Norte e Centro são as regiões com menor subutilização do trabalho

Portugal está em linha com a União Europeia no que toca à taxa de subutilização do trabalho. Em 2021, o Norte e o Centro foram as regiões portuguesas onde essa taxa foi menor.

No ano passado, a subutilização do mercado de trabalho na União Europeia (UE), que corresponde a todas as pessoas que viram a sua necessidade de emprego não ser atendida, representou 14% da força laboral, de acordo com os dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat. Portugal em linha com a média europeia, sendo que o Norte e o Centro são as regiões do país com menor subutilização do trabalho.

Em 2021, 14% dos cidadãos europeus entre os 15 e os 74 anos viram as suas necessidades de emprego não serem correspondidas, dos quais 6,7% estavam desempregados, enquanto mais de metade estavam empregados a tempo parcial, mas estavam disponíveis para trabalhar mais, estavam inativos à procura de emprego, mas não disponíveis para trabalhar ou estavam inativos e não demonstravam disponibilidade para trabalhar.

Em termos regionais, 132 das 242 regiões analisadas –, isto é, 54,5% do total — registaram quotas de subutilização do trabalho abaixo da média da UE, tendo as restantes (45,5%) registado quotas iguais ou superiores à média da UE, realça ainda o Eurostat.

Quanto a Portugal, está em linha com a média europeia, sendo que o Norte e o Centro foram as regiões do país com menor subutilização do trabalho em 2021, com 12,4% e 11%, respetivamente. Já o Alentejo registou uma subutilização do trabalho de 12,7%, a Área Metropolitana de Lisboa 12,9% o Algarve 14%.

Subutilização do trabalho na UE em 2021

Subutilização do trabalho na UE em 2021Fonte: Eurostat

No polo oposto, houve quatro Estados-membros a registar as maiores quotas de subutilização do trabalho, com pelo menos 24% da força de trabalho nesta situação. Espanha e Itália tem sete regiões nesta situação, a Grécia seis e França cinco.

Em contrapartida, Bulgária, República Checa, Polónia, Roménia e Eslováquia foram os países da UE a registar uma menor taxa de subtilização do trabalho no ano passado.

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