Vendas da Bosch em Portugal crescem 5% em 2021

Empresa alemã vai contratar mais de 350 pessoas e investir 100 milhões de euros neste ano. Unidades de Ovar e de Aveiro estão a ser ampliadas.

As vendas do grupo Bosch em Portugal aumentaram 5% para 1,7 mil milhões de euros no ano fiscal de 2021. Os produtos saídos das unidades do grupo alemão em solo português foram exportados para mais de 50 países e representaram mais de 97% das vendas.

Em 2022, a empresa prevê a contratação de mais de 350 pessoas em Portugal e o investimento de cerca de 100 milhões de euros, segundo o anúncio feito em conferência de imprensa nesta terça-feira, a partir do Porto.

Também está prevista a ampliação das unidades de Ovar – para albergar equipas de investigação e desenvolvimento – e de Aveiro – com um novo edifício para logística e áreas comuns para os trabalhadores.

O grupo alemão está ainda a planear a ampliação das instalações em Braga, com dois novos edifícios para aumentar a capacidade de produção, de tecnologia e de investigação e desenvolvimento (I&D).

“A Bosch tem mostrado uma excelente performance em Portugal nos últimos anos. O grupo acredita em Portugal e no talento dos portugueses, o que nos traz segurança e confiança para o futuro, mesmo numa conjuntura difícil como a atual. Vamos continuar a contratar perfis especializados e a expandir as nossas áreas de produção e escritórios, continuando a fazer da I&D um dos pontos fulcrais das nossas atividades“, destaca o presidente do grupo alemão para a Península Ibérica, Javier González Pareja.

Em 2022, a Bosch espera aumentar as vendas face a 2021.

Segurança e esquentadores dão gás

No final de 2021, o grupo alemão contava com um total de 5.788 funcionários em Portugal, distribuídos pelas unidades de Braga, Ovar, Aveiro e Lisboa.

A melhoria dos resultados em 2021 deveu-se, sobretudo, ao crescimento na área de negócios de energia e tecnologia de edifícios, dividida entre Aveiro e Ovar.

Em Ovar, a fábrica de tecnologias de videovigilância, intrusão e comunicação registou mais 36% de vendas face a 2020, depois de ter passado a integrar, igualmente, o departamento de soluções de assistência e bicicletas e às casas inteligentes.

Em Aveiro, a unidade de produção de esquentadores, caldeiras e bombas de calor melhorou as vendas em 26%, “o maior aumento dos últimos anos”.

A Bosch tem mostrado uma excelente performance em Portugal nos últimos anos. O grupo acredita em Portugal e no talento dos portugueses, o que nos traz segurança e confiança para o futuro, mesmo numa conjuntura difícil como a atual. Vamos continuar a contratar perfis especializados e a expandir as nossas áreas de produção e escritórios, continuando a fazer da I&D um dos pontos fulcrais das nossas atividades

Javier González Pareja

Presidente do Grupo Bosch em Portugal e Espanha

Mais moderado foi o crescimento das duas unidades concentradas em Lisboa: a área de bens de consumo (eletrodomésticos e ferramentas elétricas) aumentou as vendas em 16%; a unidade de prestação de serviços de mobilidade e de processos de negócio (service solutions) viu as vendas crescerem 15%.

Por causa da travagem do setor automóvel, por falta de peças eletrónicas, a fábrica de soluções de mobilidade de Braga registou uma quebra nas vendas de 5%.

“Vindos de dois anos com as incertezas causadas pela pandemia e os constrangimentos da situação da escassez dos semicondutores, conseguimos um desempenho global positivo, recuperando para os níveis pré-pandemia”, explica Carlos Ribas, representante do Grupo Bosch em Portugal.

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Advocatus Summit. Sustentabilidade já está no ADN das empresas

Ana Sá Couto, administradora do Banco Empresas Montepio, e Claire Bright, da NOVA School of Law, Raquel Azevedo, sócia da PLMJ, foram as oradoras.

A 5ª edição da Advocatus Summit Lisboa arrancou esta segunda-feira e estende-se até 24 de maio. Ao todo serão 14 painéis, com temas tão variados como a economia, o financiamento sustentável ou as criptomoedas.

Esta talk esteve a cargo da PLMJ. Com Ana Sá Couto, administradora do Banco Empresas Montepio, e Claire Bright, fundadora do Centro de Conhecimento NOVA Business, Human Rights and the Environment, da NOVA School of Law, moderado por Raquel Azevedo, sócia de Mercado de Capitais, Bancário e Financeiro da PLMJ.

Em debate estiveram questões com as transformações do setor financeiro, nomeadamente o ESG e como lidar com esta nova realidade, que esforços andam a ser feitos neste contexto e qual o impacto. Veja o vídeo.

Em debate estarão os temas “Crescimento da economia e competitividade para o Portugal do pós pandemia”, “Agribusiness em Portugal: tendências e perspetivas de investimento”, “Financiamento sustentável: novos desenvolvimentos”, “Criptoativos: da fiscalidade à regulação”, “As Novas Formas de Trabalho nas sociedades de advogados”, “Cibersegurança e ciber-resiliência no novo normal”, “Desafios da nova Lei de Bases do Clima”, “NFTs e Criptoarte”, “ESG: Taxonomia e os Atos Delegados do Clima”, “Licenciamento urbanístico – necessariamente uma dor de cabeça?”, “Controle externo e riscos na gestão de fundos europeus”, “Imobiliário: as novas tendências de investimento”, “Whistleblowing: novas obrigações das empresas” e “A emergência dos ativos digitais”.

Os escritórios patrocinadores serão Abreu Advogados, AVM Advogados, CMS Portugal, Cuatrecasas, Miranda & Associados, Morais Leitão, PLMJ, PRA-Raposo, Sá Miranda & Associados, Serra Lopes, Cortes Martins & Associados, Sérvulo & Associados, SRS Advogados, TELLES e Vieira de Almeida. E ainda a Moneris.

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Nas notícias lá fora: Retalho, Brexit e Cuba

  • ECO
  • 17 Maio 2022

Retalhistas espanhóis pedem baixa de impostos face à escalada da inflação. Governo britânico apresenta plano para alterar acordo comercial pós-Brexit com a UE. EUA retomam voos comerciais para Cuba.

Os retalhistas espanhóis apelam a uma baixa dos impostos face à escalada da inflação e à queda do consumo. O Governo britânico desafia a UE ao apresentar um plano que prevê a introdução de leis que se sobreporiam a partes do protocolo da Irlanda da Norte caso as negociações falhem. O Presidente dos EUA anunciou que vai restabelecer os voos comerciais para Cuba, que vive há décadas sob um embargo norte-americano. Conheça as notícias que marcam a atualidade internacional esta terça-feira.

El Economista

Retalhistas espanhóis pedem para baixar impostos

O consumo está a cair e a escalada da inflação está a penalizar as grandes superfícies comerciais em Espanha. De acordo com o INE espanhol, as vendas destes estabelecimentos recuaram 1,3% em março face a igual período de 2021. Neste contexto, a Associação Nacional de Grandes Empresas de Distribuição, que agrega os supermercados Carrefour, Alcampo, Eroski ou El Corte Inglés, admitem que “a inflação se tornou um grande problema para empresas e famílias” e que a guerra na Ucrânia veio adensar ainda mais a escalada de “preços da eletricidade e dos combustíveis, o aumento histórico das matérias-primas, os problemas de abastecimento e problemas logísticos internacionais”. Por isso, pedem uma baixa dos impostos para as empresas, assim como planos liberalizadores, por forma a aliviar a pressão sobre as mesmas.

Leia a notícia completa no El Economista (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Bloomberg

Reino Unido apresenta plano para alterar acordo do Brexit, a menos que a UE recue

O Reino Unido vai apresentar esta terça-feira o seu plano para alterar o acordo comercial pós-Brexit com a União Europeia (UE), enquanto Bruxelas insiste que o primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, deve honrar o acordo que assinou. Na declaração que fará na Câmara dos Comuns, a secretária dos Negócios Estrangeiros, Liz Truss, vai expor o plano que prevê introduzir leis que se sobreporiam a partes do protocolo da Irlanda do Norte caso as negociações falhem após meses de impasse com a UE. Ainda na tarde de segunda-feira, Johnson disse que está preparado para alterar unilateralmente o acordo em relação à Irlanda do Norte, embora preferisse uma solução negociada.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso condicionado, conteúdo em inglês)

Miami Herald

Biden retoma voos comerciais para Cuba

O Presidente norte-americano anunciou que vai restabelecer os voos comerciais para Cuba e suspender o limite de 1.000 dólares por trimestre para as remessas, revertendo algumas das medidas mais duras do seu antecessor Donald Trump. Joe Biden também vai restabelecer um programa de reunificação familiar que estava suspenso há anos, segundo um comunicado do Departamento de Estado. O porta-voz da diplomacia norte-americana, Ned Price, afirmou em comunicado que as medidas visam mostrar apoio ao povo cubano e dar-lhes ferramentas para alcançar uma “vida livre” fora da “opressão” do Governo do seu país e ajudá-los a procurar melhores oportunidades económicas.

Leia a notícia completa no Miami Herald (acesso livre, conteúdo em inglês)

Financial Times

Warren Buffett compra 3 mil milhões de dólares em ações no Citigroup

A Berkshire Hathaway, detida por Warren Buffett, comprou uma participação de três mil milhões de dólares em ações do Citigroup no primeiro trimestre deste ano, o que confere ao grupo uma participação de 2,8% no banco. Este investimento ocorreu quando a Berkshire vendeu a restante participação que detinha no Wells Fargo, um banco rival que foi um marco no portfólio de Buffett durante mais de três décadas.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

Forbes

Musk questiona publicação do CEO do Twitter sobre contas falsas

O multimilionário Elon Musk questionou um conjunto de publicações do diretor executivo do Twitter, em que Parag Agrawal estima que cerca de 5% das contas naquela rede social são falsas. Na reação à mensagem de Parag Agrawal, o homem mais rico do mundo respondeu com um ‘emoji’ provocativo [excremento sorridente]. “Como é que os anunciantes sabem o que estão a receber pelo seu dinheiro? Isso é fundamental para a saúde financeira do Twitter”, questionou depois Elon Musk. Estes comentários surgem depois de o fundador da Tesla ter levado os investidores ao limite ao anunciar que suspendia temporariamente a compra da plataforma — que tinha anunciado por quase 44.000 milhões de dólares –, para pouco depois retificar esta informação e indicar que continuava comprometido com a sua aquisição.

Leia a notícia completa na Forbes (acesso livre/conteúdo em inglês)

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Ambientalistas fazem retrato de falhanço português em Dia Internacional da Reciclagem

  • Lusa
  • 17 Maio 2022

Portugal fica mal na fotografia sobre o Dia Mundial da Reciclagem, com a associação Zero a apontar "falhanço" nos resíduos. Sociedade Ponto Verde aponta melhorias, mas ressalva que se podia melhorar.

Portugal fica mal na fotografia ambientalista sobre o Dia Mundial da Reciclagem, com a associação Zero a apontar “falhanço” em todos os resíduos, enquanto a sociedade Ponto Verde aponta melhorias, mas ressalva que podia fazer-se melhor.

Citando dados relativos a 2020, a Zero indica que 16,1 por cento dos resíduos urbanos produzidos foram enviados para reciclagem, ainda longe da meta de 55% pretendida para 2045.

O mesmo se passa nos resíduos elétricos e eletrónicos, dos quais 15% foram recolhidos em 2020, menos de um quarto da meta de 65% estabelecida para esse ano.

O barómetro da reciclagem melhora no que se refere a embalagens de pesticidas, com 48,4% de recolha em 2020, ano em que a meta era 55%, e em relação a pilhas, com uma recolha de 29% em 2019 face a uma meta de 45% para 2020.

A Zero assinala que a taxa de reciclagem de resíduos urbanos desceu 4,9 pontos percentuais em 2020 e aponta que os números “contrariam o discurso oficial de que em ano de pandemia teria havido uma adesão generalizada às práticas de encaminhamento de recicláveis”.

A associação ambientalista considera que a “continuação da aposta na recolha seletiva através de ecopontos em vez da recolha porta-a-porta” contribui para explicar a “estagnação, ou mesmo redução” da taxa de reciclagem ao longo de anos.

Afirma ainda que há um “subfinanciamento do sistema de recolha seletiva pelas entidades gestoras de embalagens” o que representa prejuízos anuais de 35 milhões de euros para os municípios, e que as embalagens colocadas no mercado são mais do que as são declaradas: os produtores declaram 16%, mas surgem 27% de embalagens nas caracterizações de resíduos urbanos.

A taxa de gestão de resíduos, acrescenta a Zero, é “muito reduzida” e não desincentiva o envio para aterro ou queima de materiais que podiam ser reciclados.

No que toca aos resíduos elétricos e eletrónicos, há “um colapso há muito anunciado”, com os produtores a subfinanciarem o sistema de gestão – défice anual da ordem dos 50 milhões de euros – e os comerciantes e distribuidores a não cumprirem “a sua obrigação de recolha do equipamento velho na venda do novo”, que contribui para o “desvio de frigoríficos para destinos ilegais”.

A Zero defende que é preciso um sistema de depósito/retorno, uma “ferramenta essencial” para pôr as pessoas reciclar.

Assinalando o Dia Internacional da Reciclagem com o lançamento de uma campanha que promete “prémios aos cidadãos, comunidades e juntas de freguesia”, a sociedade Ponto Verde considera que “se cada cidadão reciclasse, em média 4,5 quilogramas de embalagens por mês, seria possível atingir as metas nacionais”.

“Portugal é um bom país de reciclagem de embalagens e tem capacidade instalada para reciclar mais e melhor”, considera, acrescentando que “se cada cidadão reciclasse, em média, 4,5 kg de embalagens por mês, seria possível atingir as metas nacionais”. Para já, há “um ecoponto por 143 habitantes”, um total de 70 mil face aos 45 mil de 2019.

“É necessário melhorar bastante o desempenho do sistema e do serviço entregue ao cidadão”, defende a Ponto Verde, salientando que em 2021 foram enviadas para reciclagem “435 mil toneladas de embalagens”, mais 6,4% do que no ano anterior, enquanto no primeiro trimestre deste ano foram recicladas mais 105 mil toneladas no que no período homólogo do ano passado.

No dia 19 de maio, os membros do Pacto Português para os Plásticos, que junta mais de cem empresas, autarquias e entidades ligadas ao plástico lançam uma campanha de incentivo à reciclagem.

“Recicla o Plástico” é o nome da campanha destinada a pessoas com idades entre 18 e 30 anos, que estará visível a partir de quarta-feira na rua e lojas dos membros do Pacto, e no site recicla.pactoplasticos.pt, onde se podem esclarecer dúvidas sobre a reciclagem.

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Receitas totais da Vodafone Portugal sobem 7% no ano fiscal 2021-2022

  • Lusa
  • 17 Maio 2022

Receitas totais da operadora subiram para 1.160 milhões de euros. CEO Mário Vaz admite que ciberataque impactou o exercício fiscal do último trimestre.

As receitas totais da Vodafone Portugal subiram 7% no ano fiscal 2021-2022, face ao período homólogo, para 1.160 milhões de euros, e as de serviço cresceram 7,2%, para 1.061 milhões, anunciou a empresa esta terça-feira.

Em comunicado, a operadora de telecomunicações liderada por Mário Vaz refere que “mantém a trajetória de crescimento no ano fiscal de 2021-2022“, sendo que, no final de março, as receitas de serviço atingiram 1.061 milhões de euros, “representando um crescimento de 7,2% quando comparado com o mesmo período do ano passado”.

Entre 1 de abril de 2021 e 31 de março de 2022, as receitas totais “cresceram 7% face ao período homólogo, para 1.160 milhões de euros”.

O desempenho da Vodafone Portugal “reflete a sua estratégia consistente de investimento e diversificação de negócio num setor cada vez mais competitivo e desafiante” e “estes resultados foram sustentados pelo crescimento contínuo do negócio fixo e pela melhoria do segmento móvel, embora o ciberataque tenha condicionado o desempenho do quarto trimestre”, acrescenta a empresa.

A base de clientes do serviço fixo ascendia a 878 mil no final de março, mais 7,8% em termos homólogos, “dos quais 808 mil são clientes de TV” (+7,9%).

Relativamente à rede FTTH, “a Vodafone prosseguiu a sua estratégia de expandir a sua presença em todo o país nos próximos anos”, sendo que, no final do quarto trimestre, “esta sua rede de fibra de última geração ficou disponível para 4,1 milhões de casas e empresas (+10,1% homólogos)“, refere a empresa.

“O exercício fiscal de 2021-2022 foi desafiante, foi um ano ímpar, impactado pelos efeitos da pandemia e os desafios em torno do leilão de espectro do 5G (tais como o atraso, a duração, os valores, os novos entrantes e as exigências do regulador)”, começa por dizer o presidente executivo da Vodafone Portugal, Mário Vaz, citado no comunicado.

“Com resiliência, investimento e diversificação, estávamos a conseguir contornar estas condicionantes e a ganhar quota de mercado, estávamos confiantes que este seria um ano de referência”, prossegue.

No entanto, “cerca de dois meses antes do seu término, fomos alvo do ciberataque que impactou não só a nossa rede e o país, como o exercício fiscal do último trimestre“, mas, “apesar de todos os obstáculos, a Vodafone Portugal conseguiu manter a sua tendência de crescimento nos múltiplos indicadores”, sublinha Mário Vaz.

A Vodafone Portugal recorda que prolongou até setembro a disponibilização gratuita do 5G a todos os seus clientes, que podem utilizar o serviço sem custos adicionais, desde que usem um equipamento compatível.

“Ainda durante o período em análise e no seguimento da situação na Ucrânia, a Vodafone isentou desde os primeiros dias do conflito a taxação das comunicações internacionais com origem em Portugal e destino na Ucrânia e as comunicações realizadas em roaming naquele país”, refere a operadora.

Através da Fundação Vodafone Portugal, a empresa distribuiu cartões pré-pagos a refugiados provenientes da Ucrânia em parceria com instituições que os acolhem, bem como colaborou em ações humanitárias de apoio ao acolhimento de refugiados.

“O país e o mundo recuperam ainda de dois anos de crise pandémica e assistem a um cenário inimaginável a leste da Europa. No entanto, a Vodafone arranca este ano – em que celebra 30 anos – com a determinação de prosseguir o seu crescimento: apostando na diferenciação dos produtos e serviços, bem como na expansão e modernização das suas redes, nomeadamente da 5G, que será um dos pilares da transição digital em Portugal”, refere Mário Vaz.

Neste âmbito, “temos estado a trabalhar, por exemplo, em aplicações sobre a rede 5G ‘stand alone’ inovadoras e disruptivas para os nossos clientes, e na cobertura alargada do território nacional da nova geração móvel. Este trabalho tem sido desenvolvido com eficiência de recursos possibilitada pelo acordo de partilha com a NOS, permitindo melhorar a cobertura nacional”, acrescenta o gestor.

“Parcerias como esta reforçam o comprometimento e investimento dos operadores históricos na mudança tecnológica necessária para assegurar uma sociedade digital mais inclusiva e reforçar a competitividade da nossa economia, esta tem sido a missão da Vodafone, em Portugal, nos últimos 30 anos e continuará a ser por muitos mais”, remata o presidente executivo da Vodafone Portugal.

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Trocas automáticas com Fisco de outros países subiram 19% em 2021

  • Lusa
  • 17 Maio 2022

Em 2021, a AT instaurou 7.718 e decidiu 7.111 processos de reembolso ao abrigo de Convenções para Evitar a Dupla tributação ou de outras normas de direito internacional, no valor de 60,9 milhões.

O número de trocas automáticas de informação entre a AT e administrações fiscais de outros países aumentou 19% em 2021 face a 2020, totalizando 5.217.215, mas a subida deve-se essencialmente às informações enviadas pelo Fisco português.

Os dados sobre o fluxo de informações entre as administrações fiscais constam do relatório e atividade de 2021 da Autoridade Tributária e Aduaneira, agora divulgado, que revela também, além das trocas automáticas, as realizadas a pedido e espontâneas.

Em 2021 e no que diz respeito a trocas automáticas de informação sobre impostos diretos (ou seja, IRS e IRC), a AT recebeu das administrações fiscais de outros países um total de 1.617.965 – mais cerca de 20 mil do que em 2020.

Já no que diz respeito às informações sobre aquela tipologia de impostos enviadas pela AT às suas congéneres de outros países, o relatório indica que estas ascenderam no ano passado a 3.599.965, mais cerca de um milhão do que um ano antes. Em 2020 o número destas trocas de informação (entre enviadas e recebidas) totalizou 4.206.687.

São vários os mecanismos ao abrigo dos quais esta troca de informações entre administrações fiscais acontece de forma automática, nomeadamente os que resultaram da transposição das diretivas DAC1 e DAC2, bem como do FATCA (Foreign Account Tax Compliance Act) e do Common Reporting Standard (CRS), ou seja, um modelo comum de reporte desenvolvido sob a égide da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

O documento indica ainda que, em 2021, a AT recebeu 383 informações sobre IVA e 415 de impostos diretos por si solicitadas, a que se somaram 154 de IVA e 61 de IRS e IRC que lhe foram remetidas de forma espontânea.

A pedido, a AT enviou, por sua vez, 609 informações sobre IVA e 282 sobre impostos diretos, e, de forma espontânea, mais 77 de IVA e 74 de impostos diretos.

A estas situações tributárias somam-se mais 104 da área aduaneira, entre pedidos efetuados e recebidos em Portugal.

O relatório revela também que, em 2021, a AT instaurou 7.718 e decidiu 7.111 processos de reembolso ao abrigo de Convenções para Evitar a Dupla tributação (CDT) ou de outras normas de direito internacional, em processos que envolvem impostos diretos, no valor de 60,9 milhões de euros.

Em causa estão 7.651 processos de reembolso ao abrigo de CDT e ainda oito ao abrigo a Diretiva ‘Mães & Filhas’ e 59 no âmbito da Diretiva ‘Juros & Roylaties’.

Entre os processos de reembolsos decididos, há 7.039 no âmbito das CDT, 15 relacionados com a Diretiva ‘Mães & Filhas’ e 57 com a Diretiva ‘Juros & Roylaties’.

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Sonae IM vende ‘holding’ de cibersegurança à Thales Europe

  • Joana Abrantes Gomes
  • 17 Maio 2022

A Sonaecom, através da subsidiária Sonae IM, vendeu a totalidade do capital social e os direitos de voto da Maxive - Cybersecurity, que controla a S21sec e a Excellium, à Thales Europe.

A Sonae Investment Management (Sonae IM) chegou a acordo com a Thales Europe para lhe vender a totalidade do capital social e os direitos de voto da Maxive – Cybersecurity, uma holding de cibersegurança, anunciou esta terça-feira a Sonaecom.

De acordo com o comunicado divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a transação tem subjacente um enterprise value (EV) do target no valor de 120 milhões de euros, sendo que a Sonaecom estima que o acordo resulte num impacto positivo nos seus resultados de cerca de 63 milhões de euros.

“Estes montantes poderão variar em função da data efetiva da transação e respetivo desempenho financeiro da Maxive e suas subsidiárias até esse momento”, lê-se no documento.

A concretização da transação depende agora da verificação das condições usuais para um acordo deste tipo, incluindo aprovação regulatória, prevendo-se que ocorra até 30 de novembro deste ano.

A Maxive é uma holding que controla duas empresas da área da cibersegurança, nomeadamente a S21sec e a Excelliumm.

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BCP dispara mais de 6%, após apresentar resultados

A estrela da sessão é o BCP, cujos títulos disparam mais de 6%, após o banco ter revelado que viu os lucros crescerem 95% para 112,9 milhões no primeiro trimestre. 

A bolsa de Lisboa arrancou a sessão desta terça-feira em terreno positivo, liderando os ganhos na Europa. A estrela da sessão é o BCP, cujos títulos disparam mais de 6%, após o banco ter revelado que viu os lucros crescerem 95% para 112,9 milhões no primeiro trimestre.

Na Europa, o Stoxx 600 valoriza 0,58%, enquanto o alemão DAX soma 0,8% a par com o o britânico FTSE 100, o francês CAC-40 sobe 0,51% e o espanhol Ibex-35 valoriza 0,17%. Lisboa acompanha o sentimento positivo na Europa, com o PSI a somar 1,21% para os 5.811,18 pontos.

A estrela da sessão é o BCP, cujos títulos arrancaram a sessão a avançar 6,06% para 16,27 cêntimos por ação, mas chegaram a negociar acima dos 9% pelas 9h45, após o banco liderado por Miguel Maya ter comunicado ao mercado que registou um lucro de 112,9 milhões de euros no primeiro trimestre, um aumento de 95,2% face ao mesmo período do ano passado.

Ainda entre os “pesos pesados”, a Galp Energia valoriza 0,86% para 10,55 euros, contrariando a queda das cotações de petróleo nos mercados internacionais. O barril de brent, de referência europeia, recua 0,07% para 114,19 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, recua 0,07% para 114,11 dólares.

No grupo EDP, a subsidiária EDP Renováveis soma 0,93% para 20,70 euros, enquanto que a “casa mãe” cede 0,05% para 4,444 euros. Ainda pelo setor energético, a REN valoriza 0,72% para 2,805 euros, numa altura em que está a negociar em ex-dividendo, ao passo que a GreenVolt sobe 2,75% para 6,72 euros.

Nota positiva ainda para a Altri, cujos títulos disparam 14,03% para 5,275 euros, bem como para a Sonae, que avança 2,85% para 1,027 euros, após ter anunciado que a Sonae IM chegou a acordo com a Thales Europe para vender a esta empresa a totalidade do capital social e os direitos de voto da Maxive – Cybersecurity, uma holding de cibersegurança.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h33)

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Portugal quer investir 35 milhões em Sines para reexportar gás

  • ECO
  • 17 Maio 2022

Portugal vai criar no Porto de Sines um novo “hub” de reexportação de gás natural liquefeito, que custará cerca de 35 milhões de euros, por forma a reduzir a dependência energética da Rússia.

Portugal vai criar no Porto de Sines um novo “hub” de reexportação de gás natural liquefeito (GNL), que custará cerca de 35 milhões de euros, de modo a fazer face à extrema dependência da Europa do gás natural russo, avança o Jornal de Negócios (acesso pago).

O projeto será levado a cabo ao longo de vários anos e é composto por diferentes etapas, uma das quais é a construção de um novo depósito de gás no terminal da REN, que poderá demorar até dois anos e custar cerca de 30 milhões de euros.

Já a curto prazo está previsto uma otimização da capacidade de operação “navio a navio” do maior porto de águas profundas do país, num investimento que ronda os 4,5 milhões de euros. Com esta tecnologia, objetivo é que Portugal esteja a enviar navios metaneiros de pequena dimensão com gás natural liquefeito para o resto da Europa dentro de seis meses, segundo o mesmo jornal.

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Hoje nas notícias: Sines, corrupção e CGD

  • ECO
  • 17 Maio 2022

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Dentro de dois anos, o Terminal da REN terá um novo depósito de armazenamento que custará 30 milhões e que será parte do novo “hub” do Porto de Sines para reexportar gás natural liquefeito. Em 2021, deram entrada na Polícia Judiciária 705 novos processos de suspeitas de corrupção. A Caixa Geral de Depósitos (CGD) não tem “a intenção de reforçar a sua participação” no Banco Caixa Geral de Angola (BCGA), além dos 51% que já detém. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta terça-feira.

Portugal investe 35 milhões em Sines para reexportar gás

Portugal vai criar no Porto de Sines um novo “hub” de reexportação de gás natural liquefeito (GNL), que custará cerca de 35 milhões de euros, de modo a fazer face à extrema dependência da Europa do gás natural russo. O projeto será levado a cabo a vários anos e é composto por diferentes etapas, uma das quais é a construção de um novo depósito de gás no terminal da REN, que poderá demorar até dois anos e custar cerca de 30 milhões de euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Processos de corrupção disparam 42% e casos por resolver batem recorde

Em 2021, houve um recorde de 909 inquéritos pendentes de casos de corrupção, um número que cresceu 15% face a 2020 e 48% comparativamente a 2017, de acordo com as estatísticas da Direção-Geral de Políticas de Justiça (DGPJ). Só no ano passado, entraram na Polícia Judiciária um total de 705 novos inquéritos para investigar suspeitas de corrupção, representando um aumento de 42% em relação ao ano anterior.

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CGD não vai reforçar posição em Angola, que ganha novos acionistas

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) não tem “a intenção de reforçar a sua participação” no Banco Caixa Geral de Angola (BCGA), além dos 51% que já detém, na sequência da venda dos 25% até aqui nas mãos da Sonangol, de acordo com fonte oficial do banco estatal. Desta forma, não será acionado um mecanismo de direito de preferência, pelo que os 25% da Sonangol serão alienados através de uma Oferta Pública Inicial (OPI).

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Rendeiro era o “pai” dos reclusos da cadeia na África do Sul

João Rendeiro era visto como um líder na prisão de alta segurança de Westville e era chamado de “pai” pelos outros reclusos. Aos amigos, chegou a oferecer presentes, e ainda colocou a advogada, June Marks, a dar aconselhamento jurídico gratuito a outros presos. “O João fez amigos na cadeia. Eles gostavam dele e tratavam-no bem. Pediu-me para comprar presentes especiais para os amigos e ajudá-los”, disse a advogada do ex-banqueiro ao Correio da Manhã.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Infeções entre idosos no nível mais elevado desde o início da pandemia

Numa altura em que arrancou a vacinação com a quarta dose (ou seja, a segunda dose de reforço) para pessoas a partir dos 80 anos e os residentes em lares, as infeções entre idosos estão no nível mais elevado desde o início da pandemia. Portugal voltou a ter excesso de mortalidade para o mês de maio, e os autotestes à Covid-19 voltaram a voar das prateleiras dos supermercados.

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Preço do petróleo cai 2% para os 112 dólares

Matéria-prima oscila entre ganhos e perdas, numa altura em que os Estados-membros ainda não chegaram a acordo para o sexto pacote de sanções à Rússia.

A alta volatilidade continua nos mercados petrolíferos internacionais. Os preços do petróleo oscilam entre ganhos e perdas, estando a cotar nos 112 dólares na Europa e 109 dólares nos Estados Unidos. Este desempenho acontece numa altura em que os Estados-membros ainda não chegaram a acordo para o sexto pacote de sanções à Rússia, que inclui um embargo ao “ouro negro” russo.

Às 19h34 de Lisboa, o Brent, que serve de referência às importações nacionais, recua 2,1% para 111,84 dólares, enquanto o WTI, negociado em Nova Iorque, cai 2,07% para 111,84 dólares. Na sessão anterior, ambos tinham desvalorizado mais de 1%.

Este desempenho acontece numa altura em que os investidores esperam por uma proibição por parte da União Europeia ao petróleo da Rússia, o que deverá restringir ainda mais a oferta global de ouro negro. Bruxelas está a discutir os detalhes de um embargo ao petróleo russo, mas precisa da aprovação de todos os Estados-membros. Contudo, países como Eslováquia e Hungria estão a opor-se à esta medida.

Já a Bulgária pediu à Comissão Europeia a sua exclusão do planeado embargo à compra do petróleo russo, justificando que a sua única refinaria só pode processar este tipo de crude.

(Notícia atualizada às 19h35 com novas cotações)

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UE comete “suicídio económico” ao vetar energia russa, diz Putin

A Comissão Europeia esclarece que abrir uma conta em rublos no Gazprombank viola as sanções impostas a Moscovo. Putin diz que política da UE em matéria energética é "suicídio económico".

A Comissão Europeia avisou esta terça-feira que as empresas importadoras de gás natural que abram contas em rublos no banco da Gazprom estão a violar as sanções. O Presidente russo já veio criticar a política da UE em matéria energética, argumentando que é “suicídio económico”.

Bruxelas determinou que nos pagamentos, as empresas devem transferir para o Gazprombank o pagamento em euros ou dólares e considerar explicitamente que as obrigações estão cumpridas, independentemente de a estatal russa converter o valor para rublos, explicou um porta-voz da Comissão, citado pela Bloomberg. Esclarecimentos vêm depois de empresas como a italiana Eni anunciar a abertura de uma conta em rublos.

Já Putin criticou as medidas da UE, reiterando que “este auto de fé económico, este suicídio, é uma questão interna dos países europeus”. “Nós devemos agir de forma pragmática e olhando aos nossos interesses económicos”, disse, numa reunião dedicada à indústria petrolífera.

A operação de salvamento dos combatentes ucranianos no complexo siderúrgico de Azovstal prosseguiu, de acordo com Kiev que considera que estes homens “cumpriram” a sua missão. A evacuação dos soldados começou na segunda-feira tendo sido resgatados 260, muitos deles feridos.

Mas a guerra está longe do fim. Uma aldeia russa fronteiriça, na província ocidental de Kursk, foi bombardeada pelas forças ucranianas e o autarca de Sumy, Dmytro Zhyvytskyi, disse que Okhtyrka foi atingida por mísseis russos durante a noite.

Na vertente económica a cotação do trigo atingiu um máximo histórico depois de a Índia embargar as exportações e o brent está a cotar nos 114 dólares o barril a oscilar entre perdas e ganhos.

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