BdP aprova nova administração do Banco de Fomento liderada por Celeste Hagatong
Celeste Hagatong e Ana Carvalho, que o ministro da Economia foi recrutar à seguradora de crédito COSEC, já receberam luz verde do Banco de Portugal e vão assumir funções durante o mês de novembro.
O Ministério da Economia confirmou esta sexta-feira que, “por deliberação do Banco de Portugal, de 2 de novembro de 2022, foi concedida autorização prévia para o exercício de funções do novo conselho de administração do Banco Português de Fomento, liderado por Celeste Hagatong”.
Em comunicado, a tutela refere ainda que a nova cúpula da instituição financeira, que António Costa Silva foi buscar à seguradora de crédito COSEC – Hagatong era presidente e Ana Carvalho administradora executiva – vai assumir as novas funções “no decurso do mês de novembro”.
A antiga administradora executiva do BPI, que substitui Beatriz Freitas, é a esperança do ministro da Economia para mudar o rumo deste banco, já que o responsável político não esconde que está descontente com o desempenho, nomeadamente quanto ao número de empresas a que consegue chegar.
A até agora presidente executiva, que acumulou o cargo de chairman, depois da polémica em torno do nome proposto (Vítor Fernandes), foi preterida pelo sucessor de Pedro Siza Vieira, que tratou de a “dispensar” sem antes ter a garantia de que o Banco de Portugal daria luz verde à nova equipa.
No final de junho, quando anunciou estas escolhas, o gabinete do ministro da Economia destacou a “clarividência, liderança e dinâmica” de Celeste Hagatong para transformar a instituição no “banco promocional do Estado português”, notando a sua experiência em vários setores de atividade, “desde o corporate finance e project finance à banca de empresas”.
Por sua vez, Ana Carvalho, destacava o Governo, tem “uma experiência multifacetada na banca e nos seguros, incluindo o acompanhamento comercial de empresas e a área de capital de risco, e a sua experiência será essencial para aproximar o Banco Português de Fomento das empresas e do sistema financeiro”.
O Executivo socialista, liderado por António Costa, indicou ainda nessa altura que os restantes membros da comissão executiva do Banco Português de Fomento – Tiago Simões de Almeida, Rui Dias e Susana Bernardo – se iriam manter em funções.
Apesar de várias operações problemáticas, o banco registou um lucro de 22,86 milhões de euros em 2021, o que representa uma subida de 135% (mais do dobro) em relação ao resultado de 9,7 milhões de euros que tinha sido alcançado no ano anterior.
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