Gás natural cai 7% com a previsão do tempo mais quente

Esperam-se temperaturas mais elevadas do que o esperado para esta altura na Europa, o que alivia preocupações com a procura por aquecimento.

Os preços do gás natural estão a afundar 7% nesta quinta-feira, perante as previsões de que o tempo vai ser mais quente que o esperado para esta altura do ano. As temperaturas mais altas observadas em toda a Europa estão assim a aliviar as preocupações com a procura.

Ao início da manhã em Lisboa, os futuros do TTF para entrega em dezembro estão a ceder 7,37%, para 105,50 euros por MWh (megawatt-hora), depois de já terem registado uma queda de 8,2% na quarta-feira.

Espera-se um clima mais quente na Escandinávia, enquanto temperaturas acima do normal são observadas no sudoeste da Europa na próxima semana, segundo indicou a Maxar num relatório citado pela Bloomberg.

Mesmo assim, as autoridades continuam a incentivar a população a poupar energia. Surgem também notícias de que a Comissão Europeia planeia propor um teto para os preços do gás natural após 24 de novembro, com o objetivo de conter uma crise energética decorrente da invasão russa da Ucrânia, segundo disse o responsável de política energética da UE à Reuters esta quarta-feira.

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Mais de 20% dos empresários portugueses experienciam fraudes e conduta imprópria

  • Lusa
  • 17 Novembro 2022

De acordo com um estudo da consultora Deloitte realizado em Portugal, o desvio de fundos e apropriação indevida de ativos são as principais tipologias de situações ocorridas nas empresas.

Mais de um quinto (21%) dos empresários e gestores inquiridos no âmbito de um estudo da consultora Deloitte realizado em Portugal afirmam ter experienciado situações de fraude ou conduta imprópria nos últimos dois anos na sua empresa. Os dados constam do estudo “Corruption & Fraud Survey Portugal 2022”, realizado entre 23 de junho e 13 de julho, tendo por base 190 respostas de empresários e gestores, mais de metade dos quais (58%) de grandes empresas.

De acordo com o documento, o desvio de fundos e apropriação indevida de ativos são as principais tipologias de situações ocorridas, com 26% das respostas, seguindo-se os crimes cibernéticos e fraudes tecnológicas (22%), a deturpação de informações financeira (15%), fraudes em processos de procurement (9%), suborno e corrupção (9%).

Mais de metade (53%) dos inquiridos não conseguiu, no entanto, quantificar a percentagem de receita perdida pela empresa, no último ano, como resultado de casos de fraude e corrupção, embora 15% tenham dito que a empresa perdeu receita devido a estas situações.

O estudo demonstra ainda que 44% das empresas inquiridas consideram que o número de ocorrências de fraude no panorama empresarial aumentou em Portugal, com 33% dos inquiridos a considerarem a existência de um aumento ligeiro e 11% de um aumento significativo.

Relativamente a mecanismos de prevenção e identificação de eventos de fraude, 87% dos inquiridos afirmam que existem mecanismos internos para o efeito, sendo as políticas e procedimentos antifraude os mais referidos como estando instituídos.

Quando questionados sobre qual o principal motivo para a ocorrência de fraude nas empresas portuguesas, 46% dos empresários consideram que os sistemas de controlo são insuficientes, enquanto 38% referem a falta de valores éticos.

Quanto à corrupção, 33% dos empresários inquiridos dizem não ter uma estrutura interna devidamente definida para a prevenção da corrupção e de infrações conexas, “um aspeto relevante considerando a entrada em vigor em junho de 2022 do Regime Geral da Prevenção da Corrupção”, realça a Deloitte.

Os principais riscos de corrupção identificados pelos inquiridos são a existência de conflitos de interesses não divulgados (36%) e o recebimento indevido de vantagem (19%).

Em matéria de prevenção da corrupção, 67% dos inquiridos afirmam apresentar uma estrutura interna devidamente definida, sendo o código de conduta/código de ética (64%), a política anticorrupção (52%) e o canal de whistleblowing (canal de denúncias) (48%) os procedimentos implementados mais representados.

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Marcelo recebe carta com ameaça e bala a exigir um milhão de euros. Caso já está a ser investigado

  • ECO
  • 17 Novembro 2022

O Presidente da República assume que esta não é a primeira vez que recebeu uma ameaça, já que quando ia a programas de TV recebia "muito mais". Caso está a ser investigado pela Polícia Judiciária.

O Presidente da República recebeu uma ameaça numa carta que lhe foi enviada para o Palácio de Belém, que incluía uma bala, um telemóvel e um pedido de um milhão de euros, noticia o Correio da Manhã (acesso pago). Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou o caso, que foi enviado para a Polícia Judiciária pelos serviços de segurança, apontando que não reforçou a segurança e continua a fazer a “vida normal”.

Assumindo que a carta foi enviada há algumas semanas, o Chefe de Estado garantiu que “não há razão para qualquer tipo de alarme ou preocupação e os compromissos não sofrem alterações”, até porque já não é a primeira situação do género. “Quando tinha programas televisivos recebia muito mais”, conta.

“Não dou grande importância, pois isto acontece espaçadamente”, disse ainda Marcelo, acrescentando que no Palácio de Belém terá acontecido uma ou duas vezes no início, mas “nunca se veio a confirmar qualquer gravidade da situação”. A Polícia Judiciária está a investigar o incidente.

 

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Ibersol prevê concluir venda do Burger King a 30 de novembro

Contrato de promessa de compra e venda, que a Ibersol assinou a 2 de agosto com a Restaurant Brands Iberia, estima que a transação resultará numa mais-valia de cerca de 160 milhões.

A Ibersol anunciou que pretende concluir a 30 de novembro o processo de venda dos restaurantes Burger King em Portugal e Espanha.

A Ibersol anunciou ao mercado na noite de quarta-feira que “se encontram verificadas na presente data as condições suspensivas previstas no referido contrato”. Num comunicado à CMVM, avança que “a conclusão da operação está prevista para o dia 30 de novembro de 2022”. Esta quinta-feira a empresa segue a perder 2,04% em bolsa para os 5,76 euros.

O contrato de promessa de compra e venda, que a Ibersol assinou a 2 de agosto com a Restaurant Brands Iberia, estima que a transação resultará numa mais-valia de cerca de 160 milhões de euros “nas contas consolidadas” da empresa.

O acordo avalia as empresas em 259,7 milhões de euros (enterprise value), “numa base de cash and debt-free, estando parte do preço (no valor de 15,5 milhões de euros) sujeita à verificação de condições relacionadas com a evolução futura do EBITDA [lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações] e/ou geração de cash flows“.

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Ex-CEO da FTX lamenta ter avançado com pedido de falência

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Novembro 2022

Sam Bankman-Fried diz que o seu maior erro foi avançar com o pedido de falência da corretora de criptomoedas que fundou. "Se não o tivesse feito, os levantamentos estariam a abrir dentro de um mês".

O fundador e agora ex-CEO da corretora de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried, que colapsou na semana passada após uma corrida aos levantamentos ter provocado graves problemas de liquidez à companhia, diz agora que lamenta a sua decisão de avançar com um pedido de falência, deixando críticas aos reguladores numa entrevista publicada pelo site de notícias norte-americano Vox.

Na entrevista, que decorreu por mensagens privadas através do Twitter, Bankman-Fried disse que os responsáveis pelo processo de falência da FTX ao abrigo do “Chapter 11” — enquadramento legal que permite à corretora continuar a operar enquanto procura chegar a um acordo para reembolsar os credores — estavam “a tentar queimar tudo”.

O jovem fundador da empresa disse que tinha duas semanas para angariar oito mil milhões de dólares e salvar a empresa. “Isso é basicamente tudo o que importa (angariar o dinheiro) para o resto da minha vida“, sublinhou.

O seu maior erro, confessou, foi mesmo o pedido feito ao abrigo do “Chapter 11”, considerando que, “se não o tivesse feito, os levantamentos estariam a abrir dentro de um mês, com o total dos clientes“. São os reguladores que “tornam tudo pior”, pois “não protegem de todo os clientes”, acrescentou.

Depois de o Vox ter publicado a entrevista, Sam Bankman-Fried disse que parte do que tinha dito tinha sido “irrefletido ou excessivamente forte” e que estava a desabafar sobre algo que não se destinava a ser público.

É *realmente* difícil ser um regulador. Eles têm um trabalho impossível: regular indústrias inteiras que crescem mais rapidamente do que o seu mandato lhes permite“, escreveu ainda no Twitter.

Desde que a empresa pediu falência na semana passada e Bankman-Fried se demitiu da liderança, foram nomeados cinco novos diretores independentes em cada uma das suas principais filiais, incluindo o Fundo Alameda. Os cinco novos diretores e o recém-nomeado CEO John J. Ray estão a trabalhar para ‘navegar’ através do processo de falência.

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OE2023: PS acusa PSD de renunciar ao debate orçamental e de apresentar “apenas panfletos”

  • Lusa
  • 17 Novembro 2022

Apesar de criticar propostas do PSD, o líder parlamentar do PS mostra abertura para o diálogo com todos os partidos da oposição, exceto o Chega.

O líder parlamentar do PS acusa o PSD de ter renunciado ao debate orçamental e de apresentar propostas que são “apenas panfletos”, mas mostra abertura para o diálogo com todos os partidos da oposição, exceto o Chega.

“O principal partido da oposição não quis discutir o Orçamento do Estado. (…) O principal partido da oposição, liderado agora pelo doutor Luís Montenegro, é um partido que renunciou ao debate orçamental no essencial”, acusa Eurico Brilhante Dias no podcast “Política com Palavra”, do Partido Socialista, divulgado hoje.

O líder parlamentar do PS defende que os sociais-democratas tiveram, desde o início do debate do Orçamento do Estado para 2023, “uma posição que é não só de crítica, mas de desistência de discussão orçamental”, acusando o PSD de ter anunciado o voto contra a proposta do Governo “ainda antes de conhecer o documento”.

No entender de Eurico Brilhante Dias, perante um Orçamento que “apoia o rendimento dos portugueses” e assegura uma “política de contas certas”, o PSD “manifestamente não tem alternativa” para apresentar.

“O PSD é um partido que quer voltar a ser Governo e que manifestamente, quando olha para o quadro das opções deste Governo, (…) para além daquela pressão contínua para diminuir o IRC para todos e para todas as empresas – que é uma espécie de mantra que repete cada vez que quer falar de opções económicas –, é um partido sem alternativa”, criticou.

Continuando com as críticas aos sociais-democratas, Brilhante Dias defende que as propostas apresentadas pelo PSD no âmbito do debate orçamental “vêm a reboque de uma política de panfleto, que é a opção política que tem o doutor Luís Montenegro neste momento, mas que é uma política de panfleto que não tem substância política”.

“Quando olhamos para as propostas do PPD/PSD – que fez mais de 200 – (…) são propostas que são apenas panfletos, sem conseguirmos ter uma verdadeira alternativa orçamental”, argumenta. Brilhante Dias sustenta que é precisamente por não ter alternativa a apresentar que “a direita, e em particular o PPD/PSD e o doutor Luís Montenegro, têm vindo a apostar numa política de ‘casos e casinhos’ contra o Governo”.

“Quando toca a discutir o Orçamento, preferiram discutir outros temas, alguns deles desmentidos em poucos dias, como foi o caso das incompatibilidades, depois o caso das interconexões elétricas. Pequenos casos que vão aparecendo e que depois vão sendo desmontados, mas que criam ruído mediático, isso é um facto”, afirma.

Apesar destas críticas ao PSD, Brilhante Dias mostra abertura para “olhar para as propostas dos outros partidos democráticos” – excluindo, sem nunca o referir explicitamente, o Chega – e acolher as que “possam melhorar o Orçamento”.

Em termos concretos, o líder parlamentar do PS salienta que o seu partido vai fazer uma “análise cuidadosa” das propostas do PAN na área do ambiente e do bem-estar animal, do Livre no que se refere ao alojamento estudantil e das propostas da Iniciativa Liberal para o ensino superior.

Brilhante Dias compromete-se também a “olhar com cuidado” para as propostas do PSD na área das regiões autónomas e também “de apoio empresarial e até de apoio à comunicação social”.

No que se refere ao PCP e Bloco de Esquerda, o líder parlamentar do PS afirma que o seu partido irá olhar para as propostas “no quadro do mercado de trabalho, dos direitos dos trabalhadores, da defesa do SNS e do ensino público”, afirmando que são áreas em que os socialistas partilham “visões e até opções políticas com a esquerda parlamentar”.

“Gostaria de voltar a ter propostas aprovadas dos partidos da oposição que nos permitissem ter um Orçamento mais aberto, inclusivo e com a participação de todos”, sublinha.

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Arménio Carlos desafia PCP a “corrigir” posição sobre Ucrânia. Partido está a ser “queimado em lume brando”

  • ECO
  • 17 Novembro 2022

Enquanto PCP não corrigir posição sobre Ucrânia, está a ser "queimado em lume brando", reitera o antigo dirigente sindical Arménio Carlos.

O antigo dirigente sindical Arménio Carlos defende que o PCP deve “corrigir” a posição sobre a Ucrânia, para se libertar do “estigma” por si criado, em entrevista à Renascença (acesso livre) e Público. Enquanto não o fizer, está a ser “queimado em lume brando”, reitera, e terá dificuldade em dar centralidade às propostas do partido.

O agora militante de base do PCP já vê “nuances” no discurso do novo líder do partido, Paulo Raimundo, sobre esta questão, mas diz que é preciso “assumir” que houve uma invasão. “O problema de fundo é não se responder de uma forma objetiva a uma pergunta que foi feita: se houve ou não houve invasão na Ucrânia”, reitera Arménio Carlos, que diz existir uma resposta “muito simples: houve invasão”.

Arménio Carlos defende assim que o problema tem se ser esclarecido rapidamente, já que o partido está a ser “queimado em lume brando”. Existe um “estigma relativamente ao partido no que respeita a esta matéria”, assume, que é um “fator de pressão sobre a opinião pública que leva à tentativa de descredibilização”.

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Hoje nas notícias: FTX, Saúde e ameaça a Marcelo

  • ECO
  • 17 Novembro 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há investidores portugueses que perderam milhares de euros com a queda da corretora de criptomoedas FTX. O setor da Saúde será um dos mais afetados pela greve de sexta-feira da Administração Pública. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Portugueses perdem milhares com plataforma de criptomoedas FTX

A Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários (CMVM) não recebeu qualquer queixa, mas há portugueses afetados com o colapso da corretora de criptomoedas FTX. Ao Jornal de Negócios, um investidor contou que perdeu “à volta de 40 mil euros”, confessando que confiou “demasiado” no ex-CEO da FTX e na própria plataforma e defendendo que a causa do colapso foi “opacidade”. Por isso, apela a “descentralização com transparência”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Saúde será dos setores mais afetados com greve da administração pública

A Administração Pública estará em greve na sexta-feira, 18 de novembro, e um dos setores mais afetados deverá ser o da Saúde, visto que um dos sindicatos dos médicos, outro dos enfermeiros e outro dos técnicos de diagnóstico se juntaram à paralisação. No total, só no Serviço Nacional de Saúde (SNS), contam-se mais de 145 mil trabalhadores abrangidos pelos pré-avisos de greve emitidos.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso livre)

Arménio Carlos desafia PCP a “corrigir” posição sobre Ucrânia

O antigo dirigente sindical Arménio Carlos defende que o PCP deve “corrigir” a posição sobre a guerra na Ucrânia, para se libertar do “estigma” por si criado. Enquanto não o fizer, está a ser “queimado em lume brando”, reitera, e terá dificuldade em dar centralidade às propostas do partido. O agora militante de base do PCP já vê “nuances” no discurso de Paulo Raimundo sobre esta questão, mas diz que é preciso “assumir” que houve uma invasão.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Vacinação no SNS deixa farmácias com excedente de doses contra a gripe

O facto de a vacinação estar a avançar no SNS está a levar à formação de um excedente de doses contra a gripe nas farmácias. Estes locais compraram 870 mil unidades e até agora dispensaram menos de 370 mil. Isto num quadro em que a operação nos centros de saúde começou mais cedo e já imunizou dois milhões de utentes.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (ligação indisponível)

Marcelo recebe carta com ameaça e bala a exigir um milhão de euros

O Presidente da República recebeu uma ameaça numa carta que lhe foi enviada para o Palácio de Belém, que incluía uma bala, um telemóvel e um pedido de um milhão de euros. Marcelo Rebelo de Sousa desvalorizou o caso, que foi enviado para a Polícia Judiciária pelos serviços de segurança, apontando que não reforçou a segurança e continua a fazer a “vida normal”. “Não há razão para qualquer tipo de alarme ou preocupação e os compromissos não sofrem alterações”, disse o Presidente.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Fed mais agressivo pressiona Wall Street

  • ECO
  • 17 Novembro 2022

As bolsas europeias encerraram a sessão em baixa, incluindo Lisboa. Wall Street também registou perdas, depois dos comentários mais agressivos dos membros da Fed.

As bolsas europeias encerraram a sessão em baixa e Lisboa não foi exceção, recuando mais de 1% e onde apenas a EDP Renováveis escapou (por pouco) às perdas. O PSI caiu 1,02% para 5.738,45 pontos, pressionada em grande medida pela queda de 3,24% do BCP.

Do outro lado do Atlântico, as bolsas dos EUA também registaram perdas, depois dos comentários conservadores dos responsáveis da Reserva Federal e dos dados positivos do mercado de trabalho, que deixam antever mais subidas agressivas dos juros. O presidente da Fed de St. Louis, James Bullard, disse esta quinta-feira que mesmo sob uma análise de política monetária “generosa”, o banco central precisa de continuar a subir as taxas de juro, tendo em conta que o aperto até agora “teve apenas efeitos limitados na inflação observada”.

Estas declarações acabaram por dar um forte impulso ao dólar.

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Saiba onde é mais difícil (e mais fácil) comprar casa

Comprar casa com recurso ao crédito bancário está cada vez mais caro e mais difícil, particularmente no Algarve, onde a taxa de esforço dos algarvios é quase o dobro da média nacional.

O mercado imobiliário continua a fervilhar. Só este ano, o preço mediano das vendas por metro quadrado dos alojamentos familiares subiram 10% nos primeiros seis meses do ano (últimos dados conhecidos). Isto depois de em 2021 os preços terem escalado 14% e no ano anterior aumentado mais 7%, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

No mesmo sentido tem caminhado a prestação da casa, como resultado da subida galopante das taxas de juro desde janeiro. No espaço de um ano, um crédito à habitação a 30 anos indexado à Euribor a 12 meses com um spread de 1,1% passou de 304 euros para 465 euros por cada 100 mil euros de financiamento. Trata-se de um aumento de 53%.

E num passo bem mais moderado têm seguido os rendimentos das famílias que, de acordo com dados do INE compilados pelo ECO, cresceram, em média, 3,4% por ano entre 2020 e setembro deste ano.

O esforço financeiro das famílias para comprar casa recorrendo ao crédito habitação aumentou de uma forma avassaladora nos últimos dois anos.

O efeito imediato do comportamento de todas estas variáveis é refletido numa maior dificuldade na compra de casa por parte das famílias portuguesas. Porém, a “ginástica financeira” criada pelo aumento extraordinário do preço das casas e da prestação do crédito à habitação não tem o mesmo grau de esforço em todo o país. Há municípios que não só têm sentido mais a pressão dos preços do imobiliário como também os rendimentos das famílias continuam a ser dos mais baixos do país.

É o caso do Algarve. Além de entre 2019 e 2020 os preços das casas na região terem subido a um ritmo de 13% ao ano (o mesmo que o registado na área metropolitana de Lisboa e um ponto percentual acima do verificado a nível nacional), também hoje o rendimento bruto anual médio das famílias é ainda pouco superior a 16 mil euros, cerca de 15% abaixo da média do país.

Taxa de esforço do crédito à habitação dispara

Se em 2020 a taxa de esforço média de um crédito à habitação a 30 anos indexado à Euribor a 12 meses e um spread de 1,1% pelo montante equivalente a 80% do valor médio de um imóvel de 100 metros quadrados era de 18%, hoje é de 32%.

Fonte: ECO e INE. Valores em percentagem. A taxa de esforço tem em conta um crédito à habitação a 30 anos indexado à Euribor a 12 meses e um spread de 1,1% pelo montante equivalente a 80% do valor médio de um imóvel de 100 metros quadrados na região, e o rendimento bruto do agregado familiar.

Crescem as dificuldades em comprar casa no Algarve

Para os residentes no Algarve que hoje estejam à procura de casa na região, a compra de um imóvel é um desafio herculano. Se não vejamos. De acordo com dados do INE, o preço mediano das vendas por metro quadrado dos alojamentos familiares no Algarve no primeiro semestre é de 2.298 euros. Isto faz com que um imóvel no Algarve de 100 metros quadrados custe, em média, 230 mil euros.

Assumindo que uma família tem 20% para dar como entrada do imóvel (cerca de 46 mil euros) e recorre a um crédito à habitação a 30 anos indexado à Euribor a 12 meses com um spread de 1,1%, terá de encaixar no seu orçamento uma prestação de 856 euros.

Face aos rendimentos brutos médios dos algarvios, isso traduz-se numa taxa de esforço de 59%, nove pontos percentuais acima da taxa de esforço máxima (50%) recomendada pelo Banco de Portugal para os bancos concederem crédito à habitação e bem acima dos 32% verificados a nível nacional. Destaque para os municípios de Loulé, Albufeira e Aljezur onde o peso da prestação da casa supera em 70% o rendimento bruto do agregado familiar.

Entre os municípios mais populosos do país, Viseu é onde é mais fácil comprar casa, apresentando uma taxa de esforço nos novos contratos de crédito à habitação de 19%.

Isto significa que, nas condições atuais do mercado, os algarvios têm de ter pelo menos 76 mil euros, cerca de um terço do valor médio de um imóvel na região, para alcançarem uma taxa de esforço de 50% e assim conseguirem contratualizar um crédito à habitação com uma instituição bancária – e isto se não tiverem qualquer outro crédito.

Todavia, tendo em conta a fasquia de uma taxa de esforço de 36% que o Governo definiu recentemente como ponto central para os bancos procederem a uma revisão dos créditos à habitação, os algarvios que pretendam comprar uma casa na sua região recorrendo ao crédito bancário têm de avançar com capitais próprios de quase 120 mil euros, cerca de 51% do valor do imóvel, para terem uma taxa de esforço abaixo do ponto de fricção. Há dois anos, precisavam de ter disponíveis apenas 18 mil euros para darem como entrada da nova casa, cerca de 10% do preço do imóvel.

Pressão aperta na zona da grande Lisboa

A subida acentuada dos preços dos imóveis e o encarecimento do crédito à habitação, que não tem sido acompanho pelo aumento dos rendimentos das famílias, deixa a adivinhar uma travagem a fundo na concessão de crédito para a compra de casa no próximo ano. É isso que os próprios bancos já estão a antecipar que venha a acontecer no último trimestre deste ano. E esse alerta não é só dado pelos números do Algarve.

Entre os 25 municípios com mais de 100 mil habitantes (que não inclui nenhum concelho algarvio), dois apresentam taxas de esforço acima dos 50%, considerando a aquisição de um imóvel com 100 metros quadrados com uma entrada de 20% do seu valor e o remanescente por via da contratualização de um crédito à habitação a 30 anos indexado à Euribor a 12 meses com spread de 1,1%.

As lanternas vermelhas são os municípios de Lisboa e Cascais, que apresentam atualmente taxas de esforço de 56% e 55%, respetivamente. Há dois anos, considerando as condições de mercado da altura (preços da habitação, taxa de juro e rendimento das famílias), essa taxa era de 34% em Lisboa e 31% em Cascais.

A área metropolitana de Lisboa, a par do Algarve, é das regiões onde a pressão sobre a concessão de novos créditos à habitação é maior. Entre os dez municípios com as mais elevadas taxas de esforço, oito são da área metropolitana de Lisboa (incluindo a capital). Mas na região norte a realidade também não é diferente.

No Porto, a taxa de esforço para a aquisição de um imóvel nas mesmas condições é hoje de 42%, 18 pontos percentuais acima do verificado em 2020. E é em Vila Nova de Gaia e em Gondomar onde a taxa de esforço mais aumentou em termos relativos nos últimos dois anos: em Vila Nova de Gaia passou de 18% para 35% e em Gondomar de 19% para 35%.

No outro extremo, entre os municípios onde é mais fácil comprar casa está Viseu, com uma taxa de esforço nos novos contratos de crédito à habitação a situar-se nos 19%. Destaque ainda para Leiria, Santa Maria da Feira, Braga e Leiria, com a prestação da casa a situar-se abaixo dos 25% do rendimento bruto do agregado familiar.

É ainda de salientar que em termos médios, a taxa de esforço nos 25 municípios com mais de 100 mil habitantes aumentou em 1,8 vezes no espaço de dois anos, passando de 20% para 36%. É um crescimento extremamente acelerado. Basta ver que entre 2020 e 2021 a taxa de esforço para a aquisição de um imóvel nestes municípios teve um ligeiro aumento de apenas 1,75 pontos percentuais.

Onde é mais fácil comprar casa

Viseu e Leiria são as cidades que oferecem maiores facilidades para comprar casa. Nessas cidades, a prestação da casa pesa 19% e 25%, respetivamente, do rendimento bruto do agregado familiar. Entre os 25 municípios mais populosos, esse rácio ascende, em termos médios, a 36%.

Fonte: ECO e INE. Valores em euros. A prestação do crédito à habitação pressupõe como exemplo um contrato a 30 anos indexado à Euribor a 12 meses e um spread de 1,1% pelo montante equivalente a 80% do valor médio de um imóvel de 100 metros quadrados no município.

Para ter crédito é preciso entrar com mais capital

Há dois anos, nenhum município entre os 25 mais populosos apresentava uma taxa de esforço acima dos 36%. Hoje, quase metade está nessa condição. Isto significa que passou a ser extremamente complicado um residente num destes municípios contratualizar um crédito à habitação para comprar casa na sua cidade. E para o conseguir tem de avançar com muito capitais próprios como entrada do imóvel.

Em Lisboa, por exemplo, se em 2020 necessitava de despender 58 mil euros, cerca de 17% do valor do imóvel que pretendia adquirir, para manter uma taxa de esforço abaixo de 36%, hoje necessita de 185 mil euros, cerca de 49% do valor do imóvel para não ultrapassar essa fasquia.

O mesmo sucede em Cascais. Atualmente, um cascalense que pretenda contrair um crédito à habitação para comprar uma casa no seu concelho terá de avançar com cerca de 163 mil euros de capitais próprios, o equivalente a 48% do valor do imóvel, para que a sua taxa de esforço fique abaixo dos 36%. Há dois anos necessitava de aplicar 47 mil euros das suas poupanças para atingir o mesmo objetivo.

Entre os 11 municípios que hoje apresentam uma taxa de esforço acima dos 36% na contratualização de novos créditos à habitação, o custo médio para baixarem essa fasquia é de 89 mil euros, o equivalente a 35% do preço do imóvel que pretendem comprar.

Estes números revelam que o esforço financeiro das famílias para comprar casa recorrendo ao crédito habitação aumentou de uma forma avassaladora nos últimos dois anos. Não apenas na prestação, por conta da subida das taxas de juro, mas também ao nível do investimento inicial, como resultado da subida do preço dos imóveis.

Preço a pagar para ter casa nova

As famílias que hoje procurem comprar casa com recurso ao crédito bancário nestes 11 municípios terão de despender entre 46 mil euros (Sintra) e 184 mil euros (Lisboa) de capitais próprios para baixarem a sua taxa de esforço para um nível inferior a 36%. Há dois anos, apenas quem comprasse casa em Lisboa, Cascais e Odivelas estava nesta condição.

Fonte: ECO e INE. O montante do capital de entrada tem em conta um crédito à habitação a 30 anos indexado à Euribor a 12 meses e um spread de 1,1% do valor médio de um imóvel de 100 metros quadrados no município.

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5 coisas que vão marcar o dia

Serão conhecidos dados sobre a produção industrial em Portugal, bem como os dados definitivos da inflação na Zona Euro em outubro. Ministro das Finanças do Reino Unido apresenta plano orçamental.

O INE vai dar a conhecer dados sobre a produção industrial em outubro, enquanto o Eurostat vai divulgar os dados definitivos da inflação na Zona Euro. Esta quinta-feira, o Banco de Portugal publica os indicadores coincidentes de outubro. A marcar o dia está ainda a apresentação do Plano Ferroviário Nacional. Lá fora, o Reino Unido apresenta o seu Orçamento.

Como evoluem os preços da produção industrial?

O Instituto Nacional de Estatística (INE) divulga dados sobre os preços da produção industrial referentes a outubro. Em setembro, o índice de preços na produção industrial subiu 19,6%, face a igual mês do ano passado. Contudo, na variação em cadeia, isto é, entre agosto e setembro, verificou-se uma redução de duas décimas.

Banco de Portugal diz como vai a economia

O Banco de Portugal (BdP) divulga esta quinta-feira os indicadores coincidentes para a atividade económica e o consumo privado relativos a outubro. Em setembro, ambos os indicadores voltaram a recuar. Nesse mês, a taxa de variação homóloga do indicador para a atividade económica foi de 6,2%, o que contrasta com os 6,1% registados em setembro de 2021 e com os 6,5% de agosto. Já a variação homóloga do indicador para o consumo privado diminuiu de 2,9% em agosto para 2,3% em setembro (tinha sido de 7,6% em setembro de 2021).

Plano Ferroviário Nacional é apresentado

Esta quinta-feira é apresentado o Plano Ferroviário Nacional (PFN), que entra hoje em consulta pública, isto é, um ano depois do prazo inicialmente previsto, e irá ser submetido a aprovação no Parlamento em meados de 2023. Um dos objetivos deste plano é que comboio volte a estar presente em todas as capitais de distrito.

Inflação atinge máximos na Zona Euro?

O Eurostat divulga os dados finais da taxa de inflação na Zona Euro em outubro. Na estimativa rápida, o gabinete de estatística europeu indicou que a taxa de inflação homóloga na Zona Euro terá acelerado para 10,7% em outubro, uma subida de 0,8 pontos percentuais face aos 9,9% registados no mês anterior. Serão ainda conhecidos dados sobre a produção na construção referentes a setembro.

Ministro das Finanças do Reino Unido apresenta Orçamento

O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, e o ministro das Finanças, Jeremy Hunt, apresentam a estratégia económica e orçamental do executivo, acompanhada de previsões oficiais de crescimento e dívida. Numa altura em que a inflação no Reino Unido subiu para 11,1% em outubro, ou seja, o valor mais alto desde 1981, é esperado um aumento de impostos e cortes na despesa para tentar controlar a subida dos preços.

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+M

Portugueses tencionam gastar 326 euros nesta Black Friday, em linha com 2021

Tecnologia, moda/acessórios e eletrodomésticos lideram as intenções de compra na Black Friday. Marketing enganador, ausência de necessidade e questões financeiras são as maiores barreiras.

A grande maioria dos portugueses quer aproveitar os descontos da Black Friday para fazer compras e metade destes pretende fazê-lo tanto nas lojas físicas como online. Os produtos de tecnologia são os mais procurados, com os portugueses a tencionarem gastar, em média, 326 euros este ano.

Os dados fazem parte do estudo Black Friday 2022, elaborado pela NetSonda para a Worten, e partilhado com o +M/ECO, que pretende analisar a notoriedade e impacto da campanha, os touchpoints e os hábitos de compra dos portugueses.

Fonte: Netsonda/Worten

De acordo com o estudo, 98% dos inquiridos sabe o que é a Black Friday, descrita por 89% da amostra como “compras com desconto/baixos preços em várias lojas”. Para 6% dos inquiridos, contudo, Black Friday é sinónimo de “preços enganadores”. Esta é também a percentagem de pessoas que associa a Black Friday a antecipação das compras de Natal e também de pessoas que afirmam de forma espontânea que é “sexta-feira negra”, a última do mês de novembro.

85% dos inquiridos têm interesse em ações promocionais como a Black Friday, sendo esta associada, para 68% dos inquiridos, a compras para o próprio. Antecipar as compras de Natal e poder comprar online com promoções são outras das vantagens mais referidas pelos inquiridos.

Fonte: Netsonda/Worten

Quanto à experiência e expectativas de compra, 60% dos inquiridos afirmam ter comprado na Black Friday no último ano. Tecnologia, moda/acessórios e eletrodomésticos foram as categorias mais compradas em 2021, com a segunda a ganhar terreno (+3 pp) e a tecnologia a cair 8 pp em relação ao ano anterior.

Nas previsões de compras para este ano, 66% dos inquiridos afirmam que “eventualmente” vão comprar, 22% respondem que “de certeza” que vão comprar e 12% garantem não fazer compras na Black Friday. Entre os inquiridos que pretendem fazer compras nesta época, 24% tencionam fazê-lo online e 14% em loja e 51% em ambos os canais.

Compra futura: produtos que os consumidores tencionam comprar

Fonte: Netsonda/Worten

A tecnologia lidera, com 51% as intenções de compra. Seguem-se moda/acessórios (47%), eletrodomésticos (36%) e perfumes/cosméticos (27%). Na quinta posição, com 26%, surgem os livros. As compras para o próprio destacam-se nas intenções para este ano, com 86%. As compras para o companheiro/a estão na segunda posição, embora com uma quebra de 6 pp em relaçao a 2021. Filhos e família alargada surgem nas duas posições seguintes.

Evolução das intenções de despesa na Black Friday

Fonte: Netsonda/Worten

Quanto à previsão de gastos, 41% tencionam gastar menos, 30% dizem que vão gastar mais e 28% tencionam gastar a mesma quantia do que em 2021. Em média, na resposta espontânea, a expectativa de gastos está nos 326 euros, menos um euro do que no ano passado.

Marketing enganador para o cliente (26%), ausência de necessidade (24%) e questões financeiras (18%) são as maiores barreiras à adesão a compras na Black Friday, que é vista por 49% dos inquiridos como geradora de oportunidades e bons preços (36%). Em sentido contrário, consumismo (40%) e preços fraudulentos (24%) também são atributos associados a esta iniciativa.

Barreiras à adesão à Black Friday

Fonte: Netsonda/Worten

As campanhas mais recordadas sobre a Black Friday são as das Worten, que na soma do top of mind e de outras referências espontâneas totaliza 81%. Na segunda posição surge a Fnac (com 45%) e na terceira a Rádio Popular (com 30%). A loja de roupa mais recordada é a Zara (com 12%) e a Amazon surge na sétima posição (6%).

Recordação de lojas com campanhas Black Friday

Fonte: Netsonda/Worten

Televisão, internet, redes sociais e rádios são, por esta ordem, os principais pontos de contacto com as campanhas que comunicam a Black Friday, com a televisão, com 81%, a assumir protagonismo tanto em homens como em mulheres e em todos os escalões etários analisados. Em contrapartida, a televisão é apenas o quinto com mais influência na adesão à campanha, com 70%. Amigos e familiares, internet e redes sociais, com respetivamente 86%, 81% e 77%, lideram em termos de influência dos touctpoints, mostra o estudo.

Principais pontos de contacto

Fonte: Netsonda/Worten

Para este estudo foram realizadas, entre os dias 15 e 21 de setembro, mil entrevistas online. A amostra é representativa da população portuguesa entre os 18 e os 54 anos e a margem de erro é de cerca de 3%.

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