UE alivia regras das slots nos aeroportos até março de 2023

  • Lusa
  • 12 Outubro 2022

A ideia é que haja, após esta prorrogação temporária, um regresso gradual ao limiar original de 80% de utilização das faixas horárias. Até março de 2023, o limiar fica em 75%.

Os Estados-membros da União Europeia (UE) acordaram esta quarta-feira uma prorrogação, até março de 2023, da renúncia temporária às regras dos slots nos aeroportos, aliviadas durante a pandemia, com uma obrigação de cumprimento de 75% em vez de 80%.

“Para assegurar uma abordagem gradual na incerteza envolvente, os Estados-membros concordaram que um alívio geral das faixas horárias para 75% ainda se aplicaria durante a temporada de inverno [do setor da aviação], que se prolonga até 25 de março de 2023 e, em caso de necessidade urgente decorrente de uma crise epidemiológica ou da guerra da Ucrânia, a Comissão terá poderes para modificar essa regra”, anuncia o Conselho da UE em comunicado.

Assim, para “assegurar que a UE responde adequadamente à situação atual no domínio dos transportes aéreos, os Estados-membros chegaram a um acordo sobre a derrogação dos requisitos de utilização das faixas horárias nos aeroportos da UE”, aponta a estrutura, aludindo às regras europeias que normalmente obrigam as companhias aéreas a utilizarem 80% das faixas horárias de aterragem e descolagem (slots), após alívio durante a pandemia.

A ideia é que haja, após esta prorrogação temporária, um regresso gradual ao limiar original de 80% de utilização das faixas horárias, com as transportadoras aéreas a beneficiarem porém de uma não utilização justificada de slots por questões como consequências negativas das medidas relacionadas com a covid-19 ou do impacto da guerra da Ucrânia.

“No que diz respeito à próxima temporada de inverno [do setor da aviação], que começa no final de outubro, os Estados-membros concordaram que o atual elevado grau de incerteza devido à inflação, crises energéticas, um possível regresso de vagas de covid-19 e medidas relacionadas, bem como a evolução da guerra, devem ser tidas em conta”, razão pela qual esse regresso à fasquia dos 80% só acontecerá após março de 2023, adianta o Conselho da UE.

Atualmente, está a ser aplicada uma obrigação de as transportadoras aéreas usarem pelo menos 64% dos seus slots, que agora será reforçada para 75% devido ao aumento da procura este verão. O acordo alcançado entre os Estados-membros tem agora de ser agora adotado pelo Conselho da UE, no seguimento da posição do Parlamento Europeu já validada na semana passada, tendo em vista a adoção urgente do novo regulamento na próxima semana.

Em meados de julho passado, a Comissão Europeia propôs retomar as regras europeias que obrigam as companhias aéreas a utilizarem 80% dos slots, após alívio durante a pandemia, embora defendendo exceções em situações como a guerra, que deverão durar até 2024, altura em que se estima que o tráfego aéreo tenha atingido a recuperação total.

As regras da UE relativas aos slots ditam que as companhias aéreas tenham de utilizar pelo menos 80% das suas faixas horárias de descolagem e aterragem de modo a mantê-las na temporada seguinte. Porém, devido à pandemia de covid-19 e às restrições adotadas para conter os surtos, tal obrigação foi suspensa e, depois, retomada de forma mais aliviada para evitar também os chamados ‘voos fantasma’, operados pelas empresas apenas para estas não perderem os seus slots aéreos.

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Mais 188 mil com seguro de saúde mas prémio médio baixa 1,8%

  • ECO Seguros
  • 12 Outubro 2022

Pessoas com seguro de saúde já passam 3,2 milhões mas o prémio médio por pessoa segura baixou para 27,6 euros por mês. Custos com sinistros aumentam 10%.

O número de pessoas com seguros de saúde em Portugal atingiu 3.200.914 no final de junho revelam dados da Associação Portuguesa de Seguradores, que representa companhias com mais de 99% do mercado. O relatório Indicadores de Gestão – Saúde, relativo ao primeiro semestre deste ano, demonstra que nos últimos 12 meses o número de pessoas seguras aumentou cerca de 188 mil.

Em relação ao preço médio no fim de cada período registou-se uma descida do preço dos prémios per capita. Nos primeiros 6 meses de 2022 o preço médio anual por pessoa foi de 331,51 euros, 27,6 euros por mês, enquanto em igual período de 2021 tinha sido de 337, 62 euros, 28,1 euros por mês.

Em termos globais e já com dados acumulados de janeiro a agosto deste ano, publicados pela APS, a venda de seguros de saúde cresceu 10,7% em relação ao mesmo período do ano passado enquanto o total de vendas de seguros dos ramos Não Vida subiram apenas 6,3%.

Incluindo a inflação, que passa a ser um dado relevante face aos últimos dados disponíveis, os ramos Não Vida acusaram uma quebra real de 0,5% enquanto o ramo saúde aumentou em volume 3,6%.

Já quanto a sinistros, nos oito primeiros meses deste ano as seguradoras realizaram pagamentos a segurados de saúde no valor de 528 milhões de euros, mais 10,3% que no mesmo período de 2021.

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Evite comprar ou usar este teste à Covid-19, alerta Infarmed

  • Lusa
  • 12 Outubro 2022

Em Portugal não foram identificados estes testes mas, atendendo a que existe livre circulação, o Infarmed recomenda que não se comprem nem utilizem os testes do fabricante chinês.

O Infarmed alertou esta quarta-feira para o uso indevido da marca CE em testes de antigénio covid-19 de um fabricante chinês, apelando para que não seja comprado, ainda que até agora não haja registo em Portugal do uso destes testes.

Foi identificada a colocação no mercado europeu dos testes de antigénio covid-19 Antigen Test Kit (colloidal gold method) do fabricante Hangzhou Bioer Technology Co., Ltd. (China) e mandatário Medical Devices & Drugs S.L. (Espanha) ostentando marcação CE indevida, por não existir evidência de cumprimento de todos os requisitos legais aplicáveis a nível europeu, incluindo documentação técnica incompleta face ao estabelecido” nos regulamentos comunitários, adiantou a autoridade nacional do medicamento (Infarmed) numa circular informativa hoje divulgada.

Segundo o Infarmed, “em Portugal não foram identificados registos destes testes mas, atendendo a que existe livre circulação de produtos no Espaço Económico Europeu, o Infarmed recomenda que o dispositivo supramencionado não seja adquirido nem utilizado”, acrescenta a nota.

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Portugal já angariou 2.500 milhões de investimento de 42 novas empresas em 2022

De saída do cargo, o presidente da AICEP revelou que este ano já foram captadas 42 novas empresas, com projetos de investimento no valor de 2.500 milhões de euros e que criam 6.100 empregos no país.

Este ano, a Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) já atraiu 42 novas empresas estrangeiras para o mercado português – isto é, uma a mais do que no total do ano passado –, que representam a criação de 6.100 novos postos de trabalho.

Luís Castro Henriques, que está de saída da presidência deste instituto público, adiantou esta quarta-feira que “se tudo correr bem e tivermos prontos os mecanismos de incentivos que estão neste momento em negociação, representam mais de 2.500 milhões de euros de investimento”.

Na conferência anual “Exportações & Investimento”, que se realiza esta tarde em Viseu, o líder da AICEP calculou ainda que “o pipeline para 2023 é superior a este número”. “Não vejo qualquer motivo para não se concretizarem 2.000 a 2.500 milhões de euros de investimento no próximo ano, com o que está a ser preparado” por esta agência.

Não vejo qualquer motivo para não se concretizarem 2.000 a 2.500 milhões de euros de investimento no próximo ano, com o que está a ser preparado pela AICEP.

Luís Castro Henriques

Presidente da AICEP

Castro Henriques destacou o “trabalho de formiguinha” feito pelos serviços do organismo público na captação deste investimento, que diz ser “todo de natureza exportadora” e cada vez mais diversificado na origem geográfica. Particularizou o caso da instalação de centros de serviços partilhados no país, sobretudo de empresas da área tecnologia, que já criaram mais de 70 mil empregos no país, sendo 83% deles altamente qualificados.

No que toca às exportações, embora admitindo que “nem tudo são rosas” – 50% das exportadoras ainda só vendem para um mercado externo –, o gestor sublinhou que no primeiro semestre deste ano, o peso das exportações no PIB foi de 49%, aproximando-se assim da meta fixada pelo Governo (50%) para 2025. “Tranquilamente nos próximos meses lá chegaremos. A ambição deve estar nos 65%. Se outros países conseguem fazer, nós também podemos fazer”, desafiou.

A meta do atual Executivo, para já, está colocada num rácio de 53% no final da década. Presente nesta conferência em Viseu, o primeiro-ministro, António Costa, antecipou igualmente que “com muita probabilidade serão atingidas essas metas antes do tempo”, o que, argumentou, “deve-se ao trabalho da AICEP e à capacidade e resiliência das empresas portuguesas, que se adaptam rapidamente a novos contextos de mercado”.

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Pedro Ramos assume liderança da Facthum em Portugal

A empresa espanhola de consultoria de RH acaba de chegar ao mercado nacional.

Pedro Ramos, presidente da Associação Portuguesa de Gestão das Pessoas (APG) e CEO da Keeptalent, juntou-se à equipa da empresa espanhola Facthum, que atua na área da consultoria de recursos humanos. O gestor de pessoas vai assumir o cargo de CEO da Facthum Portugal, que acaba de nascer.

“A Facthum é uma das maiores empresas de consultoria espanholas, especializada em assessment, aprendizagem e desenvolvimento e consultoria de RH, tendo uma forte componente relacionada com a tecnologia e inovação dos modelos de assessment e desenvolvimento. Está já fortemente implementada nos mercados hispânicos (México, Argentina, Chile, Uruguai, Peru, entre outros). O objetivo é agora chegar ao mercado ‘de língua portuguesa’ a partir de Portugal. Este é, assim, o desafio que me fez juntar às equipas da Fachthum, desta vez fundando a Facthum Portugal”, comenta Pedro Ramos, em declarações à Pessoas.

A equipa de especialistas em recursos humanos em Portugal será, assim, liderada por Pedro Ramos, que será responsável pelo escritório e representação da companhia em território nacional, coordenando as equipas e os processos, enquanto chief executive officer.

A Fachthum Portugal “nasceu para oferecer serviços em português a todas as empresas nacionais e multinacionais que precisam de inovação e aplicação de tecnologia na gestão de pessoas, para facilitar o desenvolvimento organizacional de seus clientes”, informa a empresa no seu site.

Pedro Ramos vai acumular a nova função e empresa com o cargo de CEO que desempenha na Keeptalent. “A Keeptalent continuará a sua estratégia de captação e seleção de talentos e de funções técnicas nos vários mercados lusófonos passando o seu core a ser a atração, recrutamento e seleção internacional de pessoas. A Facthum Portugal apresenta e representa as melhores soluções de mercado no que respeita a assessments e programas de desenvolvimento de liderança, como os exclusivos para Portugal da The Ken Blanchard Companies”, esclarece.

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Digital Speaks: onde o Marketing Digital fala mais alto

  • BRANDS' ECO
  • 12 Outubro 2022

Para profissionais, marcas, estudantes, professores, recrutadores, ou meramente entusiastas. O evento Digital Speaks, online e gratuito, é já no dia 18 de Outubro

A Lisbon Digital School, completando a missão no combate à iliteracia digital, organiza e emite em directo, no dia 18 de Outubro, das 14h30 às 18h, mais um evento gratuito, sobre Marketing Digital.

Serão várias talks, com alguns dos profissionais mais conhecidos da área, que fazem já parte do elenco formativo da Especialização em Marketing Digital e Estratégia, como Carla Rodrigues, da What About Agency, com o tema “Os influenciadores já não funcionam”, Ângelo Marques, da East Atlantic Engineering, com “Copywriting é Isto” e Glauco Madeira, da 401 Business Design, com o workshop “O Modelo de Negócio Pessoal – Como desenhar o seu futuro?”, numa abordagem original de técnicas de gestão de carreira baseadas no Design Thinking.

Para além de talks incidentes em temas abordados na Especialização da Escola, em Marketing Digital e Estratégia, será também discutido no Digital Speaks o panorama actual do mercado de trabalho na área, numa mesa redonda onde se sentarão marcas como Worten, Millennium bcp, Sumol+Compal e WYgroup.

Ainda como protagonistas foram convidados alguns Alumni da Lisbon Digital School que irão partilhar a sua experiência formativa na escola e como a mesma terá impactado o seu percurso profissional.

"Assumimos que o conhecimento só existe para ser partilhado e é esta a missão que nos guia também nos eventos que desenhamos. A nossa Especialização em Marketing Digital e Estratégia, que vai para a 15ª edição, tem formado, ao longo dos últimos anos, quadros muito qualificados no digital e é também a eles que queremos dar protagonismo. Para que também possam, na primeira-pessoa, partilhar os desafios que têm vindo a enfrentar no desempenho da sua profissão e para os que estiverem prestes a dar este importante passo se possam preparar ainda melhor”

Natacha Pereira, CEO da Lisbon Digital School.

 

A agenda do evento está disponível para consulta e as inscrições gratuitas, estão abertas até ao dia 17 de Outubro. Consulte mais informação no website e agenda do evento

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Apoio do Governo às famílias com crédito à habitação não alivia carga fiscal. Veja as simulações

A medida para mitigar a subida dos encargos com o crédito à habitação reflete-se numa poupança mensal das famílias entre 8 e 25 euros, mas pode ser anulada na apuração do IRS. Veja as simulações.

O apoio às famílias com crédito à habitação que o Governo anunciou há dias para mitigar o efeito da subida da taxa de juro traduz-se numa poupança muito escassa ou mesmo nula na carteira das famílias.

De acordo com a proposta do Orçamento de Estado (OE 2023), os trabalhadores dependentes com salários até 2.700 euros por mês e titulares de crédito à habitação podem requerer a redução da taxa do escalão de IRS. Dessa forma, alcançam uma maior liquidez mensal em função de os seus rendimentos serem tributados a uma taxa mais reduzida.

Instintivamente pode concluir-se que a poupança mensal será tanto maior quanto mais próximo estiverem os rendimentos do contribuinte do limite máximo do atual escalão de IRS. Mas as contas não se ficam por aqui.

De acordo com simulações feitas pela consultora EY, esta medida poderá refletir-se numa poupança mensal entre 8 e 25 euros (ou numa poupança anual entre 112 e 350 euros), considerando 12 perfis de contribuinte como exemplo com rendimentos mensais entre 1.000 e 2.500 euros. No orçamento familiar, este apoio traduz-se numa poupança máxima entre 0,8% e 2,5% por mês face ao seu rendimento anual, sendo que será mais quando maior for o rendimento do contribuinte. Mas, mais tarde, quando for feito o apuramento do IRS, esta poupança poderá ser completamente anulada.

Poupança mensal das famílias com crédito à habitação que optem por mudar de escalão de IRS

Fonte: EY. Poupança mensal baixando um escalão em sede IRS, considerando a aplicação das taxas de retenção na fonte de IRS em vigor para o ano de 2022.

“Ainda que se verifique um potencial aumento na liquidez mensal das famílias devido à redução da taxa de retenção na fonte de IRS, é importante notar que o resultado do imposto anual devido, após a entrega da declaração de IRS, não sofre qualquer alteração”, refere João Pancadas, fiscalista da EY, sublinhando que o imposto apurado após aplicação das taxas anuais de IRS será o mesmo tanto para quem tem ou não crédito à habitação.

"É uma medida que alivia numa base mensal as famílias criando liquidez adicional, mas não vai ter em consideração a liquidação do imposto.”

João Pancadas, fiscalista da EY

Na prática, ao requerer baixar de escalão, as famílias acabam por ser sujeitas a uma menor tributação sobre o seu salário todos os meses. Mas em abril, quando preencherem o IRS, o apuramento dos rendimentos será realizado com base no escalão que os seus rendimentos assim o determinam e não no escalão que solicitaram para serem tributados ao longo do ano. Isto significa que pode dar-se o caso de, no apuramento do IRS, o contribuinte tenha de devolver ao Estado o valor acumulado mensalmente.

Veja de seguida algumas das simulações em mais detalhe.

Solteiro e sem filhos

Baixando de escalão, o orçamento mensal de um solteiro sem filhos pode ganhar uma folga até 25 euros, que no final do ano se traduzem em 350 euros.

Casado e sem filhos

A passagem para um escalão de IRS inferior permitirá uma poupança entre 8 e 20 euros por mês para um contribuinte casa e sem filhos com rendimentos mensais entre 1.000 e 2.500 euros.

Casado e dois filhos

O apoio do Estado para contribuintes casados com um ou dois titulares são praticamente os mesmos, podendo oscilar entre os 112 e os 350 euros mensais, para rendimentos entre os 1.000 e os 2.500 euros.

Saiba em quanto a prestação da sua casa vai aumentar

No espaço de um ano, a prestação da casa de um crédito à habitação a 30 anos, indexado à taxa Euribor a 12 meses com um spread de 1,2%, já aumentou 157 euros por cada 100 mil euros de financiamento. No orçamento das famílias detentoras de crédito à habitação a 30 anos, a subida das taxas de juro entre outubro de 2021 e outubro de 2022 repercutiu-se num aumento médio de 51% da despesa com a prestação do crédito à habitação.

Tenho um crédito à habitação no valor de euros, contratualizado por um prazo de anos, indexado à Euribor a 12 meses (que há um ano estava nos % ), com um spread de %. A prestação da casa que pago atualmente é de 308 euros, mas caso a Euribor a 12 meses passe para %, a prestação passa para 432 euros. (Mude os campos sublinhados para descobrir os números mais próximos da sua previsão.)

 

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pbbr assessorou a Samba Digital

A pbbr assessorou a Samba Digital no processo de constituição da sociedade e admissão à negociação das ações Samba Digital no sistema de negociação multilateral da Euronext Access.

A sociedade de advogados pbbr assessorou a Samba Digital no processo de constituição da sociedade e admissão à negociação das ações Samba Digital, SGPS, S.A. no sistema de negociação multilateral da Euronext Access.

A cerimónia de “Toque do Sino” realizou-se no passado dia 6 de outubro na Euronext e contou com presença, entre outros, da CEO da Euronext Lisbon, Isabel Ucha e do CEO da Samba Digital, Frédéric Fausser.

A pbbr contou com uma equipa multidisciplinar liderada por Rita Roque de Pinho da área de Corporate, Patrícia Goldschmidt da área de Mercado de Capitais, Bernardo Cortes da área de Corporate e Mário Silva Costa do departamento Fiscal.

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DLA Piper ABBC lança projeto “Know Your Rights”

A DLA Piper ABBC, em parceria com o ACNUR e a Lisbon Project Association, lançou o programa “Know Your Rights” para refugiados e requerentes de asilo que vivam em Portugal.

A sociedade de advogados DLA Piper ABBC lançou esta quarta-feira o programa “Know Your Rights” para refugiados e requerentes de asilo que vivam em Portugal. Esta iniciativa é promovida em parceria com o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) e a Lisbon Project Association.

Dividido em seis sessões presenciais gratuitas que terão lugar nas instalações da DLA Piper ABBC, este programa de educação jurídica, criado pela DLA Piper em 2017, chega agora pela primeira vez a Portugal e visa apoiar e capacitar pessoas em risco, que procuram ajuda e proteção nos países de acolhimento.

O programa, que será lecionado em inglês, irá oferecer formação teórico-prática, em regime presencial, sobre diferentes temas jurídicos, como direito do trabalho, imobiliário, laboral, educação financeira, entre outros.

Programa

  • Family reunification, com Elzbieta Gorska, UNCHR e Cláudia Pedrosa Conselho Português para os Refugiados (CPR) – 12 de outubro
  • Applying for jobs and interview techniques, com Melissa Nogueira, HR Senior Specialist da DLA Piper ABBC19 de outubro
  • Employment Law, com José Esfola, advogado da DLA Piper ABBC – 26 de outubro
  • Housing Law, com Joana Mergulhão, advogada da DLA Piper ABBC9 de novembro
  • Tax and Financial Education, com Ana Carolina Fernandes advogada da DLA Piper ABBC16 de novembro
  • Enhancing refugeesvoice, com Ana Sofia Barros da UNHCR – 23 de novembro

“Até agora, mais de 1500 refugiados, requerentes de asilo e migrantes participaram do programa “Know Your Rights”. A DLA Piper lançou o programa em 2017, tendo já passado pela Áustria, Bélgica, França, Alemanha, Itália, Irlanda, Luxemburgo, Holanda, Polônia, Espanha, Tailândia, Reino Unido, Austrália, Nova Zelândia e Hong Kong, em parceria com várias ONG´s locais”, refere a firma.

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IATA junta-se à TAP na contestação ao aumento das taxas aeroportuárias

Associação Internacional do Transporte Aéreo pediu a intervenção dos reguladores contra o aumento das taxas aeroportuárias, com a Autoridade Nacional da Aviação Civil na plateia.

A Associação Internacional do Transporte Aéreo (IATA) juntou-se à TAP na contestação à subida das taxas aeroportuárias. Raimonds Gruntins, diretor de Regional Affairs Europe, pediu a intervenção dos reguladores para travar o aumento, esta manhã, durante a Portugal Air Summit, onde também estiveram presentes os CEO da ANA e da companhia aérea.

“É necessária uma regulação forte” perante “o aumento das taxas aeroportuárias”, afirmou Raimonds Gruntins, naquela que é considerada a maior cimeira de aeronáutica da Península Ibérica, numa intervenção que se seguiu à da presidente da Autoridade Nacional da Aviação Civil (ANAC), responsável pela aprovação.

O Jornal de Negócios noticiou a semana passada que a ANA, a concessionária dos aeroportos, pretende aumentar as taxas reguladas nos aeroportos nacionais numa média de 10,81% a partir de 1 de fevereiro de 2023. A proposta foi, de imediato, contestada pela TAP. “Esta medida seria desproporcionada, dada a ausência de investimentos significativos nos aeroportos portugueses nos últimos anos e as ineficiências e constrangimentos recorrentes”, afirmou a companhia em comunicado.

O responsável da IATA juntou-se à contestação, pedindo a intervenção do regulador, com o argumento de que “as companhias aéreas precisam de recuperar passageiros e investir”, um esforço que será dificultado pelas taxas mais elevadas.

O tema das taxas não foi abordado pela presidente da ANAC na cimeira que decorre em Ponte de Sor até sábado, mas os constrangimentos nos aeroportos sim. Tânia Cardoso Simões adiantou que foram cancelados 6,1% dos voos realizados entre junho e agosto nos aeroportos portugueses. Uma percentagem que fica ligeiramente abaixo dos 6,6% registados em toda a Europa.

Tânia Simões, Presidente Conselho de Administração da ANAC.

A presidente do regulador afirmou que foram criados grupos de trabalho para lidar com os constrangimentos nos aeroportos durante o verão com as várias entidades envolvidas no transporte aéreo e equipas no terreno. “Os constrangimentos foram diminuindo ao longo do verão”, disse, garantindo que a situação “em nada beliscou a segurança da aviação”. Para 2023, é necessário “encontrar soluções para os problemas que ainda persistem”, referiu.

A presidente da ANAC afirmou que a aviação enfrenta um grande número de desafios, como a atratividade de recursos humanos, a cibersegurança, o crescimento dos drones ou a descarbonização. Sobre esta última salientou que “serão necessários investimentos massivos em tecnologia e uma regulação capaz de gerar eficiência e competitividade“.

Fecho de fronteiras “reduziu a indústria a cinzas”

Raimonds Gruntins foi também muito crítico sobre a decisão dos governos de fecharem as fronteiras durante a pandemia, muitas vezes de forma descoordenada. “Reduziu a indústria a cinzas”, apontou, afirmando que o que aconteceu deve servir de lição para a necessidade de envolver todas as partes interessadas nas decisões.

O diretor da IATA para a Europa também referiu que será necessário um enorme investimento na produção de combustíveis sustentáveis para a aviação, com envolvimento dos governos, de forma a garantir as quantidades necessárias a um preço suportável. Disse também que o Velho Continente precisa de “modernizar o seu espaço aéreo”.

Em Portugal, a NAV está a fazer a renovação tecnológica dos seus sistemas, com a implementação do Top Sky, que deverá estar concluída “a muito breve prazo”, afirmou a presidente, Alexandra Reis. “Vai-nos permitir trabalhar melhor a flexibilidade”, disse a responsável, salientando o papel da entidade na inovação no setor.

O Top Sky permitirá também responder ao desafio da sustentabilidade, garantiu: “É um sistema que, permitindo otimizar as rotas dos aviões, também nos permite poupar combustível e reduzir a pegada carbónica”. “Algumas destas ideias dos aviões elétricos e a hidrogénio” necessitam ainda de “muitos anos” de desenvolvimento e os sustainable aviation fuels têm ainda um “custo muito pesado”, apontou.

Três projetos das agendas mobilizadoras passam por Ponte de Sor

A edição do Portugal Air Summit deste ano será a “maior de sempre do evento, com o aumento do número expositores e de empresas presentes”, afirmou Hugo Hilário, presidente da Câmara Municipal de Ponte de Sor, na abertura.

O autarca destacou também o crescimento do aeródromo do concelho, que conta já mais de uma dezena de empresas, como a Sevenair, a Tekever, a Global Flight Service ou a Aeromec. “O aeródromo de Ponte de Sor é central no nosso território nacional com um espaço aéreo livre de restrições, reúne condições ímpares para a formação de pessoal de voo e a fixação de empresas do cluster nacional”. “É uma referência na criação de emprego, de riqueza, de inovação, a partir do interior do país“, acrescentou.

O autarca sublinhou que o aeródromo tem impacto em três agendas mobilizadoras do Plano de Recuperação e Resiliência. São elas a Aero.Next, para a construção da primeira aeronave ligeira, “o primeiro avião português”; a Neuraspace, dedicada a resolver o problema dos detritos espaciais; e a New Space Portugal, para a produção de microssatélites.

Em declarações à agência Lusa, o vice-presidente da Câmara de Ponte de Sor e responsável pela gestão do aeródromo, Rogério Alves, referiu que o município já investiu 12 milhões na infraestrutura e que a “expansão que está em curso no Centro Empresarial, Aeronáutico e Aeroespacial do Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, deverá criar “nos próximos dois anos mais 150 a 200 postos de trabalho”.

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Tripulantes da TAP admitem greve até final do ano dado o “descontentamento e mal-estar”

  • Lusa
  • 12 Outubro 2022

"É muito provável que até ao final do ano possa haver uma greve no grupo TAP”, afirmou o sindicalista Ricardo Penarróias, durante a audição no Parlamento.

O presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) avisou esta quarta-feira ser “muito provável” uma greve no grupo TAP “até final do ano”, dado o “descontentamento, revolta e mal-estar” entre os trabalhadores.

Queria expressar o descontentamento, a revolta e o mal-estar que se vive nos trabalhadores. Neste momento, temos os ingredientes perfeitos para a tempestade perfeita: descontentamento crescente, dificuldades ligadas à inflação, cortes salariais e de regalias, atos de gestão totalmente fora da caixa, falta de sensibilidade social. Estamos a passos largos a caminho de ações, até final do ano, que não sabemos que consequências vão ter. É muito provável que até ao final do ano possa haver uma greve no grupo TAP”, afirmou Ricardo Penarróias durante uma audição sobre a privatização da TAP na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, a requerimento do PCP.

Sustentando que “as administrações passam e os trabalhadores é que ficam”, o dirigente sindical considerou “preocupante que esta administração não tenha uma política fundamentada”, mantendo “uma gestão sem rumo, conforme vai a maré e a pressão política e pública”.

“E um bom exemplo disso é a questão dos BMW, que, se eram assim tão bons e lucrativos para empresa, então que tivessem mantido a decisão até ao final”, sustentou, referindo-se à recente notícia de que a transportadora aérea tinha encomendado uma nova frota de automóveis BMW para a administração e gestores, num contrato que a empresa acabou, contudo, por decidir renegociar após a polémica gerada.

Para o presidente do SNPVAC, “mais do que a favor ou não da privatização” da TAP, o sindicato defende “uma administração competente, transparente e com sensibilidade social”: “Algo que – acrescentou – ao longo dos últimos meses, semanas e dias não se tem verificado por parte desta administração”.

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Iberdrola, EDP Comercial e SU Eletricidade são as empresas de energia com mais reclamações

Com base em vários critérios, Iberdrola, EDP Comercial e SU Eletricidade acumularam junto da Deco Proteste o maior número de reclamações. Goldenergy e Meo Energia destacam-se pela positiva.

A Iberdrola, EDP Comercial e SU Eletricidade estão entre as empresas que registaram mais queixas no setor energético, enquanto a Goldenergy e a Meo Energia destacam-se pela positiva por serem as únicas entidades a registar níveis de satisfação junto dos clientes acima da média, em todos os critérios.

As conclusões surgem num inquérito anual que a Deco Proteste realiza aos subscritores e que tem como objetivo avaliar a satisfação com os fornecedores de energia, em vários fatores. Segundo os dados apurados, e divulgados esta quarta-feira, um quinto dos inquiridos tiveram problemas com as operadoras neste setor nos últimos 12 meses, sendo que “a Iberdrola, EDP Comercial e SU Eletricidade destacam-se como as empresas com mais queixas no setor”. Por sua vez, “a Lusitaniagás e a Setgás” — comercializadoras da Galp no mercado regulado — “distinguiram-se pela positiva com menos problemas do que a média”, revela a Deco Proteste.

Entre os subscritores com fornecedores diferentes para cada energia, a entidade de defesa ao consumidor verificou que a Goldenergy e a MEO Energia “foram as únicas empresas com satisfação acima da média em todos os critérios”. Nas restantes, foi sobretudo a informação fornecida e o serviço de apoio ao cliente a receberem “uma apreciação mais baixa, embora, para empresas como a EDP Gás, a Setgás, a Lisboagás e a Iberdrola, o site ou a app também não tenham sido muito do agrado dos clientes”, indicam os resultados.

Olhando para os resultados, a entidade revela que mais de metade dos inquiridos (56%) usam eletricidade e gás natural em casa, sendo que 36% juntaram as duas energias num mesmo contrato e 16% têm fornecedores diferentes para cada uma. Neste âmbito, a Deco Proteste revela que a satisfação com os comercializadores que juntam eletricidade e gás natural na mesma fatura “foi um pouco superior, com a Iberdrola a ser a única empresa a deixar os clientes um pouco menos satisfeitos”. Os critérios com avaliação mais baixa neste fornecedor foram a informação fornecida, o apoio ao cliente e o site ou a app.

Apesar de um índice de satisfação maior ou menor, apenas 14% dos inquiridos mudaram de comercializadora nos últimos 12 meses. De acordo com a Deco Proteste, houve mais mudanças entre os fornecedores de eletricidade e da oferta dual do que entre os utilizadores de gás natural. Na maioria dos casos, a decisão foi tomada após terem contactado diretamente o novo fornecedor.

 

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