo imobiliário IMOFID – na compra de um hotel no Porto, o Yotel, operado pelo grupo UIP. A equipa da SRS Advogados foi coordenada por Neuza Pereira de Campos, Sócia responsável pelo Departamento de Imobiliário.

O fundo imobiliário IMOFID é detido a 49% pelo Grupo Fidelidade e conta com alguns dos maiores investidores institucionais portugueses.

Situado no centro antigo da cidade do Porto, o prédio do Yotel Porto engloba uma área de 7794 metros quadrados e o investimento realizado foi de cerca de 30 milhões de euros.

“A SRS Advogados continua a prestar assessoria relevante a este tipo de transacções e é com satisfação que verificamos que o mercado imobiliário em Portugal se mantém activo e relevante em vários sectores, incluindo na área do Turismo, também ela muito relevante para a economia Portuguesa”, afirma Neuza Pereira de Campos, sócia da SRS”.

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Gerir (bem) clientes nos tempos atuais

  • ECO Seguros
  • 20 Julho 2022

Reconhecidos especialistas em gestão de clientes foram motivados pela Caravela a partilharem as suas experiências e conhecimentos. Um debate de ensinamentos sobre como conquistar e manter mercado.

Um olhar prático sobre “Que ações para uma boa gestão de clientes no século XXI”, tendo como base as “necessidades dos clientes que estão em constante evolução”, foi o tema essencial do debate proposta ao 1º Fórum Nacional de Seguros pela Caravela Seguros. Participaram Guilherme Martins, da Celestino Joaquim – Sociedade de Mediação, António Parente da Safe 4 All, Pedro Sousa da IBK, Nuno Santos da Diagonal Corretores e Hugo Vitorino, da Vitorinos Seguros. Contou com a moderação de Paulo Trigo, da Caravela Seguros.

Assista aqui ao debate animado dos especialistas em gestão de clientes.

 

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Lucros da Nos sobem 16% no semestre para 85,3 milhões

Receitas de telecomunicações cresceram 7,3% nos primeiros seis meses do ano e venda de bilhetes de cinema disparou face a 2021.

A Nos registou um lucro de 44,2 milhões de euros no segundo trimestre, um aumento de 2% face ao mesmo período do ano passado, que representa uma forte travagem face à evolução de 34,6% verificada entre janeiro e março. No conjunto do semestre, a operadora lucrou 85,3 milhões, um crescimento homólogo de 15,5%.

As receitas de telecomunicações subiram 5,6% para os 336,7 milhões entre abril e junho, somando 721,4 milhões no conjunto do semestre. Destaque para a forte recuperação nos cinemas, com 2,584 milhões de bilhetes vendidos, contra 567,7 mil no mesmo período do ano passado, o que permitiu um aumento de 69,4% nas vendas do segmento para 39,1 milhões de euros.

O volume de negócios consolidado aumentou 9,4% para 742 milhões de euros nos primeiros seis meses do ano (8,1% no trimestre) e o EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) consolidado avançou 5,1% para 322,3 milhões (5,4% no trimestre). A margem de rentabilidade recuou 1,2 pontos percentuais para 42,9%.

O número de subscritores dos serviços Nos (RGU) aumentou 5,2%, totalizando 10,53 milhões. O maior crescimento foi registado no segmento móvel, com uma subida de 8,7% para 5,53 milhões de subscritores. O número de clientes convergentes e integrados aumentou 5,9%, passando a marca de um milhão. O número de casas com fibra superou os cinco milhões. Já o número de subscritores de televisão manteve-se praticamente estável, com 1,65 milhões.

No comunicado, a Nos sublinha que o investimento total, excluindo contratos de leasing, licenças de espetro e outros direitos contratuais, aumentou 22% face ao primeiro semestre de 2021, para 244 milhões de euros. Um crescimento relacionado com o programa de implementação acelerada da infraestrutura da rede 5.

“No advento do 5G, prometemos ao país tudo fazer para compensar os atrasos exclusivamente atribuíveis à incompetência de um regulador que insiste em subalternizar os interesses do País e dos portugueses. Hoje, apenas 6 meses após a atribuição das licenças, mais de 80% da população portuguesa já tem acesso a esta tecnologia, realidade que coloca a NOS como o operador com mais e melhor cobertura 5G”, afirma o CEO, Miguel Almeida, numa mensagem que acompanha a divulgação das contas.

A dívida financeira aumentou para 1.145 milhões de euros, o equivalente a 2,15 vezes o EBITDA dos últimos 12 meses, o que a operadora justifica com o efeito sazonal do pagamento de dividendos de 142,3 milhões no segundo trimestre.

O custo médio da dívida foi 1,2% no segundo trimestre, abaixo dos 1,4% verificados no período homólogo. A maturidade média da dívida da Nos era de 2,7 anos no final de junho.

(Notícia atualizada às 18h)

 

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“Podemos voltar à austeridade dos anos 80, à austeridade disfarçada”

  • ECO Seguros
  • 20 Julho 2022

Uma conversa entre o economista Álvaro Almeida, professor e ex-deputado, e António Costa publisher do ECO permitiu à indústria seguradora um retrato sobre as ameaças económicas do médio prazo.

O debate sob o mote “Pós-Covid, guerra, inflação, Como deve reagir o setor segurador”, realizada durante o 1º Fórum Nacional de Seguros, contou com participação de Álvaro Almeida, professor da Faculdade de Economia do Porto, ex-deputado e António Costa, publisher do jornal ECO.

O que se pode esperar realmente da economia no curto e médio prazo foi objeto de uma conversa que elencou os principais problemas macro-económicos, fez um diagnóstico às orientações de política e estratégia seguida pelo Governo e concluiu numa premonição negativa sobre a pressão que vai existir sobre as contas públicas.

Assista aqui a uma conversa realista sobre o que espera a economia nos próximos meses.

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Bolsas europeias em queda antes da subida de juros do BCE

  • Joana Abrantes Gomes
  • 20 Julho 2022

Lisboa acompanha a tendência negativa das congéneres europeias, no dia que antecede a primeira subida das taxas de juro na Zona Euro em mais de uma década.

Depois de três sessões consecutivas em alta, a bolsa de Lisboa fechou em terreno negativo esta quarta-feira, antecipando a primeira subida das taxas de juro na Zona Euro desde 2011, agendada para a reunião desta quinta do Banco Central Europeu (BCE). O PSI fechou em queda de 0,6%, para 5.940,52 pontos, com apenas três cotadas no “verde”.

No dia antes de apresentar os resultados do segundo trimestre e primeiro semestre de 2022, a Navigator valorizou 1,06%, para 4,01 euros por ação, seguida dos CTT e da EDP, que ganharam 0,63% e 0,15%, respetivamente. Os títulos da Semapa mantiveram-se inalterados.

A penalizar a praça lisboeta esteve, sobretudo, a REN. A energética perdeu quase 3%, embora tenhas boas perspetivas quanto aos resultados do último trimestre, que serão divulgados em 28 de julho.

A Galp, a Corticeira Amorim e Jerónimo Martins derraparam entre 1% e 1,70%, seguindo-se a Greenvolt, que recuou 0,90%, e a NOS, que deslizou 0,85%.

Com recuos menores, mas que ainda assim pressionaram o principal índice nacional, estiveram a EDP Renováveis, o BCP e a Mota Engil. Estas cotadas perderam, na mesma ordem, 0,04%, 0,14% e 0,16%.

Pelas principais praças da Europa, o sentimento também é negativo. O índice pan-europeu Stoxx 600 perdeu 0,2%, tal como a praça de Frankfurt. O índice britânico FTSE 100 deslizou 0,4% e o francês CAC-40 recuou 0,3%, enquanto o espanhol IBEX-35 teve o pior desempenho, ao cair 1,1%.

Para quinta-feira, está reservado o ponto alto da semana: a reunião do BCE, que vai anunciar a primeira subida das taxas de juro em mais de uma década. Resta saber se será de 25 pontos base, como anunciado por Christine Lagarde em junho, ou de 50 pontos base, uma possibilidade que, segundo a Reuters, estará em cima da mesa.

Por outro lado, está agendada para quinta-feira a retoma das operações do Nord Stream 1, o principal gasoduto que liga a Rússia à Europa e que está encerrado desde 11 de julho para trabalhos de manutenção.

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Empresas do grupo Transdev assinam Acordo Coletivo de Trabalho por 5 anos

  • Lusa
  • 20 Julho 2022

O Acordo Coletivo de Trabalho, que abrange 11 mil trabalhadores, entra em vigor em 1 de agosto de 2022 e vigorará durante os próximos cinco anos.

A Transdev anunciou esta quarta-feira ter assinado com a Fectrans, o Sindicato Nacional dos Motoristas e Outros Trabalhadores (SNMOT) e o Sindicato dos Trabalhadores dos Transportes de Portugal (STTAMP) um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) para os próximos cinco anos. “A Transdev, a Fectrans [Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Transportes e Comunicações], o SNMOT e o STTAM concluíram com sucesso as negociações iniciadas em outubro de 2021, tendo em vista a assinatura de um ACT que abrange todas as empresas do Grupo Transdev em Portugal”, avança a empresa em comunicado.

Segundo refere, o ACT entra em vigor em 1 de agosto de 2022 e vigorará durante os próximos cinco anos. Salientando tratar-se de um “acordo singular no setor rodoviário de passageiros no país”, a Transdev diz que “abrange um total de 12 empresas e cerca de 1.800 trabalhadores”.

“Este ACT traduz-se numa valorização das condições remuneratórias dos profissionais Transdev, num momento em que os custos energéticos e a transição para uma mobilidade com menos impacto carbónico na atmosfera colocam o setor do transporte público no centro das prioridades da sociedade e das autoridades”, sustenta.

“O acordo – acrescenta – é ainda inovador no que diz respeito à substituição de certos conceitos de regulação, com mais de 30 anos, e que careciam de atualização à corrente realidade das operações e das condições de trabalho”. Segundo a Transdev, o acordo agora alcançado prevê também “novos benefícios sociais” para os trabalhadores, entre os quais destaca a atribuição de um seguro de saúde. Ainda acordado foi que “as partes trabalharão em conjunto, a partir de setembro próximo, num novo regulamento de carreiras profissionais”.

Citado no comunicado, o presidente executivo (CEO) da Transdev em Portugal e Espanha considera que o acordo alcançado entre a empresa e os sindicatos “significa uma ambição, pelas partes em diálogo, de chegar a entendimentos em matérias relevantes para a qualidade de vida dos trabalhadores, num momento de transformação, investimento e inovação no setor da mobilidade, onde a resposta à exigência pelas populações de mais e melhor transporte público implica a participação empenhada de empresas e dos seus trabalhadores”.

“O diálogo e, com ele, a construção de caminhos para o futuro entre os parceiros sociais é um fator essencial de competitividade para o país e para a melhoria das condições de vida dos trabalhadores”, considera ainda Sérgio Azinheiro Soares.

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Grupo Casais quer que construção não seja o “patinho feio” da transição ambiental

  • Lusa
  • 20 Julho 2022

António Carlos Rodrigues lembra que a construção vem em terceiro nos setores mais poluentes, depois do setor da energia e do setor da mobilidade.

O presidente executivo do grupo Casais, António Carlos Rodrigues, disse esta quarta-feira à Lusa que não deseja que o setor da construção civil seja o “patinho feio” na transição ambiental, ficando atrás das transformações na energia e nos transportes. “De repente, eu diria que vamos ser o ‘patinho feio’ no meio disto tudo. Eu não gostaria de ter apontado o dedo como apontaram, nos últimos anos, às empresas de petróleo”, disse o responsável à Lusa.

O grupo Casais apresentou em Braga a sua estratégia ESG (compromissos ambientais, sociais e de governação corporativa) e o relatório de sustentabilidade. À Lusa, António Carlos Rodrigues lembrou que dos “setores mais poluentes em termos de emissões com gases de efeito de estufa para a atmosfera, em primeiro está o setor da energia, em segundo vem o setor da mobilidade e em terceiro vem a construção“.

“O que nos preocupa a nós Casais, e diria ao setor, mas acho que o setor ainda não despertou na totalidade, é que na energia estão-se a fazer investimentos massivos há mais de uma década na introdução das energias renováveis”, caracterizou. Quanto aos transportes, vê-se “uma curva aceleradíssima de transição do motor de combustão para o motor elétrico”, segundo o gestor. “De repente vamos ver estes dois que estão à nossa frente desaparecer da nossa frente“, antecipou à Lusa. O líder da Casais acrescentou ainda que a construção civil é a indústria que “‘per se’ mais altera o meio ambiente”.

“Se nós não existíssemos, o meio ambiente estaria como estava há milénios. Mas porque as pessoas precisam de bens, de hospitais, de casas, nós alterámos esse meio ambiente”, caracterizou, frisando agora a necessidade de o fazer “de uma forma consciente”. No âmbito das mudanças em curso no setor, o responsável do grupo disse que já mudou “o modelo de negócio”, já que desde 2019 em “quase todas” as obras “o interior é feito com sistemas construtivos que foram pensados para a economia circular”.

“Foram pensadas para a utilização, e nós já fizemos isso, em que podemos daqui a três, quatro, cinco, 10 anos, desmontar e voltar a montar noutro local, sem perder qualquer utilidade ou qualidade do material que foi usado desde início”, disse António Carlos Rodrigues.

Quanto a projetos futuros e, por exemplo, aos novos requisitos ambientais dos projetos cofinanciados por fundos europeus como o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), António Carlos Rodrigues salientou que “resultam também de um trabalho de longa data”. “Nós participamos em alguns grupos de trabalho e temos vindo a assistir a algumas dessas discussões, que já têm anos”, o que permitiu à empresa “percecionar que o caminho estava a ser este”.

António Carlos Rodrigues salientou ainda a atual “procura maior por mais unidades industriais” no Norte, alargando a sua análise a todo o país, mas vendo também “a Europa a funcionar como Europa” na dimensão do mercado interno. “Aquilo que foram bloqueios na aposta na ferrovia, eu acho que esses bloqueios vão desaparecer, porque de facto nós precisamos dos nossos portos, das nossas fábricas para incrementar o negócio de fornecimento interno à Europa com produto feito e produzido cá em Portugal”, frisou.

“Essa é a oportunidade e o Norte, sendo por natureza uma região industrial, acho que é aquilo que pode fazer a diferença”, concluiu. Hoje, o grupo de construção civil assinou também “a adesão do grupo ao GRACE – Empresas Responsáveis, uma associação empresarial de utilidade pública, sem fins lucrativos, que atua nas áreas da responsabilidade social e sustentabilidade”.

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“Portugueses estão à míngua e o Estado cada vez mais gordo”, diz Miranda Sarmento

Joaquim Miranda Sarmento acusou o Governo de "austeridade", referindo que "os portugueses pagam cada vez mais impostos e taxas" e o "Estado está cada vez mais gordo".

O líder parlamentar do PSD assinalou esta quarta-feira que “os portugueses pagam cada vez mais impostos e taxas” e “têm cada vez mais piores serviços”, acusando o governo socialista de “austeridade” e referindo que o Estado está a ficar “cada vez mais gordo” com a escala da inflação.

Na sua estreia como líder da banca social-democrata, Joaquim Miranda Sarmento sinalizou que o Governo está a “cobrar o triplo da receita fiscal que previa no Orçamento”, na sequência da escalada de inflação, que acelerou para 8,7% em junho, o valor mais elevado desde 1992, e notou que os portugueses “têm cada vez mais piores serviços”. “Os portugueses estão à míngua e o Estado cada vez mais gordo. Esta é a austeridade socialista”, atirou, durante o debate do Estado da Nação, e acusando ainda o PS de “propaganda”.

Em resposta ao líder parlamentar dos sociais-democratas, o primeiro-ministro admitiu que o “aumento dos preços tem efeito sobre impostos indiretos”, destacando que “a receita de IVA aumentou 1.300 milhões de euros” face a 2019. No entanto, António Costa destacou que as medidas tomadas pelo Executivo para fazer face à inflação ultrapassam os 1.600 milhões de euros. “Está devolvido”, disse.

António Costa rejeitou ainda a acusação de “empobrecimento” feita pelos sociais-democratas. “Desde que este Governo é Governo nós voltamos a crescer acima e não abaixo da média europeia”, disse, antes de notar que “o PIB per capita cresceu 15% entre 2004 e 2009 e entre 2020 e 2021 aumentou 18% relativamente a 2015″.

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Suíça admite cortar eletricidade por várias horas durante o inverno

  • Lusa
  • 20 Julho 2022

O plano de contingência suíço prevê três fases, com a última a obrigar cerca de 30 mil empresas a poupar até 30 por cento do seu consumo de eletricidade.

A Suíça poderá cortar a eletricidade até quatro horas por dia no inverno devido à crise energética causada pela guerra na Ucrânia e a possível interrupção do fornecimento de gás russo, admitiram esta quarta-feira o Governo e companhias elétricas.

A medida seria a mais drástica e a última a aplicar no plano de contingência apresentado pelo diretor da associação das companhias de eletricidade suíças VSE, Michael Frank, numa conferência de imprensa conjunta com funcionários do Departamento Federal da Energia suíço, em que se debateu a crise de abastecimento que assola a Europa.

Numa primeira fase, serão apenas promovidas medidas de poupança voluntárias através de uma campanha de sensibilização a iniciar em agosto, mas se a situação piorar, o plano avançará com a redução do consumo elétrico menos essencial, como a iluminação de lojas ou espaços públicos à noite.

Numa terceira fase, cerca de 30 mil empresas serão obrigadas a poupar até 30 por cento do seu consumo de eletricidade e só em último recurso serão aplicados os cortes de energia. “O risco de uma escassez energética é real”, afirmou o representante das empresas de eletricidade do país em declarações publicadas pela agência noticiosa suíça ATS.

Na mesma conferência, o diretor do Departamento Federal da Energia suíço, Benoît Revaz, reconheceu “um nível de incerteza sem precedentes na Europaem relação ao fornecimento de energia, com preços fortemente afetados pela guerra. Revaz acrescentou que a Suíça está neste momento a negociar acordos de fornecimento de gás com as vizinhas Alemanha e Itália, enquanto trabalha com operadores energéticos para assegurar reservas para resistir ao inverno.

Cerca de 47 por cento do gás da Suíça vem da Rússia, apesar de a grande parte deste recurso energético ser encaminhado pelos países fronteiriços como a França e a Alemanha, e a Noruega é o seu segundo maior fornecedor.

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