45% das casas compradas por jovens em Lisboa custam até 250 mil euros

Câmara de Lisboa vai dar isenção de IMT aos jovens até 35 anos que comprem casa até 250 mil euros na cidade. Valor representa 45% das transações.

A Câmara de Lisboa vai dar isenção de IMT a todos os jovens até aos 35 anos que comprem casa até 250 mil euros na cidade em 2023. O vice-presidente disse esta terça-feira que 45% das casas compradas por jovens na cidade custam até 250 mil euros. Esta medida vai custar 4,5 milhões de euros aos cofres da autarquia.

“Trabalhámos com as entidades financeiras e percebemos que cerca de 35% das operações imobiliárias em Lisboa são protagonizadas por menores de 35 anos e tivemos por parte da Autoridade Tributária a confirmação de que, entre essas aquisições, cerca de 45% têm um valor igual ou inferior a 250 mil euros”, adiantou o vice-presidente Filipe Anacoreta Correia, durante a apresentação do orçamento municipal para 2023.

Nesse sentido, a autarquia vai dar, em 2023, isenção de IMT a todos os jovens até aos 35 anos que comprem uma casa até 250 mil euros na cidade. Com esta medida, os jovens irão poupar até 8.322 euros — o valor que pagariam de IMT por uma causa de 250 mil euros.

“Sabemos que em 2022 houve uma arrecadação de 4,5 milhões de euros de receita fiscal neste universo. Queremos sinalizar a importância de termos medidas para a população mais jovem, que quer viver na cidade de Lisboa numa altura difícil“, disse o também responsável pelo pelouro das Finanças.

Em resposta às questões do ECO, nomeadamente se este teto de 250 mil euros é suficiente, Filipe Anacoreta Correia afirmou que “essa questão tem de ser colocada a outros responsáveis políticos para se perceber se há outro tipo de ajudas”. “Estamos a dar um forte contributo porque estamos a renunciar à receita que essas aquisições representariam em termos de IMT. E não pararemos por aqui”, acrescentou.

Na mesma apresentação, o vice-presidente adiantou que será feito um investimento no arrendamento acessível, nomeadamente através de construção nova. O orçamento para 2023 prevê 122 milhões de euros para a habitação, onde se inclui um reforço do subsídio municipal de arrendamento, embora essa seja uma medida inscrita no pacote anti-inflação.

(Notícia atualizada às 12h53 com mais informação)

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Comissão de trabalhadores da Autoeuropa quer cancelar greve. Sindicatos mantém pré-aviso

Administração da Autoeuropa aberta a “encontrar soluções” marca nova reunião a 25 de novembro. Comissão de Trabalhadores quer cancelar a paralisação, mas sindicatos criticam.

A administração da Autoeuropa enviou uma mensagem aos trabalhadores onde mostra abertura para “encontrar soluções” para “colmatar as dificuldades económicas” sentidas e a comissão de trabalhadores quer cancelar a greve agendada para 17 e 18 de novembro. Uma decisão que a administração aplaude, mas que vai contra a posição dos sindicatos que entendem que a abertura da é uma forma de pressão para que os trabalhadores não adiram à greve.

“A direção da fábrica está na disposição de reunir com a comissão de trabalhadores” em novembro para “encontrar soluções para as medidas salariais e ir ao encontro das necessidades dos trabalhadores colmatando as dificuldades económicas, atualmente sentidas pelas famílias da Volkswagen Autoeuropa”, diz a mensagem enviada aos trabalhadores.

Mas a administração faz questão de sublinhar que as medidas “deverão ser consideradas como aditamento ao acordo laboral vigente”. “Continuamos empenhados em assegurar a estabilidade dos empregos através de um diálogo construtivo”, acrescenta a administração.

Perante esta abertura, o coordenador da comissão de trabalhadores da Autoeuropa, Rogério Nogueira, revelou à Lusa entender que deve cancelar a greve e marcar presença na reunião já marcada para o próximo dia 25 de novembro. Uma decisão que a administração aplaude. A empresa “congratula-se com a decisão da comissão de trabalhadores de desconvocarem a greve e deseja que a reunião de dia 25 seja positiva e frutuosa”, disse ao ECO fonte oficial da empresa.

Mas para os sindicatos a greve é a “forma de luta” porque a via do diálogo “está esgotada”, assim como a da “negociação com soluções concretas”. Num comunicado, o sindicato defende que a mensagem da administração é “um apelo a que os trabalhadores não avancem para a greve na quinta-feira”. “A Administração está em condições de evitar o conflito, teve o tempo necessário para estudar e encontrar uma solução que evite este caminho”, diz o SITE Sul num comunicado enviado esta terça-feira aos trabalhadores.

Apesar da marcação da reunião a 25 de novembro e do desejo da comissão de trabalhadores de desmarcar a greve, o SITE Sul manteve o pré-aviso de greve emitido “por não ver razões para o retirar”, disse ECO o sindicato. Esta terça-feira estava agendada uma reunião entre a comissão de trabalhadores e este sindicato que foi desmarcada porque o SITE Sul não desconvocou a greve.

Também o STASA, Sindicato dos Trabalhadores do Setor Automóvel, promete manter o pré-aviso de greve para as próximas quinta e sexta-feira, de acordo com a Lusa.

A comissão de trabalhadores pede um aumento de 5% em dezembro com retroativos a julho e uma nova atualização em janeiro de 2023, que conjugue os dados da inflação deste ano e o acordo laboral. Assim se a taxa de inflação em 2022 for de 8%, os trabalhadores querem uma atualização, no início do ano, de 2% relativos ao acordo e mais 1% que reflete a inflação.

(Notícia atualizada às 13h35 com posição de Comissão de Trabalhadores, novamente atualizada às 14h03 com a reação da Autoeuropa e mais uma vez com a posição dos sindicatos em não desconvocar a greve)

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CO2 Revolution planta mais de um milhão de árvores

  • Servimedia
  • 15 Novembro 2022

A CO2 Revolution cumpriu o seu objetivo de plantar um milhão e meio de árvores durante a COP27. Esta reflorestação aconteceu em Espanha.

A CO2 Revolution celebra o seu milhão e meio de árvores reflorestadas em Espanha durante a COP27, a conferência sobre alterações climáticas que alertou para a necessidade de “redobrar os compromissos climáticos” e “reduzir urgentemente as emissões de gases com efeito de estufa”, noticia a Servimedia.

De acordo com a organização, esta é “uma das maiores iniciativas de reflorestação na história recente de Espanha e uma das maiores da Europa”. A empresa, especializada em reflorestação, também gerou um stock disponível de bonus Miteco no valor de 300 mil toneladas de CO2, disponíveis para compensação.

Compensação

Ao longo dos seus cinco anos de existência, a CO2 Revolution afirmou que conseguiu realizar várias iniciativas devido ao compromisso de “sustentabilidade de grandes empresas como Iberdrola, Banco Santander, Deloitte, Mapfre, Springfield, Banco Sabadell, Alsa, Fundación Ibercaja, Axa, Grupo Barceló, entre muitas outras”.

De acordo com a empresa de reflorestação, todos estes grupos foram pioneiros na promoção ambiental e alguns acompanharam a CO2 Revolution desde o início. “O Banco Santander, Alsa e Grupo Barceló destacam a colaboração com a CO2 Revolution como uma das ações fundamentais nos seus relatórios de sustentabilidade”, afirmou a empresa.

A CO2 Revolution salientou, também, que é pioneira na regeneração verde das florestas com um método que é “revolucionário a nível mundial”. Este método combina a biotecnologia com sistemas tradicionais, o que lhe permite reflorestar grandes áreas de terra em horas e a um baixo custo.

“Um modelo integral que também permite monitorizar o crescimento do ecossistema para a sua correta manutenção. Fornece um serviço às comunidades e organizações que precisam de realizar atividades de plantação em terras degradadas ou queimadas, bem como às empresas que querem compensar a sua pegada de carbono e implementar estratégias de sustentabilidade”, explicou a empresa.

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Moedas tem 455 milhões para investimentos em Lisboa em 2023. Menos de um terço para habitação

Orçamento da Câmara de Lisboa prevê 455 milhões de euros em investimentos em 2023, dos quais 122 milhões serão aplicados na habitação.

O orçamento municipal da Câmara de Lisboa prevê 455 milhões de euros em investimentos para 2023, um aumento de 14% face a este ano. Deste montante, 122 milhões de euros, menos de um terço, serão destinados à habitação, através de medidas como a isenção de IMT para os jovens.

O investimento para 2023 prevê uma receita de 1.305 milhões de euros e uma despesa no mesmo valor, anunciou esta terça-feira o vice-presidente da autarquia, na apresentação do orçamento para 2023. Na fatia da receita, destacam-se 84 milhões de euros em taxas, multas e outras penalidades e 497 milhões de euros em impostos diretos — 272 milhões com o IMT, 126 milhões com o IMI, 81 milhões com a derrama e 18 milhões com o IUC.

O investimento aumenta, assim, 14%, passando de 399 milhões de euros este ano para um total de 455 milhões de euros em 2023, detalhou Filipe Anacoreta Correia, também responsável pelo pelouro das Finanças. Haverá ainda 414 milhões de euros até 2026 vindos do PRR — 30 milhões em 2022, 138 milhões em 2023, 100 milhões em 2024, 102 milhões em 2025 e 44 milhões em 2026.

Do total de investimento previsto para 2023, 122 milhões de euros serão canalizados para a habitação, um aumento de 40% face a 2022, sem terem sido dados mais detalhes sobre as medidas concretas, para além da isenção de IMT na compra de casa (até 250 mil euros) para os jovens até aos 35 anos.

O orçamento municipal prevê ainda 18 milhões de euros em apoios em 2023, um aumento de 20% face a este ano. Aqui, destacam-se 7,4 milhões de euros para o Fundo de Emergência Social (FES) e quatro milhões de euros para intervenção junto das pessoas sem-abrigo.

Na saúde, serão disponibilizados 1,6 milhões de euros para a criação do Plano de Saúde 65+, que abrangerá 130 mil residentes de Lisboa, com mais de 65 anos, e 5.000 beneficiários do Complemento Solidário de Idosos (CSI). Este plano inclui teleconsultas de medicina geral e familiar, assistência médica ao domicílio, transporte em ambulância, consultas de higiene oral e de optometria e fornecimento de óculos.

Tal como prometido por Carlos Moedas na sua campanha eleitoral, a Câmara vai devolver aos lisboetas 3,5% do IRS em 2023, acima dos 2,5% de 2021 e dos 3% de 2022.

Serão investidos 30 milhões de euros em novas creches e escolas e 10,5 milhões de euros em novos centros de saúde.

Na mobilidade, haverá três milhões de euros para duplicar a oferta de bicicletas Gira e estações em Lisboa: serão criadas mais 29 estações e disponibilizadas mais 1.000 bicicletas. Serão investidos 17 milhões em parques da Emel, 60 milhões na expansão da rede de elétricos da Carris e 109 milhões em 88 novos autocarros da Carris, num total de 342 até 2026.

No que diz respeito à sustentabilidade, haverá 15,8 milhões para os passes gratuitos dos idosos e dos estudantes até aos 23 anos, e ainda 134 milhões para a construção de túneis para o plano de drenagem de Lisboa.

Para a cultura há 55 milhões de euros e para a higiene urbana haverá 68 milhões de euros, através da contratação de 200 trabalhadores e 18 viaturas. Serão investidos 7,3 milhões de euros em câmaras de vigilância na cidade e haverá reforço de 50 polícias municipais e 85 bombeiros.

O orçamento municipal prevê ainda um investimento de 37 milhões de euros no Hub Azul, na Doca de Pedrouços, que será um “espaço para acolher empresas na área do mar e da biotecnologia”, e dois milhões de euros para a tão prometida Fábrica de Unicórnios.

(Notícia atualizada às 13h18 com mais informação)

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Sindicatos da banca propõem atualização salarial de 6,25% para 2023

A proposta prevê a atualização da tabela salarial, pensões de reforma e sobrevivência de 6,25%, bem como o aumento do subsídio de refeição para 14 euros por dia.

O Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB) e o Sindicato Independente da Banca (SIB) já apresentaram aos bancos que celebram o Acordo Coletivo de Trabalho a sua proposta de atualização para 2023, que prevê uma atualização da tabela salarial, pensões de reforma e sobrevivência de 6,25%, bem como das demais cláusulas com expressão pecuniária e o aumento do subsídio de refeição para um valor diário de 14 euros.

Esta proposta e a respetiva fundamentação tiveram em consideração a “evolução previsível da inflação para 2023”, os “indicadores ao nível do setor bancário” e os “excelentes resultados alcançados pelos bancos, que têm vindo a anunciar lucros elevados”, justificam os dois sindicatos em comunicado.

O SNQTB e o SIB pretendem também que os ganhos de produtividade sejam repartidos de forma mais equitativa entre os acionistas e os trabalhadores.

O Grupo Negociador das Instituições de Crédito (GNIC) tem, agora, o prazo legal de 30 dias para apresentar uma contraproposta, após o qual serão iniciadas as negociações diretas.

Por outro lado, os dois sindicatos requereram a conciliação aos serviços competentes do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social no que respeita à revisão para 2022 do ACT do setor bancário, cujo processo negocial vai prosseguir nessa sede. “Não obstante e sem prejuízo da negociação para 2022 se encontrar pendente, importava que, desde já, fosse iniciado o processo de atualização para 2023 do ACT do setor bancário”, alertam os sindicatos.

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Novos créditos ao consumo avançam 13,3% em setembro para mais de 666 milhões de euros

  • Lusa
  • 15 Novembro 2022

Os montantes dos novos créditos pessoais subiram 1,3% em cadeia, para 327 milhões de euros e dos cartões e descoberto 9,1% para 117 milhões de euros.

Os novos créditos ao consumo em setembro somaram 666,62 milhões de euros, uma diminuição de 0,8% em relação ao mês anterior e um aumento de 13,3% em termos homólogos, segundo o Banco de Portugal (BdP).

De acordo com os dados provisórios divulgados esta terça-feira pelo BdP sobre a evolução dos novos créditos aos consumidores em setembro, os montantes dos novos créditos pessoais subiram 1,3% em cadeia, para 327 milhões de euros e dos cartões e descoberto 9,1% para 117 milhões de euros.

Por outro lado, o montante de novos créditos para compra de automóvel recuou 7,9% para 223 milhões de euros.

Em número, enquanto os novos créditos pessoais subiram 3,2% em setembro face a agosto para 47.734, os novos empréstimos para compra de automóvel contraíram 9,2% para 14.766 e os novos empréstimos através de cartões e descoberto diminuíram 0,6% para 71.542.

Em setembro deste ano, o número total de novos créditos concedidos aos consumidores recuou 0,3% em cadeia e avançou 9,4% em termos homólogos, para 134.042 contratos.

Deste número total de novos contratos de crédito em setembro, 5,5% (contra 5,2% em agosto e 4,0% em setembro de 2021) foram contratos subvencionados, ou seja, celebrados entre a instituição de crédito e o consumidor, mas em que parte do custo do crédito é suportada por uma entidade terceira (por exemplo, o ponto de venda onde o consumidor adquire o bem financiado).

Em proporção do montante total, estes créditos com subvenção representaram 6,6% em setembro, contra 6,6% em agosto e 6,1% em setembro de 2021.

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Siemens lança novo programa de estágios remunerados. Candidaturas estão abertas

A academia destina-se a jovens com formação superior em engenharia informática, tecnologias de informação, matemática aplicada, biomédica, engenharia eletrotécnica, engenharia mecânica ou finanças.

A Siemens Portugal acaba de lançar a primeira edição da Data & Digital Academy, um novo programa de estágios remunerados do Lisbon Tech Hub, o centro de competências internacional de tecnologias de informação que a empresa tem em Portugal. A academia destina-se a jovens com formação superior nas áreas da engenharia informática, tecnologias de informação, matemática aplicada, biomédica, data science, engenharia eletrotécnica, engenharia mecânica, finanças, entre outras. A primeira edição arranca em janeiro de 2023. Tem 12 vagas.

“Esta é uma oportunidade singular de trabalhar numa equipa criada recentemente, o que proporciona uma maior capacidade de crescimento para os estagiários”, considera Sofia Penim, responsável pelo centro de testes de software do Lisbon Tech Hub.

“Outro fator diferenciador é a integração numa área que, sendo de tecnologias de informação, está fortemente relacionada com o mundo das finanças e do financiamento de projetos dentro do universo Siemens”, acrescenta a responsável, citada em comunicado.

Nesta primeira edição, que arranca em janeiro de 2023, a Data & Digital Academy irá proporcionar um estágio remunerado de um ano a 12 jovens. As candidaturas podem ser feitas aqui, até 30 de novembro.

Após o período de seleção, os 12 talentos terão a oportunidade de passar um mês por três áreas diferentes: nuvem, inteligência artificial e gestão de dados. Posteriormente, consoante o seu perfil, cada estagiário será integrado nas equipas de uma dessas três áreas para aprofundar os seus conhecimentos e ganhar experiência.

A maioria dos participantes dos vários programas de estágios da Siemens são, posteriormente, integrados na empresa, garante a tecnológica, dando como exemplo o Finance Trainee Program, para a área financeira, a Cloud Academy ou a SAP Academy, para a área das tecnologias de informação, que têm taxas de integração superiores a 80%. No ano fiscal que terminou em setembro de 2022, a Siemens Portugal proporcionou estágios a 163 jovens.

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Preço médio semanal da ERSE cai 5,2% para gasóleo e 2,4% para gasolina

  • Lusa
  • 15 Novembro 2022

Segundo os cálculos da ERSE o preço eficiente antes de impostos será de 1,019 euros por litro para a gasolina 95 simples e de 1,195 euros por litro para o gasóleo simples, esta semana.

O preço médio semanal dos combustíveis, calculado pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), desce, esta semana, 5,2% para o gasóleo e 2,4% para a gasolina, segundo um relatório divulgado pela entidade.

Assim, de acordo com a informação do Relatório Semanal de Supervisão dos Preços de Venda ao Público, publicado na segunda-feira à noite pela ERSE, “para a semana de 14 a 20 de novembro, o Preço Eficiente antes de impostos é de 1,019 €/l [euros por litro] para a gasolina 95 simples e de 1,195 €/l para o gasóleo simples. Após impostos, o Preço Eficiente fica nos 1,856 €/l e nos 1,842 €/l, para a gasolina 95 simples e para o gasóleo simples, respetivamente”.

A ERSE revelou também que “o Preço Eficiente registou uma atualização, face à semana passada de -2,4%, para a gasolina 95 simples e de -5,2% para o gasóleo simples, tendo em conta a variação semanal das cotações internacionais da gasolina 95 simples em -4,7% e do gasóleo simples em -8,1%”.

O preço eficiente “é um preço médio semanal determinado pela ERSE e resulta da soma das seguintes componentes: os preços dos combustíveis nos mercados internacionais de referência e os respetivos fretes marítimos, a logística primária, incluindo nesta parcela as reservas estratégicas e de segurança do Sistema Petrolífero Nacional, os sobrecustos com a incorporação de biocombustíveis e a componente de retalho acrescida dos impostos respetivos”, segundo a ERSE.

Por outro lado, relativamente à semana anterior (07 a 13 de novembro), “verificou-se que a média dos Preços de Venda ao Público anunciados nos pórticos, e reportada no Balcão Único da Energia, esteve 2,8 cent/l [cêntimos por litro] abaixo do Preço Eficiente, dessa semana, no caso da gasolina 95 simples, e 0,2 cent/l, acima no caso do gasóleo simples”.

Ou seja, indicou o regulador, “em termos percentuais, a gasolina 95 simples foi anunciada nos pórticos 1,5% abaixo do Preço Eficiente e o gasóleo simples foi anunciado 0,1% acima do Preço Eficiente”.

A entidade destacou que, “relativamente à semana anterior”, no que respeita aos preços com descontos que são preços médios publicados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), “a gasolina 95 simples apresentou um desvio de – 4,1% face ao Preço Eficiente e o gasóleo simples de – 6,5%”.

Assim, “em termos absolutos, estas estimativas situam-se, para a gasolina 95 simples, em – 7,8 cent/l, e para o gasóleo simples, em – 11,9 cent/l, abaixo dos respetivos Preços Eficientes”.

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Emissões de gases com efeito estufa na UE voltam a aumentar no segundo trimestre

As emissões de gases com efeito estufa aumentaram em 3% entre maio e junho. Indústria, fornecimento de gás e eletricidade e habitação foram os setores que mais contribuíram para a subida.

As emissões de gases com efeito estufa (GEE) voltaram a aumentar em toda a Europa no segundo trimestre de 2022, depois de no primeiro trimestre terem crescido em cerca de 6% em todos os Estados-membros, quando comparado com o mesmo período de 2021.

De acordo com o Eurostat, no três meses seguintes, as emissões destes gases subiram 3% — 905 milhões de toneladas de equivalentes de CO2 (CO2-eq) — quando comparado com o período homólogo do ano anterior, estando o fenómeno “relacionado em grande parte” com o ritmo da recuperação económica da pandemia da covid-19, que se fez sentir no bloco europeu no início do ano.

Segundo o gabinete de estatística europeu, no segundo trimestre de 2022, os setores que mais contribuíram para esta subida foram a indústria (23%), o fornecimento de eletricidade e gás (19%) e habitação (17%) — os mesmos setores que entre janeiro e março também contribuíram para o aumento de emissões de GEE. Além destes, o Eurostat aponta o transporte e armazenamento (14%) e a agricultura (13%).

 

Eurostat

 

As emissões de gases de efeito estufa aumentaram na maioria dos setores em comparação com o mesmo período de 2021, com exceção para o setor da habitação e da agricultura que diminuíram 8% ou 13 milhões de toneladas de CO2-eq, e 1% ou um milhão de toneladas de CO2-eq, respetivamente.

Os maiores aumentos foram registados no setor do transporte e armazenamento, tratando-se de uma subida de 22% (ou 22 milhões de toneladas de CO2-eq.), fornecimento de gás e eletricidade (+6% ou 10 milhões de toneladas de CO2-eq.) e serviços (+6% ou quatro milhões de toneladas de CO2-eq.).

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Abreu Advogados assessora Grupo Pestana na defesa da ação do canal televisivo alemão RTL

A equipa da Abreu Advogados que atuou em nome do Grupo Pestana na resposta à acusação do canal de televisão alemão foi liderada pelo consultor Henrique Trocado e pela sócia Teresa Brito da Silva.

A Abreu Advogados assessorou o Grupo Pestana, SGPS, SA e a Salvor – Investimentos Hoteleiros, SA na defesa da ação do canal de televisão alemão RTL Television. A equipa do escritório liderado por Inês Sequeira Mendes atuou em nome do Grupo Pestana na resposta à acusação do canal de televisão alemão da transmissão, em dois dos hotéis do Grupo, durante quase um ano, do canal em questão sem autorização prévia.

“O acórdão proferido pelo Supremo Tribunal de Justiça vem agora confirmar a decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia, julgando improcedente o recurso interposto pelo canal de televisão alemão e mantendo a decisão anterior proferida pelo Tribunal da 1.ª instância e confirmada pelo Tribunal da Relação de Lisboa que julgou improcedentes todos os pedidos”, explica o escritório.

A equipa da Abreu Advogados foi liderada pelo consultor Henrique Trocado e pela sócia Teresa Brito da Silva.

“O desfecho agora confirmado adquire maior relevância para o setor hoteleiro uma vez que uma outra decisão da justiça poderia abrir precedente para outras ações por este e outros organismos de radiodifusão contra os grupos hoteleiros portugueses, assente na mesma pretensão de autorizar a distribuição por cabo, pelos vários quartos do hotel, da emissão recebida, e de exigir uma remuneração por essa autorização”, referem em comunicado

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Portugal tem segunda maior subida do PIB na Zona Euro, que abrandou crescimento para 2,1%

Só a economia de Chipre (5,4%) cresceu mais do que a portuguesa (4,9%) nos três meses do verão, em termos homólogos, entre os 19 países da moeda europeia. Taxa de desemprego acelera.

A zona euro registou um crescimento de 2,1% no terceiro trimestre, face a igual período do ano passado, o que mostra uma desaceleração da economia no espaço da moeda única em relação ao trimestre anterior, quando progrediu 4,3%.

Em termos comparativos, o PIB dos Estados Unidos manteve, entre julho e setembro, o mesmo ritmo de subida (1,8%). Em cadeia, isto é, face ao trimestre anterior, a economia norte-americana cresceu 0,6%, enquanto no euro ficou-se pelos 0,2%.


De acordo com os dados divulgados pelo Eurostat esta terça-feira, Portugal foi o segundo país com maior crescimento em termos homólogos (4,9%) neste período, entre os 19 que adotaram a moeda europeia, apenas superado pelo Chipre (5,4%). Só a Letónia viu este indicador recuar (-0,4%) no trimestre.

O gabinete de estatísticas da União Europeia (UE) publicou também dados que mostram a taxa de emprego a crescer na zona euro (1,7%) e no conjunto dos países comunitários (1,5%) face ao terceiro trimestre do ano passado — com igual subida, ainda que mais ligeira (0,2% em ambos os casos), na relação com abril e junho deste ano.

Veja o vídeo que mostra como anda o “comboio” das economias da Zona Euro:

http://videos.sapo.pt/oB1OHCMMLq61AzwTPYWW

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Euribor sobem a três meses e caem a seis e 12 meses

  • Lusa
  • 15 Novembro 2022

A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 6 de junho, desceu para 2,300%.

As taxas Euribor subiram hoje a três meses e desceram a seis e a 12 meses face a segunda-feira.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo em 06 de junho, desceu hoje, para 2,300%, menos 0,037 pontos e depois de ter subido em 14 de novembro para 2,337%, um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 1,596% em setembro para 1,997% em outubro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 06 de novembro de 2015 e 03 de junho de 2022).
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também recuou hoje, ao ser fixada em 2,852%, menos 0,015 pontos que na segunda-feira, contra 2,874% em 09 de novembro, um novo máximo desde janeiro de 2009. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 05 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 2,233% em setembro para 2,629% em outubro.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje ao ser fixada em 1,795%, mais 0,004 pontos, contra 1,802% em 09 de novembro, um novo máximo desde março de 2009, e 15 sessões consecutivas a subir. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 1,011% em setembro para 1,428% em outubro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 04 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia aumentar as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro.

Em 27 de outubro, com o objetivo de travar a inflação, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o terceiro aumento consecutivo deste ano, depois de em 21 de julho ter subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, e em 08 de setembro em 75 pontos base.

A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras do BCE. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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