Politécnico de Viana do Castelo investe mais de 15 milhões em novas residências universitárias

Politécnico de Viana do Castelo reforça alojamento com investimento superior a 15 milhões de euros na construção de três novas residências universitárias.

O Instituto Politécnico de Viana do Castelo (IPVC) vai investir mais de 15 milhões de euros em três novas residências universitárias com 477 camas, avançou a instituição de Ensino Superior Público. “O IPVC, que, a nível nacional, já era uma das instituições de ensino superior com maior número de camas, vai, a curto prazo, quase duplicar a sua oferta de alojamento estudantil a custos acessíveis”, assegura a entidade.

Entre as novas residências está uma de raiz no campus da Praia Norte, em Viana do Castelo, onde está instalada a Escola Superior de Tecnologia e Gestão (ESTG) e que envolve um investimento de quase 14 milhões de euros. Este projeto prevê a construção de 400 novas camas, ou seja, 160 quartos duplos e todos com casa de banho privativa.

Na prática, são 40 quartos individuais, mais dez adaptados para pessoas com mobilidade condicionada, dez estúdios individuais e dez estúdios duplos. Cantina e bar, centro de saúde e área de fitness são algumas das valências previstas para este espaço.

Para uma segunda residência, desta feita, em Valença, para os alunos da Escola Superior de Ciência Empresariais (ESCE), está previsto um financiamento na ordem dos 1.812.600 euros com 56 camas, ou seja, 24 quartos duplos e mais oito individuais, também todos com casa de banho privativa.

Por fim, a renovação da Escola Primária de Prado, em Melgaço, que será depois uma residência académica da Escola Superior de Desporto e Lazer vai disponibilizar 21 camas — sete quartos duplos, mais seis individuais e um quarto para pessoas com mobilidade condicionada, todos com casa de banho privativa também. A autarquia de Melgaço estima que esta obra, com um custo de 680 mil euros, esteja concluída no final do próximo ano.

Estas duas novas residências resultam de parcerias entre as câmaras municipais de Valença e Melgaço com o IPVC.

O politécnico teve ainda aprovação do PRR de financiamento para o projeto de renovação da residência do seu Centro Académico. Este projeto, que envolve um investimento na ordem dos 1.512.842 euros, contempla, segundo o IPVC, “a reconversão dos quartos de tipologia tripla e quádrupla em tipologia dupla e individual com casa de banho privativa”.

As obras englobam ainda “a renovação de um conjunto adicional de espaços”, como opas, salas de estudo e bares “de modo a assegurar qualidade aos residentes ao nível do seu descanso, higiene, estudo e lazer individual”, conclui o politécnico.

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Cabaz de bens essenciais estabiliza nos 210 euros pela terceira semana

Monitorização feita pela Deco revela que o preço de um cabaz de bens essenciais estabilizou em cerca de 210 euros pela terceira semana. Conheça os produtos que mais encareceram.

O preço de um cabaz de bens essenciais estabilizou em cerca de 210 euros pela terceira semana consecutiva, segundo as contas realizadas pela Deco. Ainda assim, o açúcar, a laranja, o carapau, o grão e a farinha foram os cinco produtos que mais aumentaram de preço na última semana.

Em causa está a monitorização feita desde final de fevereiro a 63 produtos alimentares essenciais, que incluem o peru, frango, pescada, carapau, cebola, batata, cenoura, banana, maçã, laranja, arroz, esparguete, açúcar, fiambre, leite, queijo e manteiga.

A invasão russa à Ucrânia veio puxar ainda mais pelo preços da energia, agravando a escalada de preços de diversos produtos alimentares. Desde então, o preço de um cabaz de bens essenciais encareceu 26,88 euros, o que representa um aumento de 14,64% face ao valor registado a 23 de fevereiro, totalizando já os 210,51 euros.

Evolução do preço do cabaz de produtos alimentares monitorizado pela Deco:

Fonte: DecoFonte: Deco

Não obstante, as oscilações de preços são variáveis em termos semanais. Na última semana analisada (de 5 a 12 de outubro), o custo do cabaz monitorizado pela Deco recuou 32 cêntimos face aos 210 euros estimados na semana de 28 de setembro a 5 de outubro. Contas feitas, o preço do cabaz de bens essenciais está estável em torno dos 210 euros há três semanas consecutivas.

Na última semana — isto é, entre 5 a 12 de outubro –, os produtos que mais aumentaram de preço foram “o açúcar branco (mais 17%), a laranja (mais 12%), o carapau (mais 10%), o grão cozido (mais 9%), a farinha para bolos (mais 9%), o leite meio-gordo (mais 9%), a curgete (mais 8%), as salsichas (mais 8%), o azeite virgem extra (mais 7%) e o tomate (mais 7%)”.

Produtos que mais aumentaram de preço na última semana:

Perante a análise dos dados relativos às várias semanas analisadas é possível ainda verificar que o maior aumento semanal foi registado entre 9 e 16 de março. Nessa semana, o mesmo cabaz encareceu 7,94 euros, passando a custar 191,58 euros, face aos 183,64 euros estimados a 9 de março.

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Combustíveis voltam às subidas. Gasóleo sobe 6,5 cêntimos e a gasolina cinco na próxima semana

Na próxima semana, deverá passar a pagar 1,921 euros por litro de gasóleo simples e 1,875 euros por litro de gasolina simples 95.

Na próxima semana, quando for às bombas, vai voltar pagar mais para encher o depósito. O litro de gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, vai aumentar 6,5 cêntimos, enquanto o litro de gasolina deverá subir cinco cêntimos, de acordo com os dados avançados ao ECO por uma fonte do mercado.

Assim, deverá passar a pagar 1,921 euros por litro de gasóleo simples e 1,875 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), e que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras. Os preços ainda podem sofrer um ajustamento, não só para ter em conta o fecho das cotações do brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial, mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Estes valores incorporam os novos descontos aplicados no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP). Em outubro o Governo decidiu reduzir o desconto em 4,4 cêntimos na gasolina e 0,1 cêntimos no gasóleo, porque os preços dos combustíveis estavam a começar a abrandar. No entanto, com o corte na produção de crude por parte dos países da OPEP+ numa magnitude sem precedentes desde a pandemia — dois milhões de barris por dia — o “ouro negro” disparou.

Esta semana, o preço do gasóleo subiu 10,4 cêntimos, e não 11,5 como inicialmente se apontava, mas a gasolina, em vez de subir sete cêntimos, disparou 12,4 cêntimos. A subida mais elevada desde que existem dados disponíveis, que poderá ser parcialmente justificada pelo facto de o barril ter brent ter disparado 3,7% face ao dia anterior.

Caso se venham a verificar as subidas previstas para a próxima semana, significa que é preciso recuar a 17 de julho para encontrar o preço por litro do diesel mais caro e, no caso da gasolina, recuar a 1 de agosto.

O brent está a cair — 0,81% para os 93,77 dólares por barril — mas está a caminho de mais uma semana de valorizações. Na quinta-feira, fechou a ganhar 2%, após os relatórios que apontavam para níveis de stock de gasóleo mais baixos do que seria de esperar, em antecipação do inverno. Um dado que fez disparar as compras de combustíveis, ajudando a inflacionar os preços.

Esta semana o barril que serve de referência às compras europeias está a valorizar 2,4% face à semana anterior, no acumulado. E nem a componente cambial ajuda, já que o euro está a perder 0,5% face ao dólar, o que torna as compras ainda mais caras, já que são denominadas em dólares.

Evolução do preço do Brent em Londres

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Com sala de meditação, workcafé e consultório médico. Cofidis inaugura nova sede em Lisboa

Nova sede está instalada nas Natura Towers, na zona do Lumiar, em Lisboa. A operação de aquisição das torres implicou um investimento de 46,5 milhões de euros. A empresa está a recrutar.

A Cofidis inaugura esta sexta-feira a nova sede da companhia, em Lisboa. As Natura Towers marcam assim uma nova fase da empresa em Portugal e refletem três eixos estratégicos: sustentabilidade, transformação e abertura ao exterior. Um consultório médico, ginásio, espaço de amamentação e até uma sala onde é possível meditar são algumas das novidades. Foram, ainda, criados um workcafé, um restaurante e áreas exteriores de lazer. A operação de aquisição das torres, situadas na zona do Lumiar, implicou um investimento de 46,5 milhões de euros. A empresa tem 750 colaboradores em Portugal e está a recrutar. Tem cerca de 20 vagas.

“Durante o processo de renovação apostámos no equilíbrio entre a tecnologia, saúde, bem-estar e ecologia, privilegiando fornecedores e materiais sustentáveis fabricados em Portugal. Por isso, um pouco por todo o edifício vemos burel, cortiça e madeira. As Natura Towers destacam-se por terem sido recuperadas com os mais elevados standards de eficiência ambiental, onde se realçam os painéis fotovoltaicos na cobertura e parede, recuperação da água nos tetos e nas praças, jardins verticais, iluminação 100% natural“, detalha Margarida Pena, diretora de marca da Cofidis Portugal, à Pessoas.

“Desta forma, proporcionamos condições únicas de trabalho, comprovando o nosso compromisso com o bem-estar dos colaboradores, através da disponibilização de consultório médico, ginásio, espaço de amamentação, uma sala de jogos e salas que privilegiam o silêncio e onde é possível meditar”, continua.

O edifício acelera também a transformação do negócio, digital e cultural. “As Natura Towers estão equipadas com tecnologia e espaços que nos permitem colaborar à distância como se estivéssemos juntos, com espaços colaborativos, de lazer e de criatividade, para que cada um encontre o local que melhor se adapta às suas necessidades”, justifica.

O terceiro eixo estratégico que a empresa pretende reforçar com a nova sede é a abertura, não só aos clientes e parceiros, mas também à comunidade, desde vizinhos do bairro a jovens universitários. “Queremos cocriar experiências relevantes. Por isso, abrimos um restaurante, um workcafé e áreas exteriores de lazer e desporto que acreditamos que venham fazer a diferença para o desenvolvimento de diversas iniciativas locais.”

Queremos cocriar experiências relevantes. Por isso, abrimos um restaurante, um workcafé e áreas exteriores de lazer e desporto que acreditamos que venham fazer a diferença para o desenvolvimento de diversas iniciativas locais.

Margarida Pena

Diretora de marca da Cofidis Portugal

Em termos de organização de trabalho, as equipas distribuem-se em “clusters” de afinidade funcional, modelo que a empresa considera ser “acelerador da colaboração”. “Os novos escritórios apresentam uma configuração em open space com postos de trabalho flexíveis para desenvolver a colaboração, estimular a criatividade e assegurar uma comunicação fluida”, assegura.

Questionada sobre o regime laboral em que está a operar, a companhia disse apenas que os colaboradores da Cofidis trabalham num “modelo flexível”, “respeitando as necessidades dos colaboradores e de cada equipa”.

Empresa a recrutar

Com mais de 700 colaboradores em Portugal, a Cofidis está a recrutar. A companhia tem cerca de 20 ofertas de emprego por preencher. Procura profissionais para preencher vagas nas áreas de IT, data, digital e product management.

Percorra a fotogaleria para conhecer a nova sede da Cofidis:

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STE diz que Governo poderá antecipar subida de um nível remuneratório para técnicos superiores

STE confiante que Governo poderá antecipar subida de nível para técnicos superiores. Frente Comum critica valores que ficam "aquém da perda de poder de compra" e admite greves.

Depois de já ter apresentado a proposta de Orçamento do Estado para 2023, o Governo avançou para reuniões suplementares com os sindicatos da Função Pública. O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE) sinaliza que o Executivo poderá ter abertura para antecipar a subida de mais um nível remuneratório para alguns técnicos superiores, que estava prevista ocorrer ao longo da legislatura. Já Frente Comum critica a proposta que diz ser de “empobrecimento”.

“Estamos ainda num processo, ainda que tenha sido suplementar, que pode eventualmente trazer algumas diferenças em relação ao que foi proposto no início“, adiantou Maria Helena Rodrigues, do STE, à saída da reunião com o Governo. Poderá estar em causa “nos próximos dois anos, uma antecipação do que estava previsto de uma progressão ao longo dos quatro anos”, adiantou.

Na sexta-feira, a secretária de Estado da Administração Pública já tinha adiantado que alguns técnicos superiores, nomeadamente os da terceira e quarta posições da tabela remuneratória, poderiam ter um aumento de 104 euros já no próximo ano (ou seja, um aumento de dois níveis). O STE propôs que fossem abrangidos por este salto os trabalhadores do terceiro ao oitavo nível.

Esta antecipação podia “representar um valor que tem significado”, admite, mas está ainda em negociação. O Governo não se comprometeu com esta ideia, mas o STE sinaliza que poderá existir abertura para o negociar, apesar de “não ter margem ainda”. “Não há garantia, mas não significa que não aconteça”, diz Maria Helena Rodrigues.

Frente Comum admite “perfeitamente” greves este ano

Já a Frente Comum saiu com uma ideia diferente: não houve avanços nos valores ou detalhes propostos para o próximo ano, adiantou o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública, após a primeira reunião do dia. Perante esta “proposta de empobrecimento”, Sebastião Santana admite que o sindicato “pode perfeitamente” avançar para greves ainda este ano.

“O Governo manteve a mesma proposta que trouxe, que é uma proposta de empobrecimento”, começou por dizer aos jornalistas, à saída da reunião com a ministra da Presidência e a secretária de Estado da Administração Pública. “O que estamos a falar fica muito aquém da perda de poder de compra”, reitera.

O dirigente sindical defende que o Governo “tem espaço, tem tempo e tem orçamento para resolver este problema” na Administração Pública. Mas nesta nova ronda de reuniões “manteve-se tudo na mesma”. Sebastião Santana aponta, assim, que a “maioria absoluta está a fazer o contrário do que disse”, que era ter “abertura para negociação”.

Tendo em conta esta posição, onde o Governo apenas cedeu no subsídio de refeição, os trabalhadores não vão “aceitar de ânimo leve esta proposta, que é de empobrecimento, não é de outra coisa”, assegura o coordenador da Frente Comum. O futuro da contestação sindical ainda está em discussão, mas, questionado sobre se uma greve na Função Pública pode ocorrer ainda este ano, assegurou que isso “pode perfeitamente” acontecer.

“Vamos avaliar isso no quadro dos sindicatos da Frente Comum”, adiantou Sebastião Santana, acrescentando que vão acontecer reuniões esta sexta-feira e, “provavelmente, durante o fim de semana”.

Por outro lado, o secretário-geral da Fesap destacou que da reunião com o Governo resultaram “dois aspetos essenciais”, nomeadamente no que concerne aos aumentos salariais anuais “onde verdadeiramente a proposta que o Governo pôs em cima da mesa é insuficiente e conduz a que percentagens muito significativas de trabalhadores em 2023 percam poder de compra pela inflação”, apontou José Abraão.

Nesse sentido, José Abraão sinalizou que voltou a chamar a atenção para a necessidade de aumentar o subsídio de alimentação ou as ajudas de custo. “Não conseguimos compreender onde [o Governo] foi buscar o 2% para uma inflação de 8% provavelmente em 2022% e será superior provavelmente a 5% em 2023”, afirmou o dirigente.

Outra das questões abordadas pela Fesap diz respeito às “medidas plurianuais”. E, aqui, houve algumas clarificações, alguns avanços”, realçou José Abraão, referindo também que “há um conjunto de outras questões que tem haver com valorizações de carreiras”, nomeadamente dos assistentes técnicos, assistentes operacionais técnicos superiores ou das carreiras especiais.

Nesse contexto, a Fesap revelou que vai reunir na próxima quarta-feira para “analisar as propostas”, mas sublinha que “é necessário que o Governo se comprometa a ir um pouco mais além”.

O Governo propôs aumentos entre 2% a 8% para os funcionários públicos no próximo ano, contemplando uma subida mínima de cerca de 52 euros para todos. Além disso, decidiu subir o subsídio de refeição dos atuais 4,77 euros para 5,20 euros, depois de uma segunda reunião com os sindicatos, onde sinalizaram que a margem orçamental para a Função Pública está esgotada.

(Notícia atualizada às 14h44 com as declarações do secretário-geral da Fesap)

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Trabalhar no metaverso: ficção científica ou vida real?

  • PESSOAS + EY
  • 14 Outubro 2022

O mundo que conhecemos parece muito diferente. A revolução tecnológica tem um impacto gigante e surgem inúmeros avanços que nos desafiam a explorar novas possibilidades, como o metaverso.

Este é um ambiente virtual imersivo, construído por meio de diversas tecnologias, como a realidade virtual, realidade aumentada, hologramas e avatares, e surge como a nova evolução da internet, pelo que está pronto para remodelar o mundo.

De acordo com os visionários de algumas empresas, como Facebook/Meta, Microsoft e outras grandes tecnológicas, serão esperados novos níveis de conectividade social, mobilidade e colaboração. Recentes estudos revelam ainda que um quarto da população passará pelo menos uma hora por dia no metaverso em 2026.

Esta nova realidade impactará em diversas dimensões da nossa vida, nomeadamente, nas relações sociais, no entretenimento, na educação, no comércio e no mundo do trabalho. O que me levou a questionar: trabalhar no metaverso será mesmo possível ou estaremos nós num filme de ficção científica?

O metaverso é um ambiente virtual imersivo, construído por meio de diversas tecnologias, como a realidade virtual, realidade aumentada, hologramas e avatares, e surge como a nova evolução da internet.

Bill Gates prevê que a maioria das reuniões virtuais irá evoluir das grelhas de imagem 2D para o 3D com avatares digitais no metaverso. Mas além disto, qual será o impacto para o mundo do trabalho? Quais poderão ser os benefícios e os desafios que teremos de antecipar?

Refletindo em primeiro lugar nos benefícios, naturalmente que com esta transformação surgirão novas funções assentes em skills e competências muito relacionadas com a tecnologia, outras ganharão maior influência como, por exemplo, designers gráficos, analistas de sistemas, web developers, entre outras, o que irá trazer novas oportunidades no mercado de trabalho.

O metaverso traz ainda a possibilidade de oferecer experiências sensoriais que poderão impactar positivamente a gestão de pessoas. Tanto ao nível dos processos de recrutamento, através da gamificação e de um ambiente virtual que permita avaliar de forma realistas as competências e o fit do candidato, como ao nível da formação com salas virtuais e experiências de aprendizagem mais impactantes. Ao nível da diversidade e inclusão, verifica-se que a realidade virtual permite alargar o leque de oportunidades para pessoas portadoras de necessidades especiais, e, com isto, pode tornar-se mais inclusivo.

Adicionalmente, o metaverso poderá potenciar a colaboração e a interação entre pessoas, com a utilização dos avatares que, mesmo a longas distâncias, permitem dialogar e recriar situações reais no mundo virtual.

Beatriz Marques, Manager EY, People Advisory Services

Relativamente aos desafios que poderemos vir a endereçar, destaca-se, por um lado, os elevados recursos tecnológicos e financeiros, que nem todas as organizações têm capacidade de assegurar. Por outro lado, surgem questões ainda mais complexas, como o equilíbrio entre o mundo virtual e o mundo físico, e a possível exaustão digital, pelo que terão de continuar a ser desenvolvidas políticas de trabalho que garantam um ambiente saudável. É ainda possível destacar a preocupação com as questões éticas, comportamentais e de privacidade, isto é, potenciais conflitos, assédios, partilha de dados relevantes, entre outros, que têm tendência a expandir-se em ambientes virtuais, e será fulcral criar consciência social e guidelines daquilo que é e não é permitido.

Assim, concluo que tudo isto ainda é muito recente, está em fase embrionária e existem muitas possibilidades em aberto, mas parece ter um enorme potencial para se tornar real. Os próximos anos serão decisivos, e caberá às organizações e às pessoas uma enorme flexibilidade para se ajustarem às novas demandas.

Texto por Beatriz Marques, Manager EY, People Advisory Services.

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Estes foram os vencedores dos FT Innovative Lawyer Awards de 2022

Cuatrecasas, Deloitte Legal, Ecija e Vieira de Almeida foram os escritórios a operar em Portugal que levaram para casa alguns prémios nos FT Innovative Lawyer Awards de 2022.

Esta quinta-feira foram revelados em Londres os vencedores dos prémios anuais FT Innovative Lawyer Awards de 2022, promovidos pelo Financial Times. Cuatrecasas, Deloitte Legal, Ecija e Vieira de Almeida foram os escritórios a operar em Portugal que levaram para casa alguns prémios.

A Ecija foi o escritório que somou mais troféus, vencendo no total em duas categorias: “Most innovative law firm in Europe (outside the UK)” e “Professionalising business services”.

É com enorme satisfação e um orgulho imenso que recebemos esta distinção. É o justo reconhecimento pelo trabalho que temos vindo a desenvolver em conjunto com os nossos colegas espanhóis e que culminou na concretização de projetos que certamente irão marcar a história da advocacia nacional e, porque não dizê-lo, internacional. Uma palavra para os restantes nomeados que, não vencendo, pela sua excelência, tornaram esta nossa vitória ainda mais relevante”, refere Fernando Antas da Cunha, managing partner da Antas da Cunha Ecija (Ecija Portugal).

A sociedade liderada por Paula Gomes Freira, a Vieira de Almeida, venceu na categoria de “Innovation in long term strategies for success”, sendo o único escritório português vencedor na cerimónia.

A Cuatrecasas venceu na categoria de “Innovation using data”. Por fim, a Deloitte Legal foi a vencedora da categoria de “Innovation in adjacent services”.

Pode conhecer todos os nomeados aqui. Os prémios Financial Times Innovative Lawyers Europe são dos mais prestigiados a nível europeu na área do Direito. Anualmente distinguem as sociedades e os projetos mais inovadores do continente.

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Avaliação ambiental estratégica vai estudar aeroporto para 50 anos

Análise estratégica do novo aeroporto vai considerar meia década de operação, período que coincide com o fim da concessão da ANA. Estudos para localização em Santarém terão de ser validados.

A análise estratégica e multidisciplinar do aumento da capacidade aeroportuária da região de Lisboa vai considerar um prazo operacional de 50 anos, indica a resolução do Conselho de Ministros publicada esta sexta-feira de manhã. Entre os muitos estudos que terão de ser desenvolvidos pela Comissão Técnica está a validação do trabalho já desenvolvido pelos promotores privados do projeto do aeroporto em Santarém.

O diploma confirma que serão avaliados cinco cenários: dois em que o Aeroporto Humberto Delgado e o do Montijo assumem o estatuto de infraestrutura principal ou complementar; outro em que o aeroporto internacional no Campo de Tiro de Alcochete substitui na íntegra o de Lisboa; um quarto em que o aeroporto em Santarém assume um papel complementar ao Humberto delgado; e um quinto em que Santarém substitui na íntegra a atual infraestrutura em Lisboa.

A resolução sublinha que os estudos para a opção do Aeroporto do Montijo como infraestrutura principal não foram desenvolvidos e que os feitos para Alcochete estão desatualizados. Além disso “importa validar os estudos realizados pelos promotores da nova localização perto de Santarém envolvida nas opções estratégicas 4 e 5”.

A Comissão Técnica poderá ainda “realizar, rever e avaliar os estudos, projetos e planos sobre outras opções estratégicas para aumentar a capacidade aeroportuária da região de Lisboa, desde que tecnicamente fundamentadas”.

Nas análises “deve ser considerado um prazo operacional aeroportuário de 50 anos”, que é quando termina a atual concessão da ANA. No entanto, o Governo determina que o estudo da previsão da procura aeroportuária (passageiros, operações e carga) na região de Lisboa seja ainda mais longo, até 2067, somando cinco anos ao ano previsto do fim da concessão (2062).

A Avaliação Ambiental Estratégica terá de avaliar as dimensões aeroportuária, operacional, acessibilidades, financeira, incluindo das infraestruturas conexas e complementares, económica, social, jurídica, ambiental e o prazo de execução. São criados grupos de trabalho, cada um com um coordenador, para as várias dimensões.

No plano das acessibilidades, por exemplo, está previsto o “estudo da articulação das futuras infraestruturas rodoferroviárias com a Terceira Travessia do Tejo (TTT) e consequente integração na rede existente” e da localização de uma nova estação terminal na zona do aeroporto nos casos do Montijo como infraestrutura principal e de Santarém em substituição do Humberto Delgado.

No plano financeiro, os estudos terão de avaliar todos os impactos macroeconómicos (PIB, exportações, emprego, receita do Estado com impostos, etc.) associados a cada opção. É também pedida uma análise detalhada às taxas aeroportuárias, com o estudo da “regulação económica do Contrato de Concessão vigente, quanto aos mecanismos de reajuste de taxas e encargos ao longo do contrato, considerando custos de operação e manutenção e investimento das opções estratégicas”. Prevê-se também a comparação “da estrutura existente de taxas e encargos das alternativas com relação a outros aeroportos presentes no benchmark do Contrato de Concessão”.

O Governo quer ainda que se estimem “os encargos financeiros decorrentes da desativação e renaturalização do Aeroporto Humberto Delgado e os eventuais benefícios resultantes da rentabilização dos terrenos onde o mesmo está implantado”.

Comissão Técnica tem dois meses para apresentar cronograma dos trabalhos

Segundo a resolução, o coordenador da Comissão Técnica terá de ser nomeado no prazo de 30 dias, sendo designado pelo primeiro-ministro, sob proposta conjunta do presidente do Conselho Superior de Obras Públicas (CSOP), do Conselho Nacional do Ambiente e do Desenvolvimento Sustentável (CNADS) e do Conselho de Reitores das Universidades Portuguesas (CRUP). A Comissão Técnica tem até meados de dezembro (60 dias) para apresentar o cronograma de trabalhos, ouvida a Comissão de Acompanhamento.

Os presidentes do CSOP, CNADS e CRUP vão também propor o estatuto remuneratório do coordenador-geral, que será definido na respetiva designação. Este irá, por sua vez, determinar o estatuto remuneratório dos coordenadores das equipas de projeto. A “a remuneração dos técnicos superiores é fixada até ao nível 70 da tabela remuneratória única dos trabalhadores que exercem funções públicas”, o que equivale a 4.082,05 euros. Todas as despesas de funcionamento serão suportadas pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil.

A Comissão Técnica tem até 31 de dezembro para entregar o relatório final ao ministro das Infraestruturas. O seu mandato termina a 31 de março de 2024.

É também criada uma Comissão de Acompanhamento dos trabalhos da Comissão Técnica, presidida pelo presidente do Conselho Superior de Obras Públicas e que integra, além de várias personalidades ligadas à academia, ao ambiente ou ao turismo, os presidentes das câmaras municipais de todos os concelhos abrangidos pelas diferentes localizações.

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Caso EDP: Tribunal da Relação devolve reforma a Manuel Pinho

O Tribunal da Relação mandou devolver a pensão de reforma do ex-ministro da Economia Manuel Pinho no âmbito do processo EDP.

O Tribunal da Relação mandou devolver a pensão de reforma a Manuel Pinho, segundo avançou a Sic Notícias. Em fevereiro, o valor mensal da pensão do ex-ministro da Economia tinha sido reduzida de 15.000 euros por mês para 2.115 euros no âmbito do processo EDP.

Segundo o Tribunal, esta decisão é tomada após a verificação de que não existem indícios de que a pensão fizesse parte do acordo corruptivo que alegadamente fez com Ricardo Salgado, refere a Sic Notícias.

Carlos Alexandre aplicou uma caução de seis milhões a Manuel Pinho e prisão domiciliária com pulseira eletrónica. O ex-ministro ficou assim como o arguido com a mais alta caução aplicada pela justiça portuguesa. Manuel Pinho foi constituído arguido no âmbito do caso EDP no verão de 2017 por suspeitas de fraude fiscal e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo.

No início de fevereiro, o juiz de instrução Carlos Alexandre aceitou o pedido de arresto de três imóveis do ex-ministro da economia e de 10 da mulher Alexandra Pinho e reduziu o valor mensal da reforma de Manuel Pinho.

O caso EDP está relacionado com os Custos de Manutenção do Equilíbrio Contratual (CMEC) no qual os antigos gestores António Mexia e Manso Neto são suspeitos de corrupção e participação económica em negócio para a manutenção do contrato das rendas excessivas, no qual, segundo o MP, terão corrompido o ex-ministro da Economia Manuel Pinho e o ex-secretário de Estado da Energia Artur Trindade.

Manuel Pinho foi constituído arguido no verão de 2017, por suspeitas de corrupção e branqueamento de capitais, num processo relacionado com dinheiros provenientes do Grupo Espírito Santo (GES). No processo EDP/CMEC, o MP imputa aos antigos administradores António Mexia e Manso Neto, em coautoria, quatro crimes de corrupção ativa e um crime de participação económica em negócio.

O processo tem ainda como arguidos Ricardo Salgado, antigo presidente do GES, João Conceição, administrador da REN e antigo consultor de Manuel Pinho, e Artur Trindade, ex-secretário de Estado da Energia de um governo PSD.

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Hotéis batem recorde de receitas por quarto em agosto

Além do recorde de turistas, agosto de 2022 foi o mês mais rentável de sempre para os quartos em alojamentos, salienta INE, ficando mais de 20% acima dos valores pré-pandemia.

Os quartos renderam o maior valor de sempre para hotéis e alojamentos. Em agosto, o rendimento médio por quarto disponível atingiu os 137,2 euros, mais 21,1% do que no mesmo mês de 2019, segundo os dados divulgados esta sexta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

Os recordes não ficaram por aqui para os donos dos alojamentos: as receitas totais aumentaram 24,9% face a agosto de 2019 e os proveitos de aposento atingiram os 639 milhões de euros, mais 25,7% do que no mesmo mês de 2019. Hotéis e estabelecimentos de alojamento local tiveram subidas superiores a 10% face a agosto de 2019; nos espaços de turismo rural e de habitação, a subida ronda os 60%.

Apenas por bater ficou o recorde da taxa líquida de ocupação-cama, que foi de 68,3% em agosto de 2022, menos 0,4 pontos percentuais do que em igual mês de 2019.

Desde o início do mês que se sabia que Portugal tinha batido o recorde de turistas: em agosto, os alojamentos registaram 3,4 milhões de hóspedes e 9,9 milhões de dormidas, mais 1,2% e 2,8%, respetivamente, na comparação com agosto de 2019, o anterior máximo histórico.

Lisboa e Albufeira concentram dormidas

Os dados do INE também revelam que os concelhos de Lisboa e de Albufeira concentraram 27,1% do total de dormidas do país e de 32,9% do total de dormidas dos estrangeiros. Na capital, houve 1,5 milhões de turistas, mais 2,1% do que o recorde de 2019. Na cidade algarvia, houve 1,2 milhões de dormidas, ficando 11,8% abaixo do recorde de agosto de 2019.

Funchal foi o terceiro concelho com mais dormidas em agosto, com 613,7 mil, mais 21,6% face a igual mês de 2019. O município do Porto ficou em quarto lugar, com 591,1 mil dormidas, mais 16% na comparação com agosto de 2019.

Nos primeiros oito meses do ano, o município do Funchal teve mais 8,2% de dormidas do que em igual período de 2019; no Porto, o aumento foi de 1,8%. Em Lisboa e Albufeira, o cenário é contrário, com descidas de 8,6% e de 17%, respetivamente.

(Notícia atualizada às 11h35 com mais informação)

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Bónus pagos aos banqueiros britânicos duplicaram desde a crise financeira

  • ECO
  • 14 Outubro 2022

Secretária-geral da Trades Union Congress acusa o Governo de enriquecer setor da banca enquanto “retém” salário de trabalhadores essenciais, criticando uma proposta do chanceler do Tesouro britânico.

Os bónus pagos aos banqueiros britânicos mais do que duplicaram desde a crise financeira de 2008, estima a entidade sindical Trades Union Congress (TUC), que acusa o Governo do Reino Unido de enriquecer este setor enquanto “retém” o salário de trabalhadores essenciais.

Segundo a entidade, os bónus no setor das finanças e seguros atingiram um valor médio recorde de 20 mil libras anuais, segundo dados citados esta sexta-feira pelo The Guardian. O cálculo surge em reação à proposta do chanceler do Tesouro britânico, Kwasi Kwarteng, que quer aumentar o limite nos bónus dos banqueiros.

A TUC avança que, entre 2008 e 2022, o bónus médio dos banqueiros aumentou 101% em termos reais. Por isso, defende que “não há justificação para aumentar o limite do bónus dos banqueiros – especialmente quando enfermeiros e assistentes de ensino precisam de um banco alimentar para sobreviver”, criticou a secretária-geral da TUC, Frances O’Grady.

Dados da Autoridade Bancária Europeia (EBA – sigla inglesa) mostram que 3.519 banqueiros no Reino Unido auferem o equivalente a mais de um milhão de euros anuais, um número sete vezes superior ao registado na Alemanha, que conta com o segundo maior número de banqueiros nesta categoria. Em simultâneo, 27 banqueiros do Reino Unido receberam o equivalente a mais de dez mil milhões de euros em 2019, enquanto dois gestores de ativos receberam entre 38 e 39 milhões.

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Investimento de 11 milhões cria 120 postos de trabalho no novo Hospital CUF do Porto

  • Lusa
  • 14 Outubro 2022

O novo hospital está instalado num edifício propriedade da Ordem da Trindade e tem uma área de mais de quatro mil metros quadrados.

O Hospital CUF Trindade é hoje inaugurado no Porto, representando um investimento de 11 milhões de euros e a criação de 120 postos de trabalho, disse à Lusa fonte da unidade de saúde.

Resultado de uma parceria com a Ordem da Trindade, instituição de solidariedade social com quase três séculos de história, a nova unidade de saúde da CUF “vem reforçar a oferta de cuidados no centro da cidade do Porto”, refere o comunicado.

O novo hospital está instalado num edifício propriedade da Ordem da Trindade e tem uma área de mais de quatro mil metros quadrados, divididos por três pisos de atividade assistencial, incluindo 30 especialidades médicas e cirúrgicas, contando ainda com 16 camas de internamento, três salas de bloco operatório e mais de 30 gabinetes de consultas, exames ou tratamento, prossegue a nota de imprensa.

A abertura decorrerá de forma faseada com a disponibilização imediata dos serviços de Consulta Externa e Imagiologia e, numa segunda fase, em novembro, com o Internamento, Bloco Operatório e Exames Especiais. O Atendimento Médico não Programado e o Hospital de Dia Médico e Oncológico entrarão em funcionamento no primeiro semestre de 2023, informa o hospital.

A nova unidade hospitalar está instalada num edifício histórico, propriedade da Ordem da Trindade, que investiu cerca de 12 milhões de euros na sua reabilitação e que contou com o financiamento do IFRRU2020 – Instrumento Financeiro para a Reabilitação e Revitalização Urbanas, assinala a nota de imprensa.

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