Estoril recebe sexta edição da Leadership Summit Portugal

Os desafios da transição digital, da sustentabilidade e do bem-estar físico e psicológico serão o foco dos debates.

Já estão à venda os bilhetes early bird para a sexta edição da Leadership Summit Portugal, que acontece a 12 de outubro, no Casino Estoril, e que se assume como um encontro internacional de gerações para a produção de conhecimento sobre liderança.

A Leadership Summit Portugal volta a realizar-se no mesmo local, desta vez sob o tema “Time’s Up – Act Now For Digital, Sustainability, Human Health and Peace”, com o objetivo de debater os desafios que se colocam às lideranças no mundo pós-pandemia e perante o atual estado de guerra em que se encontra o leste da Europa.

O evento será marcado por intervenções e debates que se focarão nos desafios da transição digital, da sustentabilidade e do bem-estar físico e psicológico.

Alex Edmans, considerado professor do ano em 2021 pela Poets & Quants, autor best-seller e detentor de 23 prémios de ensino na Wharton e na London Business School, Cathy Mulligan, líder do MBA Elective de transformação digital no Imperial College, professora de ciência computacional no IST, diretora do DCentral e autora de sete livros sobre tecnologia 5G e economia digital, e Sheriy Haydaychuck, presidente do CEO Club Ukraine, que reúne os top managers das trezentas maiores empresas ucranianas, são alguns dos oradores que vão subir ao palco para refletir sobre estas questões.

Mais informações no site do evento.

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Custos de construção diminuem em agosto face ao mês anterior

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Outubro 2022

Custos da construção estão quase 13% mais altos do que há um ano, mas recuaram face a julho. Em agosto, os materiais ficaram 16,6% mais caros e a mão-de-obra aumentou 6,9%.

Construir uma casa sai mais caro do que há um ano, mas os custos em agosto face ao mês anterior diminuíram. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) publicados esta sexta-feira, os custos da construção registaram um aumento homólogo de 12,6% no oitavo mês de 2022, um valor 0,7 pontos percentuais (p.p.) abaixo do observado em julho.

Evolução do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova. Fonte: INE

Este recuo na variação em cadeia é sustentado, sobretudo, por uma ligeira desaceleração dos preços dos materiais e do custo da mão-de-obra. Em agosto, materiais como aços, produtos cerâmicos, gasóleo e madeiras e derivados encareceram 16,6% comparativamente ao mesmo período de 2021, mas baixaram 0,9 p.p. face ao mês anterior. O custo da mão-de-obra teve uma subida homóloga de 6,9% (7,3% em julho).

Na componente dos materiais, que tiveram um peso de 9,7 p.p. no cálculo da taxa homóloga, foram os produtos cerâmicos que mais contribuíram para esta evolução, ao registar um aumento de preços de cerca de 70% face a agosto de 2021.

Os restantes materiais — gasóleo, cimento, aglomerados e ladrilhos de cortiça, madeiras e derivados de madeira, obras de carpintaria e tubos de PVC — apresentaram, segundo o gabinete de estatísticas, “crescimentos homólogos superiores a 20%”.

Já a componente de mão-de-obra diminuiu a sua contribuição em agosto para 2,9 p.p., face a 3,1 p.p. no mês anterior.

A taxa de variação mensal do Índice de Custos de Construção de Habitação Nova (ICCHN) fixou-se em -0,5% em agosto (1,9% em julho), enquanto o custo dos materiais baixou 0,2% e o custo da mão-de-obra decresceu 0,9%, de acordo com o INE.

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Walk Talks. Sabe equilibrar o necessário e o supérfluo

  • Trabalho
  • 7 Outubro 2022

Nuno Santos Fernandes e João Perre Viana apelam à redução das possibilidades infinitas, em prol da simplificação da vida.

Apesar da sociedade nos dizer que, agora, temos possibilidades infinitas, aplicações infinitas e por aí em diante, Nuno Santos Fernandes e João Perre Viana, apelam à redução dessas mesmas possibilidades, em prol de simplificar a vida.

Esta semana, os partners e mentores da Walking Mentorship explicam porque é que é tão importante fazer escolhas e encontrar o equilíbrio entre aquilo que é essencial e aquilo que é supérfluo. E deixam ainda um desafio.

Bem-vindos à Walk Talks.

Se tiver um tema que gostaria de ver debatido nas Walk Talks faça a sugestão na caixa de comentários.

https://videos.sapo.pt/e0SBNalEutn38q0mEUZ9

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Vencedores do Prémio PME Inovação COTEC-BPI cresceram 10% ao ano na última década

As candidaturas ao PME Inovação COTEC-BPI estão abertas até 26 de outubro.

As empresas que venceram o Prémio PME Inovação COTEC-BPI desde a sua criação, em 2005 mostram uma trajetória de crescimento robusto e sustentado ao longo da última década. Estas empresas cresceram a uma taxa média de 10% ao ano, atuando em áreas como as tecnologias de informação, engenharia, agroalimentar, mobilidade, têxteis técnicos, robótica, automação e farmacêutica. As candidaturas decorrem até 26 de outubro.

“As empresas vencedoras foram fundadas há apenas uma geração – têm idade média 23 anos – mas apesar da sua juventude estão a contribuir para transformar o perfil de especialização da economia portuguesa com maior penetração em setores de média e alta tecnologia e, assim, intensificar o nível de exportações com elevado valor acrescentado”, revela a Cotec, agora presidida por António Rios Amorim, em comunicado.

O Prémio PME Inovação COTEC-BPI distingue anualmente as empresas em todos os setores de atividade económica que se têm notabilizado pela sua liderança, cultura, boas práticas de gestão, crescimento e criação de valor assente na utilização de conhecimento e inovação.

As candidaturas ao Prémio estão abertas até ao dia 26 de outubro e poderão ser formalizadas através do site da iniciativa.

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Combustíveis voltam a disparar. Diesel sobe 11,5 cêntimos e a gasolina sete

Na próxima semana deverá passar a pagar 1,867 euros por litro de gasóleo simples e 1,771 euros por litro de gasolina simples 95.

Quando for abastecer a sua viatura na próxima semana vai ter uma surpresa desagradável. Os preços vão disparar à boleia de uma subida semanal de quase 6% no preço petróleo nos mercados internacionais. Assim, o litro de gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, vai aumentar 11,5 cêntimos, enquanto o litro de gasolina deverá subir sete cêntimos, de acordo com os dados avançados ao ECO por uma fonte do mercado.

Assim, deverá passar a pagar 1,867 euros por litro de gasóleo simples e 1,771 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas esta segunda-feira, divulgados pela Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG), e que já têm em conta os descontos aplicados pelas gasolineiras. Os preços ainda podem sofrer um ajustamento, não só para ter em conta o fecho das cotações do brent esta sexta-feira e o comportamento do mercado cambial, mas também porque os preços finais resultam da média dos valores praticados por todas as gasolineiras.

Estes valores incorporam os novos descontos aplicados no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP). Em outubro o Governo decidiu reduzir o desconto em 4,4 cêntimos na gasolina e 0,1 cêntimos no gasóleo, porque os preços dos combustíveis estavam a começar a abrandar. No entanto, com a antecipação de um corte na produção por parte dos países da OPEP+ que se veio a confirmar e numa magnitude sem precedentes desde a pandemia — dois milhões de barris por dia — o ouro negro voltou a disparar. Considerando todas as medidas em vigor, a diminuição da carga fiscal passou a ser “de 28,3 cêntimos por litro de gasóleo e 26,2 cêntimos por litro de gasolina”, de acordo com a nota do Ministério das Finanças avançada esta segunda-feira.

Este agravamento dos preços justifica-se coma subida do petróleo. O brent está a valorizar ligeiramente — 0,96% para os 95,33 dólares por barril — mas no conjunto da semana caminha para o maior ganho semanal desde março. A única notícia positiva é que o euro está a ganhar terreno face ao dólar o que ajuda a tornar as compras do brent um pouco mais baratas.

Petróleo em alta

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Euribor sobem. Taxas a três e a seis meses ultrapassam máximos de 2012 e 2009

  • Lusa
  • 7 Outubro 2022

A Euribor a três meses atingiu esta sexta-feira um novo máximo desde janeiro de 2012, enquanto no prazo de seis meses há um novo máximo desde janeiro de 2009.

As taxas Euribor subiram esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses face a quinta-feira, nos dois prazos mais curtos para novos máximos desde respetivamente janeiro de 2012 e janeiro de 2009.

  • A taxa Euribor a seis meses, a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação e que entrou em terreno positivo a 6 de junho, avançou esta sexta-feira para 1,897%, mais 0,059 pontos e um novo máximo desde janeiro de 2009. A média da Euribor a seis meses subiu de 0,837% em agosto para 1,596% em setembro. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022).
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou a 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, subiu hoje, ao ser fixada em 1,288%, mais 0,040 pontos do que na quinta-feira e um novo máximo desde janeiro de 2012. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 0,395% em agosto para 1,011% em setembro.
  • No prazo de 12 meses, a Euribor também avançou esta sexta-feira, ao ser fixada em 2,552%, mais 0,082 pontos, contra 2,625% a 27 de setembro, um novo máximo desde fevereiro de 2009. Após ter disparado a 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 1,249% em agosto para 2,233% em setembro.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na Zona Euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia a 24 de fevereiro.

Em 8 de setembro, o BCE subiu as três taxas de juro diretoras em 75 pontos base, o segundo aumento consecutivo deste ano, já que em 21 de julho tinha subido em 50 pontos base as três taxas de juro diretoras, a primeira subida em 11 anos, com o objetivo de travar a inflação.

No final da última reunião, a presidente do BCE, Christine Lagarde, disse que o aumento histórico de 75 pontos base nas taxas de juros não é a “norma”, mas salientou que a avaliação será reunião a reunião. A evolução das taxas de juro Euribor está intimamente ligada às subidas ou descidas das taxas de juro diretoras BCE.

As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% a 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% a 20 de dezembro de 2021.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Preço do gás natural cai mais de 6%, para 163 euros por MWh

  • Joana Abrantes Gomes
  • 7 Outubro 2022

Desempenho acontece no dia em que os líderes da União Europeia estão reunidos numa cimeira informal em Praga para discutir a proposta de imposição de um limite temporários aos preços do gás.

Os preços do gás natural na Europa estão em queda na manhã desta sexta-feira, sobretudo devido a um aumento das reservas e das importações de gás natural liquefeito (GNL). Entretanto, os líderes da União Europeia (UE) estão a discutir, numa cimeira informal em Praga, a resposta do bloco comunitário à escalada dos preços da energia.

O contrato Dutch TTF Gas para entrega em novembro está a cair 6,81% pelas 10h41, para 163,75 euros por MWh, acumulando uma queda de 12,31% nos últimos cinco dias.

Este desempenho deve-se ao facto de os níveis de armazenamento de gás no continente europeu se encontrarem agora a cerca de 90%, já acima das reservas do ano passado, mas ainda abaixo dos valores de outubro de 2019 e 2020, de acordo com dados da Gas Infrastructure Europe, citados pela Bloomberg (acesso pago).

Por sua vez, Bruxelas está a considerar impor um limite temporário nos preços do gás para afastar uma potencial recessão económica, uma ideia reclamada por um número crescente de Estados-membros, entre os quais Portugal, mas que tem merecido a oposição da Alemanha.

Já a indústria teme que a imposição de um ‘teto’ aos preços do gás possa dificultar o abastecimento da Europa numa altura em que esta necessita de substituir os fluxos que normalmente viriam da Rússia, ainda mais depois das fugas detetadas nos gasodutos Nord Stream 1 e 2 na semana passada.

As importações europeias de GNL podem aumentar entre 45% e 50% este ano, segundo a Bloomberg. No entanto, o GNL pode apenas ser capaz de substituir cerca de 30% dos fornecimentos de gasodutos provenientes da Rússia, de acordo com alguns analistas.

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Reino Unido não irá recomendar corte no consumo de energia

  • Capital Verde
  • 7 Outubro 2022

Depois do alerta de risco de apagão, ministro do Clima garantiu que o Governo não irá recomendar às famílias e empresas que reduzam o consumo de energia no inverno.

O ministro do Clima do Reino Unido rejeitou o alerta proferido pela energética National Grid sobre um risco de apagão este inverno, e garantiu que a Grã-Bretanha não vai pedir que a população corte no consumo de energia.

“Não nos compete dizer às pessoas como viver as suas vidas”, começou por referir Graham Stuart, esta sexta-feira, em declarações à estação Times Radio, frisando que qualquer campanha que seja colocada em curso pelo Governo de Liz Truss não irá incluir recomendações de corte no consumo de energia.

A garantia surge depois do alerta da multinacional britânica de eletricidade e gás National Grid, proferido esta semana, em que dizia que as empresas e famílias poderiam sentir um apagão de três horas este inverno face à crise energética. De acordo com a Reuters, o alerta foi baseado no cenário mais pessimista em que a Grã-Bretanha não tem capacidade de importar eletricidade da Europa nem gás de outros fornecedores. Stuart referiu à Sky News que “se tal cenário fosse real, então significaria que teríamos chegado a um ponto muito crítico [da crise energética]. Portanto, pedirmos às pessoas para reduzir o consumo de energia uma semana ou um dia antes dessa fase, não faria diferença nenhuma”, admitiu, frisando que “em qualquer cenário, vamos ficar bem”.

Desde de que Liz Truss tomou posse como primeira-ministra, no mês passado, a Grã-Bretanha tem vindo a adotar medidas perante a escalada da crise energética. No novo Esquema de Alívio das Contas de Energia, o Governo “garante um desconto nos preços grossistas do gás e eletricidade a todos os clientes não-domésticos”, incluindo todas as empresas, organizações sem fins lucrativos e do setor público, como as escolas e hospitais.

O plano vai entrar em funcionamento em outubro e aplicar-se durante seis meses, para proteger as empresas sobretudo durante o inverno.

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Preço das casas em Portugal sobe mais do que no resto da Europa

"Em todos os Estados-membros para os quais existem dados disponíveis houve um aumento do preço das casas no segundo trimestre e em 16 deles, os aumentos foram superiores a 10%", como em Portugal.

O preço das casas em Portugal subiu 13,2% no segundo trimestre deste ano, face ao mesmo período do ano passado. Um agravamento de 3,3 pontos percentuais face ao registado no conjunto da União Europeia. De acordo com os dados publicados esta sexta-feira pelo Eurostat, o preço das casas aumentou 9,9% no espaço comunitário e 9,3% na zona euro, em termos homólogos.

Já numa comparação com o trimestre anterior, os preços das habitações subiram 2,3% quer seja na área do euro quer no conjunto dos países da UE. Em Portugal, os preços subiram 3,1% face aos três primeiros meses do ano.

Apesar de os portugueses estarem a sofrer um agravamento mais significativo dos preços das casas face a média europeia, não é em Portugal que se registaram as subidas mais significativas. Em termos homólogos, os maiores aumentos foram registados na Estónia (+27,4%), na Chéquia (+23,1%) e na Hungria (+22,8%).

O Eurostat sublinha que “em todos os Estados-membros para os quais existem dados disponíveis houve um aumento do preço das casas no segundo trimestre — e em 16 deles, os aumentos foram superiores a 10%”, como é o caso de Portugal.

No extremo oposto, foi no Chipre (+2%), na Finlândia (+2,2%) e na Dinamarca (+2,8%) que se registaram as subidas mais modestas neste indicador.

Se as comparações forem feitas face ao trimestre anterior, é possível perceber que os países que enfrentam um maior agravamento da inflação ao nível do mercado imobiliário foram sentidos na Estónia (+8%), Lituânia (+5,9%) assim como na Letónia e Eslováquia (ambos com subidas de +5,5%).

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Biden avisa que ameaça nuclear russa coloca mundo em risco de “apocalipse”

  • ECO
  • 7 Outubro 2022

Joe Biden considera que, pela primeira vez desde a crise dos mísseis cubanos durante a Guerra Fria, o mundo está em risco de "apocalipse" devido à ameaça russa do usar armas nucleares.

O Presidente dos Estados Unidos disse que a ameaça russa de utilizar armas nucleares no conflito da Ucrânia coloca o mundo em risco de um “apocalipse”. Tal acontece pela primeira vez desde a crise dos mísseis cubanos no auge da Guerra Fria, sublinhou Joe Biden.

Não enfrentamos a perspetiva de um apocalipse desde [o ex-Presidente John F.] Kennedy e a crise dos mísseis cubanos” em 1962, afirmou, numa angariação de fundos em Nova Iorque, onde disse que o homólogo russo, Vladimir Putin, “não estava a brincar” quando fez as ameaças.

Há meses que responsáveis norte-americanos alertam para a perspetiva de a Rússia poder utilizar armas de destruição maciça na Ucrânia, após uma série de reveses estratégicos no campo de batalha. No entanto, ainda esta semana disseram não ter visto qualquer mudança nas forças nucleares russas que exigisse uma mudança na postura de alerta das forças nucleares dos EUA.

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“Há uma distorção especulativa no preço do gás”, diz Teresa Ribera

  • ECO
  • 7 Outubro 2022

A vice-presidente do Governo espanhol sublinha a importância de encontrar outra referência de preços do gás para que não se tenha de "comprar a qualquer preço".

A vice-presidente do Governo espanhol e ministra da Transição Ecológica considera que o aumento do preço do gás não corresponde a um aumento equivalente do seu custo. “Há uma distorção um tanto especulativa”, aponta Teresa Ribera, em entrevista ao Expresso (acesso pago), assinalando que é “importante” encontrar outra referência de preços após a Rússia deixar de fornecer gás à Europa, e “dar um sinal aos mercados, antes que chegue o inverno e tenhamos de comprar a qualquer preço”. “Porque se o preço do gás baixa, automaticamente baixa toda esta inflação”, afirma.

Embora admita que o mecanismo ibérico que define um limite aos preços do gás natural que é usado na produção da eletricidade está “a funcionar muito bem”, Teresa Ribera diz ser, ao mesmo tempo, “um pouco frustrante”, já que “é difícil voltar aos preços de há dois ou três anos”. A ministra espanhola reconhece que “há ruído” sobre o impacto do mecanismo nos consumidores porque “não aparece em nenhum sítio a informação de como teria sido a sua fatura se não tivéssemos intervindo”. Contudo, continua, “o que é preciso é comparar com o que teria ocorrido na ausência do mecanismo“.

Teresa Ribera nega ainda que o mecanismo tenha provocado uma subida da atividade das centrais a gás. “O que provocou a subida do consumo de gás foi a seca e a situação do parque nuclear francês“, que funciona abaixo de 35% da sua operação, justifica. E, sobre a diferente interpretação aplicada por Portugal quanto ao ajuste do mecanismo, afirma que “foi um ponto sensível” que não agradou o Executivo de Pedro Sánchez, “porque 40% das famílias espanholas contri­buem para esse ajuste”. Ainda assim, “o importante é que [o mecanismo] está a funcionar bem nos dois casos”, remata.

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O cenário que Marcelo pediu. PIB cresce 1,3% e dívida cai para 110,8%

  • ECO
  • 7 Outubro 2022

No cenário macroeconómico da proposta de Orçamento para 2023, o Governo antecipa um abrandamento da economia para 1,3% e uma inflação de 4%. Dívida cai para 110,8%.

O Governo está a trabalhar com uma previsão de redução da dívida pública de 115% este ano para 110,8% no próximo, o que significa regressar a valores anteriores à troika, avança o Público (acesso condicionado) esta sexta-feira. No cenário macroeconómico que integra a proposta do Orçamento do Estado, o Executivo antecipa que o crescimento de 6,5% este ano deverá abrandar para 1,3% no próximo.

Recorde-se que o Banco de Portugal, por exemplo, apontava para um crescimento de 6,3% este ano e de 2,6% no próximo, com dados de maio. Mas depois reviu em alta o crescimento para este ano para 6,7%, sem atualizar as previsões para 2023. As previsões mais recentes são do Conselho das Finanças Públicas que aponta para um crescimento de 1,2% no próximo ano, mas num cenário de políticas invariantes, ou seja, sem ter em conta eventuais medidas que o Executivo venha a adotar nomeadamente no Orçamento do Estado.

No cenário macro deverá também estar inscrito um défice de 1,9% em 2022, caindo para 0,9% no próximo. Tal como o ministro das Finanças já tinha explicado, o défice este ano já poderia ter ficado em 0,9% do PIB, mas as medidas de apoio às famílias, para mitigar os impactos da inflação custaram cerca de um ponto percentual do PIB.

E a inflação vai continuar a em alta. Será de 7,4% no final deste ano, tal como o ministro das Finanças já tinha antecipado, desacelerando para 4% no próximo ano. Uma previsão que pressupõe que a política de subida de juros do Banco Central Europeu vai ajudar a estabilizar os preços e que é bastante inferior aos 5,1% apontados pelo Conselho das Finanças Públicas.

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