Conselho de curadores do Instituto +Liberdade propõe Cecília Meireles, Carlos Guimarães Pinto e Fernando Alexandre para direcção não executiva

O conselho de curadores vai também propor que André Pinção Lucas ocupe definitivamente o cargo até ao final do mandato em curso, em 2023.

O conselho de curadores decidiu convidar Cecília Meireles, Carlos Guimarães Pinto e Fernando Alexandre para a direção do Instituto +Liberdade, onde irão ocupar cargos não executivos, caso a proposta seja aprovada na Assembleia Geral de 12 de outubro, em Lisboa. O conselho de curadores vai também propor que André Pinção Lucas, que assumiu a direção executiva de forma interina em dezembro de 2021, após saída de Carlos Guimarães Pinto, ocupe definitivamente o cargo até ao final do mandato em curso, em 2023.

“A entrada da Cecília Meireles e do Fernando Alexandre na equipa e o regresso do Carlos Guimarães Pinto, desta vez para um cargo não executivo, reforçam a capacidade do Instituto para cumprir a sua missão e continuar a crescer de forma consistente”, afirma Carlos Moreira da Silva, presidente do conselho de curadores do Instituto +Liberdade, citado em comunicado.

A ser aprovada a proposta, este será o regresso de Carlos Guimarães Pinto a uma casa que bem conhece. Cofundador e antigo diretor executivo do Instituto +Liberdade, o deputado da Iniciativa Liberal tinha deixado, em dezembro do ano passado, a direção executiva do instituto para ser candidato às legislativas deste ano.

Cecília Meireles, nova head da Cerejeira Namora, Marinho Falcão, licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra e com um MBA em Gestão pela Escola de Gestão do Porto, foi secretária de Estado do Turismo durante o XIX Governo Constitucional.

Fernando Alexandre é professor associado da Universidade do Minho. Foi consultor de entidades públicas e privadas, como a Fundação Francisco Manuel dos Santos, Tribunal de Contas ou a Microsoft Portugal. Foi também secretário de Estado adjunto de Anabela Miranda Rodrigues, ministra da Administração Interna do XIX Governo Constitucional, entre 2013 e 2015.

André Pinção Lucas foi consultor estratégico na McKinsey & Company e liderou diferentes áreas na Sonae e na The Navigator Company, tendo ainda coliderado uma startup tecnológica. Faz parte da direção do +Liberdade desde a sua criação, tendo sido o criador do projeto +Factos.

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Da “obsessão pelo défice” à “voracidade fiscal”. Oposição chumba OE2023

Ainda não há muitos detalhes sobre a proposta orçamental, mas os partidos da oposição contestam as linhas gerais do documento e o cenário macroeconómico previsto pelo Governo para o próximo ano.

A proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023) só vai ser entregue na Assembleia da República na próxima segunda-feira, 10 de outubro, mas as linhas gerais do documento e o cenário macroeconómico em que assenta já mereceram o chumbo dos partidos da oposição.

Esta sexta-feira, os partidos com representação parlamentar reuniram-se no Parlamento com o ministro das Finanças, Fernando Medina, e a ministra dos Assuntos Parlamentares, Ana Catarina Mendes, que confirmaram a estimativa de um abrandamento do crescimento da economia para 1,3% e uma inflação de 4%, com a dívida pública a cair de 115% para 110,8% do PIB no próximo ano.

Joaquim Miranda Sarmento (PSD) criticou a “voracidade e asfixia fiscal” do Executivo socialista, que deteta este ano por não “devolver às famílias e às empresas” o acréscimo de receita fiscal nos cofres do Estado, por via do disparo da inflação. E encara como “ilusório” o crescimento de 1,3%, por resultar do comparativo com uma fase de pandemia e de uma recuperação no consumo privado que voltará a ter uma “retração significativa”.

Um dia depois de ter apresentado oito prioridades para o Orçamento do próximo ano, o líder parlamentar social-democrata promete apresentar, em sede de especialidade, um conjunto adicional de medidas. Reclamando para o partido a “marca identitária” da responsabilidade orçamental, concorda que é preciso continuar a consolidar as contas públicas, mas espera para ver como é que o Governo o fará, frisando que entre 2016 e 2019 “desceu por fatores conjunturais”, como o valor das taxas de juro, os dividendos do Banco de Portugal e o aumento da receita fiscal.

A Iniciativa Liberal considera “excessivamente otimistas” as previsões do cenário macroeconómico do Governo para o próximo ano, com a deputada Carla Castro a advertir para “a necessidade de perceber os riscos orçamentais deste crescimento económico”. “Tem estado a ser baseado no crescimento do consumo das famílias e nós sabemos que aquilo que é esperado é uma retração, é um desacelerar do consumo das famílias”, resumiu, citada pela Lusa.

o presidente do Chega disse que a previsão de 4% para a inflação “merece as maiores reservas” e ter recebido a garantia dos ministros de que não haverá alterações no IVA em 2023. “O Governo não vai mexer no IVA, nem nos combustíveis, e vamos ter basicamente a mesma estrutura que temos, o que constitui um sinal muito negativo da proposta orçamental. Isto significa que os bens alimentares vão continuar com a mesma taxa de IVA, que os combustíveis vão continuar com as mesas taxas de impostos. Isto é muito negativo para a economia”, criticou André Ventura.

Esquerda contesta “brilharetes” em período de crise

À esquerda, o PCP acusa o Governo de “obsessão pelas contas certas, pelo défice, em vez de promover a valorização de rendimentos e dos serviços públicos e o investimento na produção nacional”. Pela voz da líder da bancada, Paula Santos, os comunistas insistem que “neste momento, face ao contexto económico e social, é essencial proceder à recuperação e valorização dos salários e das pensões, ao controlo e a fixação de preços de bens essenciais, à tributação dos lucros dos grupos económicos e reforço de serviços públicos, designadamente na saúde e educação.

“O essencial numa economia é o rendimento das famílias. E um Governo que aceita a perda de poder de compra, o empobrecimento generalizado face a esta inflação galopante está a ajudar a que essa tempestade perfeita se forme”, declarou, por outro lado, o bloquista Pedro Filipe Soares, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

Rui Tavares (Livre) cita também o “mau hábito em períodos de crise de tentar fazer um brilharete com o que é a vida das pessoas e tentar sempre superar a meta do défice e ir para um défice menor do que foi apresentado, como maneira de acalmar os mercados internacionais, mas por cima da vida das pessoas”. “O Livre considera que isso seria um enorme, um trágico erro neste exercício orçamental que está a decorrer”, acrescentou.

Também o PAN considera “excessivamente otimistas” as projeções do Governo de crescimento para 2023, criticando ainda a linha conservadora que segue na política fiscal. “Está desalinhado com a necessidade de se darem respostas reais às famílias e às pequenas e médias empresas no imediato”, completou Inês Sousa Real, acusando os socialistas de pretenderem “fazer um brilharete” com as contas certas “à custa das famílias e de uma asfixia fiscal e inflacionária”.

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Tempo de espera no aeroporto de Lisboa baixou uma hora entre maio e setembro

  • Lusa
  • 7 Outubro 2022

O plano de contingência que esteve em vigor nos postos de fronteira aérea dos aeroportos nacionais entre junho e setembro para fazer face ao aumento de passageiros.

O tempo máximo de espera no aeroporto de Lisboa baixou uma hora entre maio e setembro, passando de uma hora e 50 minutos para 50 minutos nos quatros meses de aplicação do plano de contingência, anunciou esta sexta-feira o SEF. O balanço do plano de contingência que esteve em vigor nos postos de fronteira aérea dos aeroportos nacionais entre junho e setembro para fazer face ao aumento de passageiros no período do verão foi feito no Ministério da Administração Interna (MAI), em Lisboa.

O diretor nacional do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, Fernando Silva, esclareceu que os tempos de espera são registados pela ANA – Aeroportos de Portugal. Fernando Silva disse também que o tempo de espera que serviu de modelo e é registado pela ANA “é o tempo máximo de espera que um passageiro em cada dia espera no controlo de fronteira”.

Em maio deste ano, o tempo máximo que um passageiro esperava no aeroporto de Lisboa era de uma hora e 50 minutos e foi possível reduzir entre junho e setembro para 50 minutos”, precisou, sublinhando que o resultado está “em linha com os melhores resultados que se registam na Europa”.

Entre junho e setembro, o SEF controlou 7,2 milhões de passageiros nas chegadas e partidas, sendo a maioria do Reino Unido, Portugal, Brasil e Irlanda. O plano de contingência do SEF para os aeroportos portugueses durante os meses de verão incluiu um conjunto de medidas que começaram a ser aplicadas em junho e entraram gradualmente em vigor até ao início de julho.

Entre as medidas constou um reforço de 200 inspetores e de 168 agentes da PSP e várias soluções tecnológicas e operacionais.

O diretor do SEF avançou também que, em quatro meses, 610 pessoas foram impedidas de entrada no país, 158 foram detidas nos postos de fronteira, sendo a maioria por utilização de documentação falsa ou sem visto de entrada, e feitos 211 pedidos de asilo, números que aumentaram face aos anos anteriores.

Também presente na cerimónia, o presidente do Conselho de Administração da ANA, José Luís Arnaut, fez um balanço positivo do plano, sublinhado que as dificuldades surgiram porque existiu um fluxo de turismo superior ao espetável, mas que foram ultrapassadas.

“O esforço do SEF e da PSP permitiram que, com o preenchimento desde cedo e até tarde das cabines e do sistema das boxes existentes, a infraestrutura corresponde aos fluxos”, disse, apelando para que se comece a pensar no verão de 2023.

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Sitel Group inaugura primeiro MAXHub em Atenas

Estes empower centers, como lhes chama a o Sitel Group, estão pensados para promover o bem-estar dos colaboradores. Portuguesa Benedita Miranda lidera este mercado.

O Sitel Group expandiu o seu negócio até à Grécia, com a inauguração oficial do seu primeiro MAXHub, em Atenas. Com um investimento de cerca de seis milhões de euros, este MAXHub posiciona a Grécia como um mercado importante para o Sitel Group, que pretende que este venha a ser um dos maiores fornecedores de produtos e soluções de experiência do cliente. Estes empower centers, como lhes chama a o Sitel Group, estão ainda pensados para promover o bem-estar dos colaboradores. Portuguesa Benedita Miranda lidera este mercado enquanto general manager Sitel Portugal, Espanha, Itália e Grécia.

“A decisão estratégica da Sitel entrar no mercado grego é fundamental para o grupo, melhora a nossa presença e garante a escalabilidade do hub de idiomas, em 50%. A partir deste site oferecemos suporte a 24 idiomas, incluindo inglês, grego, alemão, dinamarquês, norueguês entre outras línguas”, refere Benedita Miranda, general manager Sitel Portugal, Espanha, Itália e Grécia, em comunicado.

O Sitel MAXhub de Atenas, que iniciou a sua operação em junho de 2021 com cerca de 30 funcionários, conta agora com 700 colaboradores para dar apoio a países europeus como a Alemanha, França, Itália, Holanda, Suécia, Dinamarca, Finlândia, Espanha e muitos outros, incluindo a Grécia, cobrindo um portefólio de clientes nos setores de turismo, financeiro, retalho, automóvel, saúde e outras indústrias. A empresa de customer experience pretende chegar aos 1.500 colaboradores, até ao final de 2023.

“Implementámos, na Grécia, o modelo de negócio multilingue da Sitel, que é já um caso de sucesso, com o novo conceito de MAXHub. Max Hubs, são escritórios flagship – que não só refletem o fato de que a empresa se está a transformar e a trazer inovação na sua adaptação ao novo modelo de trabalho híbrido, mas também garante o bem-estar dos nossos colaboradores. Nestes centros, os colaboradores podem aprender, conectar-se, partilhar e ter novas experiências, graças a um conjunto de serviços e instalações que lhes são disponibilizados (como, por exemplo, ginásio, babysitting, etc). Estes empower centers, cuja designação vem de ‘My Associate Experience’ (MAX), para além de permitirem prestar aos clientes serviços de customer experience de forma otimizada, também permitem à Sitel ser uma empresa ainda mais centrada nas pessoas, contribuindo para a sua formação e bem-estar”, esclarece a responsável.

A inauguração oficial do MAXHub de Atenas contou com a presença de representantes do governo grego e Embaixadas, clientes e parceiros, que tiveram a oportunidade de fazer um tour pelas instalações e conhecer melhor a estratégia da empresa para este investimento no mercado grego.

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Já pode mudar para o mercado regulado do gás online

  • Lusa
  • 7 Outubro 2022

A ERSE atualizou o seu guia sobre como mudar para o gás regulado onde disponibiliza links para a contratação eletrónica de todos os comercializadores no mercado.

A Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) anunciou esta sexta-feira uma atualização ao guia para mudar para o mercado regulado de gás natural, com os ‘links’ para a contratação eletrónica de todos os comercializadores naquele mercado.

“A ERSE atualizou o ERSExplica “Como mudar para o mercado regulado de gás natural?” , onde passaram a constar os ‘links’ para a contratação eletrónica de todos os comercializadores de último recurso de gás natural”, informou o regulador, em comunicado.

Em causa está o levantamento, excecional, das restrições legais existentes no regresso dos clientes finais de gás natural com consumos anuais inferiores ou iguais a 10.000 m3 ao regime de tarifas reguladas, anunciado pelo Governo no final de agosto.

A medida foi tomada para fazer face aos aumentos das tarifas por comercializadores no mercado livre, que entraram em vigor em 01 de outubro, já que o mercado regulado pratica preços mais baixos.

O ministro do Ambiente, Duarte Cordeiro, anunciou, em 06 de setembro, que os comercializadores do mercado regulado seriam obrigados a disponibilizar a possibilidade de contratação ‘online’, no prazo de 45 dias.

A medida que permite a transição para o mercado regulado tem um universo de potenciais beneficiários de 1,3 milhões.

O fornecimento de gás natural no mercado regulado mantém-se até 31 de dezembro de 2025, data prevista para a extinção das tarifas reguladas de venda de gás.

É possível aceder ao guia da ERSE em ersexplica_gas-natural-regulado.pdf, onde está também disponível a tabela dos preços de gás natural praticados no mercado regulado.

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Worten cria laboratório de logística no Instituto Superior Técnico

Centrada na área da gestão industrial e de logística, a parceria entre a Worten e o Técnico assenta em quatro eixos estratégicos: inovação, responsabilidade social, talento e empowerment.

A Worten passou a integrar a rede de parceiros do Instituto Superior Técnico para o triénio 2022-2024, uma parceria que prevê o desenvolvimento de várias iniciativas conjuntas, entre as quais a criação do Laboratório de Logística, que vai nascer no campus do Técnico no Taguspark.

“A Worten há muito tempo que tem vindo a apostar na supply chain, o que se veio a revelar uma aposta bastante relevante nos últimos dois anos de pandemia e que levou ao crescimento exponencial do e-commerce. É, por isso, objetivo da empresa continuar a apostar fortemente nesta área e nada melhor do que estar lado a lado com quem tem o expertise e acompanha as tendências do setor para que consigamos responder com a rapidez que o mercado exige”, esclarece Pedro Chainho, head of supply chain da empresa.

Centrada na área da gestão industrial e de logística, a parceria assenta em quatro eixos estratégicos: inovação, responsabilidade social, talento e empowerment, onde se incluem projetos de investigação & desenvolvimento, workshops universidade-indústria, apoio a testes de mestrado e estágios renumerados, doação de equipamentos para proporcionar mais e melhores meios educacionais e formação e atualização profissional para colaboradores Worten.

A parceria já deu os primeiros passos com a atribuição do Prémio de Mérito Worten em Gestão de Armazéns e Materiais, cuja primeira edição distinguiu um grupo de cinco alunos do IST campus Taguspark, da disciplina do mestrado em Engenharia e Gestão Industrial. O desafio consistiu em encontrar uma solução para melhorar as operações do entreposto da Worten e que passou por um projeto que aposta na automatização dos serviços, para que, em alturas de maior pico como o Natal e a Black Friday, se tenha tudo estruturado para dar uma melhor resposta.

“Este acordo abre uma porta nova no Técnico: uma parceria centrada na área da gestão industrial e de logística, que ainda não tinha sido explorada pela rede de parceiros e onde o Técnico tem uma competência muito grande”, afirma o presidente do Instituto Superior Técnico, Rogério Colaço.

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Bielorrusso Ales Bialiatski e organizações russa e ucraniana vencem Nobel da Paz

  • Lusa
  • 7 Outubro 2022

Ales Bialiatski, da Bielorrússia, e as organizações de defesa dos direitos humanos Memorial, da Rússia, e Centro de Liberdades Civis, da Ucrânia, são os laureados com o Nobel da Paz deste ano.

O Prémio Nobel da Paz 2022 foi atribuído esta sexta-feira a Ales Bialiatski, da Bielorrússia, e às organizações de defesa dos direitos humanos Memorial, da Rússia, e Centro de Liberdades Civis, da Ucrânia, anunciou o Comité Nobel Norueguês.

Ales Bialiatski, de 60 anos, atualmente preso na Bielorrússia, fundou a organização Viasna (Primavera) em 1996, para ajudar presos políticos e as suas famílias, na sequência da repressão do regime do Presidente Alexander Lukashenko.

A organização russa Memorial foi criada em 1987, para investigar e registar crimes cometidos pelo regime soviético, mas tem denunciado violações de direitos humanos na Rússia.

O Centro de Liberdades Civis surgiu em Kiev, em 2007, para fazer avançar os direitos humanos e a democracia na Ucrânia.

Os laureados são provenientes de três países em foco devido à guerra na Ucrânia, iniciada pela Rússia em 24 de fevereiro deste ano, com o apoio da Bielorrússia, um país aliado de Moscovo.

Ao anunciar o prémio, a presidente do Comité Nobel norueguês, Berit Reiss-Andersen, disse que os laureados representam a sociedade civil nos três países. “Há muitos anos que promovem o direito de criticar o poder e proteger os direitos fundamentais dos cidadãos. Têm feito um esforço notável para documentar crimes de guerra, abusos dos direitos humanos e abuso de poder”, disse. “Juntos, demonstram o significado da sociedade civil para a paz e a democracia”, acrescentou Reiss-Andersen.

Em 2021, o Nobel da Paz foi atribuído aos jornalistas Maria Ressa, das Filipinas, e Dmitry Muratov, da Rússia, pela defesa da liberdade de imprensa e de expressão.

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Cuatrecasas muda para novo escritório em Angola

  • ADVOCATUS
  • 7 Outubro 2022

A Cuatrecasas relocalizou o seu escritório em Luanda para a Torre Maculusso, um edifício de escritórios com 16 andares em pleno centro da cidade.

A Cuatrecasas, única firma ibérica com presença em Angola, onde tem atividade permanente há mais de uma década, relocalizou o seu escritório em Luanda para a Torre Maculusso, um edifício de escritórios com 16 andares em pleno centro da cidade.

Na Torre Maculusso estão sediadas outras empresas e instituições de renome, entre as quais, designadamente a Embaixada de Espanha em Angola, a CMA, a GAC ou Banco Yetu.

A mudança para um novo espaço com mais de 300 metros quadrados ocorre no contexto do crescimento da atividade da firma no mercado jurídico angolano, levada a cabo em parceria com uma sociedade de advogados local, com especial enfoque nas áreas societária, fiscal e de infraestruturas. O escritório de Luanda conta com uma equipa de oito profissionais e uma carteira de clientes inclui diversas multinacionais e investidores internacionais.

Nuno Sá Carvalho, Managing Partner da Cuatrecasas em Portugal, comenta: “A sociedade continua empenhada no desenvolvimento deste relevante mercado, com base na colaboração existente entre o escritório de Lisboa, que conta com advogados com experiência acumulada no regime jurídico angolano, e o escritório de Luanda, sob a coordenação do André Duarte Figueira. Os novos escritórios constituem mais um importante passo no reforço do nosso posicionamento neste mercado e em África.”

Antonio Baena, líder da área internacional da Cuatrecasas, destaca que “a Cuatrecasas aposta uma vez mais na inovação e ampliação dos seus espaços. Esta mudança enquadra-se no plano de renovação global dos nossos escritórios, tal como aconteceu nos últimos meses em Nova Iorque, Lisboa e Sevilha. Também estão previstas ampliações num futuro próximo em Bogotá, Santiago e Lima.”

A firma é reconhecida pelos diretórios jurídicos internacionais Chambers and Partners e The Legal 500 pela experiência que tem em Angola, tanto em operações de investimento estrangeiro como na assessoria corrente a empresas nacionais e multinacionais.

 

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Fitch prevê aumento do malparado no crédito à habitação

A elevada maturidade dos contratos e a equilibrada taxa de esforço dos mutuários contribuirão para estacar males maiores no incumprimento do crédito à habitação no próximo ano.

A Fitch antecipa que, no próximo ano, o nível de incumprimento dos contratos de crédito à habitação vai aumentar, como resultado da existência de “restrições de acessibilidade [ao crédito], especialmente para os mutuários com maiores dificuldades num cenário de contínua subida das taxas de juro”. A informação é avançada pela agência de rating numa nota de research enviada esta manhã aos clientes.

A análise da Fitch tem em conta os mercado de Portugal e Espanha e assenta no mercado de instrumentos financeiros que funcionam como uma espécie de seguro sobre o incumprimento dos contratos de crédito à habitação (Residential Mortgage-Backed Securities).

Na análise da Fitch, os números associados ao incumprimento dos contratos na Península Ibérica só não será maior porque grande parte dos créditos à habitação apresenta uma maturidade longa (mais de 14 anos) e os mutuários apresentam uma taxa de esforço média de 40%. “Espera-se um aumento mais pronunciado dos créditos em situação de malparado nas carteiras [de RMBS] com uma grande percentagem de empréstimos com taxas de esforço superior a 80%, ou empréstimos reestruturados”, revela a agência de notação financeira, sublinhando que “apenas um punhado de transações têm estas características de risco”.

Em junho deste ano, o número de contratos em incumprimento em Portugal representava apenas 0,4% da totalidade dos contratos de crédito à habitação ativos. Em junho de 2017, segundo dados do Banco de Portugal, era de 2,2%.

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OE2023 prevê aumentos de 100 euros para novos elementos da PSP e GNR

  • Lusa
  • 7 Outubro 2022

“Os jovens que concorrem para a PSP e GNR vão ter boas surpresas" na proposta de Orçamento do Estado para 2023, antecipa o ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro.

O ministro da Administração Interna anunciou esta sexta-feira que a proposta do Orçamento do Estado (OE) para 2023 prevê aumentos na ordem dos 100 euros para os novos agentes da PSP e militares da GNR.

“Os jovens que concorrem para a PSP e GNR vão ter boas surpresas com esta proposta do orçamento e vão ter talvez o maior aumento à entrada para a atividade que alguma vez conheceram em termos proporcionais, ou seja, em relação àquilo que tem a ver com a estrutura remuneratória de base”, disse aos jornalistas José Luís Carneiro.

O ministro avançou que “as propostas que estão em cima da mesa apontam para aumentos na ordem dos 100 euros para aqueles que entram na carreira” da Polícia de Segurança Pública e Guarda Nacional Republicana.

“Têm boas razões para efetivamente reconhecerem que os esforços que haviam sido assumidos e com objeto de compromisso estão a ser cumpridos”, defendeu.

O governante falava aos jornalistas após a apresentação no Ministério da Administração Interna, em Lisboa, do plano de contingência que esteve em vigor nos postos de fronteira aérea dos aeroportos nacionais entre junho e setembro.

A proposta do Governo para o Orçamento do Estado para 2023 vai ser entregue na Assembleia da República na próxima segunda-feira, dia 10 de outubro.

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Aumento médio na Função Pública sobe para 3,9% com subsídio de refeição

Governo melhora proposta salarial da Função Pública em três décimas à boleia da subida do subsídio de refeição para 5,20 euros. Promete recuperar posições remuneratórias "perdidas" com salário mínimo.

José Abraão referiu esta sexta-feira que a margem que o Governo tinha dito que existia para melhorar as propostas salariais para os funcionários públicos “passa de um aumento médio de 3,6% para 3,9% – mantendo os 5,1% da massa salarial”, por via da subida de 43 cêntimos no valor diário do subsídio de refeição, dos atuais 4,77 euros para 5,20 euros.

Ainda assim, o secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap) disse querer “acreditar que, estando reunido o Conselho de Ministros e com as negociações a continuar, ainda haja margem para que possa haver alguma evolução nestas propostas, aproximando-se o Governo das posições” desta estrutura sindical afeta à UGT.

Quanto à possibilidade de uma atualização salarial superior a 2% para os quadros superiores da Administração Pública, com ordenados brutos a partir de 2.600 euros, José Abraão disse não ter recebido qualquer indicação de que a proposta possa ser ainda melhorada. O único efeito, uma vez mais, é pela subida do subsídio de refeição — no global, a medida terá um impacto orçamental de 76 milhões de euros –, o que, calcula, faz com que para esses funcionários haja um aumento médio de 3,5% no próximo ano. Para quem ganha até perto de 2.600 euros, o aumento bruto será de de 52 euros.

“Não vimos inflexibilidade nenhuma. O Governo comunicou-nos os seus pressupostos, nós apresentamos a nossa proposta e vai haver negociação suplementar. Esperamos sinceramente que o Governo posa evoluir um pouco mais nestas matérias, garantindo que os trabalhadores da Administração Pública caminharão no sentido da recuperação do poder de compra”, resumiu.

Esperamos sinceramente que o Governo posa evoluir um pouco mais nestas matérias, garantindo que os trabalhadores da Administração Pública caminharão no sentido da recuperação do poder de compra.

José Abraão

Secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap)

A Frente Comum também não desiste das negociações porque acredita que existe margem para valorizar os trabalhadores do Estado. “Não desistimos que a negociação seja levada a sério por todos”, disse Sebastião Santana. “Entendemos que o Governo tem espaço e tem orçamento para fazer uma valorização dos trabalhadores da Administração Pública sem prejudicar em nada as contas do país”, apontou o coordenador da Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública.

No entanto, o responsável da estrutura afeta à CGTP insiste que a proposta do Governo “é insuficiente e de empobrecimento”. Em declarações aos jornalistas à saída da reunião com o Executivo socialista, Sebastião Santana disse que, se antes “já era difícil” negociar com o Governo, agora com a maioria absoluta é ainda mais. No entanto, garantiu que não vai “abdicar” de fazer o necessário para alcançar os seus objetivos.

Na reunião desta manhã sobre as medidas de valorização salarial que deverão constar na proposta de Orçamento do Estado para 2023, a secretária de Estado da Administração Pública, Inês Ramires, confirmou o aumento do subsídio de refeição e também que o novo salário base de entrada para assistentes operacionais vai abranger cerca de 164 mil trabalhadores.

Outra novidade transmitida no final do encontro desta manhã prende-se com a questão relativa aos pontos perdidos com as posições remuneratórias absorvidas pelos consecutivos aumentos do salário mínimo, cada vez mais próximos dos valores médios, que no caso dos funcionários públicos vai subir 8%, de 705 para 761,58 euros.

“O Governo disse que há de abrir um processo negocial, para entrar em vigor já a 1 de janeiro [de 2023], para que se possa contemplar a antiguidade dos trabalhadores que perderam esses pontos. Por exemplo, quem tem 15 anos de antiguidade evoluirá mais um escalão [52,11 euros], colocado por cima do aumento salarial que vai ter. Quem tiver 30 anos [de antiguidade] vai ter duas posições remuneratórias [104,22 euros]”, detalhou José Abraão.

(Notícia atualizada às 13h19 com declarações do coordenador da Frente Comum)

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Previsões do Governo para crescimento da economia “são realistas e jogam pelo seguro”, diz Marcelo

Chefe de Estado afirma que as estimativas de crescimento económico do Governo e do Banco de Portugal não são um "exercício de maquilhagem política".

O Presidente da República considera que as previsões do Governo e do Banco de Portugal (BdP) para a economia são “realistas”. Marcelo Rebelo de Sousa falava aos jornalistas esta sexta-feira, durante uma visita a Malta, onde disse que estas estimativas não são um “exercício de maquilhagem política”.

O Executivo está a trabalhar com uma previsão de redução da dívida pública de 115% este ano para 110,8% no próximo, o que significa regressar a valores anteriores à troika, avança o Público. No cenário macroeconómico, que integra a proposta do Orçamento do Estado para 2023 (OE2023), o Governo antecipa que o crescimento de 6,5% este ano deverá abrandar para 1,3% no próximo.

Já o Banco de Portugal reviu em alta o crescimento para este ano para 6,7%, mas não atualizou as previsões para 2023 (em maio apontava para um crescimento de 2,6% em 2023).

“Estes números parecem-me realistas”, disse o Chefe de Estado esta sexta-feira. “Para o ano que vem, o crescimento provavelmente é realista, com empurrão deste ano”, acrescentou, notando, contudo, que “a inflação é mais questionável, mas não impossível” — Governo aponta para 7,4% no final deste ano, desacelerando para 4% no próximo ano. Mas, o Conselho das Finanças Públicas aponta para uma inflação de 5,1% no próximo ano.

“O Governo e o Banco de Portugal, com estas previsões, tentam jogar pelo seguro. Não é um exercício de maquilhagem política, porque isso seria suicida. Um Governo pode enganar-se, mas não altera de propósito os dados“, comentou Marcelo Rebelo de Sousa, em declarações transmitidas pela RTP3.

O Chefe de Estado vai reunir-se com os partidos no dia 12 de outubro, dois dias depois de a proposta do OE2023 ser entregue no Parlamento.

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