Ageas nomeia Maria João Mileu para área de Transformação & Eficiência

  • ECO Seguros
  • 31 Maio 2022

Somando 30 anos de experiencia profissional acumulada em diferentes empresas, a responsável quer contribuir para a melhoria contínua e disruptiva dos processos de trabalho do grupo segurador.

Maria João Mileu: “Estou consciente da minha responsabilidade em contribuir para a melhoria contínua e disruptiva dos processos de trabalho do Grupo Ageas Portugal.”

Consultora externa do grupo desde 2018, Maria João Mileu assume agora a responsabilidade pela Área de Transformação & Eficiência do Grupo Ageas Portugal.

“Estou consciente da minha responsabilidade em contribuir para a melhoria contínua e disruptiva dos processos de trabalho do Grupo Ageas Portugal, de forma a garantir um impacto cada vez mais positivo do grupo segurador no mercado global”, comenta a responsável pela área de Transformação & Eficiência do Grupo Ageas Portugal.

Com percurso profissional de 30 anos e experiência adquirida em diferentes empresas, a nova responsável Ageas iniciou-se na PsiConsultores, ingressando um ano depois na então Andersen Consulting (atual Accenture), na área de Banca e Seguros, onde permaneceu 15 anos. Como Associate Partner da Accenture geriu a relação com clientes do setor financeiro e participação na criação e gestão do primeiro backoffice de operações para todo o mercado bancário em Portugal – a SIBS Processos. Seguiram-se 10 anos como Diretora Coordenadora do Grupo Banco Espírito Santo/ Novobanco, à frente do Departamento de Organização e Projetos Estratégicos, aceitando posteriormente um mandato como CEO e Presidente do Conselho de Administração de uma start-up tecnológica de BIG Data – a DataSonar, detalha um comunicado da Ageas.

Prosseguindo desafios profissionais, a nova responsável pela área de Transformação & Eficiência do grupo segurador, “liderou inúmeros projetos de transformação, com ênfase nas áreas de serviços financeiros e tecnológicos”, de que se destaca a integração no Grupo Ageas Portugal, no final de 2018, “como consultora externa”.

Nesta organização, além de ter liderado a “implementação do Programa GDPR, a Maria João Mileu assumiu a implementação do Programa Olá Amanhã, uma iniciativa do Grupo que contempla novas formas de trabalhar e a construção de um ambiente propício a uma cultura organizacional com maior agilidade, flexibilidade, colaboração e sustentabilidade, princípios refletidos nos dois novos edifícios do Grupo Ageas Portugal, em Lisboa e no Porto”.

A responsável da Ageas na área Transformação e Eficiência afirma que um dos seus maiores propósitos “é impactar positivamente as pessoas que a rodeiam.” Por isso, “poder integrar a equipa do Grupo Ageas, agora do lado de dentro, é para mim não só um motivo de orgulho profissional, como pessoal, pois existe um total alinhamento com o propósito e os valores da empresa, que assentam numa melhoria efetiva da vida dos seus Colaboradores e dos todos os seus stakeholders,” disse.

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Terceira maior multa do RGPD a entidades públicas europeias foi em Portugal

Coima de 1,25 milhões de euros da Comissão Nacional de Proteção de Dados à Câmara Municipal de Lisboa, na sequência do polémico caso "Russiagate", foi a terceira maior da UE no setor público.

Multa à Câmara Municipal de Lisboa pelo envio de dados de manifestantes a embaixadas foi a terceira maior da UE no setor público ao abrigo do regulamento europeu de proteção de dadosHugo Amaral/ECO

Países Baixos, Bulgária e Portugal ocupam, por esta ordem, o pódio das maiores multas a entidades públicas na União Europeia (UE) ao abrigo do Regulamento Geral de Proteção de Dados (RGPD), de acordo com dados recolhidos pelo ECO na plataforma Enforcement Tracker, do grupo de advocacia CMS. No caso português, o alvo foi a Câmara Municipal de Lisboa, sancionada com uma coima de 1,25 milhões de euros no âmbito da polémica que ficou conhecida por “Russiagate”.

Foi em 14 de janeiro deste ano que a Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD) anunciou a aplicação de uma coima única de 1,25 milhões de euros ao município da capital, então presidido por Fernando Medina (PS). A deliberação envolveu um total de 225 coimas parcelares por violação de múltiplas normas do RGPD, depois de se ter descoberto que a autarquia terá enviado dados pessoais sensíveis de manifestantes a embaixadas como a da Rússia, Israel, Angola, China, Irão, entre outras.

Desde que o RGPD entrou em vigor, apenas dois outros casos valeram multas superiores a esta no setor público. Nos Países Baixos, em 25 de novembro de 2021, a autoridade de proteção de dados local multou o Ministério das Finanças holandês em 2,75 milhões de euros, acusando-o de ter processado dados pessoais sem fundamento no contexto de subsídios de assistência a crianças, de acordo com a mesma fonte. Antes disso, em 28 de agosto de 2019, a autoridade búlgara tinha multado a autoridade tributária local em 2,6 milhões de euros, na sequência de uma fuga de dados pessoais de seis milhões de pessoas após um ciberataque.

Mas este é apenas o pódio de multas do RGPD a entidades públicas. Alargando o espetro de análise ao setor privado, os valores dão um salto de gigante. Em 16 de julho do ano passado, a Amazon revelou num documento regulatório ter sido multada em 746 milhões de euros no Luxemburgo, o recorde atual na UE. Pouco depois, na Irlanda, o WhatsApp, do grupo Meta, era multado em 225 milhões de euros. Ainda no ano passado, em 31 de dezembro, a Google era presentada com duas multas de 150 milhões no total, em França, depois de, em 2019, a autoridade francesa ter multado a mesma empresa em 50 milhões. Grande parte destas coimas está a ser alvo de recursos.

Multas notórias ao abrigo do RGPD:

Casos selecionados | Multas de 2021 à Google agregadas | Hospital do Barreiro: 400 mil euros | Fonte: CMS

Multas do RGPD multiplicam-se por seis

O mais recente relatório da CMS sobre o RGPD, publicado esta semana, mostra que a atividade dos reguladores europeus acelerou de forma significativa em 2021 e, depois, já neste ano de 2022, levando ao surgimento de casos notórios como o da Amazon. Só olhando para o ano que passou, as coimas, no global, ascenderam a 1,58 mil milhões de euros (seis vezes mais do que em 2020), num total de 1.031 casos conhecidos (+96%).

Essa aceleração também aconteceu em Portugal, com a multa à autarquia lisboeta a surpreender até os especialistas no princípio do ano. Não só pelo valor, mas também pela celeridade com que foi anunciada.

“Se tivesse sido noutro país, não tinha sido do montante em que foi”, arriscou dizer João Leitão Figueiredo, sócio de TMC (telecomunicações e media) da CMS Portugal. “A gravidade e a importância da temática motivaram a CNPD a atuar de forma bastante célere e decisiva para passar uma mensagem ao mercado”, acrescentou o advogado, dando como “pouco provável” que surja outra coima de “montante idêntico ou superior” aos 1,25 milhões aplicados à autarquia agora liderada pelo social-democrata Carlos Moedas.

De acordo com João Leitão Figueiredo, a coima veio alertar principalmente as entidades públicas — câmaras, juntas de freguesia, hospitais… — para a necessidade de tratarem devidamente tudo o que sejam dados pessoais dos cidadãos. O RGPD obriga à nomeação de um Encarregado de Proteção de Dados (DPO), mas o advogado joga a retórica: “Quantos municípios cativam do seu orçamento montantes adequados para que estes profissionais possam exercer condignamente estas funções?”

No ano passado, o ECO tinha noticiado que a CNPD não aplicara qualquer multa em 2020, com base em dados da mesma plataforma. Ora, em maio de 2021, Filipa Calvão, presidente da comissão, disse numa entrevista que foi, na verdade, aplicada uma coima derivada do RGPD nesse ano de pandemia. Questionada acerca das declarações da responsável, o responsável da CMS respondeu não ter sido encontrada informação oficial — tornada pública pela CNPD — sobre esse eventual processo, pelo que esse caso não foi incluído na base de dados da empresa.

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Reunião do Tribunal Constitucional termina sem escolha de novo juiz

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

A reunião para escolher o substituto do conselheiro Pedro Machete terminou sem a eleição do novo juiz, e a "cooptação será retomada em breve".

A reunião dos juízes do Tribunal Constitucional (TC) para escolher o substituto do conselheiro Pedro Machete terminou sem a eleição do novo juiz, e a “cooptação será retomada em breve”, foi anunciado esta terça-feira.

“Informo que o processo de cooptação relativo ao nome proposto foi concluído sem que se tenha procedido à cooptação. A cooptação será retomada em breve“, indica um comunicado do Tribunal Constitucional.

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Sindicatos alertam que plano de reestruturação vai “destruir” TAP

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

“A TAP é vítima da forma como a Vinci gere o aeroporto de Lisboa e os aeroportos nacionais e não o inverso”, disseram os sindicatos numa audição no parlamento.

Os sindicatos que representam os trabalhadores da TAP alertaram esta terça-feira, no parlamento, que, a manter-se como está, o plano de reestruturação vai “destruir” a companhia, apontando ainda o dedo ao funcionamento do aeroporto de Lisboa. Numa audição, na Comissão de Economia, Obras Públicas, Planeamento e Habitação, as estruturas sindicais criticaram a manutenção de um plano que não contemplou uma recuperação tão acelerada como a que está a ter lugar no transporte aéreo.

“Na nossa opinião este plano como está, a manter-se, vai destruir a empresa”, disse Paulo Duarte, do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), apontando que a nova gestão está a levar a cabo um “esvaziamento” dos sindicatos.

Por sua vez, Fernando Henriques, também do Sitava, deixou fortes críticas à gestão dos aeroportos nacionais, da responsabilidade da Vinci, dona da ANA. “O aeroporto de Lisboa é hoje um centro comercial equiparado ao Vasco da Gama e Colombo, com uma diferença: apanham-se lá aviões. Mas é secundário”, atirou, destacando que “a TAP é vítima da forma como a Vinci gere o aeroporto de Lisboa e os aeroportos nacionais e não o inverso”.

Numa audição anterior, durante a tarde, o presidente do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), Ricardo Penarroias, salientou: “Hoje vivemos numa operação a 90% de 2019” quando as previsões falavam em 70%. Por isso, “o plano está desajustado”.

Uma opinião que é partilhada pela coordenadora da Comissão de Trabalhadores da companhia, Cristina Carrilho. “O plano neste momento encontra-se desatualizado. Os níveis de operação encontram-se perto dos 90%. Há na generalidade falta de trabalhadores”, alertou, salientando que os acordos temporários de emergência, que os trabalhadores assinaram com a companhia e que implicaram cortes nos vencimentos já não fazem sentido. “Devia haver já este ano uma reposição do valor retirado aos salários”, referiu.

Já o presidente do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), Tiago Faria Lopes, disse que os acordos de emergência foram assinados em “modo de coação” para evitar “despedimentos de pilotos”, alertando para que “hoje em dia são cancelados voos por falta de pilotos”.

André Teives, da plataforma de sindicatos de terra do grupo TAP, apontou os resultados do primeiro trimestre da companhia como sinal da retoma. “Os ATE [acordos temporários de emergência] foram necessários, mas é preciso hoje adaptar os mesmos à nova realidade”, referiu, dando conta da redução de aviões e de pessoal para efetuar um trabalho semelhante e por vezes já superior ao de 2019.

Paulo Manso, presidente da direção do Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema), por seu turno, deu conta de outro problema que está a afetar particularmente a classe profissional que lidera. “Existe muita procura por estes técnicos, que estão a sair para outros mercados e empresas”, referiu, destacando que um técnico de manutenção, em formação, em 15 anos, tem um custo muito elevado. “Estamos a ceder estes técnicos a custo zero” a outras empresas, lamentou.

“Muitos colegas que saíram da TAP vão trabalhar para outras empresas que já estão a fazer trabalhos para a TAP e ganham duas ou três vezes mais”, referiu, indicando ainda que se está a assistir à “terceirização”, destes serviços, por falta de capacidade da companhia.

Também o Sindicato Nacional dos Engenheiros (SNE) alertou para a questão das saídas de trabalhadores. “O que se assiste agora é a uma fuga de quadros altamente qualificados”, referiu João Carvalho, representante desta estrutura. “Saíram 52 engenheiros entre 2020 e 2022 e é provável que saiam bem mais do que isso”, realçou.

João Alves, da Comissão de Trabalhadores dos Serviços Portugueses de Handling, referiu ainda que, tendo em conta o que se tem passado nestes últimos dois anos na Groundforce, é “muito difícil contratar”, alertando para a retoma que “está aí”, levando ao aumento do número de passageiros e a problemas na operação. O responsável lamentou ainda que o plano de insolvência da Groundforce, detida em parte pela TAP, continue parado, dificultando a situação dos trabalhadores.

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Controlo de fronteiras nos aeroportos vai ter reforço de 238 elementos no verão

José Luís Carneiro explicou que o plano "vai mobilizar recursos humanos do SEF de todo o país e de diversos serviços", mas também de agentes da PSP e que visa responder ao "pico da procura".

O Ministro da Administração Interna apresentou esta terça-feira o plano de contingência, tendo em vista evitar bloqueios nos aeroportos nacionais. José Luís Carneiro explicou que este plano “vai mobilizar recursos humanos do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) de todo o país e de diversos serviços”, mas também de agentes da PSP e que visa responder ao “pico da procura” em determinadas horas do dia.

Em causa está um plano de contingência para os postos de Fronteira Aérea Nacionais, que vai vigorar entre junho e setembro, tendo em vista evitar fazer diminuir as filas no atendimento de passageiros no período do verão. Os aeroportos nacionais vão ter um reforço de 238 elementos do SEF e da PSP durante os meses de verão, mais 82% do que o efetivo atual nos postos de fronteira.

O diretor nacional do SEF, Fernando Silva, indicou também que este reforço de meios humanos vai ser gradual e estará estabilizado em 4 de julho. No total, os cinco aeroportos portugueses vão ter 529 elementos para fazer controlo de fronteiras aos passageiros provenientes de voos de países fora da União Europeia. Além do reforço de inspetores do SEF de todo o país, este plano conta com 168 agentes da PSP, avançou o responsável.

“É um plano com resposta graduada às necessidades”, dado que, “por um lado estamos a regressar aos níveis pré-pandemia e até é previsível que possamos ultrapassar os números de 2019″, sinalizou também José Luís Carneiro, em declarações transmitidas pela RTP3, acrescentando ainda que “há um acréscimo atual de cerca de 5 milhões de passageiros”, na sequência da saída do Reino Unido da União Europeia.

Por outro lado, este plano vista responder “a uma nova exigência” que diz respeito ao facto de haver “um pico da procura em determinadas horas do dia”, nomeadamente da parte da manhã e que “causa uma exigência acrescida na capacidade de resposta”.

Nesse contexto, o plano “vai mobilizar recursos humanos do SEF de todo o pais e de diversos serviços para dar resposta acrescida e gradual”, mas também vai contar com a participação de agentes da PSP, que estarão em formação entre 1 de junho a 4 de julho.

Recorde-se que no domingo o aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, viveu um dia de caos e bloqueios nos atendimentos, na sequência de uma reunião de um dos três sindicatos dos trabalhadores do SEF, que deixou o controlo de passaportes a funcionar com serviços mínimos entre as 6h00 e as 9h00 da manhã.

(atualizado às 19h17 com mais informação)

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Galp sobe preço do gás natural a partir de julho

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

O aumento do gás rondará os 3,60 euros "para o escalão mais representativo de clientes Galp”. Empresa vai manter o preço da eletricidade.

A Galp vai manter o preço da eletricidade, a partir de 1 de julho, mas vai atualizar o valor do gás natural, que terá um aumento de cerca de 3,60 euros para o escalão mais representativo, foi anunciado esta terça. “O preço final da eletricidade manter-se-á igual, refletindo, a partir de 01 de julho, a redução das tarifas de acesso às redes, anunciada pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos [ERSE], e o aumento dos custos de eletricidade no mercado grossista”, lê-se numa informação enviada aos clientes, a que a Lusa teve acesso.

Segundo o mesmo documento, por sua vez, o preço do gás natural vai sofrer uma atualização. Conforme precisou fonte oficial da petrolífera à Lusa, esta atualização vai refletir o aumento do custo de compra em linha com a evolução do produto no mercado internacional. “O aumento em causa rondará os 3,60 euros para o escalão mais representativo de clientes Galp”, indicou a mesma fonte.

A Galp assegurou ainda reconhecer o impacto que o atual contexto está a provocar na fatura dos clientes, recordando que a oferta integrada “permite níveis de poupança mensais”, que ultrapassam a subida anunciada.

Em 27 de maio, fonte oficial da EDP Comercial disse à Lusa que vai reduzir as tarifas, em média, em 2,6% a partir de julho, depois de os ter atualizado “excecionalmente em maio”.

Em abril, a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE) divulgou uma proposta excecional de descida do preço da eletricidade em mercado regulado de 2,6% a partir de julho, indicou, em comunicado. A ERSE indicou ainda que, “face ao preço médio de 2021, os consumidores observam em 2022 um acréscimo de 1,1% no preço de venda final (os preços em 2022 integram a decisão tarifária de janeiro de 2022, a revisão trimestral ocorrida em 01 de abril de 2022 e a proposta ora apresentada com preços a vigorarem a partir de 01 de julho de 2022)”.

Desta forma, disse a entidade, “os consumidores domésticos de eletricidade observam assim, em cinco anos, uma redução acumulada” de “3,7% no preço final”. Por sua vez, os consumidores com tarifa social continuam a beneficiar de um desconto de 33,8%.

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Lucro da Parpública sobe para cerca de 137 milhões de euros em 2021

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

O lucro do grupo Parpública subiu para cerca de 137 milhões de euros em 2021, acima dos 80 milhões de euros alcançados em 2020 e aproximando-se do valor registado em 2019, isto é em pré-pandemia.

O lucro do grupo Parpública subiu para cerca de 137 milhões de euros em 2021, acima dos 80 milhões de euros alcançados no ano anterior, foi divulgado esta terça-feira.

Em comunicado, a sociedade gestora de participações sociais do Estado refere que o resultado de 2021 se aproximou do registado em 2019, ano de pré-pandemia, quando ascendeu a 139 milhões de euros.

“O Grupo continua a evidenciar uma capacidade de resiliência e flexibilidade, comprovado pelo facto de todos os segmentos de negócio terem apresentado resultados positivos, num ambiente adverso ditado pela pandemia”, pode ler-se no comunicado.

Em 2021, o investimento global do Grupo rondou os 188 milhões de euros, “um aumento de 29% face ao valor de 2019 (146 milhões de euros), o que é de assinalar se tivermos em conta o enquadramento económico de cada um dos anos”, refere.

O grupo manteve ainda a sua estratégia de redução de endividamento, tendo o passivo consolidado sido reduzido em 707 milhões de euros em 2021, essencialmente suportado pela holding Parpública, “a qual registou uma diminuição do endividamento na ordem dos 600 milhões de euros”.

No que respeita às contas individuais da holding Parpública, “é de destacar o resultado líquido de 2021 de aproximadamente 29 milhões de euros, que se traduz num aumento de nove milhões de euros face a 2020”.

Ainda a nível da holding, acrescenta, “a atividade desenvolvida em 2021 permitiu manter níveis elevados em termos de solvabilidade e de autonomia financeira, com 94% dos ativos da holding financiados por capitais próprios”.

A Parpública – Participações Públicas, SGPS, S.A., é uma sociedade anónima de capitais exclusivamente públicos, diretamente detida pelo Estado, que tem natureza de sociedade gestora de participações sociais.

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“BCE está num dilema: ou dá atenção à inflação ou à estabilidade das finanças públicas”, diz Vítor Bento

Economista e presidente da Associação Portuguesa de Bancos diz que Governo deve usar o excesso de IVA para compensar as famílias mais afetadas pela perda de poder de compra com a subida dos preços.

O Banco Central Europeu (BCE) está perante um dilema “inusitado”: ou dá atenção à inflação, mas corre o risco de criar uma crise financeira na Zona Euro; ou dá atenção à estabilidade das finanças públicas, mas arrisca a perder instrumentos para controlar a subida dos preços.

Foi o que defendeu o economista e presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), Vítor Bento, num almoço-debate organizado pela Câmara do Comércio Americana em Portugal (AmCham), considerando que o banco central liderado por Christine Lagarde “vai tentar” gerir a atual situação de elevada inflação por via de “um equilíbrio da mesma forma como os ouriços fazem amor: com muito cuidado”.

Como os outros bancos centrais mundiais, também o BCE está sob pressão para subir as taxas de juro de forma a travar o pico da inflação, que atingiu os 8,1% em maio, mas alguns responsáveis têm alertado para o impacto que o aperto monetário poderá ter na economia, podendo provocar uma recessão.

Perante o atual cenário, Vítor Bento considera que os bancos centrais estão “metidos numa camisa-de-onze-varas”, em particular o BCE, “pela multiplicidade de objetos a que se submeteu” nos últimos anos: além da estabilidade dos preços, que era o objetivo inicial, passou a ter de trabalhar também para a estabilidade financeira e a estabilidade das finanças públicas, que podem ser conflituantes entre si.

Excesso de IVA para os mais afetados

Na mesma intervenção, Vítor Bento defendeu que o Governo deve utilizar o que considerou ser “excesso de IVA” em resultado a elevada inflação para compensar as famílias mais afetadas pela perda de poder de compra.

Uma vez que Portugal deixou de ter a política monetária e da taxa cambial ao seu dispor para fazer face à aceleração dos preços, deve fazer uso da política de rendimentos, da política orçamental e da regulação e persuasão moral para que os salários e os preços “não se desviem do comportamento” da Zona Euro. Mas não deve deixar de apoiar os mais penalizados pela atual situação.

“A política orçamental deve apoiar as situações mais graves, a parte social mais afetada por este choque” e para isso “o Estado tem ao seu dispor o excesso de IVA que este choque inflacionário permite (…) para fazer essa compensação aos setores que são mais afetados pela perda de poder de compra”, disse.

O presidente da APB também destacou o papel que a concertação social poderá ter no controlo dos salários, sobretudo no setor não transacionável, que é visto como “o elemento potencialmente desestabilizador” e onde se pode gerar fatores de pressão sobre a inflação.

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Presidente da Câmara de Cascais hospitalizado

  • ECO
  • 31 Maio 2022

Apesar de ter sintomas ligeiros, a junção da medicação que toma habitualmente com os medicamentos para tratar a Covid levaram o autarca de Cascais a ser hospitalizado.

O Presidente da Câmara Municipal de Cascais revelou esta terça-feira que foi hospitalizado, após testar positivo à Covid-19. Apesar de ter sintomas ligeiros, a junção da medicação que toma habitualmente com os medicamentos para tratar a Covid levaram o autarca recorrer aos hospitais.

Numa publicação feita através da rede social Facebook, Carlos Carreiras explica que ficou infetado pelo SARS-CoV-2 e apesar de os sintomas serem “muito ligeiros”, a situação clínica do autarca de Cascais agravou-se com anecessária sobredose de medicamentos” que toma normalmente “para a tensão e colesterol” e que teve de tomar “agora também no controlo da infeção Covid”.

“Esta situação reativou uma úlcera com perda de sangue que fez baixar significativamente os níveis de hemoglobina e provocou quebras de tensão tendo perdido os sentidos por três vezes”, explica Carlos Carreias.

Por fim, o autarca social-democrata deixa ainda “uma palavra de grande apreço e agradecimento” aos profissionais com que se cruzou, nomeadamente aos bombeiros, INEM e médicos e enfermeiros do Hospital de Cascais, destacando que “têm sido de um enorme profissionalismo e humanismo”.

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Fernando Ruas sugere congresso extraordinário da Associação de Municípios

  • Lusa
  • 31 Maio 2022

"O caminho mais correto é os municípios que se sentirem lesados e que se reveem nesta posição [do Porto] suscitarem a realização de um congresso”, disse o autarca social-democrata.

O presidente da Câmara de Viseu garantiu esta terça-feira que “nunca proporia” a saída do seu concelho da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e considerou que aqueles que estão descontentes devem suscitar a realização de um congresso extraordinário.

Em declarações à agência Lusa a propósito da saída do Porto da ANMP, decisão aprovada pela Assembleia Municipal na segunda-feira à noite, Fernando Ruas disse que a criação da associação “foi das melhores coisas que aconteceu ao poder local” e que “pôr em causa esta conquista é extremamente complicado”.

“Se calhar, o caminho mais correto é os municípios que se sentirem lesados e que se reveem nesta posição [do Porto] suscitarem a realização de um congresso”, frisou o autarca social-democrata, também antigo presidente da ANMP.

Fernando Ruas afirmou já ter ouvido “alguns municípios dizerem que iam pedir a realização de um congresso”, o que lhe parece “uma posição acertada” para que “se discuta tudo aquilo que há a discutir na associação, nomeadamente esta situação de que o presidente da Câmara do Porto diz ter conhecimento de o conselho diretivo negociar com o Governo nas costas dos municípios”.

“Ele diz que foram negociadas coisas nas costas dos municípios. Isso eu não sei. Mas há uma coisa que eu sei: a presidente é relativamente nova na presidência. Penso que não houve ainda tempo para ser criticada de modo a julgar-se a ação dela”, considerou. No seu entender, “não foi esgotado o envolvimento dos órgãos adequados na associação”.

“Estamos a falar de uma posição do conselho diretivo, mas a associação tem um conselho geral, que é o órgão máximo entre congressos. E tem depois a possibilidade de um congresso, que é um órgão máximo em que todos os municípios podem ter voz”, sublinhou.

A Assembleia Municipal do Porto aprovou, na segunda-feira à noite, a saída da autarquia da ANMP, com os votos favoráveis dos independentes liderados por Rui Moreira, Chega e PSD e contra de BE, PS, CDU e PAN. O executivo municipal já tinha aprovado aquela desvinculação em reunião de câmara, com os votos a favor do movimento independente, a abstenção do vereador do PSD Alberto Machado e os votos contra do PS, BE, CDU e do social-democrata Vladimiro Feliz.

O presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira fez conhecer a sua vontade de abandonar este organismo em 12 de abril, altura em que disse que não se sentia em “condições” para passar “um cheque em branco” à ANMP para negociar com o Governo a transferência de competências.

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Porto e Norte ocupa 16º lugar no ranking mundial para acolher eventos

A região do Porto e Norte está no “top 20” mundial para acolher eventos e congressos internacionais no âmbito do ranking da Associação Internacional de Congressos e Convenções.

A região do Porto posiciona-se agora como 14º destino europeu e 16º a nível mundial no ranking de destinos com melhores condições para acolher eventos do segmento Meetings, Incentives, Conferences and Exhibitions (MICE). Este destaque ocorre depois de a região ter ocupado o 39º lugar em 2019, antes da pandemia da Covid-19.

Para Luís Pedro Martins, presidente do Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP), esta “é uma excelente notícia, resultado de muito trabalho de estruturação deste produto e também de uma estratégia arrojada de promoção externa, com alguns dos nossos conteúdos a receber as maiores distinções a nível mundial”. Mais, considera Luís Pedro Martins, trata-se da “justa compensação do esforço da região na qualificação da oferta e no reforço do investimento do Turismo do Porto e Norte no desenvolvimento do turismo de negócios que foi, aliás, uma aposta estratégica desta direção desde o início do mandato”. Nos últimos dois anos, o TPNP afetou 25% do seu orçamento para este produto, tendo arrecado sucessivos prémios internacionais da campanha “The Majestic Adventures of Ofelia de Souza”.

Segundo o TPNP, “o índice de desempenho de destino, da responsabilidade da Associação Internacional de Congressos e Convenções (ICCA), coloca o Porto como um dos que tiveram um melhor comportamento durante o período agudo da pandemia e que melhor se prepararam para a retoma turística”.

Luís Pedro Martins considera que a indústria MICE é estratégica para a região, sendo “importante na retoma, por força do efeito multiplicador deste produto, quer em termos de consumo turístico quer no combate à sazonalidade”. O TPNP começou cedo a trabalhar esta área. Já captou, para o corrente ano, mais de uma centena de eventos que trazem mais de 32 mil pessoas à região Porto e Norte. Entre eles estão iniciativas como o M&I Forum, a AITO Overseas Conference ou o Wordcamp Europe.

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Jerónimo Martins e BCP pressionaram PSI em dia de perdas na Europa

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta terça-feira no "vermelho", no dia em que foram divulgados os dados provisórios da inflação na Zona Euro. Jerónimo Martins e BCP pressionaram PSI.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão desta terça-feira no “vermelho” em linha com as restantes praças europeias, no dia em que foram divulgados os dados provisórios da inflação em maio na Zona Euro. Por cá, a pressionar o índice de referência nacional esteve a Jerónimo Martins e o BCP.

Pela Europa, o Stoxx 600 recuou 0,9%, enquanto o francês CAC-40 perdeu 1,6%, o alemão DAX cedeu 1,4%, a par com o espanhol IBEX-35, e o britânico FTSE 100 desvalorizou 0,1%, no dia em que foi conhecido que a taxa de inflação no conjunto da Zona Euro acelerou para 8,1% em maio, o que fez aumentar os receios dos investidores de que o BCE possa tornar a subida de juros mais agressiva. A pressionar os mercados internacionais estão ainda as subidas dos preços da energia, após a União Europeia ter chegado a acordo para banir as importações do “ouro negro” à Rússia, exceto os fluxos via oleoduto, estando em causa cerca de dois terços das importações europeias a partir do país liderado por Vladimir Putin.

Por cá, Lisboa acompanhou o sentimento vivido nas congéries europeias, com o PSI a ceder 0,60 % para 6.257,50 pontos, com 11 das 15 cotadas a fechar em terreno negativo e apenas quatro no “verde”. Entre os “pesos pesados”, as ações da Jerónimo Martins caíram 1,55% para 19,07 euros, ao passo que os títulos do BCP cederam 1,13% para 19,18 cêntimos.

No grupo EDP, a subsidiária EDP Renováveis cedeu 0,44% para 22,84 euros, enquanto a “casa mãe” recuou 0,95% para 4,672 euros. Ainda pelo setor energético, a REN desvalorizou 1,03% para 2,885 euros por ação, enquanto a GreenVolt caiu 2,14% para 7,31 euros.

No setor petrolífero, a Galp Energia cedeu 0,20% para 12,26 euros, contrariando a subida de cotações de petróleo nos mercados internacionais. O barril de Brent, referência para as importações nacionais, avança 1,26% para 123,37 dólares, mas já esteve a superar a fasquia dos 124 dólares esta sessão.

Em contraciclo e a evitar quedas mais expressivas do índice de referência nacional estão as papeleiras. A Semapa avançou 2,20% para 15,82 euros, enquanto a Altri somou 1,76% para 6,06 euros, no dia em que anunciou que vai voltar a aumentar os preços da pasta do papel, a partir de junho. É o quinto aumento este ano.

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