Suíços chamados a votar sobre sociedade cashless

Movimento suíço conseguiu 111 mil assinaturas, que permitem desencadear um referendo para acrescentar à lei uma cláusula sobre o dinheiro físico em circulação.

Os cidadãos suíços vão poder votar num referendo para que a economia nunca fique sem dinheiro físico, ou seja, notas e moedas, segundo anunciou um grupo de pressão, depois de recolher 111 mil assinaturas, que são suficientes para desencadear uma votação popular sobre o assunto.

O objetivo do movimento Free Switzerland Movement (FBS), é adicionar uma cláusula à lei cambial da Suíça, que rege como o banco central e o Governo administram a oferta monetária, estipulando que uma “quantidade suficiente” de notas ou moedas deve sempre permanecer em circulação, de acordo com a Reuters (acesso condicionado, conteúdo em inglês).

Esta iniciativa surge numa altura em que o dinheiro físico está a desempenhar um papel cada vez menor em muitas economias, à medida que os pagamentos eletrónicos se tornam o padrão para transações nas sociedades, como argumenta o movimento. O presidente do FBS, Richard Koller, defende que “livrar-se do dinheiro não apenas toca em questões de transparência, simplicidade ou segurança, mas também carrega um enorme perigo de vigilância totalitária“. Não existem, ainda assim, indícios de que as autoridades suíças estão a dar passos para uma sociedade sem dinheiro.

Na Suíça, apenas são necessárias 100 mil assinaturas para desencadear um referendo, sendo que se a proposta for aprovada torna-se lei, ainda que o Governo e o Parlamento tenham poder para decidir como essa lei será implementada. O movimento FBS conseguiu 111 mil assinaturas, sendo assim mais do que o suficiente para o voto.

Este é um tema que tem já sido discutido em Portugal, onde existem alguns estabelecimentos que não aceitam dinheiro, o que deveria ser obrigatório. No entanto, também não há sanções previstas. As normas da União Europeia ditam que as “notas e moedas de euro têm curso legal em toda a área do euro” e as recomendações do bloco comunitário dizem que, regra geral, o pagamento em numerário deve ser aceite.

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Chuvas fortes de janeiro causaram 5 milhões de prejuízos em espaços privados de Gaia

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

Neste apuramento só constam as estruturas privadas, nomeadamente casas, garagens e comércios, de acordo com o autarca Eduardo Vítor Rodrigues.

O mau tempo do início de janeiro causou prejuízos de mais de cinco milhões de euros em casas e comércios de Vila Nova de Gaia, no distrito do Porto, adiantou esta segunda-feira o presidente da câmara municipal. No final da reunião privada do executivo municipal, e em declarações aos jornalistas, Eduardo Vítor Rodrigues revelou que o levantamento dos estragos já foi entregue à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

“Fizemos o levantamento todo e já o enviamos à CCDR-N. A última informação que tive é que a CCDR-N está a negociar os valores de âmbito nacional com o Estado para, depois, fazer um rateio”, afirmou. Falando num valor “ligeiramente” superior a cinco milhões de euros em termos de prejuízos, o autarca clarificou que neste apuramento só constam as estruturas privadas, nomeadamente casas, garagens e comércios.

Dado que os estragos causados em espaços públicos, como ruas, praças, taludes, passeios, jardins ou tanques, serão na íntegra assumidos pelo município. “Em espaço público, o município não imputou um euro que fosse à CCDR-N porque entendemos que não é um caso de uma catástrofe”, frisou.

O objetivo foi libertar os recursos para que as pessoas que sofreram com as chuvas fortes tenham o máximo possível de financiamento, reforçou o presidente da câmara. As reparações nos espaços públicos já começaram estando até, muitas delas, concluídas, revelou.

A 7 de janeiro, o concelho de Vila Nova de Gaia registou mais de 60 ocorrências entre as 10:30 e as 13:00 motivadas pela chuva forte, levando ao encerramento de várias estradas. O Serviço Municipal de Proteção Civil de Vila Nova de Gaia e a Direção Municipal de Infraestruturas e Espaços Públicos identificou 28 estruturas afetadas pelo mau tempo, aquando do levantamento dos danos.

Além disso, Eduardo Vítor Rodrigues comentou que uma das discussões que está agora em cima da mesa é renaturalizar a linha de água junto ao lavadouro da Afurada que terá sido responsável pelas cheias naquele local.

Estamos disponíveis para assumir financeiramente o alinhamento da linha de água junto ao lavadouro da Afurada que tem uma curva que foi artificialmente feita há uns largos anos, no âmbito da reabilitação da Polis, e quando a água é muita não faz a curva e salta fora, tendo sido aí que a situação se descontrolou”, explicou.

O que o município pretende, salientou, é fazer um acordo com a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) para renaturalizar a linha de água. “Se tivermos autorização, faremos nós próprios”, vincou.

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Covid: Mais de 39 mil reações adversas em quase 28 milhões de vacinas

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

Das 8.518 notificações de casos de suspeita de reação considerada grave, “142 apresentaram desfecho fatal” – 0,005 casos por 1.000 vacinas administradas.

Mais de 39 mil reações adversas (RAM) às vacinas contra a covid-19 foram registadas em Portugal até final de 2022, o que corresponde a 1,4 casos por cada 1.000 doses administradas, indica um relatório do Infarmed. “Até 31 de dezembro de 2022, registaram-se um total de 39.135 notificações de casos de suspeita de RAM” na sequência das quase 28 milhões de doses administradas desde o início da vacinação, refere o documento, o último que a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) publica de forma regular sobre a segurança das vacinas contra o vírus SARS-CoV-2.

Segundo regulador nacional, do total de RAM registadas no Sistema Nacional de Farmacovigilância (SNF), 8.518 foram considerados casos graves, o equivalente a 0,3 casos por cada 1.000 vacinas administradas. O relatório adianta ainda que as reações adversas às vacinas contra a covid-19 “são pouco frequentes” e os casos graves são considerados como de “frequência rara”, de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde.

Dos casos de RAM classificados como graves, cerca de 84% dizem respeito a situações de incapacidade temporária (incluindo o absentismo laboral) e outras consideradas clinicamente importantes pelo notificador, quer seja profissional de saúde ou utente”, avança o Infarmed.

Das 8.518 notificações de casos de suspeita de reação considerada grave, “142 apresentaram desfecho fatal” – 0,005 casos por 1.000 vacinas administradas – e ocorreram num grupo de pessoas com uma mediana de idades de 77 anos, refere o documento.

O regulador nacional salienta, porém, que, na grande maioria dos casos notificados em que há informação sobre história clínica e medicação, “um resultado adverso fatal pode ser explicado pelos antecedentes clínicos do doente e ou outros tratamentos, sendo as causas de morte diversas e sem apresentação de um padrão”.

“Durante as campanhas de vacinação é expectável que as mortes por outras causas continuem a ocorrer, por vezes em estreita associação temporal com a vacinação, e sem que necessariamente haja qualquer relação com a vacinação”, explica ainda o Infarmed.

De acordo com o relatório, nas crianças entre os 5 e os 11 anos, os 50 casos notificados como graves referem-se na sua maioria a situações já descritas na informação das vacinas, como febre, vómitos, diarreia, mal-estar e cefaleia, tendo sido ainda notificados dois casos de miocardite que evoluíram para cura.

Já na faixa etária dos 12 aos 17 anos, os 127 casos considerados graves estavam relacionados com síncope ou pré-síncope e reações de tipo alérgico, que maioritariamente tiveram evolução positiva e sem sequelas, incluindo os 20 destes casos que foram notificados como mio/pericardite. “De salientar que a miocardite e a pericardite são doenças inflamatórias de etiologia variada, normalmente associadas, sobretudo nesta faixa etária, a infeções virais”, adianta o Infarmed.

Entre as reações adversas às vacinas mais notificadas no SNF constam a dor no local da injeção, dores de cabeça, muscular e articular, febre, fadiga, arrepios, náuseas, mal-estar geral e sonolência. O Infarmed, que publicou estes relatórios para “informar o público” ao longo da campanha de vacinação, adianta que deixará agora de publicar regularmente este documento, considerando o “conhecimento mais robusto do perfil de segurança” das vacinas.

A sua monitorização, tal como para qualquer outro medicamento, mantém-se ao longo de todo o ciclo de vida do fármaco, refere ainda o regulador, ao adiantar que se estima que, só em 2021, as vacinas contra a covid-19 tenham prevenido mais de 250 mil mortes em toda a União Europeia.

Desde o início da campanha de vacinação até 31 de dezembro de 2022, foram administradas em Portugal 27.981.130 doses, das quais 63,8% corresponderam à vacina Comirnaty original, 13,2% à Sipkevax original, 10% à Comirnaty bivalente, 8,1% à Vaxzevria, 4,1% à Jcovden e 0,8% à Sipkevax bivalente.

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Progressão na carreira dos médicos é mais lenta do que a dos professores

Progressão na carreira dos médicos é, geralmente, mais lenta do que a dos docentes. Mas um médico chega mais rápido ao quadro do que um professor. Topo da carreira é difícil para ambos.

Os salários e a progressão na carreira são algumas das “bandeiras” mais reivindicadas pelos trabalhadores da Educação e da Saúde. Ambos integram as carreiras especiais da Função Pública, mas o que os separa? Geralmente, a progressão na carreira dos médicos é mais lenta do que a dos professores, mas a subida representa um aumento maior do rendimento. Comparando as duas carreiras, conclui-se que um médico entra no quadro mais rápido do que um professor e que, para ambos, é difícil chegar ao topo.

De acordo com a legislação em vigor, e que o Governo já propôs alterar, qualquer professor que celebre três contratos anuais (de setembro a agosto) com horário completo (22 horas letivas) e sem interrupções tem direito a vinculação, isto apesar de em Portugal demorar, em média, 16 anos a entrar nos quadros.

A carreira de docente tem dez escalões, com uma duração média de quatro anos cada um (exceto o quinto escalão, que tem a duração de dois anos). Para efeitos de progressão entre escalões, os professores têm de cumprir três requisitos: tempo de serviço nesse escalão, um conjunto de horas de formação e uma avaliação mínima de “Bom”.

Mas só 25% de todos os professores avaliados em cada escola podem ter “Muito Bom” ou “Excelente”, independentemente do escalão. Este modelo de avaliação de professores já foi criticado pela OCDE por contar apenas para a progressão na carreira, não contribuindo para a melhoria do sistema de ensino, segundo a organização. Esta é, aliás, a base de uma das reivindicações dos sindicatos dos professores, que pedem o fim das quotas na avaliação.

Ao ECO, o secretário-geral adjunto da Fenprof, José Feliciano Costa, explica que, ao longo da carreira e em qualquer escalão, um professor pode pedir para concorrer ao “Excelente”, o que acelera ligeiramente a progressão, dado que lhe confere “uma bonificação de um ano em cada escalão”, ou de “Muito Bom”, que permite a redução de seis meses.

Além disso, José Feliciano Costa sublinha que, a partir do momento em que um professor é vinculado, é reposicionado na tabela remuneratória equivalente aos anos de serviço acumulados, ainda que lhe seja “descontado” o tempo de serviço em que as carreiras estiveram congeladas. “A um professor com 16 anos de serviço, tiram-lhe os cerca de seis anos não recuperados, por isso, fica com dez e vai para o início do terceiro escalão”, exemplifica.

Apesar de a progressão entre escalões da carreira dos professores seguir, grosso modo, os mesmos critérios, há algumas diferenças entre cada patamar. “[Para progredir] do 2.º para o 3.º escalão da carreira, é preciso também ter aulas observadas”, sublinha o secretário-geral adjunto da Fenprof. Já para aceder ao 5.º e 7.º escalões, há quotas e vagas.“Os que não conseguirem ter, através das quotas, um ‘Muito Bom” ou ‘Excelente’ [que lhes permite o acesso direto a estes escalões], ficam à espera de vaga”, sendo que as vagas para entrada no 5.º escalão é de 50% e as do 7.º de 33% dos docentes em condições de transitar para cada um desses escalões (o Governo propôs rever estas percentagens para 75% e 58%, respetivamente). Quem não passar, é bonificado num ponto e aguarda para o ano seguinte.

Este modelo de avaliação tem sido criticado pelos docentes, que reivindicam que é bastante difícil chegar ao topo da carreira. Em média, os professores precisam de 39 anos e ter 62 anos de idade para chegar ao último escalão da carreira, segundo os dados divulgados na semana passada pelo Conselho Nacional de Educação.

E os médicos?

Uma das grandes diferenças na carreira médica é que é a única carreira da Função Pública que tem 40 horas de trabalho semanal. Depois de acabarem o curso, os médicos são colocados no internato de formação geral (IFG) durante um ano e progridem, depois, para o internato de formação específica (IFE), que tem dois escalões: o índice 90, que corresponde aos três primeiros anos do IFE, cujo rendimento mensal bruto é de 1.894,64 euros, isto é, 10,93 euros por hora; e o índice 95, que são dois anos e passam a ganhar 1.999,90 euros brutos (11,54 euros/hora).

Contas feitas, os médicos demoram, pelo menos, seis anos a tirar a especialidade e a poder, efetivamente, entrar para a carreira. A carreira médica é composta por três categorias: assistente, assistente graduado e assistente graduado sénior.

Depois de concluída a especialidade, os médicos necessitam de esperar pela abertura de um concurso público para se candidatarem à categoria de assistente, onde são colocados com base no exame que fizeram no internato. Contudo, estes concursos não são imediatos. “Por exemplo, alguém que faz exame em março normalmente é colocado em julho ou agosto. Já alguém que faz exame em outubro é colocado em dezembro ou janeiro”, explica Joana Bordalo e Sá, presidente da Federação Nacional dos Médicos (FNAM). Nesta categoria, a remuneração mensal bruta é de 2.834,86 euros, isto é, 16,35 euros por hora.

As regras ditam que a progressão da carreira médica seja feita de forma horizontal, isto é, entre escalões da mesma categoria, bem como de forma vertical (entre categorias). À semelhança do que acontece para a generalidade da Função Pública, a avaliação dos médicos para efeito de subida de escalões é da responsabilidade do Siadap, contudo, não tem sido feita. “Todo o sistema de avaliação para progressão tem estado congelado nos últimos 20 anos”, adianta Jorge Roque da Cunha, secretário-geral do Sindicato Independente dos Médicos (SIM), que acrescenta que esta é “uma das causas para os médicos saírem do público para o privado”.

Esta situação é também assinalada pela presidente da FNAM, que diz que “o modelo atual é inaplicável aos médicos”. Assim, os médicos apenas conseguem progredir de categoria, sendo que para concorrerem a assistente graduado têm de ter, pelo menos, cinco anos de experiência como assistentes. “Normalmente, nunca é cinco anos, acaba por ser sete e oito anos depois, porque há atrasos”, afiança o secretário-geral do SIM, que refere que, no seu caso particular, só o conseguiu “12 anos depois”.

Já a presidente da FNAM revela, que, no respetivo caso, concorreu para assistente graduada quando era assistente há cinco anos e meio, no verão de 2017. Contudo, o exame só foi realizado “em setembro/outubro de 2020” e os resultados só foram divulgados em abril de 2021. “Para se ver a injustiça, no fundo, eu passei para a categoria seguinte quando era especialista há nove anos”, conta Joana Bordalo e Sá.

Também aqui são abertas vagas e os médicos são avaliados tendo por base uma parte curricular e uma parte prática, que inclui uma discussão de casos clínicos de doentes. “Serão cerca de 60% das pessoas que iniciam a carreira que atingem esse patamar”, afirma Jorge Roque da Cunha. Nesta categoria, a remuneração mensal bruta é de 3.313,24 euros, isto é, 19,11 euros por hora.

Segue-se, posteriormente, a categoria de assistente graduado sénior, à qual os médicos podem concorrem se tiverem, pelo menos, três anos como assistentes graduados. Esta categoria é destinada a médicos que queiram desempenhar funções de chefia de serviço e de direção, e, ao contrário das restantes, a questão das vagas é um dos principais entraves à progressão. “As vagas que abrem a nível nacional são muito poucas”, sublinha a presidente da FNAM, referindo que abrem cerca de “200 a 300 vagas por ano”, pelo que “parte dos médicos nunca chega a assistente graduado sénior”.

Além das vagas, Joana Bordalo e Sá aponta ainda como entraves alguns requisitos para concorrer, nomeadamente, distinções que “habitualmente são atribuídas pelas chefias”, pertencer a comissões ou apresentar um plano de gestão “que é muito valorizado”. “Há coisas que dependem do médico, mas há outras que não dependem. É um processo muito pouco transparente”, atira.

“Quem chega ao topo da carreira são cerca de um décimo daqueles que iniciam a carreira”, afirma o secretário-geral do SIM, acrescentando que, “nos últimos dez anos, formaram-se cerca de 1.400 assistentes graduados sénior e foram abertas 300 vagas para os substituir”. Nesta categoria, a remuneração mensal brutal é de 4.163,69 euros, isto é, 24,02 euros por hora.

O que separa as duas carreiras?

Assim, a progressão na carreira dos médicos é, geralmente, mais lenta do que a dos professores, apesar de a subida representar um aumento maior do rendimento. Comparando as duas carreiras, é ainda possível concluir que um médico entra mais rápido no quadro do que um professor e, para ambos, é difícil chegar ao topo.

“Diria que o nosso sistema [de progressão dos médicos], tendo as categorias, tem a possibilidade de subir de forma mais relevante. A grande questão é que os concursos são poucos, demoram muito tempo e, na questão dos graduados séniores, têm poucas vagas“, assinala Ricardo Mexia, médico de Saúde Pública e antigo presidente da Associação Nacional de Médicos de Saúde Pública (ANMSP), sublinhando que, no que toca a avaliação, “na generalidade não tem avaliação do Siadap”, apesar de “algumas exceções”.

Já Bernardo Gomes, médico de Saúde Pública, diz que prefere não comparar as duas carreiras, mas realça que o problema de falta de professores no ensino público e de médicos no Serviço Nacional de Saúde (SNS) confirma que “os sistemas de avaliação, na prática, foram implementados como filtros de não progressão” nas carreiras e que é preciso resolver o “problema” da falta de “captação e retenção de quadros qualificados no Estado”.

Para o efeito, o também investigador do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) considera que é preciso “criar incentivos” para a capitar estes profissionais, bem como “condições” para que fiquem. “Houve uma convicção que se instalou, seja apor negligência ou intenção, que o caminho era desvalorizar o custo da mão-de-obra qualificada. Não vai dar bom resultado”, conclui.

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Direito Mental e Prochild CoLab promovem estudo sobre saúde mental no setor jurídico

Em parceria com o ProChild CoLAB e o CIPsi, a Direito Mental está a promover um estudo para analisar a saúde mental da comunidade jurídica portuguesa.

A associação Direito Mental em parceria com o ProChild CoLAB e o Centro de Investigação em Psicologia da Universidade do Minho está a promover um estudo para analisar a saúde mental da comunidade jurídica portuguesa. O estudo, intitulado “O impacto da cultura organizacional na saúde mental e bem-estar dos profissionais do Direito”, tem como objetivo analisar a saúde mental e o bem-estar dos profissionais do Direito e respetivos filhos, sinalizando a necessidade de intervenção psicoterapêutica para os casos em que surjam indicadores de perturbações psicológicas.

“É a primeira vez que se aborda o setor jurídico desta forma, identificando e sinalizando os potenciais riscos risco inerentes à profissão, para que se possam desenhar as respostas mais adequadas”, referem em comunicado.

A investigação vai assentar em seis premissas:

  1. Não há saúde sem saúde mental: “estamos a passar por uma crise global ao nível da saúde mental e do bem-estar da comunidade jurídica, que tem de ser enfrentada”;
  2. O bem-estar mental não é uma fraqueza: “é preciso combater e desconstruir esta ideia pré-concebida”;
  3. A sensibilização é fundamental: “it’s ok not to be ok”;
  4. É preciso agir e fazer um compromisso de mudança, com avaliação contínua: “tendo reconhecido a importância de proteger e promover o bem-estar mental na comunidade jurídica, o passo seguinte é fazer mudanças para enfrentar a crise atual”;
  5. Abordar problemas que são sistémicos, e não individuais: “concentrarmo-nos na transformação das organizações e culturas, e não no reforço da ‘resiliência’ dos profissionais”; e
  6. Partilhar as boas práticas: as “boas práticas devem ser partilhadas, para assegurar a construção de Locais de Trabalho Saudáveis, aprendendo com os outros”.

“Com este estudo, teremos um panorama muito completo do estado da saúde mental e do bem-estar do setor, conseguindo avaliar, com dados fidedignos, a real dimensão de questões como o burnout, o impacto e a implementação do teletrabalho, a ansiedade, o bem-estar financeiro, a satisfação com o trabalho, a conciliação trabalho-família e o stress parental”, refere a Direito Mental.

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Portugal e Espanha esperam acordo sobre novas regras europeias no segundo semestre

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

Medina defendeu "políticas de investimento financiadas por recursos nacionais, mas também europeus", após a

Portugal e Espanha esperam que haja um acordo sobre as novas regras orçamentais na Europa no segundo semestre do ano, durante a presidência espanhola da UE, disseram esta segunda-feira os ministros das Finanças e Assuntos Económicos dos dois países.

“Tanto Portugal como Espanha consideramos que é urgente avançar e instamos a Comissão Europeia a apresentar quanto antes um projeto legislativo que nos permita chegar a um acordo na segunda parte do ano”, afirmou a ministra dos Assuntos Económicos espanhola, Nadia Calviño, numa conferência de imprensa com o ministro das Finanças português, Fernando Medina, em Madrid.

Medina afirmou que o dossiê da “governação económica”, atualmente em debate no seio da União Europeia (UE), “exige uma solução decidida, firme, avançada ao longo dos próximos meses” e “provável e desejavelmente” será concluído durante a presidência europeia espanhola, com Portugal e Espanha a terem “uma posição muito alinhada”.

Em concreto, o ministro português defendeu “políticas de investimento financiadas por recursos nacionais, mas também europeus” ou o “papel chave de compromisso relativamente a políticas orçamentais sustentáveis”, nomeadamente, “défices que assegurem a sustentabilidade das dívidas públicas dos vários estados da zona euro”.

Nadia Calviño e Fernando Medina tiveram esta segunda uma reunião bilateral em Madrid depois de terem participado os dois num debate sobre as prioridades da política económica europeia organizado pelo Instituto Elcano de Estudos Internacionais e Estratégicos.

Os dois ministros concordaram também que a resposta europeia ao plano de subsídios anunciado pelos Estados Unidos “não pode resultar numa fragmentação do mercado interno da União Europeia” e tem de haver unidade entre os 27, para não criar desigualdades entre países com “capacidade financeira dos seus orçamentos próprios maior” para desbloquear ajudas diretas a determinados setores, segundo afirmou Fernando Medina.

É preciso encontrar uma solução de compromisso que permita não só uma resposta na frente externa, mas permita também proteger a essência da nossa união económica, que é a existência de um mercado interno sólido e que funcione”, acrescentou o ministro português. No debate do Instituto Elcano, Medina já havia insistido em como a vantagem da unidade europeia na resposta a crises é uma das “lições aprendidas” com a pandemia de covid-19, para defender que deve ser essa a linha a manter.

Nadia Calviño, por seu turno, insistiu em como Portugal e Espanha, ambos com governos socialistas, são exemplos de dois países que souberam, nos últimos anos, ter políticas financeiras “de rigor”, com redução “muito rápida” de défices e dívidas públicas mas compatíveis com o crescimento económico, a criação de emprego, a “justiça social” ou a modernização das economias, defendendo que Lisboa e Madrid podem e devem ter um “papel importante” no debate sobre o futuro das políticas económicas da Europa.

Fernando Medina reiterou a ideia de que a União Europeia deve manter capacidade orçamental permanente para investimentos estratégicos e acrescentou, na conferência de imprensa, que é necessária “uma nova estratégia” atendendo à “política que o Banco Central Europeu hoje imprime”, com subida das taxas de juro e “sobretudo” diminuição da compra de dívida soberana dos Estados-membros.

“Implica um trabalho maior relativamente à diversificação das fontes de financiamento das necessidades da República”, mas “sobressai também a importância reforçada da estratégia de prudência relativamente à gestão das contas públicas, traduzida numa continuação da redução significativa do peso da dívida pública” e “na necessidade de manutenção de níveis sustentáveis em matéria de défice público”, defendeu Medina.

O ministro português disse que “o fim da era dos juros baixos ou nulos até” é “uma realidade que tem de ser encarada de frente pelos ministros das Finanças”.

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PRR

IAPMEI seleciona 13 polos de inovação digital com 68 milhões de financiamento

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

O IAPMEI selecionou 13 dos 17 polos de inovação digital candidatos para receber financiamento da componente 16 do PRR.

O IAPMEI selecionou 13 polos de inovação digital para receber financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), que representam um investimento de 68 milhões de euros, indicou o Governo.

“O IAPMEI [Agência para a Competitividade e Inovação] selecionou 13 dos 17 polos de inovação digital candidatos para receber financiamento da componente 16 do PRR no âmbito do processo de reconhecimento nacional e de acesso à Rede Europeia de ‘Digital Innovation Hubs’ (DIH)”, anunciou o Ministério da Economia e do Mar.

Destas, 12 foram selecionadas para a DIH, enquanto as restantes quatro aguardam o resultado da segunda ‘call’ europeia. No total, as 13 candidaturas selecionadas representam 68 milhões de euros de investimento, sendo que está prevista a prestação de serviços de transição digital a 4.977 empresas, até setembro de 2025. Os DIH | Polos de inovação Digital incluem centros de competências digitais para a adoção de tecnologias digitais avançadas pelas empresas.

“Com o apoio dos DIH, as PME [pequenas e médias empresas] têm a possibilidade de aceder a competências digitais avançadas, obter formação especializada, aconselhamento e apoio para acesso a financiamento necessário à sua transição digital, bem como colaborar com outras PME, empresas de maior dimensão e entidades do sistema de investigação e inovação”, apontou.

O montante total do PRR (16.644 milhões de euros), gerido pela Estrutura de Missão Recuperar Portugal, está dividido pelas suas três dimensões estruturantes – resiliência (11.125 milhões de euros), transição climática (3.059 milhões de euros) e transição digital (2.460 milhões de euros).

Da dotação total, cerca de 13.900 milhões de euros correspondem a subvenções e 2.700 milhões de euros a empréstimos. Este plano, que tem um período de execução até 2026, pretende implementar um conjunto de reformas e investimentos tendo em vista a recuperação do crescimento económico. Além de ter o objetivo de reparar os danos provocados pela covid-19, este plano tem ainda o propósito de apoiar investimentos e gerar emprego.

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CGD vai entregar edifício sede em Lisboa ao Estado para pagar dividendo de 2022

  • ECO
  • 6 Fevereiro 2023

O edifício sede da CGD no Campo Pequeno, em Lisboa, estará avaliado entre 280 e 300 milhões de euros.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) vai entregar o edifício sede, no Campo Pequeno, em Lisboa, para pagar os dividendos ao Estado, referentes ao exercício de 2022, avança o Expresso (acesso livre). Este pagamento em espécie estará avaliado entre 280 e 300 milhões de euros, representando apenas uma parte do total dos dividendos esperados.

O edifício é detido pelo Fundo de Pensões da CGD, cujo património será transferido para o Banco Caixa Geral de Depósitos, antes de passar para o Estado. A CGD vai pagar 3.018 milhões de euros em dinheiro, correspondentes ao valor atuarial das responsabilidades do fundo de pensões que passam agora para gestão pública.

Este montante que a CGD vai pagar ao Estado em dinheiro como contrapartida pela integração do Fundo de Pensões será aplicado em dívida pública, de acordo com a publicação. Está em causa uma emissão de dívida pela Agência do Crédito Público para particulares neste caso para um único cliente, o próprio Estado.

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+M

Mega Hits lança três rádios digitais

  • + M
  • 6 Fevereiro 2023

Mega Hits Fresh, Mega Hits Hip-Hop Rap e R&B e Mega Hits Dance são as três novas estações digitais do grupo Renascença Multimédia.

A Mega Hits, estação do grupo Renascença Multimédia, está a lançar três novas rádios digitais. “Trata-se de uma curadoria especializada em música com um serviço Mega Premium de três rádios digitais que podem ser ouvidas a qualquer altura, em qualquer parte do mundo e seja qual for o mood“, descreve a estação.

Mega Hits Fresh, Mega Hits Hip-Hop Rap e R&B e Mega Hits Dance são as três novas opções. A primeira é uma rádio exclusivamente dedicada a música nova, para “ouvintes que querem estar sempre na primeira linha e descobrir o que ainda ninguém ouve, mas que toda a gente pode estar a ouvir amanhã”. A Mega Hits Hip-Hop Rap e R&B disponibiliza “os maiores hits urbanos nacionais e internacionais” e a terceira é uma rádio de música de dança.

“Este é o resultado de anos de know how e experiência no acompanhamento e evolução da música, da sua indústria e dos mais variados géneros para públicos com as preferências mais diversas“, diz a estação em comunicado.

As novas estações podem ser ouvidas tanto no site como na app da estação, “sem conversas, repetições e assinaturas”, diz o grupo.

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PSD vai dar “segunda oportunidade” ao primeiro-ministro para responder a perguntas sobre Banif

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

“Vamos dar uma segunda oportunidade ao primeiro-ministro de responder às seis que não respondeu e de clarificar algumas das afirmações que fez na resposta" ao parlamento, disse Montenegro.

O presidente do PSD afirmou esta segunda-feira que o partido vai “dar uma segunda oportunidade” ao primeiro-ministro, António Costa, para responder às seis perguntas a que não respondeu sobre o processo de resolução e venda do Banif.

“Nós [PSD] dirigimos 12 perguntas ao primeiro-ministro e ele deixou seis sem qualquer resposta e usou, como é seu timbre, de uma habilidade, que foi, em vez de responder às 12 perguntas uma a uma, respondeu de uma só vez às 12”, disse Luís Montenegro, aos jornalistas, na Guarda, onde se encontra no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”, antes de participar numa reunião do movimento Acreditar.

Perante a resposta do primeiro-ministro às 12 questões inicialmente colocadas pelos sociais-democratas, o líder do PSD assegurou: “Vamos dar uma segunda oportunidade ao primeiro-ministro de responder às seis [perguntas] que não respondeu e de clarificar algumas das afirmações que fez na resposta global que dirigiu ao parlamento”.

Esperamos, sinceramente, que o doutor António Costa possa ser mais clarividente, possa afastar qualquer dúvida que, infelizmente, subiste relativamente àquilo que foi a sua postura no passado, seja a propósito de uma interferência no trabalho do Banco de Portugal aferir a idoneidade de administradores de instituições financeiras, seja numa estratégia que está, do nosso ponto de vista, já muito confirmada, que levou à resolução do Banif, a uma fuga de informação que a tornou inevitável e a um depauperar do valor do banco que era expectável que fosse vendido em mercado, na altura, com muito mais benefícios para os cofres do Estado”, justificou.

O PSD enviou as perguntas, em 23 de novembro passado, depois de o ex-governador do Banco de Portugal Carlos Costa ter acusado António Costa de pressão e de “intromissões políticas” no processo de afastamento da empresária Isabel dos Santos do BIC. O líder parlamentar do PSD considerou, no dia 25 de janeiro, que o primeiro-ministro confirmou, nas respostas ao partido, que “interferiu junto do Banco de Portugal” quer no caso que envolve Isabel dos Santos quer no processo de resolução do Banif.

Joaquim Miranda Sarmento explicou que o PSD fez 12 perguntas e esperava que o primeiro-ministro “respondesse pergunta a pergunta, até porque elas são individuais e alguma delas de resposta direta, e o primeiro-ministro apresentou uma composição com um conjunto de elementos que não são novos e não esclarecem o que o PSD perguntou”.

Nas respostas enviadas ao parlamento, o primeiro-ministro afirmou que nunca fez junto do Banco de Portugal “ou de quem quer que seja” diligências em favor da idoneidade de Isabel dos Santos e apenas atuou para procurar resolver o bloqueio acionista no BPI.

Já às questões sobre o Banif, António Costa referiu que o Banco de Portugal em dezembro de 2015, liderado por Carlos Costa, concluiu que a venda do Banif por resolução ao Santander era a única alternativa à liquidação, e conduziu o processo.

Luís Montenegro PSD está na Guarda, o sexto distrito escolhido no âmbito da iniciativa “Sentir Portugal”, realizada na sequência do compromisso que assumiu no 40.º Congresso, de passar uma semana por mês, nos diferentes distritos do país.

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Abreu Advogados assessora Iberdrola no licenciamento ambiental da maior central solar da Europa

A equipa da Abreu Advogados que assessorou a Iberdola na obtenção de licenciamento ambiental foi coordenada por Manuel Andrade Neves, sócio e cocoordenador da equipa de Energia & Recursos Naturais.

A Abreu Advogados assessorou a Iberdola na obtenção de licenciamento ambiental, por parte da Agência Portuguesa do Ambiente, para a construção da maior central solar fotovoltaica da Europa em Santiago do Cacém.

“Este empreendimento com capacidade de produção elétrica de 1,2 gigawatts e um investimento que ronda os 800 milhões de euros irá chamar-se Fernando Pessoa e fornecerá energia limpa, barata e de produção local suficiente para responder às necessidades anuais de cerca de 430 mil residências”, refere em comunicado.

A equipa da Abreu Advogados que desenvolveu o trabalho foi coordenada por Manuel Andrade Neves, sócio e cocoordenador da equipa de Energia & Recursos Naturais, e contou com o apoio de Tiago Corrêa do Amaral, sócio contratado, e Madalena Bernardes Coelho, advogada principal, da equipa de Público & Ambiente.

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Carlos Queiroz é o novo selecionador do Qatar

  • Lusa
  • 6 Fevereiro 2023

O português, de 69 anos, sucede ao espanhol Félix Sánchez Bas, de 47, dispensado há um mês pela Associação de Futebol do Qatar, após o Mundial2022.

O português Carlos Queiroz é o novo selecionador de futebol do Qatar, após ter estado no Mundial de 2022 organizado por aquele país árabe com o Irão, foi anunciado esta segunda-feira.

Carlos Queiroz é o novo treinador principal da seleção do Qatar. Desejamos ao treinador português o maior sucesso com a nossa equipa nacional“, lê-se na página oficial da Federação de Futebol do Qatar, na rede social Twitter.

O português, de 69 anos, sucede ao espanhol Félix Sánchez Bas, de 47, dispensado há um mês pela Associação de Futebol do Qatar, após o Mundial2022, ao fim de cinco anos no comando da seleção.

Queiroz, que foi selecionador português em dois períodos (1991/93 e 2008/10), tinha deixado a seleção do Irão também após o Mundial, para o qual tinha sido contratado em substituição do croata Dragan Skocic.

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