ESG: Liberty já digitalizou 80% das suas comunicações

  • ECO Seguros
  • 27 Abril 2023

A Liberty em Portugal, Espanha e Irlanda publicou o seu primeiro relatório de Sustentabilidade relativo ao ano de 2022, destacando os resultados em digitalização e na redução de emissões.

A Liberty Seguros na Europa, que inclui Portugal, Espanha, Irlanda e Irlanda do Norte, reduziu o seu consumo total de energia e, portanto, as suas emissões em 45% desde 2019, tendo também digitalizado 80% das suas comunicações internas e externas, revelou a companhia na divulgação do seu primeiro relatório de sustentabilidade, relativa ao exercício financeiro de 2022, intitulado “Liberty, Promover a Resiliência e o Crescimento Inclusivo”.

Juan Manuel Estallo, CEO da Liberty no mercado europeu, apresentou o primeiro relatório de sustentabilidade da companhia.

“Estes resultados advêm da decisão estratégica global da Liberty em 2021 de integrar os princípios de ESG (ambiente, social e governança corporativa) nas decisões do dia-a-dia”, afirma a companhia, acrescentando que “atualmente, o quadro global de ESG da Liberty, desenvolvido pelo Conselho Climático da seguradora, está presente em todas as decisões de investimento e garantia de qualidade da empresa”.

“Os nossos valores são a força motriz por detrás de tudo o que fazemos como organização, e inspiraram-nos a reforçar o nosso compromisso ESG em Portugal, Espanha, Irlanda e Irlanda do Norte em 2022”, diz Juan Miguel Estallo, CEO da Liberty na Europa.

A Liberty redobrou os seus esforços para reduzir o impacto ambiental em todas as operações, com o objetivo de reduzir as suas emissões em 50% até 2030, a nível global.

Também em 2022, a Liberty subscreveu os Princípios para o Investimento Responsável promovidos pelas Nações Unidas. A empresa melhorou o seu quadro de gestão de risco para integrar novos processos e metodologias relacionados com os desafios colocados pelas alterações climáticas.

“Ao longo do ano, redobrámos os nossos esforços para acelerar uma cultura de ESG em toda a organização, que cumpre todos os regulamentos de sustentabilidade e aprofunda o compromisso da Liberty com a Diversidade, a Equidade e a Inclusão”, comentou Juan Miguel Estallo, a propósito desta análise, justificando: “Desta forma, respondemos aos desafios mais importantes para os nossos stakeholders e para a estratégia global de ESG da empresa”,concluiu.

A Liberty Seguros apresentou este relatório num momento em que está num processo de alienação promovido pela casa-mãe Liberty Mutual e em execução pelo Bank of America.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mark Zuckerberg volta a sorrir com ações da Meta a subirem 100% este ano

A empresa dona do Facebook é a estrela mais brilhante do índice tecnológico Nasdaq. Este ano acumula já ganhos 5,2 vezes acima da média das empresas cotadas em Wall Street.

A Meta voltou a cair nas “graças” dos investidores. Desde o início do ano que as ações da empresa dona das plataformas Facebook, Instagram e Whastapp acumulam uma valorização de 100%.

É a empresa que mais brilha este ano entre tecnológicas cotadas no índice norte-americano Nasdaq superando, por exemplo, a Nvidia, que este ano acumula ganhos de 83% e até há pouco tempo a tecnológica com o melhor desempenho do ano.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

A recuperação dos títulos da empresa de Mark Zuckerberg tem sido alucinante. Desde 4 de novembro do ano passado, quando as ações atingiram os 88,09 dólares por ação, o valor mais baixo desde 30 de setembro de 2015, que os títulos iniciaram uma subida constante, contabilizando até ao dia de hoje uma valorização de 175%.

Na sessão desta quinta-feira, as ações da Meta seguem a negociar com ganhos de 14,5% nos 240 dólares (o valor mais elevado desde junho de 2022), depois de cerca de uma hora antes da abertura de Wall Street os títulos terem ensaiado uma valorização superior a 20%.

A suportar a subida de hoje estão os bons resultados do primeiro trimestre, que foram apresentados ontem e que mostraram uma série de números das operações da empresa bem acima das estimativas dos analistas.

É disso exemplo as receitas de 28,65 mil milhões de dólares, cerca de 3,6% acima do que era esperado pelos analistas que acompanham a tecnológica de Mark Zuckerberg; e um recorde de 2 mil milhões de utilizadores diários da app do Facebook.

Mas não são apenas os resultados que estão a dar força aos títulos da Meta. São sobretudo as declarações de Zuckerberg sobre o papel que a inteligência artificial (IA) está a provocar nas operações da empresa, nomeadamente na captação de mais tráfego para as plataformas do Facebook e do Instagram.

Mark Zuckerberg, fundador de CEO da Meta.EPA/ETIENNE LAURENT

“Estamos a explorar experiências de conversação no WhatsApp e no Messenger, ferramentas de criação visual para publicações no Facebook e no Instagram e anúncios e, com o tempo, também experiências de vídeo e multimodais”, disse Zuckerberg no decorrer da apresentação de resultados.

Mas o CEO da Meta foi ainda mais longe. Zuckerberg anunciou que antecipa um crescimento de ofertas de IA no plano comercial nos próximos tempos e “com o tempo, isto também se estenderá ao nosso trabalho no metaverso, onde as pessoas poderão muito mais facilmente criar avatares, objetos, mundos e código para os ligar a todos.”

O líder da Meta quis destacar junto dos analistas o longo caminho que a empresa tem feito no campo do investimento da IA, sublinhando que “não estamos mais atrasados na construção da nossa infraestrutura de IA” e revelou que serão lançados produtos de IA generativa nos próximos meses.

A generalidade dos analistas recebeu os números e as declarações com Zuckerberg. De acordo com dados da Refinitiv, 27 dos 57 analistas que acompanham a tecnológica de Silicon Valley reviram em alta o preço-alvo para as ações da Meta, atribuindo agora um preço médio de 270 dólares para os títulos, que confere uma valorização potencial de 12,5%.

Acreditamos que a IA desempenhou um papel crucial na mudança da Meta de mostrar um conjunto mais limitado de amigos, família e conteúdo seguido para um conjunto quase ilimitado de conteúdo recomendado agora disponível em reels e feed“, referiram eram os analistas do JP Morgan, numa nota enviada aos clientes citada pela Reuters.

A Meta foi também brindada esta quinta-feira com uma decisão do Tribunal que se recusou a reavivar uma ação judicial intentada por vários Estados dos EUA contra a Meta, que apontava para o facto de o Facebook, alegadamente, ter violado a lei antitrust no mercado norte-americano.

A tecnológica de Zuckerberg está atualmente a negociar com uma capitalização bolsista de quase 540 mil milhões de dólares, um valor 4,27 acima do seu valor contabilístico e com as ações a negociarem com um preço equivalente a 23 vezes os lucros por ação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Droga5 assina primeira campanha do New York Times “ancorada” na subscrição

A campanha, da Droga5, vai marcar presença nas televisões norte-americanas, no digital e papel, em exterior, nas redes sociais e em formato áudio até julho.

O The New York Times quer realçar que o seu jornalismo confere um maior entendimento do mundo que envolve os leitores. Surge assim “More of Life Brought to Life”, a primeira campanha de marca da publicação “ancorada” à estratégia de subscrição.

“À medida que os nossos leitores navegam num mundo cada vez mais complexo, nós demonstramos como o nosso jornalismo e produtos são o fio condutor que ajuda a trazer para a vida todos os tópicos, assuntos e paixões que interessam mais aos nossos leitores”, refere o jornal norte-americano.

Este é assim um “momento único” para o NYT, que explica que a campanha celebra a sua abrangência “única” e “atraente” do jornalismo e dos produtos que o jornal coloca ao dispor dos subscritores, desde jogos ou receitas de culinária, até ao Wirecutter (site de avaliações de produtos) ou ao The Athletic (site de desporto adquirido pelo NYT em 2022).

“Os nossos leitores e subscritores sabem que ao experienciarem tudo o que o The New York Times tem para oferecer, podem expandir o seu mundo, aprender novas coisas e trazer mais da vida para a vida”, diz a publicação.

A campanha conta até agora com dois spots, um intitulado “Sneakers” e outro “Gravity”. Em ambos, o público parte desse tópico para uma viagem ao longo de muitos outros que fazem parte da vida humana, demonstrando como um ponto de partida (como sapatilhas ou a gravidade) pode ser o suficiente para desencadear uma torrente de descobertas que ajudam os leitores e retirarem mais sentido do mundo que os rodeia.

“Cada campanha que criamos sai do jornalismo do Times, e esta criatividade explora o estilo entrecruzado de fornecer conexões, revelações e contexto aos nossos leitores para que eles consigam compreender melhor o mundo à sua volta. Esta jornada reflete como o nosso leitor mais envolvido interage com o The Times – seja com eles a começarem o dia a jogar Spelling Bee, depois passando para uma nova reportagem do Styles, que conduz à descoberta da nossa newsletter Climate Forward, seguido por uma pesquisa por receitas para o jantar no New York Times Cooking, o que os leva a conferir os melhores utensílios de cozinha no Wirecutter e, em seguida, a conferir o The Athletic N.B.A Show podcast e o restante do alinhamento dos podcast e por aí fora”, diz Amy Weisenbach, vice-presidente sénior e diretor de marketing do The New York Times, citada no próprio jornal.

A campanha vai marcar presença nas televisões norte-americanas, no digital e impresso, em publicidade exterior, nas redes sociais e em spots em formato áudio, entre abril e julho. A Droga5 assina a campanha.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucros da REN duplicam para 12,8 milhões de euros no primeiro trimestre

Entidade viu lucros duplicaram para mais de 12 milhões de euros, até março, num período marcado por um "desempenho operacional robusto". Investimentos aumentam 68% para 45,9 milhões.

Os lucros da Redes Energéticas Nacionais (REN) atingiram os 12,8 milhões de euros no primeiro trimestre de 2023, uma subida de 6,8 milhões quando comparado com o mesmo período do ano passado, altura em que os lucros se situaram nos seis milhões de euros.

De acordo com a nota divulgada esta quinta-feira, no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), esta subida beneficiou de um “desempenho operacional robusto” que, por sua vez, também contribuiu para um aumento do EBIT (lucros antes de juros e impostos) em 22,7% para 69,1 milhões de euros.

Quanto ao EBITDA (lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização desempenho operacional), a REN registou um aumento de 11,4%, face ao período homólogo de 2022, até os 131,9 milhões de euros. Um valor alcançado graças à contribuição doméstica e internacional, de 11,8 milhões de euros e 1,7 milhões de euros, respetivamente.

A entidade liderada por Rodrigo Costa revela que, excluindo os desvios tarifários, a dívida líquida caiu 2,1% para 2,432.1 milhões de euros, “beneficiando de um cash-flow operacional sólido”.

O comunicado divulgado indica também que o investimento do grupo foi “particularmente dinâmico” até março, registando um crescimento de 68% face ao período homólogo. Ao todo, a REN investiu 45,9 milhões de euros, no primeiro trimestre de 2023. Desse total, 35,3 milhões correspondem à estratégia de desenvolvimento do setor elétrico, um acréscimo face aos 22 milhões de euros registados no período homólogo.

Renováveis abasteceram 72% do consumo até março

Quanto à produção de energia, nos primeiros três meses do ano, o destaque é dado à produtividade da energia solar que ultrapassou a média histórica de 1, situando-se em 1,14. Já a o índice de produtibilidade hidroelétrica situou-se em 0,95, o de produtibilidade eólica em 0,93

Neste período, a produção renovável abasteceu 72% do consumo. A maior contribuição foi da produção hidroelétrica que, devido ao período de chuva entre novembro de 2022 e janeiro de 2022, aumentou para 34%. A energia eólica contribuiu com 27%, a biomassa com 6% e a fotovoltaica com 5%.

Quanto à produção de gás natural, esta abasteceu 19% do consumo, enquanto os restantes 9% correspondem ao saldo importador. Em termos de consumo de gás, deu-se um aumento de 8,9% no trimestre.

Em novo comunicado, a empresa anunciou também que foi aprovado, em assembleia-geral, o “pagamento de um dividendo bruto por ação de 0,154 euros”.

(Notícia atualizada às 18h36 pela última vez)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo oficializa Manuel Cabugueira como vogal da Anacom

O consultor sénior do PlanApp vai desempenhar função de vogal da Anacom assim que a resolução do Conselho de Ministros seja publicada no Diário da República.

O Governo aprovou em Conselho de Ministros a designação de Manuel Cabugueira para o cargo vogal da Anacom.

“Foi aprovada a resolução que designa Manuel Cabugueira para o cargo de vogal do Conselho de Administração da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom)”, indica o comunicado do Conselho de Ministros desta quinta-feira, onde também foi aprovado o primeiro passo para a privatização da TAP.

O consultor sénior do PlanApp – Centro de Competências de Planeamento, de Políticas e de Prospetiva da Administração Pública, que completa 52 anos na próxima segunda-feira, 1 de maio, já tinha sido ouvido na comissão de economia do Parlamento a 15 de março.

No Parlamento, em março, Manuel Cabugueira considerou que o mercado das telecomunicações “tem características particulares de concorrência” que o tornam propenso a “oligopólios naturais”. “Os mercados são propensos a falhas de diversas ordens”, acrescentou.

Esta é a primeira de uma série de mudanças significativas que deverão ocorrer no conselho de administração da Anacom este ano. A 15 de agosto, termina o mandato do atual presidente, João Cadete de Matos, personalidade controversa entre as empresas reguladas. Antes disso, a 30 de junho, termina o mantado do vogal Sandro Mendonça e, a 31 de dezembro, acaba o mandato do vice-presidente, João Miguel André Monteiro Coelho.

A designação de Manuel Cabugueira visa substituir Paula Meira Lourenço, cujo mandato terminou no final do ano passado e que foi eleita, recentemente, presidente da Comissão Nacional de Proteção de Dados (CNPD).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo aprova meia pensão aos reformados da banca

Depois do acordo assinado em fevereiro, o Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que "cria o complemento excecional para pensionistas do setor bancário".

Os reformados bancários vão finalmente poder receber a meia pensão, tal como os outros pensionistas receberam em outubro, ao abrigo das medidas de aliviar o impacto da escalada dos preços.

Depois do acordo assinado em fevereiro entre Governo, bancos e sindicatos, o Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que “cria o complemento excecional para pensionistas do setor bancário”. A medida irá abranger cerca de 50 mil reformados da banca e irá custar cerca de 40 milhões de euros aos cofres do Estado.

“Por razões justiça e de equidade, concretiza-se uma solução jurídica que alarga aos pensionistas do setor bancário o complemento excecional a pensionistas atribuído em outubro de 2022, no âmbito das medidas de apoio às famílias para mitigação dos efeitos da inflação”, lê-se no comunicado.

O acordo tripartido assinado há dois meses garantiu aos reformados da banca um valor equivalente a meia pensão, a ser pago até final do primeiro semestre. Os fundos de pensões dos bancos adiantam o dinheiro aos reformados e são depois compensados pelo Estado.

Conforme noticiou o ECO no início desta semana, os sindicados bancários temeram um arrastamento deste processo, e isto já depois de terem visto o Governo anunciar uma atualização intercalar das pensões gerais — as mesmas que já tinham recebido o bónus de meia pensão há meio ano.

(Notícia atualizada às 16h53)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Adega de Monção colhe menos uvas, mas aumenta lucros

Adega de Monção, que soma perto de 1.600 cooperantes, aumentou o lucro bruto de 3,5 milhões de euros para 4,6 milhões no ano passado. Vendas subiram 9%, com destaque para as exportações.

Mesmo num cenário de guerra, inflação e com uma quebra na produção vitivinícola de 10%, o que corresponde a menos 900 toneladas de uvas, a Adega de Monção conseguiu fechar o ano passado com um lucro bruto de 4,6 milhões de euros, acima dos 3,5 milhões registados no ano anterior.

A diminuição da quantidade produzida — nas castas alvarinho, trajadura e tinto –, foi contrariada pela Adega de Monção através de uma política comercial que, sublinha, permitiu a “valorização do produto”: alcançou em 2022 um crescimento de 9% do volume de negócios face a 2021.

Este resultado permitiu à empresa do Alto Minho distribuir dois milhões de euros aos cooperantes, como bónus da colheita anterior. Em comunicado, adianta que esse valor “soma-se aos oito milhões de euros pagos pela colheita, totalizando mais de dez milhões de euros que ficam na região de Monção e Melgaço”.

Este crescimento foi sentido em Portugal (7%), mas sobretudo nos mercados externos, onde obteve um aumento de 17% nas vendas, destacando-se destinos como a Polónia, os Estados Unidos e o Reino Unido.

Além do mercado britânico, apesar dos efeitos adversos do Brexit, a Adega Cooperativa de Monção destaca a performance obtida na Suécia e em Espanha, face ao ano anterior. Por outro lado, entrou em novos mercados como a Coreia do Sul, Bulgária e Hungria.

A Adega de Monção quer “continuar a acrescentar qualidade e inovação” e, fruto dessa ambição, no ano passado investiu 400 mil euros na qualificação industrial e na sustentabilidade ambiental, através da compra de 287 painéis fotovoltaicos para aproveitamento da energia solar.

Para Armando Fontainhas, presidente da Adega fundada em 1958 com 25 viticultores da região, este caminho “tem trazido frutos indesmentíveis, patentes na fixação de empresários agrícolas e na atração de novos empreendedores vitivinícolas, muitos deles jovens, na sub-região de Monção e de Melgaço, alcançando hoje os 1.600 cooperantes“.

“O sonho de alguns é, hoje, um legado de extrema importância assumido por todos os cooperantes da Adega de Monção para com o desenvolvimento económico e sociocultural de Melgaço e de Monção e de todo o Alto Minho”, acrescenta o gestor.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mattel lança marketplace para coleções digitais

A plataforma original de coleção foi lançada em novembro de 2022, mas com esta atualização os utilizadores podem agora trocar ou vender os seus itens diretamente com outros colecionadores.

A Mattel vai lançar esta quinta-feira uma atualização na sua plataforma de coleções virtuais, de forma a que os utilizadores possam mostrar, trocar e vender os seus artigos de coleção, diretamente com outros colecionadores. NFTs (non fungible tokens) de carrinhos da Hot Wheels, figuras de Os Masters do Universo ou de bonecas Barbie, são alguns dos ativos digitais colecionáveis que podem agora assim ser trocados ou comprados neste “marketplace” da Mattel.

De forma a tornar isto possível, a Mattel contou com a colaboração de empresas tecnológicas “de ponta”, refere em comunicado, como a Rarible, uma empresa de coleções digitais, a Magic, uma prestadora de pagamentos digitais (digital wallet provider), ou a Flow, uma empresa de aplicativos blockchain, de modo a criar e a dar suporte ao marketplace.

A plataforma original de coleção foi assim lançada em novembro de 2022, mas com esta atualização os utilizadores podem agora trocar ou vender os seus itens diretamente com outros colecionadores:

Quando lançámos a nossa própria plataforma virtual de colecionáveis, fizemo-lo com a intenção de criar uma experiência inigualável para os fãs das marcas icónicas da Mattel“, refere Ron Friedman, vice-presidente do Mattel Future Lab, citado em comunicado, acrescentando que, ao ter sido adicionada esta atualização, foi dado “mais um passo para concretizar essa visão”.

Esta atualização coincide com o lançamento da quinta série de NFTs da Hot Wheels NFT Garage, composta por 40 únicos e novos NFT de carros de marcas como a McLaren, Pagani, Aston Martin, Chevrolet ou Porsche, além de carros originais da Hot Wheels. Cada pack contém sete carros digitais (quatro comuns, dois incomuns e um raro) e pode ser adquirido por 25 dólares (22,63 euros).

Os mais sortudos podem ainda receber um colecionável “Premium” ou “Treasure Hunt” – entre o McLaren F1, ’17 Pagani Huayra Roadster, Aston Martin Vulcan, ’55 Chevy® Panel ou Porsche 911 GT3 RS) – que vai ser possível trocar por uma réplica física.

Até agora, a Hot Wheels é a principal e predominante marca presente neste novo mercado digital da Mattel.

“Ao longo dos anos, a Hot Wheels lançou mais de 20 mil modelos únicos. Com a NFT Garage demos um salto enorme dos colecionáveis físicos para os digitais, direcionados para uma nova geração de fãs e colecionadores”, refere a Mattel.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

GAP corta 1.800 trabalhadores em segunda ronda de lay-offs

No final de janeiro, a empresa dona da Banana Republic ou da Old Navy empregava 95.000 pessoas, 81% das quais nas lojas.

A Gap Inc. vai cortar 1.800 empregos numa segunda ronda de lay offs, depois de em setembro do ano passado ter reduzido 500 empregos na área corporativa numa medida para proteger as margens face à quebra de vendas.

Os lay offs deverão resultar em poupanças anuais de 300 milhões de dólares, metade das quais já este ano, sendo a conclusão do processo de lay off esperada para final de julho.

“Estamos a tomar as ações necessárias para reorganizar a Gap Inc. para o futuro – simplificando e otimizando o nosso modelo operacional, elevando a criatividade, e a impulsionar uma melhor entrega em todas as dimensões da experiência do clientes”, afirma Bob Martin, CEO interino da Gap, em comunicado citado pela CNBC. (conteúdo em inglês/acesso livre)

O processo deverá ter um custo entre 100 a 120 milhões de dólares. A empresa deverá ter um encargo de 75 a 85 milhões de dólares com custos relacionados com pessoal e entre 25 a 35 milhões com consultadoria e outros custos associados.

No final de janeiro, a empresa dona da Banana Republic ou da Old Navy empregava 95.000 pessoas, 81% das quais nas lojas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Conversas Da Cevada ao Bar

  • BRANDS' ECO
  • 27 Abril 2023

Conversas Da Cevada ao Bar é uma iniciativa promovida pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas, no dia 29 de abril no stand da Cerveja Sagres, Ovibeja.

Esta iniciativa promovida pela Sociedade Central de Cervejas e Bebidas (SCC) em parceria com o ECO, reúne um conjunto de especialistas que irão debater questões que se prendem com inovação, produtores regionais, economia, agricultura e sustentabilidade. Alexandra Queirós, responsável de comunicação da Centromarca; Astride Monteiro, responsável da marca Cereais do Alentejo, ANPOC; Teresa Sampaio, mestre cervejeira e responsável por projetos de inovação e desenvolvimento na SCC; Benvindo Maçãs, diretor da Unidade Estratégica de Investigação e Serviços de Biotecnologia e Recursos Genéticos do INIAV; José Maria Falcão, administrador da CERSUL e Isabel Sousa, diretora do LEAF, Instituto Superior de Agronomia, participarão em dois painéis de debate que contarão com a moderação de Diogo Agostinho, diretor-geral adjunto do ECO. As Conversas Da Cevada ao Bar terão lugar na 39ª edição da Ovibeja, no dia 29 de abril.

 

Programa

Como as marcas podem inovar apoiando a economia local e os produtores regionais?

  • Alexandra Queirós, responsável de comunicação Centromarca (Associação Portuguesa de Empresas de Produto de Marca)
  • Astride Monteiro, responsável da marca Cereais do Alentejo ANPOC (Associação de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais)
  • Teresa Sampaio, mestre cervejeira e responsável por projetos de inovação e desenvolvimento na Central de Cervejas e Bebidas
  • Moderação: Diogo Agostinho, economista e diretor-geral adjunto ECO

A agricultura, a sustentabilidade, o presente e o futuro.

  • Benvindo Maçãs, diretor da Unidade Estratégica de Investigação e Serviços de Biotecnologia e Recursos Genéticos do INIAV (Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária)
  • José Maria Falcão, administrador da CERSUL (Agrupamento de Produtores de Cereais do Sul)
  • Isabel Sousa, diretora do LEAF (Linking Landscape Environment Agriculture and Food), Instituto Superior de Agronomia
  • Moderação: Diogo Agostinho, economista e director-geral adjunto ECO

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Santos Silva abre averiguação sobre vídeo captado em “flagrante violação” de direitos

  • Lusa
  • 27 Abril 2023

O presidente da Assembleia fez "um pedido de desculpas em nome do parlamento aos representantes dos órgãos de soberania e demais personalidades que foram escutadas ilegitima".

O presidente da Assembleia da República considerou esta quinta-feira que o vídeo captado no parlamento no dia 25 de abril foi uma “flagrante violação de direitos”, pedindo desculpa aos envolvidos, e anunciou a abertura de um processo de averiguações.

“Hoje de manhã determinei a abertura de um processo de averiguação para averiguar em que condições foram recolhidas aquelas imagens, captado aquele som, e em que condições foi colocado ao conhecimento público aquele vídeo, para que se saiba quem fez e quem autorizou”, anunciou Augusto Santos Silva, depois de interpelado pela IL e pelo Chega sobre o assunto no início da reunião plenária.

O presidente da Assembleia da República considerou que as imagens e o som foram captados “em flagrante violação dos direitos e liberdades mais fundamentais das personalidades que foram vítimas dessa operação”.

“Eu tenho um pedido de desculpas a fazer, convicto e veemente, um pedido de desculpas em nome do parlamento aos representantes dos órgãos de soberania e demais personalidades que foram escutadas ilegitimamente nesta casa há 48 horas”, afirmou Augusto Santos Silva.

Em causa está um vídeo divulgado nas últimas horas, captado pelo Canal Parlamento entre a cerimónia de boas-vindas ao Presidente do Brasil e a sessão solene comemorativa do 25 de Abril. No vídeo, Santos Silva surge sorridente a contar o incidente com o Chega durante o discurso de Lula da Silva, numa roda em que estão também o chefe de Estado, Marcelo Rebelo de Sousa, o primeiro-ministro, António Costa, e o secretário-geral do parlamento, Albino Azevedo Soares, entre outros.

Naquele momento, o presidente do parlamento afirmou que “aquilo que a Iniciativa Liberal decidiu fazer [na sessão com o Presidente brasileiro, Lula da Silva], não é nada” porque “há sempre quem faça pior”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Estas são as 10 profissões mais procuradas até março

Ofertas de emprego recuam 35% até março e, com exceção do 4.º trimestre de 2022, foram mais baixas do que "as registadas em qualquer um dos trimestres do ano anterior", aponta a Fundação José Neves.

As ofertas de emprego recuaram 35% até março em relação aos primeiros três meses do ano passado. Programadores de software, analistas de sistemas e diretores de investigação e desenvolvimento lideram o top 10 das profissões mais procuradas, segundo os dados do mais recente Insight da Fundação José Neves.

O volume de ofertas de emprego recuou mais de um terço nos primeiros três meses do ano, face a igual período do ano passado. “Com exceção do 4.º trimestre de 2022, as ofertas do 1.º trimestre de 2023 foram mais baixas do que as registadas em qualquer um dos trimestres do ano anterior”, aponta a Fundação José Neves em comunicado.

Janeiro até arrancou em crescendo, tendo assinalado, face ao mês anterior, um aumento de 56% das ofertas de emprego. Mas em fevereiro recuam cerca de 21%. “Apesar de em março se ter verificado uma ligeira recuperação (ofertas de emprego crescerem cerca de 5% em comparação com fevereiro), o número de ofertas do último mês do 1.º trimestre de 2023 ainda foi 17% inferior ao registado em janeiro”, aponta o Insight.

No período também se registou alterações no que toca às profissões mais procuradas, tendo 78% das profissões analisadas pelo Brighter Future assinalado uma quebra de 78% no volume de ofertas face ao trimestre homólogo do ano passado, situação a que não é alheio a quebra global de 35% nas ofertas de emprego.

Entre as profissões mais penalizadas – com uma descida superior a 75% das ofertas de emprego – estão os operadores de instalações, da extração mineira e de processamento de minerais; trabalhadores qualificados do fabrico e decoração de artigos de vidro e cerâmica; engenheiros eletrónicos; trabalhadores de vidro de ótica, salineiros, fogueteiros, revestidores manuais e escolhedores, lista a Fundação.

Já entre as mais procuradas estão os programadores de software, analistas de sistemas e diretores de investigação e desenvolvimento que ocupam os lugares cimeiros do ranking. “Os ‘Programadores de software’ foram os únicos que não alteraram de posição, mantendo-se no 1.º lugar do ranking entre as profissões mais procuradas nas ofertas de emprego”, aponta a análise, mantendo-se no top 10 seis das mais procuradas até março do ano passado. Em comum? São profissões que “envolvem uma forte componente tecnológica e com ligação ao setor do comércio.”

Os ‘analistas de sistemas’ e os ‘engenheiros biomédicos, de engenhos explosivos, de salvamento marítimo, de materiais, óticos e de segurança’ subiram posições entre as mais procuradas, ocupando, no primeiro trimestre de 2023, o 2º e 5º lugar da tabela, respetivamente.

Face aos primeiros três meses do ano passado, as quatro profissões que saíram do top foram empregados de mesa e bar; especialistas em recursos humanos; programadores web e de multimédia; representantes comerciais.

Diretores de investigação e desenvolvimento; pessoal de informação administrativa; especialistas em publicidade e marketing; contabilistas, auditores, revisores oficiais de contas e similares foram as que passaram a fazer parte do ranking das 10 profissões mais procuradas.

Top 10 das profissões mais procuradas até março de 2023

  1. Programadores de software
  2. Analistas de sistemas
  3. Diretores de investigação e desenvolvimento
  4. Pessoal de informação administrativa
  5. Engenheiros biomédicos, de engenhos explosivos, de salvamento marítimo, de materiais, óticos e de segurança
  6. Técnicos de apoio aos utilizadores das tecnologias da informação e comunicação (TIC)
  7. Especialistas em publicidade e marketing
  8. Empregados de escritório, técnicos de secretariado e operadores de processamento de dados
  9. Operadores de caixa e outros trabalhadores relacionados com vendas
  10. Contabilistas, auditores, revisores oficiais de contas e similares

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.