Goldman Sachs prepara despedimento de 4.000 pessoas em 2023
Banco de investimento avança com corte de 8% da força de trabalho, seguindo outros casos em Wall Street, como o Citigroup e o Barclays. Morgan Stanley também planeia demitir 1.600 funcionários.
No início desta semana, o Financial Times noticiava que o Goldman Sachs se preparava para cortar cerca de quatro centenas de empregos. Mas, segundo avança esta sexta-feira a plataforma Semafor, que cita fontes próximas do tema, os números serão bem mais altos, com o banco de investimento a planear despedir até 4.000 trabalhadores no próximo ano.
Trata-se de um corte de cerca de 8% da força de trabalho do banco de Wall Street, numa altura em que procura atingir os objetivos de rentabilidade. De acordo com o meio de comunicação fundado pelo antigo CEO do Bloomberg Media Group, foi pedido aos gestores do banco que identificassem os trabalhadores com menor desempenho. Uma prática anual habitual, mas que foi interrompida nos últimos dois anos por causa da pandemia de Covid-19.
O número de trabalhadores efetivos do Goldman Sachs aumentou para mais de 49.000 no final de setembro, mais 14% do que um ano antes. No mesmo mês, o banco de investimento disse que estava a planear cortar postos de trabalho, depois de ter avisado, em julho, que poderia atrasar as contratações e cortar despesas.
Embora a dimensão de despedimentos seja maior no Goldman Sachs, mais bancos dispensaram trabalhadores este ano, como o Citigroup e o Barclays, enquanto outros se preparam também para o fazer. É o caso do Morgan Stanley, que este mês anunciou que vai demitir 1.600 trabalhadores, o que corresponde a 2% do total de trabalhadores, justificando a medida com a subida da inflação e o abrandamento económico.
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