Governo reforça apoios à energia para as empresas em 500 milhões

Governo reforçou pacote de apoios à fatura energética para 3,5 mil milhões de euros. Apoios à fatura da eletricidade serão reforçados em 500 milhões de euros.

O Governo vai reforçar os apoios à energia para as empresas em 500 milhões de euros sob a forma de um apoio extraordinário aos preços da eletricidade em 2023, passando de 3.000 milhões, anunciados em outubro, para 3.500 milhões em 2023.

De acordo com o ministro da Economia e do Mar, serão alocados mais 500 milhões de euros, provenientes dos leilões das licenças de emissão de gases de estufa, da tributação dos produtos petrolíferos (ISP) e da contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE), valor que acresce aos 2.000 milhões de euros anunciados em outubro. Ao todo, o pacote que visa ajudar as empresas a reduzir os custos energéticos ascende aos 3.500 milhões de euros.

Estas são medidas estruturantes para controlar os preços do gás e da eletricidade no próximo ano“, referiu António Costa Silva, esta quarta-feira, em conferência de imprensa que serviu para anunciar os apoios extraordinários para as empresas em 2023, ano que, segundo o ministro será desafiante.

“Estes 500 milhões de euros resultam de disponibilidades do Orçamento do Estado de 2022″ explicou Duarte Cordeiro, ministro do Ambiente, acrescentando que Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) no processo de reavaliação das tarifas que está em curso “vai comunicar, até quinta-feira, o impacto conjunto das várias medidas”. Proposta tarifária final será divulgada esta quinta-feira, 15 de dezembro.

De acordo com o Governo, a partir de 1 de janeiro de 2023, o mercado grossista, consumidores finais no mercado regulado e liberalizado assistirão uma redução “significativa” nas tarifas de acesso às redes previstas para 2023, o que implica uma diminuição de cerca de 35% na fatura final dos consumidores industriais e de cerca de 80% na fatura final dos consumidores domésticos.

Os 2.500 milhões para a eletricidade terão origem em quatro fontes: 1.500 milhões de euros resultarão do diferencial de custo com as centrais com Contratos de Aquisição de Energia (CAE), tal como estava previsto inicialmente. Já os restantes mil milhões terão origem nos leilões das licenças de emissão de gases com efeito de estufa, da tributação dos produtos petrolíferos e energéticos (ISP) e da contribuição extraordinária sobre o setor energético (CESE). Este apoio começará a produzir efeitos a partir de 1 de janeiro de 2023.

Quanto aos apoios aos gás, que se traduzem em mil milhões de euros e estão destinados aos consumidores e empresas com consumos anuais superiores a 10 mil metros cúbicos, este traduz-se num desconto de até 40 euros por MWh (excluindo impostos) aplicado diretamente na fatura dos consumidores de gás em alta, média e baixa pressão.

“Vai ser executado através de um desconto sobre o preço na fatura, comparando com o preço de referência, cerca de 40 euros por MWh” e irá “incidir sobre cerca de 80% do consumo [anual] faturado”, explicou António Costa Silva. Segundo o ministro, o desconto será aplicado no mês seguinte da faturação “e o dinheiro será transferido num prazo de 10 dias”. Não será aplicado nenhum desconto quando o preço do gás no mercado estiver abaixo dos 30 euros megawatt-hora no mercado ibérico do gás.

“O maior objetivo é proteger as famílias e as empresas dos efeitos desta crise energética”, garantiu António Costa Silva, frisando que o subsídio de mil milhões de euros à fatura de gás das empresas será cumulativo relativamente ao apoio já existente para as indústrias intensivas em gás. “Vamos sempre monitorizar como a situação evoluir e analisar a sua execução”, referiu o ministro.

Notícia atualizada às 17h37 pela última vez

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Kosovo formaliza pedido de adesão à União Europeia

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2022

Cinco Estados-membros da União Europeia (Espanha, Roménia, Grécia, Eslováquia e Chipre) continuam sem reconhecerer a independência do Kosovo, proclamada de forma unilateral em 2008

Os principais líderes políticos do Kosovo assinaram esta quarta-feira em Pristina o pedido de adesão à União Europeia (UE) da antiga província sérvia, num dia que consideram “histórico” mas que implica um “longo caminho”.

Os dirigentes kosovares decerto que faziam alusão ao facto de cinco Estados-membros da União Europeia (Espanha, Roménia, Grécia, Eslováquia e Chipre) não reconhecerem a independência do Kosovo, proclamada de forma unilateral em 2008 e com a firme oposição de Belgrado.

O primeiro-ministro kosovar, Albin Kurti, pugnou pela “unidade interna” para ultrapassar obstáculos, enquanto a Presidente kosovar, Vjosa Osmani, assumiu durante a cerimónia que a adesão é um objetivo “a longo prazo”, segundo indicou a agência noticiosa Kosova Press. “Estamos a dar um passo positivo até ao cumprimento do sonho, aproximar o nosso país mais um passo em direção à UE. Para o Kosovo, não há outra alternativa”, disse.

Nas suas declarações após a assinatura do documento – também firmado por Vjosa Osmani e pelo presidente do parlamento, Glauk Konjufca –, o primeiro-ministro kosovar sublinhou tratar-se “de um momento histórico”. Os progressos “dependerão do nosso compromisso com reformas profundas e progressistas” e a rapidez do processo “também vai depender de nós”, adiantou Kurti.

Por sua vez, Konjufca pediu aos Estados-membros da UE que apoiem “com unanimidade” esta “primeira etapa oficial no caminho de adesão do Kosovo”. Belgrado nunca reconheceu a secessão unilateral do Kosovo declarada há mais de 18 anos, proclamada na sequência de uma guerra iniciada com uma rebelião armada albanesa em 1997 que provocou 13.000 mortos, na maioria albaneses, e motivou uma intervenção militar da NATO contra a Sérvia em 1999, à revelia da ONU.

Desde então, a região tem registado conflitos esporádicos entre as duas principais comunidades locais, num país com um terço da superfície do Alentejo e cerca de 1,7 milhões de habitantes, na larga maioria de etnia albanesa e religião muçulmana. O Kosovo independente foi reconhecido por cerca de 100 países, incluindo Portugal, e os Estados Unidos, que mantêm forte influência sobre a liderança kosovar, e a maioria dos Estados-membros da UE.

A Sérvia continua a considerar o Kosovo como parte integrante do seu território e Belgrado beneficia do apoio da Rússia e da China, que à semelhança de dezenas de outros países (incluindo Índia, Brasil ou África do Sul) também não reconheceram a independência do Kosovo.

A UE considera a normalização das relações entre a Sérvia e o Kosovo, que nos últimos meses se têm vindo a deteriorar, como condição indispensável para uma potencial adesão dos dois países. A Sérvia formalizou o pedido de adesão à UE em 2009, com o estatuto oficial de candidato concedido em 2012. A conclusão das negociações de adesão, que prosseguem apesar de diversos obstáculos, está prevista para o final de 2024.

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Migração para clouds passa a ser tendência em várias empresas

  • Servimedia
  • 14 Dezembro 2022

Várias empresas, entre as quais a IDC, a Minsait e a Quint, confirmam que a migração para a cloud se tornará um recurso essencial para o desenvolvimento dos seus negócios nos próximos anos.

A importância da migração para a cloud em ambientes cada vez mais digitalizados levou diferentes empresas a analisar as previsões de crescimento para 2023 nesta área, conscientes de que a migração das empresas centrais para a cloud é um processo de coordenação e evolução que devem levar a cabo se quiserem crescer e adaptar-se às novas necessidades do mercado e dos seus clientes, noticia a Servimedia.

O relatório da IDC ‘Partner Ecosystem Opportunities’ mostra que o investimento nas despesas em TI cresceu mais 3,5% em 2022 do que no ano anterior, o que demonstra que a procura de estratégias baseadas na cloud e no digital continua a ser o foco de muitas empresas. Prevê também que, no próximo ano, 50% das empresas irão gerar mais de 40% das suas receitas a partir de produtos e serviços digitais, tendo a cloud como fator-chave.

Quanto à evolução do mercado tecnológico, o negócio público na cloud ultrapassará os 8 mil milhões em Espanha até 2026, com a categoria de software a crescer duas vezes mais rapidamente. As soluções SaaS continuarão a ser as mais procuradas no mercado, representando 55% do investimento total em quatro anos. No entanto, as soluções PaaS subirão 34% até 2026, impulsionadas por fatores como a redução do tempo de colocação no mercado, a agilidade e o custo do desenvolvimento de aplicações.

Outra empresa que analisou o estado da cloud foi a Minsait, uma empresa especializada na transformação digital pertencente à Indra, que apresentou recentemente o Relatório Ascendente 2022 ‘Modernising and Growing in the Cloud’, no qual afirma que atualmente, 80% das empresas aceitam que a adaptação a novas aplicações e a viagem à cloud serão pilares importantes do seu plano estratégico, apesar de apenas 10% das empresas afirmarem estar a tirar partido do potencial máximo oferecido por esta opção.

Este relatório refere-se ao papel desempenhado pela cloud como plataforma facilitadora da modernização em diferentes setores, tais como banca, energia, construção, administração pública e telecomunicações, entre outros. “A viagem não é fácil e requer investimento de recursos, fechar acordos, reforçar o talento, ser disciplinado em termos de definir planos de gestão e monitorização e rodear-se de parceiros“, disse Luis Abril, CEO da Minsait, na apresentação do relatório.

Ambos os estudos mostram que a cloud deve ser vista como um mecanismo de melhoria interna, devido à sua flexibilidade, agilidade e adaptação aos processos de cada empresa. Estas características permitir-lhes-ão alcançar uma maior escalabilidade empresarial e oferecer uma melhor experiência de utilização para os seus clientes.

Finalmente, o relatório ‘Cloud Market in Spain 2022’, elaborado pela Quint, que examina o mercado da cloud em Espanha para mostrar a evolução desta tecnologia, torna clara a tendência ascendente das estratégias multi-cloud, a opção preferida por mais de 57% das empresas que atualmente desenvolvem estratégias de cloud. Mostra também que a computação em cloud se estabeleceu firmemente no núcleo das organizações, tornando-se uma componente básica da sua modernização operacional.

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Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões exige “requalificação urgente” do IP5

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2022

Comunidade Intermunicipal Viseu Dão Lafões exige ao Governo "requalificação urgente" do IP5 por causa do estado de degradação da via e consequente risco para os utilizadores.

A Comunidade Intermunicipal (CIM) Viseu Dão Lafões exigiu, esta quarta-feira, ao Governo a “requalificação urgente” do Itinerário Principal (IP) 5, atendendo ao estado de degradação em que se encontra desde a transformação de parte do traçado em autoestrada.

Em comunicado, o conselho intermunicipal da CIM lembrou que, após a sua construção, na década de oitenta do século passado, o IP5 (entre Aveiro e Viseu) “rapidamente se transformou num dos principais eixos rodoviários de Portugal”, registando “elevado nível de sinistralidade“.

Mas “com a transformação de grande parte do traçado do antigo IP5 em autoestrada (A25), verifica-se um completo abandono da manutenção, em toda a sua extensão“, lamentou.

Segundo a CIM, “o estado de degradação do IP5 tem vindo a agravar-se ao ponto de a circulação constituir um elevado risco para os utentes”, tendo já havido “vários acidentes, alguns dos quais fatais”.

A isto acresce o “elevado risco para a segurança dos residentes nas proximidades dos troços em causa”, frisou a estrutura intermunicipal, lembrando que, “ainda recentemente, houve a lamentar mais um trágico acidente, do qual resultou a morte de uma jovem” que vivia em Oliveira de Frades.

“O IP5 é uma via de extrema importância para a economia dos concelhos que atravessa, para a região Viseu Dão Lafões e para Portugal. Devido ao elevado tráfego rodoviário — nomeadamente de veículos pesados –, a sua deficiente manutenção tem contribuído para um elevado risco de segurança“, sublinhou.

A CIM pediu também ao Governo “a isenção do pagamento de portagens na A25, nos nós de acesso existentes” no seu território, até à conclusão da intervenção pedida.

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Um em cada quatro fabricantes de jogos e brinquedos em risco elevado de incumprimento

Apesar do aumento de faturação, 26% dos fabricantes de jogos e brinquedos estão em elevado risco de incumprimento, 24% apresentam um risco médio e os restantes 50% apresentam um risco baixo.

Um em cada quatro fabricantes de jogos e brinquedos está em risco de incumprimento da atividade elevado, apesar do aumento de faturação nos últimos anos, refere a filial portuguesa da Crédito y Caución em comunicado.

Os dados fornecidos pelo Insight View revelam que 81% das empresas do setor são pequenas empresas, enquanto 19% são microempresas. Apesar da dimensão reduzida, existe uma dinâmica empresarial com algumas flutuações, sendo que 26% das empresas foram constituídas há menos de cinco anos, 33% tem entre seis a dez anos e 37% mais de 25 anos.

Apesar do aumento de faturação nos últimos anos, 26% das empresas encontra-se em elevado risco de incumprimento da sua atividade, 24% apresentam um risco médio e as restantes 50% apresentam um risco baixo, de acordo com os dados Iberinform.

Os prazos médios de pagamentos a fornecedores aumentaram de 74 para 87 dias no último exercício financeiro, assim como os prazos médios de recebimentos de clientes, que aumentaram de 69 para 81 dias. Não obstante, no que toca ao risco de incumprimento há algumas diferenças:

A maioria das empresas que fabricam jogos e brinquedos estão concentradas na grandes áreas urbanas: Porto (34%), Lisboa (30%), Aveiro (6%), Coimbra (6%) e Guarda (6%). Porto e Lisboa, apresentam um risco médio, tal como o distrito da Guarda, no entanto, Aveiro e Coimbra apresentam um risco médio elevado.

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Zelensky recebeu prémio Sakharov em nome do povo ucraniano

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2022

Presidente da Ucrânia aproveitou para pedir que seja criado um tribunal especial para julgar os crimes de guerra cometidos pelas forças russas em território ucraniano.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, voltou a apelar à criação de um tribunal especial para julgar os crimes de guerra da Rússia, por ocasião da entrega oficial, nesta quarta-feira, do Prémio Sakharov ao povo ucraniano.

Não podemos esperar pelo fim da guerra para levar a julgamento todos aqueles que começaram esta guerra“, disse o líder ucraniano, que falou por videoconferência no hemiciclo do Parlamento Europeu em Estrasburgo.

No seu discurso de aceitação do prémio, recebido com uma longa ovação pelos eurodeputados, o Presidente ucraniano sublinhou que a agressão russa visa privar a Europa da liberdade e insistiu que a vitória sobre Moscovo deve garantir que nenhuma “política genocida contra o Povo ucraniano” pode ser aplicada no futuro.

Zelensky aproveitou para pedir que seja criado um tribunal especial para julgar os crimes de guerra cometidos pelas forças russas em território ucraniano, que estão a ser investigados por várias organizações internacionais, bem como pelas autoridades judiciais nacionais.

“Temos de agir agora. Não podemos esperar pelo fim da guerra para colocar perante a Justiça todos aqueles que prevaricaram. (…) Será a proteção mais eficaz da liberdade, dos direitos humanos, do Estado de direito e de outros valores comuns que estão presentes neste Parlamento através do Prémio Sakharov”, argumentou Zelensky.

O Presidente ucraniano apelou ainda a uma “nova arquitetura de segurança”, em que a comunidade internacional se organize para impedir a repetição de atos de agressão entre os países.

“A Ucrânia e a Europa têm de alcançar uma nova arquitetura de segurança para garantir a paz internacional e o Estado de direito. Faz parte da nossa obrigação moral”, argumentou Zelensky.

Em resposta à intervenção do líder ucraniano, a presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, destacou a coragem e os sacrifícios do povo ucraniano, assegurando que os países da comunidade continuarão ao lado de Kiev, na resistência à agressão russa.

“A mensagem da Europa foi clara: nós estamos com a Ucrânia. Não vamos olhar para o outro lado. O povo ucraniano não só está a lutar uma guerra pela independência, mas uma guerra de valores. Os valores subjacentes à nossa vida na União Europeia, que assumimos como um dado adquirido”, disse Metsola.

O Prémio Sakharov para a Liberdade de Pensamento é atribuído anualmente pelo Parlamento Europeu.

O prémio foi criado em 1988 para homenagear indivíduos e organizações que defendem os direitos humanos e as liberdades fundamentais e deve o seu nome ao físico e dissidente político soviético Andrei Sakharov, consistindo num certificado e num prémio de um valor de 50 000 euros.

Em 2021, o Parlamento atribuiu o prémio ao líder da oposição russa Alexei Navalny.

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Receitas do turismo até outubro já superam todo o ano de 2019

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2022

Até outubro, os proveitos do turismo ascenderam a 4.463,5 milhões de euros e "já ultrapassaram o total anual de 2019, refletindo o aumento dos preços dos serviços prestados".

Os proveitos totais dos estabelecimentos de alojamento turístico nos primeiros dez meses deste ano “já ultrapassaram o total anual de 2019”, ano pré-pandemia, e em outubro cresceram 48,2% em termos homólogos, mostram os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE).

Até outubro, os proveitos do turismo ascenderam a 4.463,5 milhões de euros e “já ultrapassaram o total anual de 2019, refletindo o aumento dos preços dos serviços prestados”, refere o INE.

Só em outubro, as receitas cresceram 48,2% face a 2021, tendo atingido 497,7 milhões de euros, e os “proveitos de aposento aumentaram 50,1%, com um valor de 370,6 milhões de euros”. Comparando com outubro de 2019, registaram-se aumentos de 27,2% nos proveitos totais e 27,8% nos de aposento.

O setor do alojamento turístico registou 2,6 milhões de hóspedes e 6,8 milhões de dormidas em outubro, o que corresponde a aumentos de 23,4% e 23,5%, respetivamente, em relação ao mesmo mês de 2021 (41,1% e 37,2% em setembro, pela mesma ordem).

Face a outubro de 2019, “registaram-se aumentos de 5,0% e 6,2%, respetivamente”, adianta o INE, salientando que as taxas líquidas de ocupação-cama e de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (48,9% e 60,4%, respetivamente) “foram ligeiramente superiores às de outubro de 2019 (48,4% e 59,6%, pela mesma ordem)”.

O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) “situou-se em 61,2 euros, em outubro, e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 101,2 euros (+42,5% e +20,6% face a outubro de 2021, respetivamente)”. Em comparação com outubro de 2019 (antes da pandemia), “o RevPAR aumentou 21,8% e o ADR cresceu 20,1%”.

Até outubro, “considerando a generalidade dos meios de alojamento, registaram-se 25,4 milhões de hóspedes e 68,5 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 90,9% e 90,3%, respetivamente”, mas “comparando com o mesmo período de 2019, as dormidas diminuíram 1,7% (+5,6% nos residentes e -5,4% nos não residentes)”.

Relativamente à repartição das dormidas por países e segmentos de alojamento, destaca-se “a predominância das dormidas de residentes do Reino Unido na hotelaria (principalmente em unidades de 5 estrelas, concentrando um terço das dormidas de não residentes) e da Alemanha no alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação”.

De acordo com os dados do INE, as dormidas de não residentes superaram as registadas no mesmo mês de 2019. “O setor do alojamento turístico registou 2,6 milhões de hóspedes e 6,8 milhões de dormidas em outubro de 2022, correspondendo a aumentos de 23,4% e 23,5%, respetivamente (+41,1% e +37,2% em setembro, pela mesma ordem)”. Comparativamente a outubro de 2019, “registaram-se aumentos de 5,0% e 6,2%, respetivamente”.

Em outubro, o mercado interno contribuiu “com 1,8 milhões de dormidas”, o que representa uma diminuição de 2,7%. Já os mercados externos “predominaram (peso de 72,7%) e totalizaram 4,9 milhões de dormidas (+37,3%)”. Comparando com outubro de 2019, “registaram-se aumentos de 21,0% nas dormidas de residentes e de 1,5% nas de não residentes, correspondendo, neste último caso, ao maior crescimento mensal face a 2019”.

No mês em análise, todas as regiões de Portugal registaram aumentos das dormidas, tendo o Algarve concentrado 28,2%, seguindo-se a Área Metropolitana (AM) de Lisboa (26,6%) e o Norte (16,5%). Face a outubro 2019, “apenas o Algarve ficou abaixo do nível então observado (-1,3%)”.

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Portugal recebe 300 milhões de euros de Bruxelas no último desembolso do instrumento SURE

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2022

Portugal já recebera 5,9 mil milhões de euros em desembolsos no quadro do SURE, atingindo com este último desembolso os 6,2 mil milhões de euros em empréstimos originalmente previstos.

A Comissão Europeia desembolsou esta quarta-feira 300 milhões de euros a Portugal, no quadro daquela que foi a última transação ao abrigo do programa temporário SURE, criado em 2020 para proteger postos de trabalho durante a pandemia da Covid-19.

Em comunicado, o executivo comunitário anuncia que procedeu hoje ao desembolso de mais de 6,5 mil milhões de euros, destinados a nove Estados-membros, na sua derradeira transação ao abrigo do instrumento concebido para proteger o emprego e os rendimentos afetados pela pandemia, apontando que, com o nono e último pagamento, hoje efetuado, “o SURE concedeu um total de 98,4 mil milhões de euros de assistência financeira a 19 Estados-membros”

Como parte das operações desta quarta-feira, a Bulgária recebeu 460 milhões de euros, Chipre 29 milhões de euros, a República Checa 2,5 mil milhões de euros, a Grécia 900 milhões de euros, a Croácia 550 milhões de euros, a Lituânia 142 milhões de euros, a Letónia 167 milhões de euros, a Polónia 1,5 mil milhões de euros e Portugal 300 milhões de euros, precisa a Comissão, acrescentando que todos estes nove países já tinham recebido apoio financeiro ao abrigo do SURE, tratando-se estes desembolsos de “complementos”.

De acordo com dados da Comissão, Portugal já recebera 5,9 mil milhões de euros em desembolsos no quadro do SURE, atingindo com este último desembolso os 6,2 mil milhões de euros em empréstimos originalmente previstos.

Os empréstimos desembolsados, indica Bruxelas, “irão financiar despesas efetuadas com medidas introduzidas para fazer face ao grave impacto socioeconómico da crise da Covid-19” e “ajudarão os Estados-membros a cobrir os custos relacionados com o financiamento de regimes nacionais de trabalho a tempo reduzido e outras medidas semelhantes, incluindo para os trabalhadores independentes, bem como algumas medidas relacionadas com a saúde”.

A Comissão argumenta que o instrumento SURE, que é extinto a 31 de dezembro, “ajudou com sucesso os Estados-membros a mitigar o impacto da pandemia em 2020 e apoiou a rápida recuperação em 2021”.

“O último relatório da Comissão sobre o SURE mostra que o instrumento apoiou aproximadamente 31,5 milhões de pessoas e 2,5 milhões de empresas em 2020, e 9 milhões de pessoas e mais de 800 mil empresas em 2021”.

A Comissão propôs o instrumento SURE em 2 de abril de 2020, como parte da resposta inicial da UE à pandemia, tendo o mecanismo sido adotado pelo Conselho a 19 de maio, tornando-se disponível em setembro desse ano. Os apoios financeiros foram prestados na forma de empréstimos concedidos em condições particularmente favoráveis.

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Allianz: “Já temos sinistros regularizados e com indemnizações pagas”

  • ECO Seguros
  • 14 Dezembro 2022

Carla Jorge, diretora de Sinistros da seguradora alemã em Portugal, pede a clientes e mediadores fotos e orçamentos de reparação para uma regularização mais rápida.

Face ao mau tempo registado desde a última semana, com especial incidência na noite da última segunda-feira, a Allianz Portugal refere que “foram disponibilizadas e divulgadas, desde a primeira hora, linhas dedicadas para assistência e participação de sinistros e enviadas de imediato para o terreno equipas para apoiar os nossos Clientes e Mediadores nos locais afetados”.

Carla Jorge, diretora de Sinistros da Allianz: “este tipo de catástrofes naturais é um fenómeno cada vez mais frequente e com um grau de severidade também mais acentuado”.

Carla Jorge afirma que essas equipas “dão um importante suporte no rápido apuramento dos danos, agilizando a regularização dos sinistros e o pagamento das indemnizações. Internamente, são assegurados os necessários ajustes operacionais de maneira a garantir um total alinhamento entre as equipas do terreno e as equipas internas.

Adicionalmente, diz a gestora, são também relembrados, a Clientes e Mediadores, quais os elementos base, como por exemplo fotos ou orçamentos, e as ferramentas disponíveis (telefone, vias digitais como o reembolso online,) para a participação de sinistros que “permitem uma regularização mais célere”.

É prematuro avançar com estimativa total de prejuízos, afirma Carla Jorge, “estamos ainda numa fase muito inicial, encontrando-se ainda em curso as operações de limpeza nos locais afetados e a ocorrência continuada de inundações tem dificultado a contabilização final dos danos a apurar. No entanto garante que “apesar destas dificuldades, temos já nesta altura sinistros regularizados com indemnizações pagas”.

Os sinistros mais reportados à Allianz têm sido nas linhas de negócio Automóvel, Empresas e Multiriscos Habitação, esta última com maior expressão.

Plano de emergência em pleno

“Sendo este tipo de Catástrofes Naturais um fenómeno cada vez mais frequente e com um grau de severidade também mais acentuado, a Allianz Portugal tem definido um Plano de Contingência para estas situações de maneira a dar resposta atempada e efetiva aos Clientes, garantido um acompanhamento próximo e precoce aos mesmos”, refere Carla Jorge acrescentando que “nestas situações extraordinárias, uma atuação concertada entre as áreas é fundamental, assim como uma estreita colaboração com os nossos parceiros, pelo que o plano determina as ações a serem tomadas após a deteção de situações de catástrofe e descreve o processo de gestão dos sinistros daí decorrentes”

O plano da Allianz estabelece vários níveis de emergência e a sua definição é realizada considerando as características do evento – localização, dimensão e tipologia de danos – e contempla, por exemplo, a gestão da comunicação com o cliente e área comercial e termos da regularização das ocorrências.

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Nova greve dos tripulantes da TAP fora dos dias de Natal

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil decidiu que não irá marcar dias de greve até dia 27 de dezembro, inclusive.

A nova greve que os tripulantes de cabina têm na calha não irá apanhar os dias de Natal, informou esta quarta-feira o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SPNVAC).

“O SNPVAC informa que decidiu não marcar greve no período de Natal por considerar que a mesma afetaria diretamente a diáspora portuguesa que aproveita esta quadra natalícia para visitar as suas famílias e os seu entes mais queridos, bem como os portugueses que se deslocam nestes dias para visitar os seus familiares no estrangeiro”, afirma o sindicato em comunicado.

“Todos os passageiros, sem exceção, merecem todo o nosso respeito e todo o nosso profissionalismo. No entanto, não podemos deixar de estar solidários com centenas milhares de compatriotas nossos que, pelas mais diversas circunstâncias, se viram obrigados a emigrar para melhorar as suas condições de vida. Aproveitamos para informar que até ao próximo dia 27 de dezembro, inclusive, não vai haver qualquer dia de greve“, acrescenta.

No passado dia 6 de dezembro, o SNPVAC confirmou em assembleia geral a greve dos dias 8 e 9 e aprovou um mínimo de cinco outros dias a marcar até ao final de janeiro. O comunicado não indica quando poderá ser a paralisação, apenas que as datas serão “comunicadas aos associados 24 horas antes da entrada do pré-aviso de greve”.

No dia seguinte ao primeiro período de greve, o presidente do sindicato, Ricardo Penarroias, ainda admitia a hipótese de a nova paralisação incluir o Natal ou o Ano Novo. Na altura, criticou também a TAP de se recusar a negociar com os tripulantes de cabina.

“Estamos disponíveis para todas as discussões possíveis com o SNPVAC [Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil], nós respeitamos a liberdade para fazer greve, […] mas também queremos sentar-nos à mesa das negociações, para evitar o mais possível novas ações, porque isso seria muito prejudicial para a companhia, para o país e também pensando em todos os contribuintes portugueses que têm investido na companhia”, afirmou, por sua vez, a CEO da TAP.

Os tripulantes acusam a administração da transportadora aérea de violar o Acordo Temporário de Emergência (ATE) assinado em 2021 e que dita um corte de 25% nos salários, considerando que o “seu sistemático incumprimento esmaga financeiramente os rendimentos dos tripulantes”. O sindicato contesta ainda o novo Acordo de Empresa proposto pela companhia aérea.

O ministro das Infraestruturas referiu esta quarta-feira, no Parlamento, ser “compreensível” que os trabalhadores “tentem melhor” face a “cortes muito severos na sua remuneração”. “E nós [Governo] devemos aproximar as posições da administração e dos sindicatos”. Contudo, sublinhou que é preciso ser “cauteloso” nos acordos que são feitos com os sindicatos, uma vez que “a TAP não pode ficar numa situação de desequilíbrio do ponto de vista económico porque ainda não dá lucro”.

Segundo a companhia aérea, a greve de 8 e 9 de dezembro obrigou ao cancelamento de 360 voos, com um impacto negativo nas receitas de 8 milhões de euros.

(notícia atualizada às 13h20)

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Binance garante que os depósitos estão a ser retomados

  • ECO
  • 14 Dezembro 2022

O presidente executivo da Binance anunciou esta quarta-feira que os depósitos na plataforma estão a ser retomados, após ter observado na terça-feira um avalanche de pedidos de levantamentos.

O presidente executivo da Binance, a maior plataforma de criptomoedas, anunciou esta quarta-feira que os depósitos estão a ser retomados, após ter observado na terça-feira um avalanche de pedidos de levantamentos.

As coisas parecem ter estabilizado“, afirmou Changpeng Zhao, CEO da Binance, na sua conta do Twitter, acrescentando que os regastes efetuados na terça-feira não foram os mais elevados nem estão sequer “no top 5”. “Agora os depósitos estão a voltar“, garantiu.

 

Na terça-feira, a Binance anunciou ter “suspendido temporariamente” os levantamentos em USDC, no seguimento da empresa estar a proceder a uma operação de troca de tokens, que envolve a troca da stablecoin USDC por outra sem a necessidade de recorrer a moeda fiduciária.

Na sequência desta suspensão temporária, os utilizadores da maior plataforma de criptomoedas do mundo levantaram 1,9 mil milhões de dólares em 24 horas, o que representa um máximo de resgates desde junho, de acordo com os dados da Nansen. Já nos últimos sete dias, os utilizadores levantaram 3,7 mil milhões de dólares.

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Publicado reforço de 70 milhões de apoio ao setor do turismo

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2022

O reforço de 70 milhões de euros do apoio às empresas do turismo foi publicado esta quarta-feira por uma portaria que altera o Regulamento do Programa Apoiar, a que se juntam mais 30 milhões de euros.

O reforço de 70 milhões de euros do apoio às empresas do turismo foi publicado esta quarta-feira por uma portaria que altera o Regulamento do Programa Apoiar, a que se juntam mais 30 milhões de euros de uma nova linha de apoio.

Com a medida “Apoiar Turismo”, dirigida ao setor do alojamento, restauração e similares e de outras atividades turísticas, o Executivo reforça o apoio às empresas do turismo que, por terem sofrido fortemente os impactos da pandemia de covid-19, foram objeto de apoio no âmbito do Programa Apoiar, agora num contexto macroeconómico complexo, atentos os efeitos da inflação, do acréscimo de custos de energia e do contexto de guerra no espaço europeu.

O Executivo explica, no diploma, que, por outro lado, se verifica que a aplicação do Programa Apoiar revelou a necessidade de introduzir uma clarificação no âmbito temporal de aplicação da condição de acesso relativa aos capitais próprios na formulação anterior, “de forma a reforçar a igualdade de tratamento” entre os beneficiários.

O reforço do apoio ao turismo foi anunciado na semana passada pelo Governo, na cerimónia de abertura do 47.º Congresso Nacional da Associação Portuguesa das Agências de Viagens e Turismo (APAVT), em Ponta Delgada, São Miguel, nos Açores.

O secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, anunciou, nos Açores, duas linhas de apoio às empresas com uma dotação global de 100 milhões de euros, somando o reforço de 70 milhões de euros com uma dotação de 30 milhões de euros de uma nova Linha – a Linha Consolidar + Turismo – que vai ser disponibilizada nos primeiros dias de janeiro, direcionada às micro e pequenas empresas do setor, que apresentem dificuldades em gerir dívida contraída, designadamente, durante a pandemia.

Segundo Nuno Fazenda, com esta linha as empresas poderão “financiar-se junto do Turismo de Portugal, sem juros, para liquidação de parte dos reembolsos devidos aos bancos durante o ano de 2023, com um prazo de carência de dois anos e um prazo de reembolso total de seis anos”.

O governante, nesse encontro nos Açores, disse ainda que o Executivo vai assegurar, este ano, a concretização da medida de Reforço do Programa Apoiar acordado, no contexto do Acordo de para a Melhoria dos Rendimentos, dos Salários e da Competitividade. “Trata-se da disponibilização de um valor de 70 milhões de euros para as empresas do setor, a fundo perdido, que reforça os valores já recebidos no âmbito do Programa Apoiar”, anunciou Nuno Fazenda.

Estas duas medidas representam globalmente 100 milhões de euros para as empresas.

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