Carga fiscal sobre os combustíveis volta a aumentar em dezembro

  • ECO
  • 2 Dezembro 2022

Devido à descida dos preços do petróleo, o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) vai subir este mês em 3,9 cêntimos por litro de gasóleo e em 2,4 cêntimos por litro de gasolina.

A carga fiscal sobre os combustíveis vai aumentar já na próxima segunda-feira. Com o preço do petróleo a baixar nos mercados, o Governo decidiu reduzir os descontos do Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) em dezembro. A decisão resulta “numa redução do desconto do ISP em 3,9 cêntimos por litro de gasóleo e em 2,4 cêntimos por litro de gasolina”, refere o ministério das Finanças, esta sexta-feira, em comunicado.

A partir de 5 de dezembro, os portugueses passam a pagar mais ao Fisco por cada litro de gasolina e gasóleo. Ainda assim, o ministério tutelado por Fernando Medina decidiu manter por mais um mês os mecanismos para mitigar o aumento de preços dos combustíveis, sentido desde o início da guerra na Ucrânia, e suspender a atualização da taxa de carbono.

Em novembro, estes mecanismos reduziam a carga fiscal em 32,1 cêntimos por litro de gasóleo e 27,6 cêntimos no caso da gasolina, de acordo com dados das Finanças. No último mês do ano, “a diminuição da carga fiscal é de 27,3 cêntimos por litro de gasóleo e 24,7 cêntimos por litro de gasolina”, refere a nota enviada às redações. No total, a diferença é de mais 4,8 cêntimos no litro de gasóleo e 2,9 cêntimos na gasolina que vão recair, na próxima segunda-feira, sobre os portugueses na hora de ir à uma bomba de combustível.

No cálculo da carga fiscal entram os mecanismos temporários, aprovados pelo Governo, que dependem das variações dos preços do brent e tem um efeito de redução no ISP: um deles equivale à descida do IVA de 23% para 13% e o outro compensa a receita adicional do IVA.

A subida da carga fiscal anula a redução dos preços dos combustíveis antecipada pelo setor na próxima semana. A partir do comportamento do preço do petróleo no mercado internacional, fonte do mercado indicou ao ECO que previa uma baixa de três cêntimos no gasóleo e de 1,5 cêntimos na gasolina.

 

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Metro do Porto diz a Moreira que já formalizou “aceleração da empreitada” da Linha Rosa

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2022

Metro do Porto informa Rui Moreira que já formalizou "aceleração da empreitada" da Linha Rosa para recuperar atrasos acumulados em algumas frentes e concluir a obra em dezembro de 2024.

A Metro do Porto formalizou, em maio, uma aceleração da empreitada da Linha Rosa, cujos atrasos tinham sido criticados pelo presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, com quem o presidente da transportadora se mostra disponível para reunir periodicamente.

“Em 20 de maio último, formalizámos com o consórcio Ferrovial/ACA um Plano de Trabalhos Modificado (uma evolução corretiva do plano inicial)”, visando “a aceleração da empreitada, intensificando a recuperação de atrasos acumulados em algumas frentes de obra, com o objetivo firme de concluir a obra em dezembro de 2024“, pode ler-se na carta de resposta de Tiago Braga, presidente da Metro do Porto, a Rui Moreira, que tinha enviado um ofício à transportadora acerca dos atrasos na Linha Rosa.

A modificação visa também “a otimização de soluções técnicas e o reforço de equipas e de períodos horários de laboração“, bem como “a manutenção do rigor e da exigência na monitorização do contrato da empreitada, também na vertente do controlo de custos”, segundo a missiva a que a Lusa teve acesso.

Segundo o relatório que acompanha a carta, o novo plano traduz-se “num aumento do número médio mensal de equipamentos em obra de cerca de 15% e incremento do número médio mensal de homens de cerca de 5%“.

A 10 de novembro, o presidente da Câmara do Porto manifestou-se preocupado com o “impacto profundamente negativo” da construção da nova Linha Rosa da Metro do Porto. Segundo Rui Moreira, apresenta “excessivos atrasos” em “praticamente todas as frentes”, revela um ofício enviado à empresa.

Segundo um relatório de serviços municipais do Porto citado na carta, Rui Moreira referia que na Casa da Música (nos cais da Linha Rosa e da Linha Rubi) “existe um atraso de 215 dias”, na Galiza de 275 dias, no Hospital de Santo António 92 dias e em São Bento/Liberdade 120 dias.

O autarca independente lembrava que devido à “duração e dimensão” da obra foi criado um grupo de trabalho com as entidades envolvidas, incluindo a Câmara Municipal do Porto. Mas o município estava “desprovido de qualquer informação sobre o andamento da empreitada”, frisando que as reuniões “foram, entretanto, canceladas pela Metro do Porto”.

Na resposta de Tiago Braga, datada de terça-feira, pode ler-se que “desde outubro de 2021 e sem qualquer interrupção relevante, têm vindo a realizar-se reuniões quinzenais entre técnicos e administradores da Metro do Porto, SA e técnicos da Câmara Municipal do Porto, contando por vezes com a participação de membros da vereação”.

Tiago Braga garante, por sua vez, que “estas reuniões não se encontram suspensas ou canceladas”, referindo ainda que desde outubro de 2021 se realizam reuniões técnicas “com a periodicidade semanal, todas as terças-feiras”.

“Além das reuniões de coordenação e das reuniões técnicas regulares atrás mencionadas, eu próprio estou disponível para reunir pessoalmente consigo, com a periodicidade que se entenda adequada”, escreveu Tiago Braga a Rui Moreira.

A carta está também acompanhada de um relatório que detalha os atrasos e motivos dos mesmos, sobretudo no arranque da obra “relacionados essencialmente com dificuldades de mobilização de meios”. Além de “cadastros de serviços afetados desatualizados ou mesmo inexistentes”, “demoras na obtenção de autorizações para a ocupação da via pública” e “para a realização dos desvios de trânsito necessários à obra”, e “trabalhos de arqueologia imperiosos e de magnitude superior” ao previsto.

“O prazo médio de aprovação por parte da CMP [Câmara Municipal do Porto] foi de 42 dias de calendário, com um mínimo de seis dias e um máximo de 120 dias”, números oficiais, mas, segundo o relatório da Metro, “o assunto já tinha sido introduzido anteriormente, nomeadamente nas reuniões regulares, pelo que o prazo de aprovação real é superior”.

Quanto à arqueologia, “excedeu em muito os cenários previstos”, quantificados em “mais de 400 dias” no total da obra, e destes 181 “correspondem a aditamentos das licenças de escavação arqueológica”.

Para recuperar os prazos e terminar a obra em dezembro de 2024, a Metro do Porto utilizará turnos noturnos nas estruturas internas da estação de São Bento/Liberdade, bem como na Casa da Música. Também vai haver alteração da metodologia e sequência construtiva da estação do Hospital de Santo António. Já na Galiza “foi estudado um sistema de tapetes para a retirada dos escombros das escavações dos túneis“, permitindo trabalho simultâneo nestes e na estação, após o aparecimento de resíduos que custaram à Metro do Porto 1,8 milhões de euros a retirar.

Os custos do prolongamento da Linha Amarela em Vila Nova de Gaia (entre Santo Ovídio e Vila d’Este) e a construção da Linha Rosa, no Porto (entre São Bento e Casa da Música) ascendem aos 407,7 milhões de euros, mas deverão sofrer aumentos.

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Mercado automóvel cresce 1,8% entre janeiro e novembro face a 2021

Número de automóveis matriculados entre janeiro e novembro supera o do mesmo período do ano passado em 1,8%, mas continua abaixo do pré-pandemia. 40% dos carros eram elétricos ou híbridos.

Os representantes legais de marca em Portugal matricularam 166.935 automóveis entre janeiro e novembro, incluindo ligeiros de passageiros e de mercadorias, autocarros e camiões. É um aumento de 1,8% face ao mesmo período do ano passado.

Foram 17.283 novos automóveis só no mês passado, um aumento de 24% em relação a novembro de 2021. São dados divulgados esta sexta-feira pela Associação Automóvel de Portugal (ACAP), que indica que, apesar de representar um crescimento face ao ano passado, é menos 11,5% do que em novembro de 2019, antes da pandemia.

Quanto aos ligeiros de passageiros em concreto, que representam o maior segmento, foram matriculados 15.230 automóveis novos em novembro, quase 40% mais do que no mesmo mês de 2021, mas ainda 7% abaixo de novembro de 2019. Entre janeiro e novembro, mais de 40% dos carros novos a entrar em circulação eram movidos a energia que não a gasolina e o gasóleo.

Fonte: ACAP

A ACAP acrescenta ainda sobre o tipo de energia dos novos ligeiros de passageiros em Portugal, uma forma de acompanhar a transição para uma mobilidade mais elétrica. Dos mais de 140 mil automóveis novos matriculados em Portugal até novembro, 41,9% têm motor a gasolina, 18% têm motor a gasóleo e 40,1% são movidos a “energias alternativas”. Destes, 10% eram híbridos plug-in, 15,8% eram híbridos e 11,1% eram carros totalmente elétricos.

Fonte: ACAP

Passando aos ligeiros de mercadorias, houve 1.676 novas matrículas registadas em novembro, o que representa uma queda de 36,5% face ao mesmo mês de 2021. Este ano, o mercado tem estado em baixa, com o número total de novas matrículas de ligeiros de mercadorias entre janeiro e novembro a ascender a 20,4 mil unidades, o que é uma queda de quase 20% face ao período homólogo.

“Quanto ao mercado de veículos pesados, o qual engloba os tipos de passageiros e de mercadorias, em novembro de 2022, verificou-se um aumento de 2,4% em relação ao mês homólogo de 2021, tendo sido comercializados 379 veículos desta categoria. Em comparação com o mesmo mês de 2019, o mercado registou um aumento de 30,2%”, informa a ACAP num comunicado.

Quanto ao acumulado de janeiro a novembro, “as matrículas desta categoria totalizaram 4.894 unidades, o que representou um aumento do mercado de 11,1% relativamente ao mesmo período de 2021, mas uma queda de 4,8% quando comparado com o mesmo período do ano de 2019”, conclui a associação setorial.

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UE aprova 533 milhões de euros em programas de cooperação com Ucrânia e Moldova

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2022

A iniciativa destina-se a apoiar investimentos “verdes”, para aumentar a utilização de energias renováveis, melhorar a gestão da água e preservar a biodiversidade com corredores ecológico.

A Comissão Europeia aprovou esta sexta-feira 533 milhões de euros em programas de cooperação transfronteiriça (Interreg) com a Ucrânia e Moldova, protocolos que vão envolver dez Estados-membros da União Europeia (UE) até 2027.

Os fundos de coesão vão beneficiar de um investimento extra ao serem utilizadas as verbas inicialmente destinadas a projetos transnacionais com a Bielorrússia e a Rússia, que foram suspensos na sequência da invasão da Ucrânia pelo exército russo em fevereiro passado.

Do conjunto do programa, 215 milhões de euros serão destinados à região do Danúbio, no qual participam regiões da Alemanha, Áustria, Croácia, Bulgária, República Checa, Hungria, Roménia, Eslováquia, Eslovénia e cinco países não pertencentes à UE, incluindo a Ucrânia.

A iniciativa destina-se a apoiar os designados investimentos “verdes” para aumentar a utilização de energias renováveis, melhorar a gestão da água e preservar a biodiversidade com corredores ecológicos. Estão ainda incluídos projetos para gerir os riscos relacionados com as alterações climáticas e com o impulso para um mercado de trabalho inclusivo.

Outros 187 milhões de euros serão destinados à cooperação transfronteiriça entre a Polónia e a Ucrânia, nas áreas de gestão das migrações, saúde e preservação do meio ambiente. Para os projetos entre a Roménia e a Ucrânia serão disponibilizados 54 milhões de euros, centrados na educação, sistema de saúde e projetos de preservação do meio ambiente.

No caso da Moldova, o programa Interreg reserva 77 milhões de euros para a cooperação com o país balcânico nas áreas da educação, saúde e meio ambiente.

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+M

Egas Moniz School of Health & Science é a nova identidade da até agora Faculdade Egas Moniz

A nova identidade pretende clarificar e cimentar o posicionamento da organização nas disciplinas da saúde e ciência", explica a instituição.

Egas Moniz School of Health & Science é a nova identidade da até agora Faculdade Egas Moniz, instituição fundada em 1982 no concelho de Almada. Esta mudança de identidade surge da ambição da instituição se afirmar como “universidade cívica” e motor de desenvolvimento socioeconómico na região.

“Temos como objetivo a promoção e o desenvolvimento da comunidade local e nacional enquanto elevamos o alcance e reconhecimento internacional da nossa escola cívica, no âmbito da saúde e ciência. Neste sentido, sentimos a necessidade de criar uma nova forma de nos apresentarmos ao público que reforce o nosso posicionamento e o caminho que já começámos a percorrer – de ser um motor de desenvolvimento socioeconómico na região, mudando o mundo perto de casa“, explica ao +M/ECO José João Mendes, presidente da direção da agora Egas Moniz School of Health & Science.

Desenvolvida pela Huse Innovation e Paulo Proença, a nova identidade pretende “diferenciar a Egas Moniz School of Health & Science enquanto escola que sempre teve a coragem e o arrojo de fazer diferente. O novo nome vem clarificar e cimentar o posicionamento da organização nas disciplinas da saúde e ciência“, explica a instituição.

A nova identidade está a ser comunicada sobretudo localmente, em outdoors e mupis, e nos canais digitais da instituição. Em “alturas específicas do ano” será feita uma “divulgação mais abrangente”, adiantam.

José João Mendes acrescenta que o objetivo é também o estabelecimento de parcerias, protocolos e relações de proximidade com entidades e empresas locais “para potenciar este posicionamento e desenvolvimento regional através do conhecimento, investigação e empreendedorismo”.

Reforçar os projetos de intervenção local é outro dos objetivos apontados pelo responsável, que cita como exemplo o projeto de intervenção psicossocialMargem e o One Health Research Center, um edifício integrado na iniciativa Almada Innovation District, explica, cuja conclusão está prevista para o ano letivo de 2023/2024 e que terá valências como laboratórios de investigação, laboratórios de competências e simulação clínica, hospital veterinário e incubadora de startups.

A Egas Moniz School of Health & Science, localizada na Costa da Caparica, tem o Instituto Universitário Egas Moniz e a Escola Superior de Saúde Egas Moniz, que em conjunto ministram cerca de 50 cursos com foco na área da saúde e ciência. José João Mendes explica que a instituição conta com 400 docentes e, em 2022, desenvolveu mais de 20 projetos de investigação financiados. Para além de disponibilizar consultas, desde medicina dentária a veterinária, “participa em vários projetos de intervenção local, como é o caso do Gabinete de Informação e Atendimento à Vítima em parceria com o DIAP de Lisboa”, conclui.

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Passes e bilhetes da Carris Metropolitana sem aumentos em 2023 na região de Lisboa

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2022

Os passes do tarifário “Navegante” e os bilhetes ocasionais da Carris Metropolitana vão, em 2023, manter os preços que são praticados este ano, anunciou a Área Metropolitana de Lisboa.

A Área Metropolitana de Lisboa (AML) revelou, esta sexta-feira, que tomou a decisão de manter os valores de 2022 dos títulos ocasionais da Carris Metropolitana para, entre outros objetivos, promover a utilização dos transportes públicos coletivos em toda a região.

Esta decisão acontece “mesmo tendo em conta que a Taxa de Atualização Tarifária, permitida pela Autoridade de Mobilidade e Transportes, para os títulos de transporte ocasionais (bilhetes) em 2023 é de 6,11%. E que essa mesma taxa irá ser aplicada, com grande probabilidade, na generalidade do país”, salientou a AML num comunicado.

Os preços dos bilhetes ocasionais dependem das áreas percorridas pelo passageiro e os passes “Navegante” variam entre os 30 euros, no caso de viagens no mesmo concelho, e até aos 40 euros nas viagens entre municípios, segundo o tarifário disponível em https://www.carrismetropolitana.pt/tarifarios.

A Carris Metropolitana gere as redes municipais de 15 dos 18 municípios (uma vez que dentro dos concelhos do Barreiro, Cascais e Lisboa mantém-se tudo como está) e a totalidade da operação intermunicipal dos 18 concelhos metropolitanos.

A marca única Carris Metropolitana passa, a 1 de janeiro de 2023, a assegurar o transporte de passageiros dentro de cada um dos concelhos de Amadora, Oeiras, Sintra, Loures, Mafra, Odivelas e Vila Franca de Xira. São todos na margem norte do Tejo, onde deixam de operar as atuais empresas de transporte.

Desde 1 de junho já é responsável pelo transporte de passageiros dentro dos municípios de Almada, Seixal, Sesimbra, Alcochete, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal, na margem sul.

Na rede municipal do Barreiro, o transporte continua a ser feito pelo operador interno Transportes Coletivos do Barreiro (TCB), enquanto em Cascais é pela Mobi Cascais e em Lisboa pela Carris.

Para quem se desloca de um concelho para outro (incluindo Barreiro, Cascais e Lisboa), o transporte público rodoviário intermunicipal será sempre feito pela Carris Metropolitana.

A operação na margem norte deveria ter sido iniciada em setembro, mas os problemas verificados na margem sul fizeram com que fosse adiada para 1 de janeiro.

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Portugueses gastaram menos por compra na Black Friday, mas superaram expetativas

  • Mariana Marques Tiago
  • 2 Dezembro 2022

O valor médio das compras desceu, mas os gastos e a afluência aos centros comerciais superaram as expetativas. Este ano, o destaque vai para a categoria de decoração e artigos de lar.

As previsões estavam feitas: este ano os portugueses tencionavam gastar menos durante o período da Black Friday do que em 2021. Mas, apesar de se confirmar uma descida no valor médio das compras, os gastos e a afluência aos centros comerciais superaram as expetativas. Este ano, os consumidores deram particular atenção à categoria de decoração e artigos de lar.

Durante algumas semanas ou até um mês, várias lojas – físicas e virtuais – aderiram à tradição americana e publicitaram preços baixos, descontos e promoções. Em 2021 já se tinha verificado uma recuperação das vendas durante este período, mas mesmo assim os valores estavam abaixo dos registados em 2019.

Este foi o ano em que tudo se superou, quer em termos de vendas, quer em termos de afluência”, até em relação a 2019, ano pré-pandemia, avança a Associação Portuguesa de Centros Comerciais (APCC). As vendas nas lojas físicas dos centros comerciais “cresceram 12% em relação às vendas de 2021”, acrescenta a associação, que se refere especificamente ao período do Black Weekend (fim de semana com início na “verdadeira” sexta-feira negra – 25 de novembro – e terminou esta segunda-feira).

No entanto, o destaque vai para as vendas online, onde os portugueses gastaram mais de um quinto do valor (22%), superando os 18% registados em 2021, revela o relatório da SIBS Analytics.

Faturação com cartão aumentou, mas valor médio das compras diminuiu

Os descontos existiram durante todo o mês, mas foi mesmo no dia 25 e 26 de novembro que se registaram mais faturações, principalmente entre as 17h e as 18h, clarifica o relatório da rede nacional de aceitação de cartões nacionais e estrangeiros Reduniq, uma marca da Unicre.

Segundo os dados, este ano a faturação com cartão aumentou face ao ano anterior (11%). No entanto, o valor médio das compras diminuiu de 42,7 euros (em 2021) para 40,4 euros (em 2022), acrescenta a SIBS.

Mesmo assim o resultado final de vendas ficou “acima das expetativas”, garante a Worten, cuja campanha iniciou no final de outubro e se prolongou até dia 28 de novembro, incluindo, portanto, a Cyber Monday.

Ao ECO a empresa explica que procurou apostar “nas principais necessidades e expetativas dos consumidores”. E funcionou: os produtos mais procurados pelos portugueses foram eletrodomésticos, televisões, telemóveis e tablets.

Decoração e artigos para o lar entre os mais procurados

O destaque de 2022 vai mesmo para os produtos de casa e decoração, desporto, bebé e beleza, que “registaram um aumento muito significativo na procura, mais do dobro em relação ao ano anterior”, acrescenta a Worten.

De acordo com o relatório da SIBS, as categorias mais procuradas pelos portugueses foram moda e acessórios; produtos de beleza, cosméticos e perfumes; material recreativo e desporto; jogos, brinquedos e bens de puericultura e decoração e artigos para o lar (pela primeira vez no top cinco).

Foi nos artigos de moda que os portugueses escolheram gastar a maioria do seu plafond este ano, representando 10,6% da faturação total (investindo, por ordem, em pronto a vestir, artigos de desporto e sapataria). Seguiram-se os eletrodomésticos e tecnologia, e artigos de decoração. Estes três setores representaram 23,7% da faturação total de 2022.

Também a HiPay Portugal, especialista em soluções de pagamento, destaca 2022 como sendo um ano em que se bateram recordes e consolidaram crescimentos. A empresa processou, apenas durante o dia 25 de novembro, mais 32% de pagamentos de clientes portugueses face a 2021. Registou-se, assim, um total de 109.434 transações e consolidou-se “o crescimento dos últimos dois anos”, afirma a HiPay.

De acordo com os dados avançados ao ECO, este ano houve também um aumento de 21% do valor pago nas transações, atingindo um total de 6.363.818 euros (e superando os 5.244.843 euros de 2021).

Vendas na Amazon superaram os 270 mil milhões

À semelhança de Portugal, a nível mundial as vendas online também se destacaram e bateram “um recorde histórico superior a 270 mil milhões de euros”, avança a Salesforce. Isto representa um aumento de 2% face a 2021.

De acordo com a multinacional tecnológica, este ano os principais descontos registaram-se no vestuário (34%), em maquilhagem e skincare (32%) e malas de luxo e de senhora (26%). Só na Amazon, durante um período de cinco dias (entre 24 e 28 de novembro), foi comprado “um número recorde de produtos”.

“Este foi um fim de semana de compras recorde. Os clientes compraram milhões de produtos durante estes dias”, partilhou Doug Herrington, CEO da WW Amazon Stores, em comunicado. Em Portugal, as categorias mais vendidas na Amazon foram café, smarthome, higiene oral e cozinha.

Este ano houve ainda uma maior procura pelo método de compra Buy Now Pay Later (BNPL), o que se justifica pela existência de “preços mais altos e orçamentos mais curtos”, clarifica a Salesforce. De acordo com o relatório, comparativamente a 2021, os consumidores pediram financiamentos para comprar produtos de menor valor.

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Sonae consegue mais-valia de 79 milhões de euros com venda da MDS

Operação de venda do grupo segurador MDS, fechada quase um ano após o anúncio, resulta num encaixe de 104 milhões de euros e numa mais-valia de 79 milhões para a holding liderada por Cláudia Azevedo.

Quase um ano depois de ter sido anunciada, dois dias antes o Natal, a venda do grupo MDS ao grupo britânico Ardonagh, através da subsidiária Ardonagh Overseas Investments Limited, foi concluída esta sexta-feira. José Manuel Fonseca vai continuar a liderar a corretora de seguros e consultora de gestão de risco.

José Manuel Fonseca

A Sonae, que detinha 50% do capital do grupo fundado há 35 anos, sediado no Porto e presente noutras 14 localidades portuguesas, informa, num comunicado enviado à CMVM, que a transação agora fechada resulta num encaixe de 104 milhões de euros e numa mais-valia de 79 milhões para o grupo português.

O conglomerado liderado por Cláudia Azevedo, parceiro de longa data da IPLF Holding, da família brasileira Suzano, frisa que “desta transação não resultará qualquer impacto nas receitas consolidadas nem no EBITDA subjacente consolidado da Sonae, uma vez que o grupo MDS já era consolidado nas contas do grupo pelo método de equivalência patrimonial”.

Fora de Portugal, o Grupo MDS tem escritórios no Brasil, onde é a maior corretora independente do país, além de Angola, Moçambique, Espanha, Suíça e Malta. Emprega mais de 1.000 colaboradores e gere anualmente mais de 900 milhões de euros em prémios de seguro, contanto com 1,2 milhões de clientes privados e empresariais.

Além das principais operações de corretagem e de mediação de seguros, o Grupo MDS, que irá ficar integrado na Ardonagh Global Partners, lançada em janeiro de 2021, detém ainda a Highdome PCC, em Malta que disponibiliza soluções alternativas ao mercado de seguros tradicional; a RCG – Risk Consulting Group, especializada em consultoria de gestão de riscos; e a MDS Reinsurance Solutions, focada em soluções de corretagem de resseguro.

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CMVM alerta para e-mails fraudulentos que solicitam pagamentos indevidos

  • Lusa
  • 2 Dezembro 2022

“A CMVM alerta que se encontram em circulação mensagens de correio eletrónico fraudulentas tendo por base o uso indevido do seu nome e imagem”, indica o regulador.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) alertou esta sexta-feira para a circulação de e-mails fraudulentos com o seu logótipo, que solicitam pagamentos em nome do regulador, adiantando que vão ser efetuadas diligências junto das entidades competentes.

A CMVM alerta que se encontram em circulação mensagens de correio eletrónico fraudulentas tendo por base o uso indevido do seu nome e imagem”, lê-se numa nota divulgada no site do regulador. Segundo a mesma nota, as mensagens solicitam o pagamento de “montantes indevidos” em nome da CMVM.

O regulador adiantou que vão ser efetuadas diligências junto das entidades competentes. A CMVM apelou, assim, para quem tenha recebido uma destas mensagens que não efetue qualquer ação, como descarregar anexos ou aceder a links referidos na mesma.

Em caso de suspeita de tentativa de fraude, a CMVM pode ser contactada através da linha de apoio ao investidor (800 205 339) ou do ‘e-mail’ investidor@cmvm.pt.

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Taxa de juro dos Certificados de Aforro supera os 2,8%

Desde o início do ano que a taxa de juro dos Certificados de Aforro foi multiplicada por sete vezes, passando de 0,41% em janeiro para 2,84% nas subscrições realizadas em dezembro.

Os Certificados de Aforro continuam a ser um instrumento de poupança sem risco bastante apelativo para a aplicação das poupanças das famílias. Em dezembro, as novas subscrições e capitalizações de Certificados de Aforro da Série E apresentarão uma taxa de juro de 2,842%.

Em janeiro, a taxa de juro deste produto de dívida do Estado, desenhado exclusivamente para os pequenos investidores, apresentava uma taxa de juro de 0,41%.

As famílias que subscreverem Certificados de Aforro este mês poderão contar com um ganho líquido de impostos de 2%. Muito longe da taxa de juro média dos depósitos a prazo de 0,24%.

A subida exponencial da taxa de remuneração dos Certificados Aforro deve-se ao aumento das taxas de juro, particularmente desde julho, quando o Banco Central Europeu começou a subir as taxas de juro de referência do euro. E isso tem sido acompanhado também por uma crescente procura por estes produtos pelas famílias.

Só este ano, as subscrições líquidas de Certificados de Aforro acumulam já um crescimento de 28%, contabilizando em outubro mais de 16 mil milhões de euros.

As famílias que subscreverem Certificados de Aforro este mês poderão contar com um ganho líquido de impostos de 2%. Muito longe da taxa de juro média dos depósitos a prazo de 0,24%. Atualmente não há no mercado nenhum produto de baixo risco com esta rendibilidade. E não deverá ficar por aqui.

Remuneração dos Certificados de Aforro

Fonte: IGCP.

A remuneração dos Certificados de Aforro é calculada com base numa fórmula que tem em conta a taxa Euribor a 3 meses e um prémio até 1%, sendo que a remuneração máxima não poderá exceder os 4,5% (3,5% da taxa base e 1% de prémio máximo).

Mesmo as previsões mais conservadoras apontam para uma contínua subida das taxas de juro, pelo menos por mais algum tempo. Os contratos de futuros sobre a Euribor para julho, por exemplo, apontam para uma taxa de 3% nessa altura.

Por isso, será natural que em breve os Certificados de Aforro possam remunerar os pequenos investidores com uma taxa de juro próxima dos 3% ou mais – como resultado da aplicação dos prémios.

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Mundial visto por 27 milhões e 590 mil telespectadores

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  • 2 Dezembro 2022

Acompanhe as audiências de todos os jogos do campeonato mundial de futebol no Qatar, numa análise da agência de meios Carat para o ECO/+M, e confira os resultados desportivos.

Dia 30 de novembro e 1 de dezembro, mais dois grupos fechados nesta última jornada desta 1ª fase. O jogo entre Polónia x Argentina teve uma audiência de 1 milhão 476 mil telespectadores, sendo o jogo mais visto do dia. O jogo foi acompanhado na SIC por 1 milhão e 360 mil telespectadores (14,4% aud. média) e 29,6% de share, tendo a SporTV1 registado 117 mil telespectadores.

O Japão x Espanha, que levou ao apuramento de ambas as equipas, registou uma audiência de 1 milhão 439 mil telespectadores. Com transmissão na RTP1, 1 milhão 386 mil telespectadores (14,6% aud. média) e um share de 27,4%, tendo a SportTV1 registado cerca de 53 mil telespectadores.

De acordo com a análise, a RTP1 transmitiu 15 jogos e captou 58% dos telespectadores que estiveram sintonizados a ver o Mundial do Qatar. A SIC, com três transmissões, captou 12% dos telespectadores e a TVI, também com três jogos, regista 16%. A Sport TV1, com 38 jogos, obteve 13% e SportTV2, com seis jogos, 0,9%.

Portugal, EUA, Uruguai, e Argentina lideram as preferências dos telespectadores. As seleções menos vistas até ao momento foram Camarões, Tunísia, Coreia do Sul e Senegal.

27 milhões e 590 mil telespectadores acompanharam até ao momento os 12 dias de Mundial, uma média de dois milhões e 299 mil por dia. Com 44 jogos transmitidos até ao momento, a estrutura de audiência mantêm o seu perfil, analisa a Carat, com valores maioritariamente masculinos, 58% dos telespectadores vs. 42% de Feminino. Acima dos 55 anos continua a registar-se uma audiência de 56%.

Audiência Jogo a Jogo – 1ª Fase

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

Fonte: CAEM TV / Yumi / Audiência: Total dia; Universo (4+ anos) Analise elaborada pela Carat

 

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Grupo Manuel Champalimaud compra francesa com fábricas em Leiria e Vendas Novas

Antiga Gesmin, que já é dona da leiriense GLN, compra unidade da Novares especializada em plásticos para a indústria automóvel, que emprega 600 pessoas e fatura 50 milhões de euros em Portugal.

O Grupo Manuel Champalimaud (GMC) anunciou esta sexta-feira ter chegado a acordo com a francesa Novares para a compra da sua unidade de plásticos decorativos para o interior de veículos automóveis, que conta com duas fábricas em Leiria e Vendas Novas, emprega mais de 600 trabalhadores e fatura cerca de 50 milhões de euros.

Com a aquisição deste negócio de plásticos decorativos e peças de interface (infotainment, instrument clusters e climate controls), o grupo português reforça a posição no mercado de componentes de plástico para a indústria automóvel, onde já opera através da GLN (fábricas em Leiria e no México), “em termos de capacidade tecnológica, inovação e capacidade produtiva”.

Manuel Champalimaud, presidente do conselho de administração da antiga Gestmin, sublinha, em comunicado, que a operação da Novares European Bezels & Clusters acrescenta “capacidade competitiva no setor da injeção de plásticos”, posicionando-se como “um grupo inovador, com tecnologia de ponta, focalizada na satisfação das necessidades dos mercados europeu e norte-americano”.

Sediada em Lisboa e criada em 2004, além da indústria de moldes e de plásticos – e de ter uma participação “relevante” no capital do grupo CTT –, esta holding familiar de capitais 100% portugueses, que mudou de designação há três anos para adotar o nome do fundador, opera em vários outros setores de atividade, como a energia, logística alimentar; turismo e imobiliário.

A Novares foi assessorada neste negócio pela Sabadell Corporate & Investment Banking e pela Garrigues. Já o Grupo Manuel Champalimaud foi assessorado pela Miranda & Associados, International Legal Advice. A operação ainda está sujeita à aprovação da Autoridade da Concorrência.

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