Fórum para a Competitividade critica seleção de beneficiários do pacote anti-inflação

  • Lusa
  • 3 Outubro 2022

“A falta de cuidado na seleção dos beneficiários destas medidas significa que haverá um estímulo orçamental desadequado ao atual contexto de contenção das tensões inflacionistas”, indica o Fórum.

O Fórum para a Competitividade defendeu esta segunda-feira que a “falta de cuidado” na seleção dos beneficiários das medidas para colmatar o aumento da inflação significa que haverá “um estímulo orçamental desadequado” à contenção das tensões.

“A falta de cuidado na seleção dos beneficiários destas medidas significa que haverá um estímulo orçamental desadequado ao atual contexto de contenção das tensões inflacionistas”, lê-se na nota de conjuntura do Fórum para a Competitividade. O Governo aprovou um pacote de 2.400 milhões de euros de ajuda às famílias.

Entre as medidas apresentadas, encontra-se um pagamento de 125 euros para trabalhadores com um rendimento bruto até 2.700 euros mensais. Por sua vez, os pensionistas que recebem menos de 5.318 euros mensais vão auferir mais meia pensão. Segundo o grupo de economistas, a primeira medida vai custar 730 milhões de euros, “mas não se compreende porque não é progressiva, ajudando mais as famílias de menores rendimentos”.

No mesmo sentido, dizem que “não se entende” o facto da segunda medida custar 1.000 milhões de euros, ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB), uma vez que não segue a mesma lógica da anterior. “Na verdade, trata-se de uma forma encapotada de conter a subida das pensões em 2023, que seria preferível começar por rever a lei de 2006, quase nunca cumprida, para além de assumir de forma clara a necessidade de conter estes aumentos, agora e no futuro, para garantir a sustentabilidade da segurança social”, referiu.

No que se refere à ajuda para as empresas, o plano representa cerca de 1.400 milhões de euros. O Fórum para a Competitividade sublinhou ainda que só duas destas são de “aplicação automática”, nomeadamente o apoio ao consumo intensivo de gás natural e o transporte ferroviário.

O crédito de garantia mútua, por seu turno, representa 600 milhões de crédito, porém, o fórum lembrou que o apoio equivalente de 750 milhões de euros no âmbito da pandemia “demorou mais de seis meses a ser aplicado”, tendo sido usado 3% do previsto. “Para além disso, as empresas portuguesas já estão excessivamente endividadas e não é uma boa ideia usar crédito para pagar as despesas correntes”, alertou.

O Fórum para a Competitividade apontou também um conjunto de alternativas “preferíveis” para fazer chegar liquidez às empresas, como a dispensa do pagamento por conta do IRC. Este grupo defende também que o Estado deve pagar as dívidas a fornecedores, com mais de 90 dias, e diminuir os prazos de pagamento.

Neste sentido, exemplificou que, só no Serviço Nacional de Saúde (SNS), as dívidas ascenderam a 2.300 milhões de euros, o valor mais elevado dos últimos oito anos, estando quatro vezes acima do crédito “que o Estado quer dar às empresas”. A isto soma-se a aceleração da execução do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do investimento público, bem como a reforma da fiscalidade e das fusões e aquisições.

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44,1% dos portugueses já utilizam serviços de streaming

  • ECO
  • 3 Outubro 2022

Netflix continua a liderar em notoriedade, num trimestre de crescimento. Para os próximos três meses está previsto um abrandamento das subscrições.

44,1% dos portugueses já utilizam serviços de streaming para aceder a conteúdos televisivos. Os dados dizem respeito ao segundo trimestre do ano e mostram um crescimento de 2,1 pontos percentuais (pp) em relação ao período homólogo do ano anterior e de 0,3 pp na comparação com o trimestre anterior.

O número de subscritores de plataformas de streaming também tem vindo a crescer, sendo já, de acordo com o estudo BStream, elaborado pela Marktest, 32,9% dos portugueses com mais de 15 anos a residir em Portugal Continental. No entanto, e apesar deste número revelar um crescimento de 0.4 pp face aos primeiros três meses do ano, as perspetivas nãos são de crescimento.

“O indicador do BStream sobre a intenção de subscrição de serviços de streaming nos próximos três meses apresenta uma tendência de quebra e baixa pela primeira vez da fasquia dos 9%, caindo 1,2 pp., dos 9,8% para os 8,6”, alerta a Marktest.

Quanto à notoriedade das plataformas a operar no mercado nacional, o Netflix continua a liderar, com 77,6% das respostas. A Disney+ está na segunda posição, com 56,5% e a HBO Max no terceiro lugar do pódio, com 50,6%. A Prime Vídeo apresenta 50,4% e a NOS Play 47,1%.

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Propostas de concessão dos casinos Estoril e Figueira da Foz estão em análise. Estoril Sol apresenta proposta

  • Lusa
  • 3 Outubro 2022

Os contratos de concessão dos dois casinos tinham terminado no final de 2020, mas foram prolongados por mais dois anos devido ao impacto da pandemia de covid-19.

As propostas para a concessão da exploração das zonas de jogo do Estoril e da Figueira da Foz foram esta segunda-feira abertas e encontram-se, “neste momento”, em fase de “análise”, divulgou o Ministério da Economia e Mar.

Em comunicado, o ministério tutelado por António Costa Silva refere que “o prazo para a apresentação de propostas para a concessão da exploração das zonas de jogo do Estoril (casinos do Estoril e de Lisboa) e da Figueira da Foz terminou na passada sexta-feira, dia 30 de setembro”.

A Estoril Sol apresentou proposta para a concessão da zona de jogo do Estoril, indicou, revelando que foram apresentadas duas candidaturas neste âmbito, de acordo com um comunicado enviado depois à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“Na sequência do anúncio do concurso público internacional para atribuição da concessão da Zona de Jogo do Estoril, publicado no D.R. [Diário da República], de 19 de agosto de 2022, a Estoril-Sol, SGPS, SA, informa que no dia de hoje, 03-10-2022, o júri do concurso procedeu à publicação da lista de propostas, verificando-se que há duas propostas submetidas na plataforma eletrónica do concurso”, referiu a empresa.

O grupo informou que “a proposta concorrente apresenta, na sua globalidade, um valor superior ao da proposta apresentada” pela sua subsidiária Estoril Sol (III) S.A., adiantando “que irão decorrer agora os prazos para que o júri analise e avalie as propostas apresentadas”.

Nos termos da lei, “as propostas foram abertas hoje, dia 3 de outubro, tendo sido apresentadas propostas em ambos os concursos, encontrando-se, neste momento, o júri a analisar as mesmas”. Os contratos de concessão dos dois casinos tinham terminado no final de 2020, mas foram prolongados por mais dois anos devido ao impacto da pandemia de covid-19.

Em 19 de agosto, os anúncios dos concursos para as concessões dos casinos do Estoril e da Figueira da Foz foram publicados em Diário da República, os quais preveem uma duração contratual de 15 anos, renováveis por mais um período de cinco anos. O casino Estoril é explorado pela Estoril Sol e o da Figueira da Foz concessionado à Amorim Turismo.

(atualizado às 19h40 com o comunicado do Estoril Sol ao mercado)

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Hungria aprova primeiras medidas anticorrupção para desbloquear fundos da UE

  • Lusa
  • 3 Outubro 2022

A Comissão Europeia propôs bloquear 7,5 mil milhões de euros à Hungria, que só serão libertadas depois de aprovadas reformas sobre o Estado de direito.

O parlamento húngaro aprovou esta segunda-feira as primeiras medidas anticorrupção em resposta às exigências da Comissão Europeia, que está a bloquear em fundos cuja entrega faz depender de reformas sobre o Estado de direito. Duas alterações foram aprovadas por larga maioria, de acordo com os resultados da votação comunicados na página oficial na Internet do parlamento da Hungria.

Uma delas vai permitir que os cidadãos apresentem uma queixa nos tribunais se acreditarem que o Ministério Público pôs termo arbitrariamente a uma investigação por corrupção. O segundo texto visa aumentar a transparência do processo legislativo: apela a um melhor debate público, enquanto a maioria das leis são agora ratificadas sem consulta prévia.

Uma “autoridade independente” será criada para controlar melhor a utilização dos fundos da União Europeia (UE), uma medida que será adotada até terça-feira. Em setembro, a Comissão Europeia propôs privar a Hungria de 7,5 mil milhões de euros, e remeteu a questão para o nível superior, o do Conselho Europeu, instituição que representa os 27 Estados-membros do bloco.

O Governo do ultraconservador Viktor Orbán é apontado por Bruxelas por tomar medidas que enfraquecem o Estado de direito e acusado de usar dinheiro europeu para enriquecer os que lhe são próximos. Budapeste prometeu um total de 17 medidas-chave, algumas adotadas por decreto simples, para corrigir as “irregularidades” e “deficiências” denunciadas por Bruxelas nos processos de contratação pública e para prevenir conflitos de interesses.

O Governo húngaro espera escapar a uma decisão do Conselho Europeu e convencer Bruxelas a aprovar o seu plano de recuperação pós-pandemia covid-19 (5,8 mil milhões de euros em subsídios), fundos que o país, atormentado pela subida da inflação, precisa mais do que nunca.

A Hungria é o único país da UE cujo plano de recuperação ainda não recebeu luz verde da Comissão Europeia, pelas mesmas razões relacionadas com o respeito pelo Estado de direito. A organização não-governamental (ONG) Transparência Internacional, que coloca a Hungria em penúltimo lugar na UE em termos de corrupção, disse estar “cética” quanto à eficácia das medidas, de tal maneira “o sistema tem sido pervertido” desde que Viktor Orbán regressou ao poder em 2010.

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Vieira da Silva é o novo provedor do cliente do Metro de Lisboa

José António Vieira da Silva é o novo provedor do cliente do Metro de Lisboa. A contratação foi feita "mediante a celebração de um contrato de prestação de serviço não remunerado".

O antigo ministro do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social José António Vieira da Silva é o novo provedor do cliente do Metro de Lisboa. A contratação foi feita “mediante a celebração de um contrato de prestação de serviço não remunerado”, sendo que o mandato é de um ano, mas pode ser renovável.

O Metropolitano de Lisboa, tendo em vista a melhoria progressiva da qualidade do seu serviço de transporte, designou José António Vieira da Silva para Provedor do Cliente da empresa, mediante a celebração de um contrato de prestação de serviço não remunerado. O mandato é de um ano, renovável sucessivamente por iguais períodos“, aponta o Metropolitano de Lisboa, em comunicado.

O Metro de Lisboa lembra ainda que esta nomeação é da responsabilidade do Conselho de Administração da empresa, “recaindo a escolha em pessoa de reconhecido prestígio e reputação profissional, integridade e independência e sem qualquer vínculo laboral à empresa” e destaca a “vasta experiência governativa” de Vieira da Silva, nomeadamente como ministro do Trabalho e da Solidariedade Social e da Economia.

Por fim, o Metro de Lisboa lembra que este organismo tem como “função a defesa e promoção dos direitos e interesses legítimos dos clientes” e que este é um órgão “com total autonomia, independente e com estatuto próprio”.

Nesse sentido, Vieira da Silva ficará responsável por “apreciar as reclamações dos clientes e formular recomendações ao Conselho de Administração da empresa, com poderes meramente consultivos”, bem como por atuar “com vista a encontrar soluções justas ou definidas pelo princípio da equidade, prevalecendo o espírito de conciliação ou de composição de interesses em oposição”.

(Notícia atualizada pela última vez às 16h44)

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Adene assina pactos setoriais e monitoriza plano de poupança energético

  • Lusa
  • 3 Outubro 2022

Adene reuniu-se com a CIP, APCC, ANMP, AIP e CCP para formalizar pactos que visam cumprir a implementação do Plano de Poupança de Energia anunciado pelo Governo.

A Agência para a Energia (Adene) vai assinar, até ao fim do mês, pactos setoriais com associações e confederações e irá monitorizar a implementação do Plano de Poupança de Energia 2022-2023, disse à Lusa o presidente da entidade.

Segundo Nelson Lage, a organização reuniu-se “com cinco associações e confederações, que representam todo o setor da economia nacional”: a CIP (Confederação Empresarial de Portugal), a APCC (Associação Portuguesa de Centros Comerciais), a AIP (Associação Industrial Portuguesa), a ANMP (Associação Nacional de Municípios Portugueses) e a CCP (Confederação do Comércio e Serviços de Portugal).

“Houve uma forte adesão voluntária ao plano um compromisso através daquilo que serão os respetivos planos setoriais”, indicou Nelson Lage, garantindo que foi possível uma “verdadeira concertação social da energia em torno deste plano de poupança”.

“Agora estamos a trabalhar com estas cinco entidades para definir os planos setoriais e queremos, ainda antes do final do mês de outubro, assinar os planos setoriais com todos numa sessão em que pretendemos juntar estas importantes entidades para formalizar essa adesão”, destacou.

O responsável assegurou que as entidades “elogiaram o plano porque reflete o que eram as orientações e sugestões de cada um”.

Nelson Lage reconheceu que a única coisa apontada “que pode representar um desafio adicional é realmente agora comunicar, informar”, mas está certo de que “em conjunto e com o compromisso de todos” será possível atingir este objetivo.

Sobre os desafios da área industrial, o presidente da Adene disse que “é um setor que está bastante consciente desses desafios e já esta a atuar nesta lógica da poupança”.

“O que frisaram bem é que é preciso comunicar muito, informar muito e que estes planos estejam adaptados ao destinatário final, que é a própria indústria, e que o plano em si não ponha em causa a atividade económica” e “tenha em conta as necessidades básicas associadas à indústria”.

Questionado sobre a monitorização deste plano de poupança, que no caso dos privados não é obrigatório, o presidente da Adene disse que esta questão é “um fator importante”.

“Essa monitorização vai contar com o contributo que resulta dos pactos, ou seja, um dos compromissos que irão vigorar nesses pactos é que também haverá um envolvimento dessas entidades na monitorização do impacto dessas medidas no respetivo setor”, destacou, indicando ainda que “vai ser criada uma comissão de acompanhamento que irá integrar estas entidades e o Governo” para a monitorização das medidas.

Estas metas “pressupõem um reporte mensal ao Governo e bimensal à Comissão Europeia”, disse, salientando que as métricas estão ainda a ser desenvolvidas.

Nelson Lage lembrou que neste momento há medidas que são obrigatórias para a Administração Pública e nos setores restantes são voluntárias.

“Obviamente que esse cenário pode ser alterado em função do que a Comissão Europeia decretar nos próximos tempos”, salientou, acrescentando que “se decretar crise energética a meta dos 15% [de redução de consumo] passará a ser obrigatória”.

Entre as medidas aprovadas pelo Governo para este plano contam-se iniciativas de poupança de água, com redução do seu uso, e de luz, através do controlo de iluminação e climatização, entre outras.

 

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Pedro Nuno Santos diz que se “exige mais do que discursos” ao líder do PSD no caso TAP

  • Lusa
  • 3 Outubro 2022

Pedro Nuno Santos considerou que custaria “muito mais aos portugueses, a Portugal, à economia portuguesa deixar cair a TAP e este é que é o ponto”.

O ministro das Infraestruturas defendeu esta segunda-feira que se exige mais do líder do PSD “do que fazer discursos”, depois de Luís Montenegro acusar o Governo de “crime político e financeiro” na TAP.

“Portanto, aos políticos exige-se mais do que fazer discursos em comícios, exige-se pensar politicamente, exige-se ter experiência, exige-se já agora assumir o que é que se faria na altura, e, o líder do PSD, isso nunca disse. Teria ou não deixado a TAP falir e o que é isso significaria ou não para o país”, afirmou Pedro Nuno Santos, que falava aos jornalistas em Freixo de Espada à Cinta, depois de questionado sobre declarações do presidente do PSD.

Luís Montenegro, que discursava no fim de semana, no final da Convenção Autárquica Distrital do PSD de Coimbra, considerou que o que foi feito na TAP “foi um crime político e financeiro”, afirmando que o anúncio do primeiro-ministro de que a privatização da TAP vai avançar nos próximos 12 meses “não pode passar incólume”.

“Esse é um tema importante para nós podermos avaliar também a profundidade dos políticos, porque ao líder do PSD exige-se mais se quer disputar eleições para primeiro-ministro, exige-se mais do que fazer umas declarações”, sublinhou Pedro Nuno Santos. O ministro acrescentou que é preciso “conhecer a história, o processo” e salientou que “a reversão parcial da privatização feita pelo Governo de direita não tem nada que ver com o que é feito em 2020”.

“Portanto, o que estava em causa na intervenção que foi feita em 2020 foi assegurar que a TAP não desaparecia e, portanto, que nós não perderíamos o hub, esse foi o grande objetivo, não tem nada que ver com a reversão da privatização em 2015”, sustentou. Questionado sobre os custos para os portugueses, Pedro Nuno Santos considerou que custaria “muito mais aos portugueses, a Portugal, à economia portuguesa deixar cair a TAP e este é que é o ponto”.

“Nós perderíamos milhares de milhões de euros sem um hub. Portugal tem uma posição periférica no quadro europeu e isso é uma desvantagem, só que tem também uma centralidade na relação com o Atlântico que é uma vantagem e nós para aproveitarmos essa vantagem temos que ter um hub na Península Ibérica que possa concorrer com um outro hub que é em Madrid”, frisou.

E continuou: “Se nós quisermos perder todos os ativos que são fontes de negócio em Portugal, bom, então isso é sinal de que se desiste do país e nós não desistimos do país”. E à pergunta dos jornalistas quanto a possíveis interessados na privatização da TAP, o ministro respondeu: “O como, o quanto e o quando ainda não estamos nesse momento”.

“Neste momento há uma opção estratégica que não é nenhuma contradição, porque nós não intervencionamos a TAP para que ela fosse 100% pública, nós intervencionados a TAP para que ela não desaparecesse. Nós estamos numa fase muito inicial desse processo. Há essa opção estratégica, vamos dar tempo e quando houver novidades sobre o tema nós daremos”, salientou Pedro Nuno Santos.

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Empresas da construção dão “salto olímpico” para França

De portas a janelas, do piso aos revestimentos, fabricantes portuguesas rumam à Batimat para “aproveitar investimentos" na construção, renovação urbana e obras públicas antes das Olimpíadas de Paris.

Portas de interior, portas técnicas, aros, roupeiros, painéis e peças para mobiliário. Direcionadas a setores como a hotelaria, habitação, saúde, escritórios ou espaços comerciais, as soluções desenhadas e produzidas pela Vicaima em Vale de Cambra fazem parte da oferta industrial portuguesa que vai estar em destaque durante três dias na Batimat, em França, considerada a principal feira internacional da área de construção.

A edição de 2022 arranca esta segunda-feira na capital francesa, onde está uma comitiva de oito empresas nacionais no âmbito do projeto BOW – Business on the Way. O presidente da AEP, Luís Miguel Ribeiro, fala num “período particularmente relevante para a economia francesa, já que se perspetiva um crescimento bastante significativo dos investimentos nas áreas da construção civil, renovação urbana e obras públicas, muitos deles relacionados com os projetos dos Jogos Olímpicos de Paris de 2024”.

Perspetiva-se um crescimento bastante significativo dos investimentos nas áreas da construção civil, renovação urbana e obras públicas, muitos deles relacionados com os projetos dos Jogos Olímpicos de Paris de 2024.

Luís Miguel Ribeiro

Presidente da AEP

Revestimentos, estruturas, pavimentos, madeira, maquinaria, ferramentas, ferragens, serralharia, caixilharia, casas de banho, piscinas, tratamentos de efluentes, iluminação, decoração e mobiliário, informática e serviços. Estes são alguns dos segmentos em destaque no certame bienal organizada pela Reed Expositions, que ocupa uma área de exposição aproximada de 100 mil metros quadrados, conta com mais de dois mil expositores e espera acolher mais de 300 mil visitantes provenientes de 180 países.

Pedro Silva, administrador da Vicaima

Para a exportadora controlada pela família Costa Leite, que tem filiais no Reino Unido e Espanha, a Batimat “representa um espetro alargado de oportunidades, que não se cingem aos Jogos Olímpicos nem ao mercado francês”, incluindo o interesse noutras “geografias estratégicas” para a empresa. Em declarações ao ECO, o administrador, Pedro Silva, sublinha que, com a atual procura de produtos com design e performance potenciadas, a empresa que este ano vai faturar 128 milhões de euros no negócio das portas considera “estratégica a promoção da oferta de soluções neste certame”.

A ACL – A Cimenteira do Louro é outra repetente em Paris. Com os seus pavimentos, bordaduras de piscina e revestimentos em betão fabricados em Vila Nova de Famalicão presentes nas grandes cadeias de distribuição francesas – está presente em 40 mercados, mas França é o mais relevante –, a empresa fundada em 1975 destaca-se pela produção de pavimentos e revestimentos à base de betão, seja para o setor da construção (obras públicas e privadas), seja para o da distribuição de bricolage.

Dinis Silva, presidente executivo da ACL – A Cimenteira do Louro

Dinis Silva, filho do fundador, Manuel Leitão, e atual presidente executivo, antecipa ao ECO que o destaque na capital francesa será o lançamento do Slimcrete, um revestimento em betão flexível “ultra inovador” com três milímetros de espessura. “Fabricado com as mais recentes tecnologias produtivas e recorrendo à utilização de refinadas matérias-primas”, o líder da empresa minhota, que no ano passado faturou 22 milhões de euros, vai ainda mostrá-lo aos clientes nesta feira como “amigo do ambiente”.

A partir de Águeda (distrito de Aveiro) viaja a RCN, levando na bagagem as suas soluções de caixilhos de estética minimalista: portas de correr e pivotantes, janelas de guilhotina, janelas de batente e fachadas. O objetivo passa por “reforçar a notoriedade no mercado francês”, que é o segundo maior da Europa na área da construção, e aproveitar igualmente o “caráter multinacional da Batimat [para] criar oportunidades para novos negócios” também noutros países, como é os francófonos.

Estamos sempre atentos às oportunidades nos vários mercados onde estamos presentes, e as Olimpíadas serão seguramente uma oportunidade.

Ruben Estima

Sócio da RCN

“Estamos sempre atentos às oportunidades nos vários mercados onde estamos presentes, e as Olimpíadas serão seguramente uma oportunidade”, sublinha ao ECO o sócio Ruben Estima, que partilha com Carlos Rodrigues este negócio que em 2021 teve receitas de seis milhões de euros. A exportação representa perto de 70%, para um total superior a 25 destinos, mas em que destaca França, Bélgica, Holanda, Emirados Árabes Unidos, Israel, Índia e Marrocos.

Obra com produtos da RCN

Mais pequena, com vendas anuais a rondar os três milhões de euros, mas com igual ambição, a GloboVac parte para Paris para aproveitar o embalo dos Jogos Olímpicos e atrair novos clientes no mercado francês, que vale quase 10% das exportações. Vasco Sousa, gerente da empresa de Souselas (Coimbra), conta ao ECO que ainda tem “poucos clientes” em França no fornecimento de artigos para a construção civil. No portefólio pontificam produtos de aspiração central e o piso radiante elétrico, e está “neste momento a avançar para o mercado da ventilação, uma área em expansão” neste setor.

A nossa perspetiva é divulgar a empresa no mercado francês, não só por causa das Olimpíadas, mas fundamentalmente para atrairmos novos clientes. França vale neste momento 8% a 9% do total exportado.

Vasco Sousa

Gerente da GloboVac

No ano passado, o BOW – Business on the Way promoveu a participação de mais de uma centena de empresas portuguesas em 17 ações, entre feiras internacionais e missões empresariais (virtuais, físicas e inversas) em 22 mercados distintos. Este projeto é desenvolvido pela área internacional da AEP, sediada em Leça da Palmeira (Matosinhos), no âmbito do Portugal 2020 e do Eixo II do Compete 2020 – Programa Operacional da Competitividade e Internacionalização.

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Preços do petróleo disparam 5% e estão cada vez mais perto dos 100 dólares

OPEP+ vai reunir-se esta quarta-feira e deverá decidir um corte de um milhão de barris de petróleo por dia. Analista acreditam que ouro negro regresse em breve aos 100 dólares.

Os preços do petróleo estão a disparar mais de 5% esta segunda-feira, com os investidores à espera da reunião da Organização dos Países Exportadores de Petróleo e Aliados (OPEP+), que vai acontecer esta quarta-feira, e onde deverá ser decidido o maior corte na produção de ouro negro desde a pandemia. Analistas esperam que matéria-prima chegue novamente aos 100 dólares em breve.

Os preços do ouro negro abriram a semana a subir mais de 3% e a tendência tem continuado. O barril de Brent, cotado em Londres e que serve de referência às importações nacionais, está a valorizar 4,67% para 89,12 dólares, enquanto o WTI, cotado em Nova Iorque, sobe 5,65% para 83,98 dólares.

Este desempenho acontece dois dias antes da reunião da OPEP+, com os mercados à espera que seja decidido o maior corte de produção da matéria-prima desde a pandemia, avança a Reuters. A redução deverá ser de um milhão de barris por dia.

“Os membros da OPEP não irão à Áustria pela primeira vez em dois anos para não fazer nada. Portanto, haverá um corte de certa maneira histórico“, diz Dan Pickering, CIO da Pickering Energy Partners, citado pela CNBC. No entanto, Pickering espera que o número real de barris a sair do mercado provavelmente seja de cerca de 500 mil, o que “será suficiente para sustentar o mercado no curto prazo”.

Stephen Brennock, analista sénior da PVM Oil Associates, acredita que possa haver algum potencial para uma subida nos preços do petróleo após as perdas acentuadas de setembro. “Um aumento adicional na atividade comercial, juntamente com o aperto dos fundamentos do petróleo de curto prazo, poderia empurrar os preços do petróleo de volta para os 100 dólares por barril“, diz Brennock.

Os analistas do Goldman Sachs, citados pela CNBC, antecipam que o Brent atinja três dígitos nos próximos três meses, antes de subir para os 105 dólares por barril num horizonte de seis meses. O banco de investimento dos Estados Unidos espera que o WTI salte para os 95 dólares por volta do final do ano, antes de atingir os 100 dólares 100 nos próximos seis meses.

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Governo corta nos descontos do ISP

Ministério das Finanças anuncia prolongamento dos apoios aos combustíveis, mas com redução do desconto do ISP. Também será prolongada a suspensão da atualização da taxa de carbono, até ao fim do ano.

O Governo decidiu reduzir o desconto no Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) em 4,4 cêntimos na gasolina e 0,1 cêntimos no gasóleo.

De acordo com a nota divulgada esta segunda-feira, o Ministério das Finanças anuncia que vai prolongar os apoios aos combustíveis até ao final de outubro, mas “tendo em conta a evolução recente de descida do preço do gasóleo e da gasolina estas medidas temporárias resultam numa atualização do desconto do ISP” em 4,4 cêntimos no litro da gasolina e 0,1 cêntimos no litro do gasóleo durante o próximo mês.

o desconto do ISP aplicável ao gasóleo colorido, com aplicações no setor agricultura, aquicultura e pescas, manter-se-á inalterado em 6 cêntimos por litro até ao final do ano.

“As medidas de mitigação do aumento dos preços dos combustíveis mantêm-se em vigor para o mês de outubro, continuando o Governo a apoiar todos os consumidores através de uma redução nos impostos sobre os combustíveis”, lê-se no comunicado. “Considerando todas as medidas em vigor, a diminuição da carga fiscal passará a ser, a partir de 4 de outubro, de 28,3 cêntimos por litro de gasóleo e 26,2 cêntimos por litro de gasolina“, informa a tutela de Fernando Medina na nota.

Assim, vão continuar em vigor o desconto no ISP equivalente a uma descida da taxa do IVA dos 23% para 13% e a compensação por via de redução do ISP da receita adicional de IVA, decorrente de variações de preços dos combustíveis. Estas medidas estavam previstas vigorar até ao fim de setembro, mas foram estendidas para o mês de outubro. Além dos descontos aplicados no ISP dos combustíveis, também será prolongada a suspensão da atualização da taxa de carbono, até ao final do ano.

Notícia atualizada às 15h24

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BCP diz que foi alvo de ciberataque por “entidades mal intencionadas” a partir do exterior

“Entidades mal-intencionadas, a partir do exterior, estão a dirigir intensos e não legítimos pedidos ao site e às apps do banco”. BCP assegura que clientes já acedem às plataformas sem dificuldades.

O BCP BCP 3,12% está a ser alvo de um ciberataque de “entidades mal-intencionadas” que, a partir do exterior, estão “a dirigir intensos e não legítimos pedidos ao site e às apps do banco”, adianta fonte oficial ao ECO.

O site e a aplicação de telemóvel registaram limitações no acesso no início da tarde. O banco esclarece agora que está a ser atacado por entidades de fora do país, mas assegura que a grande parte dos clientes já acede sem problemas às suas plataformas online e mobile.

“A partir das 14h00 de hoje, entidades mal-intencionadas, a partir do exterior, estão dirigir intensos e não legítimos pedidos ao site e às apps do banco, dificultando e pontualmente impedindo, dessa forma, o acesso dos clientes”, refere a instituição financeira ao ECO, assegurando que “tomou as medidas necessárias para mitigar os efeitos referidos e a generalidade dos clientes já está a aceder sem dificuldades“.

Num primeiro esclarecimento, já depois da notícia do ECO, o banco disse que tinha detetado a origem do problema e que contava restabelecer os serviços brevemente. “Houve um problema no início da tarde com as comunicações que afetou o acesso ao site e à app do Millennium bcp. Já está diagnosticado e o serviço deve ser restabelecido dentro em breve”.

O site Downdetector, frequentemente usado pelos utilizadores para reportarem falhas, dá conta de dezenas de notificações nas últimas horas (a partir das 13h24) relacionadas, entre outros, com problemas no mobile banking e no login no homebanking. Também há reportes de problemas com o ActivoBank, o banco online do BCP, a partir sensivelmente da mesma altura.

Este é o último ataque cibernético a grandes empresas portuguesas, depois da TAP, Impresa (dona da Sic e Expresso) e Vodafone, e ainda outros meios de comunicação como a agência Lusa e Newsplex (Sol e i).

(Notícia atualizada pela última vez às 16h46)

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PSD pede acesso a pareceres sobre empresas do marido da ministra da Coesão

PSD considera que Ana Abrunhosa deve entregar os pareceres que pediu na Comissão de Transparência. "Como não o fez até ao momento", o partido liderado por Luís Montenegro pede-os via requerimento.

O PSD quer ter acesso aos pareceres pedidos pela ministra da Coesão, nos quais é declarada a inexistência de impedimentos para as empresas do marido de Ana Abrunhosa poderem receber fundos comunitários, apesar de a responsável política tutelar parcialmente esta área no Governo.

“O grupo parlamentar do PSD entregou um requerimento, na Assembleia da República, dirigido à Ministra da Coesão Territorial para ter acesso” a estes pareceres, revelou o grupo parlamentar liderado por Joaquim Miranda Sarmento (na foto), em comunicado enviado às redações.

O Observador revelou que António Trigueiros de Aragão foi beneficiário de fundos europeus. Em causa está um apoio de 303 mil euros, dos quais 133 mil foram atribuídos à Thermalvet, detida em 40% pelo marido de Ana Abrunhosa. A delicadeza da situação levou a ministra a pedir um parecer aos serviços da Presidência do Conselho de Ministros e outro ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, que considerou não haver ilegalidade na situação, mas sugere aos legisladores ponderarem “cuidadosamente” sobre o tema por existirem “obscuridades” na lei.

O grupo parlamentar do PSD considera que Ana Abrunhosa deveria “entregar os referidos pareceres na Comissão de Transparência e Estatuto dos Deputados”. Mas “como não o fez até ao momento, o PSD teve de os solicitar pela via do requerimento”, acrescentam.

“Torna-se imprescindível aceder aos respetivos textos para, por um lado, se aferir, no domínio da fiscalização política do Governo pela Assembleia da República, os contornos concretos da situação em causa e, por outro lado, avaliar da necessidade de uma eventual intervenção legislativa corretiva”, defendem os deputados do PSD.

A ministra da Coesão escreve esta segunda-feira um artigo de opinião no Público (acesso condicionado) no qual defende o direito do marido de poder candidatar-se a fundos europeus, sendo um “empresário de longa data, filho e neto de empresários e com quem [está] casada em regime de separação de bens”. E manifesta-se mesmo contra a alteração da lei de modo a impedir os familiares de governantes de aceder a fundos europeus, porque isso seria violar uma liberdade dos cidadãos.

Vários partidos da oposição pediram já a demissão de Ana Abrunhosa, por considerarem que esta não tinha condições éticas para se manter no cargo. Acusações que a levaram a escrever o artigo de opinião publicado esta segunda-feira e que a própria considera que “coloca uma pedra sobre o assunto”, para ela e para o primeiro-ministro, precisou a responsável em declarações aos jornalistas transmitidas pela RTP3.

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