Portugal ganha mais um ouro e dois bronzes em Cannes

Com um Grand Prix, dois ouros, uma prata e quatro bronzes, este é o melhor ano de sempre da participação portuguesa no Festival de Criatividade de Cannes.

Portugal vai ganhar mais um leão de ouro e dois de bronzes no The Cannes Lions International Festival of Creativity, sabe o ECO.

A campanha Breaking Sirens, assinada pela BAR Ogilvy e com planeamento de meios da OMD, para a Amnistia Internacional, vai ganhar ouro na categoria de Media. Trata-se de uma campanha, com o apoio da Meo, que cedeu espaço publicitário e também a comunicou nas suas plataformas, na qual os anúncios eram interrompidos por sirenes. “Aqui a rotina continua, na Ucrânia não”, foi o mote da campanha, que se sagrará vencedora às 19h de hoje.

Para além deste ouro, Portugal vai receber mais dois bronzes. As Raparigas da Bola, trabalho da Havas Lisboa que ganhou uma prata em Outdoor logo no arranque do Festival, vai receber um bronze em Creative Data e a Stream and Tough Guy e a This is Pacifica, com o projeto conjunto CO2AT para a Azgard9, vão receber um bronze em B2B. Este projeto, um casaco que absorve dióxido de carbono da atmosfera e produz oxigénio, já ganhou um ouro em Promotional Item Design e um bronze em Lifestyle, Fashion, Leisure, Sports & Outdoor.

Com um Grand Prix, pela primeira vez conquistado por uma agência nacional, dois ouros, uma prata e quatro bronzes, este é o melhor resultado de sempre para a comitiva nacional no The Cannes Lions International Festival of Creativity.

Quando uma empresa chega ao topo mundial significa que toda uma indústria, todo um sem número de talentos, todo um país chega ao topo junto. Este Grand Prix é da FCB Lisboa mas também de uma multidão. A todos agradecemos e reafirmamos a nossa ambição de que juntos podemos ir ainda mais longe”, comentou Edson Athayde, CEO e CCO da FCB Lisboa, após receber o primeiro Grand Prix da história da publicidade nacional.

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BPP: Relação mantém e considera “justa” pena de três anos para Paulo Guichard e Fezas Vital

  • Lusa
  • 23 Junho 2022

Em causa está o recurso apresentado pelos antigos administradores do BPP contra a condenação por burla qualificada no caso do embaixador jubilado Júlio Mascarenhas.

O Tribunal da Relação de Lisboa (TRL) rejeitou o recurso apresentado pelos antigos administradores do BPP João Rendeiro, Paulo Guichard e Salvador Fezas Vital contra a condenação por burla qualificada no caso do embaixador jubilado Júlio Mascarenhas.

O acórdão do TRL, a que a Lusa teve acesso esta quinta-feira, menciona a extinção do procedimento e da responsabilidade criminal de João Rendeiro, na sequência da morte do ex-presidente do BPP em maio, na África do Sul, tendo a certidão de óbito sido junta aos autos.

Ao negar provimento ao recurso, as juízas desembargadoras Adelina Barradas de Oliveira e Maria Margarida Almeida confirmaram as condenações de Paulo Guichard e Fezas Vital a três anos de prisão efetiva aplicadas em setembro de 2021 pelo Juízo Central Criminal de Lisboa.

Segundo a Relação de Lisboa, a pena aplicada a estes dois arguidos “mostra-se justa, necessária, adequada e proporcional”, entendendo que “também não se encontra razão para suspender a execução da pena em causa”.

“As consequências da conduta levada a cabo são de tal forma graves, a forma de atuar foi de tal forma dolosa e sem sentido de responsabilidades perante os clientes, que a simples censura do facto não se compadece com as necessidades de prevenção geral pelo que a suspensão da execução da pena não realiza as finalidades da mesma”, lê-se na fundamentação do acórdão do TRL.

As juízas justificaram ainda a pena de prisão efetiva com o “acentuado alarme social que condutas semelhantes suscitam, dada a particular relação de confiança depositada no sistema bancário e nos respetivos gestores e administradores”, acrescentando que anos inteiros de trabalho de cidadãos que confiaram as suas poupanças a instituições bancárias “são alvo de atos irresponsáveis praticados por quem tem o dever e a função de zelar por esses bens”.

“O que está em causa não é a forma de tentar vencer a crise, a forma de tentar erguer a contabilidade do banco se fosse caso disso, o que está em causa, no caso concreto é exatamente a burla, o esconder e omitir, não informar mas, ao contrário, por meio de erro ou engano, tentar lucrar com o património dos visados, ocultando da contabilidade a realidade que o BPP vivia já há alguns tempos”, refere o acórdão.

Invocando as “fortíssimas exigências a nível de prevenção geral” e a burla realizada pelos arguidos, que gerou “grande instabilidade a nível comunitário”, o TRL decidiu “manter as penas fixadas”, concluindo “nada haver a censurar” à decisão de primeira instância.

O Juízo Central Criminal de Lisboa tinha decidido também condenar os ex-gestores do BPP a pagar 225 mil euros por danos patrimoniais e 10 mil euros por danos morais a Júlio Mascarenhas.

Em causa neste processo esteve a queixa do embaixador jubilado Júlio Mascarenhas que, em 2008, investiu 250 mil euros em obrigações do BPP, poucos meses antes de ser público que a instituição liderada por João Rendeiro estava numa situação grave e ter pedido um aval do Estado de 750 milhões de euros.

Estes arguidos foram alvo de outros processos-crime, sendo que Paulo Guichard está já a cumprir pena de prisão de quatro anos e oito meses pelos crimes de falsidade informática e falsificação de documento autêntico no âmbito de outro caso em que foi condenado em primeira instância em 2018 com João Rendeiro e Fezas Vital, entre outros arguidos.

Paulo Guichard e Fezas Vital foram ainda condenados em maio de 2021, num outro processo, a nove anos e seis meses de prisão, por fraude fiscal, abuso de confiança e branqueamento de capitais. Neste processo foi também condenado João Rendeiro (10 anos), bem como o ex-administrador Fernando Lima a seis anos de prisão.

O colapso do BPP, banco vocacionado para a gestão de fortunas, verificou-se em 2010, já depois do caso BPN e antecedendo outros escândalos na banca portuguesa. Apesar da sua pequena dimensão, teve importantes repercussões devido a potenciais efeitos de contágio ao restante sistema quando se vivia uma crise financeira.

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Eurodeputados querem auditoria e monitorização regular do PRR

Eurodeputados frisam que “fundos devem ser utilizados de forma eficiente” para evitar uma utilização indevida dos fundos, o duplo financiamento ou a sobreposição de objetivos com outros programas.

Os eurodeputados defendem a necessidade de uma auditoria e monitorização regular dos apoios concedidos no âmbito dos Planos de Recuperação e Resiliência (PRR), para garantir que as verbas são bem aplicadas.

No relatório adotado esta quinta-feira com 420 votos a favor e 90 contra, os eurodeputados sugerem que os investimentos e as reformas levadas nos diferentes PRR devem aumentar a “autonomia estratégica” da UE em “cadeias de abastecimento chave e infraestruturas críticas”.

Para Portugal este é um tipo de recomendação que pode ajudar a tornar Sines numa verdadeira fonte alternativa de abastecimento de energia à Europa. Aliás, o comissário europeu do Mercado Interno, Thierry Breton, que esteve em Lisboa esta semana para o anúncio formal das 51 agendas mobilizadoras escolhidas fez questão de sublinhar a importância destas ligações. “É necessário usar os recursos do PRR para que Portugal e Espanha deixem de ser uma ilha. Contem comigo. Estou do vosso lado”, garantiu.

E se as verbas não chegam, “há empréstimos que podem ser acionados no âmbito do Mecanismo de Recuperação e Resiliência”, que podem ser acionados até 31 de agosto de 2023.

O documento, além de sugerir boas práticas na utilização dos fundos, também pretende influenciar a avaliação da implementação do Mecanismo de Recuperação e Resiliência que a Comissão Europeia está a fazer e que deverá ser conhecido a 31 de julho.

Os eurodeputados fazem questão de sublinhar que “os fundos devem ser utilizados de forma eficiente” para mitigar as consequências económicas da crise. Por isso apelam à Comissão que garante um mecanismo de auditoria e monitorização sólido às despesas do Mecanismo de Recuperação e Resiliência, que acompanhe a implementação dos programas e faça uma boa gestão dos dados, tudo para evitar uma utilização indevida dos fundos, o duplo financiamento ou a sobreposição de objetivos com outros programas de financiamento europeu.

O relatório alerta ainda para a necessidade do cumprimento das regras do Estado de Direito, sendo que para isso o financiamento europeu deve ser transparente e condicional. “Deveria ser possível parar ou recuperar fundos que já foram pagos em caso de incumprimento dos critérios”, sugerem os eurodeputados.

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Fisco já reembolsou 2.420 milhões de euros no IRS

Entre as 4,5 milhões declarações de IRS já liquidadas, 2,4 milhões correspondem a reembolsos, segundo o balanço das Finanças.

A Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) já liquidou 4,5 milhões de declarações de IRS, sendo que destas, quase 2,4 milhões levaram a reembolsos aos contribuintes. Até esta quarta-feira, o Fisco já devolveu 2.420 milhões de euros em IRS, segundo o balanço mais recente feito pelo Ministério das Finanças.

“Até agora, foram entregues cerca de 5,1 milhões de declarações de IRS pelos contribuintes, sendo que 34% foram submetidas através do IRS Automático (preenchimento automático dos dados da declaração por parte da AT, através das informações comunicadas de forma automática às Finanças) e 66% foram submetidas de forma manual”, lê-se no comunicado das Finanças.

Entre as declarações já liquidadas, 2,4 milhões correspondem a reembolsos, que já totalizam os 2.420 milhões de euros. Desta forma, o Fisco tem feito um reembolso médio de mil euros.

Por outro lado, foram também “emitidas cerca de 802 mil notas de cobrança, num total de 1.162 milhões de euros, sendo as restantes nulas (não havendo lugar a reembolso ou nota de cobrança)”, adianta o Ministério liderado por Fernando Medina.

No total, é expectável que sejam entregues mais de seis milhões de declarações de IRS, tendo em conta o número fixado em 2021. Os contribuintes têm até ao final de junho para o fazer, mas muitos procuram acelerar este processo, obtendo mais rapidamente o reembolso, caso exista lugar a tal.

A entrega da declaração de IRS em 2022, referente aos rendimentos auferidos em 2021, é feita exclusivamente através do Portal das Finanças. Os contribuintes podem também recorrer à linha de apoio da AT (217 206 707) ou às vagas de atendimento por marcação para apoio no preenchimento.

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Ajuda familiar de 60 euros será paga em julho a quem tem tarifa social de energia. Restantes recebem em agosto

"A medida abrange o mesmo universo de agregados, um milhão e 70 mil" famílias, adiantou Ana Mendes Godinho. Apoio vai custar 64 milhões de euros.

O apoio de 60 euros às famílias mais carenciadas será pago em julho aos agregados familiares com beneficiários com tarifa social de energia e em agosto aos beneficiários das prestações sociais mínimas, anunciou a ministra do Trabalho esta quinta-feira, após a reunião do Conselho de Ministros. “A medida abrange o mesmo universo de agregados, um milhão e 70 mil” famílias, adiantou Ana Mendes Godinho. Custo é de 64 milhões de euros.

O primeiro-ministro tinha anunciado esta medida no Parlamento, esta quarta-feira, referindo que seria prolongada por três meses, o que provocou alguma confusão face ao período de aplicação. Afinal, o apoio foi calculado para este período de tempo, mas é pago apenas uma vez, primeiro para os beneficiários da tarifa social de energia e depois para os restantes beneficiários de prestações sociais mínimas.

Este apoio “replica o modelo que criámos para pagamento nos meses de abril e maio para as famílias mais vulneráveis”, explicou a ministra, apontando que “a medida foi calculada, tal como da primeira vez, em função do aumento diferencial, para três meses”.

No total, este universo de pessoas que vão receber o apoio de 60 euros, para mitigar os efeitos da inflação nos bens alimentares, mantém-se o mesmo: um milhão e 70 mil pessoas. Quanto ao custo, “a previsão que temos é que para julho e agosto signifique 64 milhões de euros em termos de valores“, sinalizou a ministra.

Questionada sobre o possível prolongamento da medida, Ana Mendes Godinho indicou que o compromisso do Governo “é monitorizar situação e adaptar”, caso seja necessário.

(Notícia atualizada às 14h20)

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Eurodeputados dão ‘luz verde’ a novas regras para armazenamento de gás na UE

  • Lusa
  • 23 Junho 2022

Da aprovação resulta que, até ao próximo dia 1 de novembro, as instalações de armazenamento de gás na União Europeia estejam pelo menos 80% preenchidas.

O Parlamento Europeu aprovou esta quinta-feira novas regras para armazenamento de gás, prevendo que as instalações na União Europeia (UE) estejam pelo menos 80% preenchidas até 1 de novembro próximo, devendo os países esforçar-se para chegar aos 85%.

Na mini-sessão plenária da assembleia europeia, em Bruxelas, os eurodeputados deram então ‘luz verde’ ao novo regulamento sobre armazenamento do gás já acordado com os ministros da UE, quando se verificam problemas no fornecimento russo à Europa, estipulando que as instalações de armazenamento de gás estejam pelo menos 80% preenchidas até 1 de novembro próximo para evitar rutura no inverno.

Ainda assim, “os Estados-membros e os operadores devem esforçar-se por atingir 85%”, sendo que, “a partir do próximo ano, o objetivo será de 90% a fim de proteger os cidadãos da UE de possíveis problemas de abastecimento”, salienta o Parlamento Europeu em comunicado.

Ao mesmo tempo, os eurodeputados vincam a “necessidade de os países da UE diversificarem as suas fontes de abastecimento de gás e impulsionarem as medidas de eficiência energética”.

Em meados de maio, o Conselho da UE e o Parlamento Europeu chegaram a acordo sobre a nova legislação relativa ao armazenamento de gás, concordando com uma meta coletiva de 85% da capacidade média em 2022 e contabilização do GNL.

Em comunicado, o Conselho da UE, estrutura em que estão representados os Estados-membros, anunciou na altura um “passo importante para melhorar a segurança do aprovisionamento da UE no contexto da guerra na Ucrânia”, com o acordo político alcançado.

Antes, no final de março passado, a Comissão Europeia propôs uma obrigação mínima de 80% de armazenamento de gás na UE para o próximo inverno, até início de novembro, para garantir fornecimento energético, percentagem que deverá chegar aos 90% nos anos seguintes.

Face a tais obrigações, Portugal e Espanha criticaram a obrigação de armazenamento subterrâneo de gás na UE acima dos 80%, pedindo a inclusão das “circunstâncias específicas da Península Ibérica” e a contabilização do gás natural liquefeito (GNL).

O acordo dos colegisladores prevê que o armazenamento subterrâneo de gás no território dos Estados-membros deve ser abastecido a pelo menos 80% da sua capacidade antes do inverno de 2022/2023 e a 90% antes dos períodos de inverno seguintes.

Coletivamente, o objetivo é de a UE encher 85% da capacidade de armazenamento subterrâneo de gás em 2022. Previsto também está que os países da UE possam “cumprir parcialmente” o objetivo de 90%, contabilizando as reservas de GNL ou combustíveis alternativos armazenados nas instalações.

E, uma vez que só 18 dos 23 países têm instalações de armazenamento no seu território, os Estados-membros sem instalações de armazenamento devem ter acesso a reservas de outros.

As tensões geopolíticas devido à guerra da Ucrânia têm afetado o mercado energético europeu, já que a UE importa 90% do gás que consome, sendo a Rússia responsável por cerca de 45% dessas importações, em níveis variáveis entre os Estados-membros.

Em Portugal, o gás russo representou, em 2021, menos de 10% do total importado. A Comissão Europeia já veio alertar para o risco de uma “grave rutura de abastecimento” de gás no próximo inverno na UE, devido aos problemas no fornecimento russo.

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Mais de 100 tecnológicas de dez países vêm a Portugal aprender caminho para a bolsa

Campus de Verão TechShare realiza-se esta quinta e sexta-feira na Nova SBE, em Carcavelos, que receberá mais de 200 participantes e mais de 100 tecnológicas que vão aprender o caminho para a bolsa.

Mais de 100 tecnológicas de dez países participam no Campus de Verão TechShare, que se realiza esta quinta e sexta-feira na Nova SBE, em Carcavelos, num encontro que concluirá a 7.ª edição do programa da Euronext que visa mostrar às empresas o caminho do mercado de capitais.

Além da mais de centena de empresas provenientes da Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Irlanda, Itália, Noruega, Países Baixos, Suíça e Portugal, vão marcar presença no evento parceiros especialistas de cada um dos países mencionados e oradores de empresas cotadas nos diferentes mercados operados pelo grupo Euronext, entre CEO, CFO e Investor Relations.

Ao todo, mais de 200 participantes vão marcar presença no Campus de Verão com um programa dividido em conferências, painéis de discussão, e workshops, “além de reuniões individuais e com os pares da área de negócio”.

É a segunda vez que Portugal é escolhido para acolher Campus de Verão TechShare, que conclui a 7.ª edição do programa ter iniciado em janeiro e que conta com a presença de seis tecnológicas portuguesas: Bidirco Engineering Systems, Imaginary Cloud, Immunethep, IMP Diagnostics, Nonius Hospitality Technology, e outra que preferiu manter o anonimato.

Para Isabel Ucha, CEO da Euronext Lisbon, o encontro “pode ser muitíssimo enriquecedor para as empresas com objetivos de crescimento e internacionalização” tendo em conta que irá promover a “partilha de experiências, especialmente num ambiente internacional, com participantes provindos de diferentes geografias”.

“A possibilidade de ouvir testemunhos de empresas de referência na sua área de negócio, de aprender com a experiência de quem já passou por um processo de admissão em bolsa, (…), enriquece o conhecimento dos gestores destas empresas que podem, assim, tomar decisões com maior conhecimento prático dos assuntos relacionados com a admissão e permanência no mercado de capitais”, acrescenta Ucha.

As mais de 100 empresas que participam nesta edição são maioritariamente do setor de tecnologia, media e telecomunicações (64%), têm um perfil “maduro”, gerando receitas médias anuais de 32 milhões de euros e empregando, em média, cerca de 150 trabalhadores.

Desde o lançamento do TechShare em 2015, já participaram neste programa pré-IPO da Euronext mais de 660 empresas tecnológicas, incluindo cerca de 60 empresas nacionais.

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Parlamento Europeu aprova renovação de certificado Covid até junho de 2023

  • Lusa
  • 23 Junho 2022

Para entrar em vigor, a prorrogação tem de ser formalmente adotada pelo Conselho da União Europeia.

O Parlamento Europeu deu esta quinta-feira ‘luz verde’ à renovação das regras relativas ao Certificado Digital Covid-19 da União Europeia (UE) até 30 de junho de 2023, para evitar futuras restrições “desproporcionadas ou discriminatórias” à livre circulação.

Numa votação na sessão plenária do Parlamento Europeu, em Bruxelas, os eurodeputados aprovaram o acordo alcançado com o Conselho para extensão do quadro legal do Certificado Digital Covid-19 da UE por mais 12 meses, com 453 votos a favor, 119 contra e 19 abstenções (para cidadãos da União) e 454 a favor, 112 contra e 20 abstenções (para nacionais de países terceiros).

A ‘luz verde’ surge após o acordo alcançado a 13 de junho com o Conselho da UE, que visa impedir restrições à livre circulação no espaço comunitário no caso de aparecimento de novas variantes ou outras ameaças relacionadas com pandemia.

“Em resposta ao pedido do Parlamento, o texto declara que os Estados-membros não devem restringir a livre circulação dos titulares do certificado de uma forma desproporcionada ou discriminatória”, informa a assembleia europeia em comunicado.

Caberá à Comissão Europeia avaliar o impacto do certificado na livre circulação e nos direitos fundamentais até ao final de 2022, podendo propor a sua revogação se a situação da saúde pública o permitir, com base nos últimos pareceres científicos do Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças e do Comité de Segurança da Saúde.

Para entrar em vigor, a prorrogação tem de ser formalmente adotada pelo Conselho da UE, entrando em vigor no dia da sua publicação no Jornal Oficial da UE.

Em causa está o Certificado Digital da UE, comprovativo da testagem (negativa), vacinação contra a Covid-19 ou recuperação de infeção com o vírus SARS-CoV-2, que entrou em vigor na União no início de julho de 2021 para facilitar viagens dentro do espaço comunitário em quadro de pandemia.

É aos Estados-membros que cabe a decisão final sobre viagens.

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Cátia Almeida lidera marca e comunicação da Galp Gás Natural Distribuição

Profissional transita da comunicação do grupo Jerónimo Martins, retalhista à qual esteve ligada durante cerca de nove anos.

Cátia Almeida é a nova head of Brand & Corporate Communications da Galp Gás Natural Distribuição. Depois de perto de nove anos no grupo Jerónimo Martins, onde tinha responsabilidades pela comunicação externa das marcas Pingo Doce e Recheio, a profissional transita do retalho alimentar para o setor de energia.

Durante mais de oito anos ligada ao retalho alimentar, no grupo Jerónimo Martins a profissional assumiu diversas funções, tendo nos últimos cerca de cinco anos assegurado a assessoria de imprensa e comunicação externa do Pingo Doce e do cash & carry Recheio. Teve ainda responsabilidades na área de comunicação interna, onde assegurou a coordenação a área de corporate publishing do grupo.

Cátia Almeida

Antes de integrar a Jerónimo Martins foi senior project manager LPM, com responsabilidade de contas como APED, Águas de Portugal, REN, ADENE ou Glint, tendo estado ligada durante quase seis anos à agência de comunicação.

Foi jornalista na TSF e Diário de Notícias, meios do Global Media Group.

É formada em Comunicação Social, pela Universidade Técnica de Lisboa, com um mestrado em Marketing na mesma universidade.

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Casos de Monkeypox em Portugal sobem para 328

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos. Os casos identificados mantêm-se "em acompanhamento clínico" e estão "estáveis".

A Direção-Geral da Saúde (DGS) confirmou esta quinta-feira mais 11 casos de infeção humana por vírus Monkeypox em Portugal. Isto significa que já existem no país 328 casos confirmados. Portugal era o segundo país europeu com mais casos confirmados a seguir a Espanha, de acordo com os últimos dados divulgados pela Organização Mundial de Saúde.

“A maioria das infeções foram notificadas, até à data, em Lisboa e Vale do Tejo, mas também há registo de casos nas regiões Norte e Algarve“, acrescenta a entidade liderada por Graças Freitas em nota publicada no site.

Todas as infeções confirmadas são em homens entre os 19 e os 61 anos, tendo a maioria menos de 40 anos, precisa a DGS, acrescentando que os casos identificados se mantêm “em acompanhamento clínico” e que estão “estáveis”.

O vírus Monkeypox é uma doença geralmente transmitida pelo toque ou mordida de animais selvagens infetados na África Ocidental e Central, podendo também transmitir-se através do contacto com uma pessoa infetada ou materiais contaminados. Os sintomas incluem “lesões ulcerativas, erupção cutânea, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço”.

A informação recolhida através dos inquéritos epidemiológicos está “a ser analisada para contribuir para a avaliação do surto a nível nacional e internacional”, explica a DGS na mesma nota que publicou no site, acrescentando que “continua a acompanhar a situação a nível nacional em articulação com as instituições europeias”.

A DGS tem pedido que indivíduos que apresentem erupção cutânea, lesões ulcerativas, gânglios palpáveis, eventualmente acompanhados de febre, arrepios, dores de cabeça, dores musculares e cansaço, procurem aconselhamento clínico. Mas, “ao dirigirem-se a uma unidade de saúde, deverão cobrir as lesões cutâneas”, alerta a DGS.

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Atividade da Zona Euro abranda fortemente em junho

  • Lusa
  • 23 Junho 2022

O índice PMI (Purchasing Managers' Index) 'flash' da S&P Global, que agora integra o IHS Markit, baixou para 51,9 pontos em junho.

A atividade da Zona Euro abrandou acentuadamente em junho para um mínimo de 16 meses devido à desaceleração da procura e à forte inflação, de acordo com o índice de atividade do PMI na Zona Euro da S&P Global.

O índice PMI (Purchasing Managers’ Index) flash da S&P Global, que agora integra o IHS Markit, divulgado esta quinta-feira, baixou para 51,9 pontos em junho, contra 54,8 em maio e ligeiramente acima da marca dos 50 pontos que separa o crescimento da contração.

Junho foi o 16.º mês consecutivo de crescimento económico, embora o crescimento tenha abrandado, refletindo uma estagnação no crescimento da procura.

A produção industrial contraiu-se pela primeira vez nos últimos dois anos e o crescimento no setor dos serviços moderou-se consideravelmente, especialmente nos serviços de retalho.

As empresas inquiridas mostraram expectativas mais baixas de atividade para os próximos 12 meses, indicando o nível mais baixo de positividade desde outubro de 2020.

Tanto a falta de crescimento da procura como o agravamento das perspetivas estavam amplamente ligados ao aumento do custo de vida, às condições financeiras mais restritivas e às preocupações em relação à energia e às cadeias de abastecimento geradas pela guerra na Ucrânia e às persistentes perturbações da pandemia.

Entretanto, as pressões sobre os preços permaneceram elevadas e atingiram níveis nunca vistos antes da pandemia, embora uma moderação nos aumentos de custos pelo terceiro mês consecutivo sugira que a taxa de inflação possa ter começado a diminuir.

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Preços das casas subiram 13% no primeiro trimestre

Entre janeiro e março foram transacionadas 43.544 habitações, o equivalente a cerca de 8,1 mil milhões de euros em transações.

As casas continuam mais caras e, nos três primeiros meses do ano, os preços da habitação subiram 12,9%. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), os preços das casas existentes aumentaram a um ritmo superior aos das casas novas. Entre janeiro e março foram transacionadas 43.544 habitações, o equivalente a cerca de 8,1 mil milhões de euros em transações.

O Índice de Preços da Habitação (IPHab) voltou a subir no primeiro trimestre, registando uma taxa de variação homóloga de 12,9%. Esta taxa mostra que os preços das casas continuaram a subir e que o ritmo de crescimento acelerou 1,3 pontos percentuais face ao último trimestre do ano passado. Trata-se do aumento de preços mais expressivo registado desde 2010, diz o INE.

Nos primeiros três meses do ano, os preços das habitações existentes cresceram de forma mais intensa por comparação com as habitações novas, 13,6% e 10,9%, respetivamente.

No mesmo período foram transacionadas 43.544 habitações, 25,8% a mais do que no mesmo período de 2021. Fevereiro registou o crescimento homólogo mais intenso (33,7%), enquanto em janeiro e março os aumentos foram 26,2% e 20%, respetivamente. De entre as habitações transacionadas, 35.941 corresponderam à categoria de existentes e 7.603 de novas, correspondendo a aumentos homólogos de 25,2% e 28,7%, pela mesma ordem.

O valor dos alojamentos transacionados ascendeu a 8,1 mil milhões de euros, mais 44,41% que em 2021. Deste montante, 6,1 mil milhões de euros dizem respeito a habitações existentes (75,5% do total). Por meses, o aumento homólogo mais expressivo no valor das vendas observou-se em janeiro, 50,7%, seguindo-se fevereiro (49,3%) e março (36,5%).

As transações de habitações cujo comprador pertencia ao setor institucional das “famílias” representaram 86,9% (37.840) do número total de transações e 46,3% (sete milhões de euros) do valor total dessas transações, diz o INE.

No total de vendas de alojamentos no primeiro trimestre, 2.556 transações envolveram compradores com domicílio fiscal fora de Portugal, dos quais 1.435 corresponderam à União Europeia (UE) e 1.121 aos restantes países. Estas transações corresponderam a 5,9% do total de alojamentos transacionados (3,3% relativos à UE e 2,6% aos restantes países). As transações com compradores com domicílio fiscal na UE aumentaram 72,3%.

Analisando as localizações, a Área Metropolitana de Lisboa concentrou 13.464 transações (30,9% do total), seguida do Norte com 12.371 unidades transacionadas. No Algarve, as transações de habitações totalizaram 4.129 unidades, ou seja, 9,5% do total. “Esta foi a região que mais cresceu em termos de peso relativo regional, mais 1,5 pontos percentuais”, refere o INE.

(Notícia atualizada às 11h51 com mais informação)

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