Maior feira de imobiliário do país está em Lisboa com “condições especiais”

Salão Imobiliário de Portugal (SIL) é a maior feira de imobiliário do país. Decorre até domingo e oferece "condições especiais" para a compra de casa.

Lisboa volta a receber a maior feira de imobiliário do país. O Salão Imobiliário de Portugal (SIL) começou na passada quinta-feira e abre as portas ao público este sábado, podendo ser visitado durante todo o fim de semana. São mais de 250 expositores, incluindo promotores e agências imobiliárias, num espaço com mais de 30 mil metros quadrados, com novos projetos a serem lançados e, claro, a oportunidade de encontrar a casa ideal.

Para quem procura uma casa para comprar ou até mesmo para quem pretende fazer obras na casa atual, a Feira Internacional de Lisboa (FIL) poderá ser uma boa opção a visitar este sábado e domingo. Isto porque, ao mesmo tempo que o SIL, também decorre a Tektónica, a maior feira de construção do país. Mas, contrariamente aos demais anos, em que a feira decorre em outubro, este ano a data foi antecipada uns meses.

“Decidimos antecipar o SIL por diversos motivos: porque se vendem mais casas no primeiro semestre e, obviamente, porque quem quer um produto residencial para segunda habitação, esta é uma altura mais propícia à venda de casa”, explica ao ECO Sandra Fragoso, gestora do evento.

Salão Imobiliário de Portugal (SIL).Rita Neto/ECO

A edição deste ano, nos dois primeiros dias dedicados exclusivamente a profissionais, abordou vários temas quentes, como os impactos da guerra na Ucrânia no imobiliário, as subidas acentuadas nos custos de construção e até a sustentabilidade do setor. Mas houve também uma aposta nas novas diretivas da União Europeia em matéria de habitação e no futuro das cidades.

A partir deste sábado, o evento abre portas ao público geral, com várias oportunidades e “condições especiais”. O SIL é uma oportunidade para “quem quer comprar uma casa – seja de primeira ou segunda habitação –, ter um crédito à habitação ou comprar serviços. Porque as empresas têm condições especiais que só estão válidas durante a feira“, afirma Sandra Fragoso.

A responsável não quer adiantar números de visitantes, mas só no primeiro dia do evento o número de profissionais a passar pelo SIL triplicou face ao ano passado. “Investir num ativo imobiliário é sempre um bom investimento, independentemente da altura”, diz Sandra Fragoso, quando questionada se esta é uma boa altura para comprar casa.

Sobre o futuro, as expectativas são positivas. “Acreditamos que, obviamente, vamos continuar a crescer e que a adesão vai ser muito boa. As expectativas são muito favoráveis”, acrescenta a responsável, notando que o setor se tem mostrado “bastante resiliente”, “apesar de todas as condicionantes”, como a invasão da Ucrânia. “As expectativas são, francamente, positivas”, remata.

O SIL abre portas ao público em geral este sábado e os bilhetes custam dez euros (cinco euros para crianças e maiores de 65 anos). O evento pode ser visitado entre as 14h e as 20h de sábado e domingo.

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Costa admite que nem todas as medidas tomadas foram coerentes na gestão da pandemia

  • Lusa
  • 13 Maio 2022

O primeiro-ministro revelou que a medida mais difícil foi o encerramento das escolas, uma vez que sabia que "não teríamos um suporte inquestionável para essa decisão".

O primeiro-ministro admitiu esta sexta-feira, em Braga, que nem todas as medidas tomadas durante a gestão da pandemia de covid-19 foram coerentes, tendo a mais difícil sido a do encerramento das escolas. “Sim, as medidas não foram sempre coerentes, mas procuraram ter um racional e esse racional no essencial a população percebeu sempre”, assumiu António Costa no lançamento do livro “Covid-19 em Portugal: a estratégia”, na reitoria da Universidade do Minho (UM), em Braga.

Num discurso de mais de 20 minutos e perante uma sala cheia, onde na primeira fila estava a ministra da Saúde, Marta Temido, o líder do Governo fez um balanço das medidas tomadas durante a pandemia, revelando que a mais difícil de tomar foi a do encerramento das escolas.

Foi de todas a decisão mais difícil porque foi a primeira, a primeira em que estivemos confrontados com a dificuldade de ter de decidir sabendo que não teríamos um suporte inquestionável para essa decisão”, confessou. Durante os últimos dois anos, o Governo realizou 128 conselhos de ministros exclusivamente dedicados ao tema da covid-19, tomou 200 resoluções, decretos e decretos de lei e organizou 85 conferências de imprensa, divulgou.

António Costa confidenciou que estes conselhos de ministros foram sempre “muito exigentes” porque à volta da mesa todos partilhavam as mesmas dúvidas, nomeadamente se fechavam ou não os restaurantes, quando deveriam fechar e porquê.

Contudo, o governante ressalvou que a pandemia, além dos danos e sofrimentos que causou, trouxe uma “maior democratização da ciência” fazendo com que o cidadão comum tivesse compreendido “como nunca” a importância de investir na ciência. Acrescentando que “a descoberta da vacina [contra a covid-19] foi fundamental”.

Dizendo não desejar voltar a gerir uma pandemia, o primeiro-ministro considerou que o país terá para sempre uma “dívida impagável enorme” com o Serviço Nacional de Saúde (SNS) e com os cientistas tendo, contudo, sido o comportamento dos cidadãos e o seu bom senso a “chave de tudo”.

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Metadados: TC diz que PGR não tem poder para se queixar e que lei é ilegal desde 2009

  • ECO e Lusa
  • 13 Maio 2022

Segundo o Tribunal, não cabe à procuradora-geral da República "suscitar incidentes pós-decisórios, em processos de fiscalização abstracta em que não seja sujeito processual".

Após a procuradora-geral da República argumentar num novo recurso que “efetivamente [havia] o perigo” de o acórdão do Tribunal Constitucional (TC) relativamente à lei dos metadados fazer com que “algumas investigações possam soçobrar”, a instância judicial decidiu “não tomar conhecimento do requerimento” de Lucília Gago, argumentando que “carece de legitimidade processual e constitucional para a suscitar”.

De acordo com o comunicado do Palácio Ratton, citado pela Rádio Renascença, o TC “considerou serem manifestamente improcedentes os argumentos invocados pela requerente”. Acresce que os juízes esclareceram agora que a declaração de inconstitucionalidade tem retroatividade até à entrada em vigor da lei, que remonta a 2009. Desta forma, os tribunais poderão deparar-se com milhares de pedidos de nulidade de processos cujas condenações tenham sido baseadas essencialmente em prova obtida através de metadados.

Por um lado, o TC argumenta que a permissão de armazenamento dos dados em território subtraído à jurisdição de uma autoridade administrativa independente viola a obrigação de conservação num Estado-membro da União Europeia, implicando a inconstitucionalidade da norma quanto a todos os dados elencados no artigo 4.º (ponto 16. da fundamentação); por outro, entende que os efeitos da declaração de inconstitucionalidade são determinados pela Constituição e não pelo Tribunal Constitucional e que se reportam à data de entrada em vigor das normas inconstitucionais.

A procuradora-geral da República, Lucília Gago, tinha defendido na segunda-feira que a decisão do Tribunal Constitucional (TC) sobre a lei dos metadados é nula, por entender haver “contradição entre a fundamentação e o juízo de inconstitucionalidade”.

O TC anunciou em 27 de abril ter declarado inconstitucionais as normas da chamada “lei dos metadados” que determinam a conservação dos dados de tráfego e localização das comunicações pelo período de um ano, visando a sua eventual utilização na investigação criminal.

Num acórdão proferido no dia 19, o TC entendeu que guardar os dados de tráfego e localização de todas as pessoas, de forma generalizada, “restringe de modo desproporcionado os direitos à reserva da intimidade da vida privada e à autodeterminação informativa”.

O possível impacto desta decisão nos processos com recurso a metadados na investigação criminal desde 2008 está já a ser questionado por diferentes agentes do setor judiciário.

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Wall Street fecha em alta após semana de perdas

  • Joana Abrantes Gomes
  • 13 Maio 2022

Bolsa de Nova Iorque fechou em terreno positivo, com o setor tecnológico a disparar mais de 3%. Investidores aliviados após Fed ter descartado, novamente, uma subida de juros de 75 pontos base.

Numa semana marcada por fortes perdas, Wall Street acabou por encerrar a sessão desta sexta-feira em alta, mostrando alguns sinais de alívio depois de o presidente da Reserva Federal ter descartado novamente uma subida de juros de 75 pontos base, apesar dos receios que a inflação elevada conduza a economia norte-americana a uma situação de recessão.

Os ganhos foram liderados por uma recuperação das ações de tecnologia, que foram vendidas nas últimas negociações perante o aumento dos rendimentos de referência do Tesouro e a possibilidade de a Fed subir as taxas de juro de forma mais agressiva do que anteriormente previsto.

O tecnológico Nasdaq foi o índice que brilhou mais na última sessão da semana, tendo disparado 3,70%, para os 11.791,42 pontos. O S&P 500 voltou a somar mais de 4.000 pontos, ao avançar 2,34%, enquanto o industrial Dow Jones ganhou 1,43%, para os 32.196,73 pontos.

No total da semana, o Nasdaq perdeu 2,8%, o Dow Jones caiu 2,1% e o S&P 500 desvalorizou 2,4%. Durante os primeiros três meses do ano, o crescimento anual agregado dos lucros do S&P 500 foi de 11,1%, contra 6,4% no final do quarto trimestre de 2021.

“Não ficaria surpreendido se víssemos mais uma ou duas semanas em baixa, mas é preciso olhar para além dos índices e ver os alicerces do mercado”, disse Oliver Pursche, vice-presidente sénior da Wealthspire Advisors, em Nova Iorque, citado pela Reuters. “E o que estamos a ver hoje é que alguns dos nomes de qualidade estão realmente a recuperar acentuadamente”.

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Rio sugere que PS pode ter “receio” de que autarca de Setúbal “acabe por implicar” Governo

  • Lusa
  • 13 Maio 2022

O presidente do PSD "não entende" a recusa do PS em ouvir no Parlamento o autarca de Setúbal e sugeriu que o partido receia que "acabe a implicar alguma coisa ligada ao Governo ou ao PS".

O presidente do PSD colocou esta sexta-feira a hipótese de o PS ter recusado ouvir no parlamento o presidente da Câmara de Setúbal sobre o acolhimento de refugiados ucranianos por russos por receio de que este “acabe por implicar” o Governo.

“Não se entende, não consigo mesmo entender, a não ser que tenha receio de que o presidente da câmara de Setúbal, ao começar a esclarecer, acabe a implicar alguma coisa ligada ao Governo ou ao PS, só se for isso”, respondeu Rui Rio, no Porto, quando questionado sobre a recusa dos socialistas em ouvir o autarca na Assembleia da República (AR).

O líder social-democrata lembrou que o PS teve uma posição diferente quando foi a Câmara de Lisboa, presidida na altura por Fernando Medina, a ser acusada de partilhar dados de manifestantes russos com a Rússia. “Sinceramente não entendo (…) principalmente [porque] quando foi a questão também dos dados enviados, o evento denunciado à Rússia pela Câmara Municipal de Lisboa (CML), o PS teve uma atitude exatamente ao contrário. Não disse que é a Assembleia Municipal de Lisboa que tem que tratar, disse, sim senhor, o dr. Fernando Medina, na altura presidente da CML, tem que vir aqui responder e ele foi”, lembrou.

“Se o presidente da CML foi na altura responder por aquilo, este não vai por uma coisa, que a existir, ainda é mais grave”, questionou. Questionado sobre se achava que era uma questão de encobrimento, Rui Rio afirmou que pode achar que sim: “Eu não sei o que hei achar, mas posso achar isso [que é uma questão de encobrimento] e posso achar porque é tão absurdo que eu não sei o que achar”, respondeu.

Em 29 de abril, o jornal Expresso noticiou que refugiados ucranianos foram recebidos em Setúbal por russos ligados ao regime de Vladimir Putin.

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Brent sobe 3,79% para 111,58 dólares

  • Lusa
  • 13 Maio 2022

Brent fechou uma semana volátil em alta, na qual a expectativa de um embargo ao petróleo russo conviveu com o receio entre os investidores de uma diminuição da procura devido a confinamento chinês.

A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em julho terminou esta sexta-feira, no mercado de futuros de Londres, em alta de 3,79%, para os 111,58 dólares.

O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, concluiu a sessão no International Exchange Futures a cotar 4,07 dólares acima dos 107,51 com que fechou as transações na quinta-feira.

A cotação do Brent fechou uma semana volátil em alta, na qual a expectativa de um embargo ao petróleo russo conviveu com o receio entre os investidores de uma diminuição da procura, devido aos preços elevados e aos confinamentos na China.

Tudo somado, o Brent acaba esta semana a cotar 0,80% abaixo dos 112,48 dólares com que tinha acabado a semana anterior.

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Portugal registou mais 23.746 casos e 15 mortes por Covid-19 face à última semana

Na semana passada, registaram-se 99.886 novos casos de infeção e 142 mortes por Covid-19, de acordo com o boletim da DGS.

Entre 3 de maio e a passada segunda-feira, dia 9, a Direção-Geral da Saúde (DGS) identificou 99.866 novos casos de Covid-19, em termos acumulados, o que se traduz num aumento de 23.746 casos face aos registados na semana anterior. O boletim desta sexta-feira indica ainda que, neste período, morreram mais 142 pessoas com a doença, mais 15 óbitos em relação aos sete dias anteriores.

Apesar do agravamento da situação epidemiológica do país, que é já o número um em novos casos a nível mundial, a ministra da Saúde disse esta sexta-feira, em declarações à RTP3, que o Governo tem expectativa de ultrapassar a nova vaga da pandemia “sem agravamento de medidas e com base apenas na responsabilidade individual”.

A taxa de mortalidade em Portugal está em 14 óbitos por milhão de habitantes, a sete dias, verificando-se um aumento de 12% face ao valor registado entre 26 de abril e 2 de maio.

A incidência fixou-se nos 970 casos por 100 mil habitantes, numa média a sete dias, o que representa uma subida de 31% em relação à semana anterior (estava em 740 casos por 100 mil habitantes). O risco de transmissibilidade (Rt) avançou de 1,03 para 1,13.

A maioria dos infetados continua a recuperar em casa, mas o número de pessoas hospitalizadas com Covid-19 aumentou. Na segunda-feira, 9 de maio, havia 1.207 pessoas internadas, mais 88 face a 2 de maio. Destas, 59 pessoas estavam internadas em unidades de cuidados intensivos (UCI), menos uma comparativamente à semana anterior.

No período de análise, a maioria das novas infeções foi registada na zona Norte: dos 99.866 novos casos confirmados, 35.993 contabilizaram-se nesta região. Apenas o arquipélago da Madeira escapou ao aumento das infeções por Covid-19 em todo o país.

(Notícia atualizada às 20h37)

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Compromisso Emprego Sustentável com 2.876 candidaturas já aprovadas

  • Lusa
  • 13 Maio 2022

O Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) recebeu 5.545 candidaturas de empresas, tendo sido aprovadas 2.876.

O número de candidaturas à medida Compromisso Emprego Sustentável que já foi aprovado ascende a 2.876, adiantou esta sexta-feira o secretário de Estado do Trabalho, Miguel Fontes.

Falando no parlamento, no âmbito da apreciação na especialidade da proposta do Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), o secretário de Estado precisou que o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP) recebeu 5.545 candidaturas de empresas, tendo sido aprovadas 2.876, que correspondem à criação de 3.077 postos de trabalho.

Os números, disse o governante, indicam que a medida “vai ao encontro das necessidades do mercado de trabalho” e das empresas e está “bem calibrada”. O esforço financeiro associado às candidaturas já aprovadas corresponde a 24,3 milhões de euros.

Lançada em março, a medida Compromisso Emprego Sustentável consiste num apoio financeiro a empresas que contratem sem termo desempregados inscritos nos centros de emprego. As candidaturas arrancaram em 15 de março e decorrem até 30 de dezembro, segundo os prazos publicados pelo IEFP.

Durante a audição desta sexta – à qual a ministra o Trabalho não pode comparecer por ter testado positivo à covid-19 –, o secretário de Estado da Segurança Social, Gabriel Bastos, manifestou disponibilidade em “explorar” uma proposta do Livre que prevê o acesso, até seis meses, ao subsidio de desemprego por parte das vítimas de violência doméstica e até três meses ao cônjuge quando o outro elemento tenha celebrado um contrato de trabalho fora do local de residência e o casal se mude para o interior do país.

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Espanha tem três dos melhores campos de golfe do mundo

  • Servimedia
  • 13 Maio 2022

O PSA Catalunya, o Son Muntaner e o La Hacienda são os três campos de golfe espanhóis que colocam Espanha entre a elite mundial dos melhores campos de golfe de luxo.

A European Tour Destinations, a rede de campos de golfe mais exclusiva do mundo, considera que Espanha tem três dos melhores campos de golfe de luxo do mundo – PSA Catalunya Golf and Wellness, em Barcelona, Golf Son Muntaner, em Maiorca, e agora, La Hacienda, em Sotogrande (Cádiz), noticia a Servimedia.

O campo de La Hacienda foi acrescentado mais recentemente aos outros dois, que já faziam parte da rede de campos de golfe internacionais exclusiva. Esta adição coincide com a partida da também espanhola Finca Cortesín, em Málaga.

Este cenário coloca a Catalunha, as Ilhas Baleares e a Andaluzia no mapa internacional dos campos de luxo. Por seu lado, a comunidade andaluza continua a manter esta distinção, uma vez que a partida do campo de golfe de Málaga coincide com a entrada do campo de Cádis.

O ranking internacional escolheu La Hacienda porque considera que o campo de golfe cumpre todos os requisitos para ser uma referência no setor em Espanha. Este reconhecimento vem mesmo antes da sua inauguração, prevista para junho deste ano, e coloca-o como o principal resort de golfe no sul de Espanha e um dos três mais importantes campos espanhóis do mundo.

Desta forma, as três estâncias espanholas partilharão a associação com alguns dos mais prestigiados campos do circuito, tais como Costa Navarino (Pylos, Grécia), Jumeirah Golf Estates (Dubai, Emiratos Árabes Unidos) ou Marco Simone Golf & Country Club (Roma, Itália), locais do próximo Ryder Cup 2022.

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Pilotos rejeitam proposta da TAP para novo acordo de empresa

Assembleia de Empresa rejeitou o texto negociado entre o sindicato e administração da transportadora aérea. TAP ofereceu um corte menor do salário em troca de menos folgas e mais flexibilidade.

Os pilotos rejeitaram as condições laborais propostas pela TAP para substituir o atual Acordo de Emergência por um novo Acordo de Empresa para vigorar após 2024. O texto, negociado pelo Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC) com a administração, não teve a luz verde da Assembleia de Empresa realizada esta sexta-feira.

“Os pilotos consideram que a Proposta agora apresentada constitui, uma vez mais, um ataque feroz aos pilotos TAP, tendo sido rejeitada, após votação, com 98,87% de votos contra dos quase 900 pilotos participantes na Assembleia de Empresa”, informa o SPAC em comunicado.

O Acordo de Emergência negociado em 2021 com os pilotos, e que implicou um corte salarial que começou nos 50% no primeiro ano, termina no final de 2024, ano em que regressam as condições do Acordo de Empresa, já sem cortes. A TAP pretende desde já negociar uma nova proposta, oferecendo em troca um corte menor nos salários.

Segundo noticiou a agência Lusa, a transportadora aérea propôs passar a redução salarial em vigor este ano de 45% para 25%, igualando-a à maioria dos restantes trabalhadores da empresa. Em contrapartida, pretende uma diminuição das folgas e uma flexibilidade nos horários dos pilotos.

No comunicado, o SPAC assinala que “os pilotos teriam de ceder folgas em meses críticos, trabalho suplementar pago em condições muitíssimo inferiores às de 2019, reduzir o descanso subsequente a voos altamente disruptivos, de longo curso, e aumentar a flexibilidade operacional, entre outras”.

“A TAP propõe ainda a redução do número de dias de folga após voos de longo curso, voos esses tipicamente realizados total ou parcialmente durante a noite e cruzando múltiplos fusos horários, provocando disrupção nos ritmos biológicos e fadiga crónica”, acrescenta.

“Desta clara contradição, e pela ofensa à dignidade coletiva, os pilotos rejeitaram por quase unanimidade a Proposta, e não pretendem realizar trabalho em dias de folga ou férias enquanto a TAP mantiver as contradições existentes”, afirma a estrutura sindical.

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CP antecipa perturbações na circulação na segunda-feira devido a greve

  • Lusa
  • 13 Maio 2022

Os clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, poderão pedir o reembolso.

A CP – Comboios de Portugal anunciou esta sexta-feira que prevê “perturbações significativas” na circulação de comboios na segunda-feira, devido à greve de 24 horas dos trabalhadores ferroviários. “Por motivo de greve preveem-se perturbações significativas a nível nacional em todos os serviços, no dia 16 de maio de 2022, com possível impacto nos dias anterior e seguinte ao período de greve“, afirmou a empresa numa informação.

A CP informou ainda que os clientes que já tenham bilhetes adquiridos para viajar em comboios dos serviços Alfa Pendular, Intercidades, Internacional, InterRegional e Regional, poderão pedir o reembolso do valor total do bilhete ou a sua revalidação.

A greve de segunda-feira foi decidida no final de abril, em plenários descentralizados de trabalhadores que se realizaram no Porto, no Entroncamento e em Lisboa e foram promovidos pelo Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Setor Ferroviário (SNTSF), da Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações (Fectrans).

A greve decorre entre as 00:00 e as 24:00, mas abrange também os trabalhadores que iniciem o seu período de trabalho ainda no domingo ou que iniciem o seu período de trabalho nas últimas horas de segunda-feira e terminem já na terça-feira.

O coordenador da Fectrans, José Manuel Oliveira, disse à agência Lusa que a decisão dos trabalhadores é “um protesto contra a intransigência do Governo e da CP, o arrastamento das negociações e os salários baixos”. “O principal motivo desta greve são os aumentos salariais, embora estejam também em causa outras matérias, como a aplicação do Acordo de Empresa da CP aos trabalhadores da antiga EMEF, para acabar com as desigualdades”, disse o sindicalista.

A Fectrans e o seu sindicato, filiados na CGTP, reivindicam um aumento mínimo de 90 euros para todos os trabalhadores da CP, a quem foi aplicada uma atualização de 0,9%, tal como foi imposto a todo o Setor Empresarial do Estado e Administração Pública.

Na resolução aprovada nos plenários, os trabalhadores exigem a continuação das negociações da revisão do Acordo de Empresa e do Regulamento de Carreiras, “que valorize os salários de modo a fazer face ao brutal aumento do custo de vida, valorize as profissões e proceda à integração dos trabalhadores da ex-EMEF sem perda de direitos e redução de remunerações”.

Para os trabalhadores, o “aumento salarial de 0,9% significa, na prática, mais um ano sem aumento dos salários, com a agravante de acontecer num ano em que o custo de vida aumenta de forma galopante”.

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Tudo começou com os “cheques por debaixo da porta”. A ascensão e a queda de Rendeiro

Ascendeu e caiu com o banco que fundou. Não aceitou a justiça portuguesa e fugiu para a África do Sul. Detido desde dezembro, Rendeiro foi encontrado morto esta sexta-feira na sua cela.

Em 2006, para festejar o 10.º aniversário, o banco fundado por João Rendeiro ofereceu um relógio a cada um dos seus mais de 100 trabalhadores, assinalando que “o tempo é um elemento fundamental das nossas vidas”.

Por esta altura, o negócio corria bem ao BPP, com o ex-banqueiro a falar num “sonho que se tornou uma magnífica realidade”, como demonstrava o crescimento de 30% dos lucros da instituição naquele ano, segundo escrevia ele mesmo no relatório e contas.

O tempo e a realidade chegaram drasticamente ao fim para João Rendeiro, aos 70 anos. Foi encontrado esta sexta-feira sem vida numa prisão na África do Sul, onde se encontrava detido desde dezembro do ano passado, depois de uma incrível fuga da Justiça portuguesa que já o havia condenado (juntamente com outros antigos responsáveis do banco) por vários crimes. Estava preso e a aguardar por um desfecho do pedido de extradição para Portugal.

João Manuel Oliveira Rendeiro cresceu em Campo de Ourique, na capital portuguesa, embora a sua família fosse natural da região de Aveiro. Ia fazer 71 anos no próximo dia 22 de maio. Era filho de um sapateiro (João Augusto da Silva Rendeiro), enquanto a mãe, Joana Marques Gonçalves Oliveira, se ocupava da gestão dos arrendamentos dos imóveis que a família comprava com as suas poupanças.

Com pais empreendedores, também o filho Rendeiro se aventurou pelo mundo negócios como um verdadeiro self made man — como ele se descrevia -, depois de se ter formado em Economia no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) e tornado doutor em Economia na Universidade de Sussex, no Reino Unido.

Foi no início dos anos 90 que João Rendeiro começou a fazer a sua fortuna. Vendeu o fundo de investimento Gestifundo — de tanto sucesso ao ponto de, conforme dizia, as pessoas atirarem “cheques por debaixo da porta” para o subscrever — ao Banco Totta, por 15 milhões de euros, dinheiro que ajudaria a fundar o que ficou conhecido como o “banco dos ricos”, em 1996. Esse sonho concretizou-se com a compra da Incofina ao BCP, juntamente com mais alguns investidores.

Entre os acionistas do “sonho” BPP estavam nomes conhecidos como Francisco Balsemão, Joe Berardo, Stefano Saviotti, a família Vaz Guedes (dona da Somague) e a família Serrenho (dona das tintas CIN).

Antes, entre a venda do fundo e a fundação do BPP, Rendeiro trabalhou no Totta e deu simultaneamente aulas na universidade, tendo sido nas lides académicas que daria origem a outro negócio: lançou a marca de águas gaseificada Frize, que acabou por ser vendida à Compal.

Ascensão e queda

Em 10 anos, o ativo do BPP passou dos 100 milhões de euros para os 1,6 mil milhões, refletindo a forte expansão internacional do banco.

Contudo, em plena crise financeira mundial, a instituição acabou por entrar em rotura. Com problemas de liquidez, o Banco de Portugal interveio no banco em dezembro de 2008 ao nomear uma equipa de gestores liderada por Fernando Adão da Fonseca para encontrar uma saída para uma instituição incapaz de pagar aos seus clientes. Recorreu-se a um empréstimo de 450 milhões com garantias do Estado já com Rendeiro fora da administração do banco. Mas o destino final acabaria por ser mesmo a falência, decretada em 2010.

Rendeiro sempre teve muitas dúvidas em relação a este processo. Chegou mesmo a falar numa “aliança político-financeira” entre José Sócrates (primeiro-ministro na altura) e Ricardo Salgado (presidente do BES) com vista ao “controlo do sistema financeiro português”. “O BPP estava a crescer de uma maneira muito rápida, estava a pisar os calos aos grandes bancos” na área do private banking, escreveu no seu último livro “Em Defesa da Honra – Toda a verdade sobre o Banco Privado”.

Também em relação aos lesados ele tem uma opinião divergente: diz que não há clientes lesados. 12 anos depois de decretada a falência, são 6.000 mil os credores do banco que reclamam 1.600 milhões de euros. Dificilmente vão recuperar esse dinheiro, tendo em conta que a massa falida só conta com um património de 700 milhões (que incluirá a coleção de obras de arte Ellipse). 3.000 são clientes do produto “Retorno Absoluto”, um produto em que o banco garantia capital e remuneração, como se fosse um depósito. Muitos recuperaram, mas nem todos recuperaram tudo.

Segundo Rendeiro, a linha de empréstimo de 450 milhões de euros com garantia pública concedida ao BPP já depois da sua saída serviu precisamente para pagar os depósitos a particulares e a institucionais. “Só não recebeu os seus depósitos quem não quis”. Em relação às perdas registadas nos veículos financeiros, Rendeiro considerava que quem investe em bolsa ganha e perde. “Olhe, um deles fui eu”, admitiu. Terá perdido quatro milhões de euros.

Fuga após condenações

Em setembro do ano passado, Rendeiro protagonizou novo choque em Portugal: fugiu de Portugal para parte incerta (a polícia descobriu pouco tempo depois que estava na África do Sul, como havia confesso a sua mulher, Maria de Jesus, após ter sido detida em Portugal) para evitar cumprir a pena de cinco anos de prisão num processo que já tinha transitado em julgado, sem hipótese de recurso. “Sinto-me injustiçado pela justiça do meu país”, escreveu no seu blog na altura.

O tribunal deu como provado que retirou dinheiro do banco, juntamente com os outros administradores, Fezas Vital, Paulo Guichard e Fernando Lima, num total de 31,28 milhões de euros.

Noutros dois processos (em que estava condenado a 10 anos de prisão por fraude fiscal e a três anos e seis meses por burla qualificada) as sentenças ainda não tinham transitado em julgado, mas as chances não jogavam a favor dele.

Enquanto foragido da Justiça portuguesa, Rendeiro chegou a dar uma entrevista à CNN Portugal em que dizia que fazia uma vida “perfeitamente normal, tal como fazia em Lisboa ou Cascais”, com 4 mil ou 5 mil euros por mês. Morou durante algum tempo “na zona mais rica de Joanesburgo”, que já conhecia muito bem dos tempos do BPP. Quando foi apanhado pelas autoridades sul-africanas, a 11 de dezembro, estava ainda a acordar num hotel de luxo junto à praia.

Desde então procurou evitar a extradição para Portugal na prisão de Westville, na África do Sul.

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