Abreu Advogados assessora Grupo Catana na compra de participação na Composite Solutions

A equipa da Abreu Advogados que esteve envolvida que assessorou o Grupo Catana na aquisição de uma participação maioritária na Composite Solutions foi coordenada pelo sócio António Pina.

A Abreu Advogados assessorou o Grupo Catana, grupo francês dedicado ao fabrico e venda de barcos de recreio, na aquisição de uma participação maioritária na Composite Solutions, empresa que concebe e produz equipamentos náuticos personalizados. A equipa da Abreu que esteve envolvida nesta operação foi coordenada pelo sócio António Pina.

A operação integrou um investimento de 3,6 milhões de euros, com o grupo francês a assumir o controlo de 90% da Composite Solutions. Este valor corresponde ao investimento de 2 milhões de euros pelo Grupo Catana, através da sua subsidiária Chantier Catana, para uma participação de 50,01% nesta empresa portuguesa que está avaliada em 4 milhões de euros e, ainda, o investimento do grupo familiar Financière Poncin, acionista do Grupo Catana, de 1,6 milhões de euros para uma participação de 39,99%, através da sua subsidiária AP Yacht Conception. Os sócios fundadores da empresa mantêm uma participação de 10%”, explicou o escritório.

Em comunicado, referiram ainda que este investimento representa um “primeiro passo” na construção da nova divisão de barcos a motor do Grupo Catana em Portugal, que incluirá também a construção de uma nova fábrica.

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TAP: PS vai chamar ex-secretários de Estado Miguel Pinto Luz e Isabel Castelo Branco

  • Lusa
  • 23 Fevereiro 2023

"É evidente que não somos cegos, não somos surdos, e aquilo que tem acontecido nas últimas semanas é que há factos não conhecidos que têm vindo têm vindo a lume", diz Eurico Brilhante Dias.

O Grupo Parlamentar do PS vai chamar ao parlamento o antigo secretário de Estado e atual vice-presidente do PSD Miguel Pinto Luz e a ex-governante Isabel Castelo Branco sobre o processo de privatização da TAP.

Apresentaremos novo requerimento na próxima semana para ouvir o antigo secretário de Estado Miguel Pinto Luz, a ex-secretária de Estado do Tesouro Isabel Castelo Branco e o presidente da Parpública [Pedro Pinto] que naquela madrugada, doze dias depois de esse Governo ter tomado posse e dois dias depois de ter caído aqui, com uma moção de rejeição, assinou o contrato com o senhor [David] Neelman e o senhor Humberto Pedrosa”, anunciou Eurico Brilhante Dias.

O líder parlamentar do PS falava aos jornalistas após a reunião da bancada, dizendo que os socialistas querem ouvir estes antigos governantes na comissão parlamentar de Economia. O dirigente socialista rejeitou que este pedido possa ser encarado como um “ajuste de contas” com o PSD.

Não fazemos ajustes de contas. Em política os ajustes de contas não são bem-vindos, mas é evidente que não somos cegos, não somos surdos, e aquilo que tem acontecido nas últimas semanas é que há factos não conhecidos que têm vindo a lume e que não nos podem deixar indiferentes”, respondeu. O líder parlamentar referia-se, implicitamente, às notícias reveladas em primeira mão pelo ECO sobre os termos da privatização da TAP em 2015, que pode ler aqui e aqui.

No XX Governo Constitucional (PSD/CDS), liderado por Pedro Passos Coelho, Miguel Pinto Luz foi secretário de Estado das Infraestruturas, Transportes e Comunicações e Isabel Castelo Branco era secretária de Estado do Tesouro.

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Leaders League divulga ranking 2023 das melhores firmas

  • ADVOCATUS
  • 23 Fevereiro 2023

No ranking, que é divulgado em primeira mão numa parceria com o ECO/Advocatus, ficamos a conhecer os melhores escritórios de advogados em cinco categorias. Conheça os distinguidos.

A Leaders League divulgou mais um ranking com as melhores sociedades de advogados em Portugal em cinco áreas distintas: Labor Law, Civil & Commercial Litigation, White-Collar Crime, Arbitrators, Arbitration.

Divulgado uma vez mais numa parceria exclusiva com o ECO/Advocatus, a Leaders League divide a classificação em quatro níveis: “Leading”, “Excellent”, “Highly Recommended” e “Recommended”.

Os resultados dos rankings do diretório internacional baseiam-se nos questionários aos clientes, entidades externas e aos respetivos pares – advogados – de cada jurisdição.

Ranking Leaders League: melhores firmas de advogados 2023

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Rui Moreira acusa Governo de “centralismo absoluto” e incoerência com descentralização

Rui Moreira acusa Governo de "centralismo absoluto" e considera que o pacote de medidas da habitação é uma "total incoerência com o processo de descentralização".

O presidente da Câmara Municipal do Porto acusou, esta quinta-feira, o Governo de ter uma atitude de “centralismo absoluto” e de uma “total incoerência com o processo de descentralização” quando apresentou as medidas do programa Mais Habitação. “Então agora o Governo vai-se sobrepor ao Plano Diretor Municipal (PDM) aprovado democraticamente? Isto é objetivamente um caso de centralismo absoluto”, contestou Rui Moreira.

O autarca independente apontou o dedo ao Governo por estar a chamar a si “competências e responsabilidades que eram dos municípios”, no âmbito do programa Mais Habitação que foi aprovado em Conselho de Ministros. À margem de uma reunião extraordinária conjunta dos Conselhos Municipais de Economia e Turismo, no Porto, Rui Moreira deu como exemplo o Alojamento Local e a área da habitação, matéria em que “a União Europeia já considerou que Portugal era um caso exemplar”.

Refira-se que o programa Mais Habitação vai ficar em discussão pública durante um mês. As propostas voltarão a Conselho de Ministros para aprovação final, a 16 de março, e depois algumas delas ainda terão de passar pela Assembleia da República.

Quando a senhora ministra diz que, relativamente às rendas antigas, nesses prédios não vai haver IMI quando o IMI é uma receita municipal, não acha que é centralismo? É o caso mais centralista que conheço.

Rui Moreira

Presidente da Câmara Municipal do Porto

Para Moreira, estas medidas são, assim, uma forma de o Governo centralizar o poder. “Uma total incoerência no processo de descentralização que, muitas vezes, tenho criticado”, apontou o autarca, dando como exemplo a medida anunciada pelo Governo em relação ao AL. “As autarquias fizeram o seu trabalho de casa, formaram equipas e começaram a acompanhar o alojamento. Agora, o Governo confiscou essa competência, dizendo que não há mais AL e que acha que daqui a sete anos se calhar acaba”.

Para Moreira, são notórios o centralismo e a incoerência em relação à implementação do processo de descentralização de competências no país quando “[o Governo] diz que comércio e serviços podem ser transformados em habitação”. O que vai colocar um problema a muitas autarquias. “Por acaso, o PDM do Porto permite isso, mas há PDM que não permitem.” O edil independente vai mais longe: “Então agora o Governo vai-se sobrepor aos PDM aprovados democraticamente? Isto é objetivamente um caso de centralismo absoluto”.

Mais, questionou Rui Moreira, indignado: “Quando a senhora ministra diz que, relativamente às rendas antigas, nesses prédios não vai haver IMI quando o IMI é uma receita municipal, não acha que é centralismo? É o caso mais centralista que conheço“.

O presidente da Câmara Municipal do Porto reiterou que o Governo deveria ter auscultado os municípios antes de avançar com o pacote de medidas na área da habitação, tendo em conta que gerem um parque habitacional. E que deveria seguir o exemplo da autarquia portuense. “Aquilo que eu estou a fazer hoje é aquilo que o Governo deveria fazer: antes de tomar uma posição, quis ouvir os conselhos municipais. Julgo que agora estou mandatado para dizer ao Governo aquilo que o município do Porto entende sobre esta matéria”. O executivo do município do Porto vai agora preparar um documento sobre esta questão.

Ainda esta semana, num comunicado enviado às redações, o edil criticou o Governo por não ter auscultado as autarquias na elaboração das medidas do pacote de habitação. Considerou existir uma “pulsão bolivariana autodestrutiva perfumada com um voluntarismo liberal de caráter fiscal”. Desta vez, Moreira também atira farpas para o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU). “O IHRU gere mal o seu parque público. Mas, se o Governo acha que gere melhor, então que seja coerente”, precisou.

Para o presidente da Câmara Municipal do Porto, não passam de “medidas avulsas” as que o Governo anunciou. Ainda assim, Moreira concorda com algumas delas em muito semelhantes às praticadas pelo município. “Faz sentido o Governo ter um apoio às rendas como o município do Porto tem desde 2015. Considero muito oportuno que o Governo possa intermediar contratos, como nós também fazemos no Porto Com Sentido [programa municipal com rendas acessíveis]. Já agora, foi na altura muito criticado pelas forças políticas de esquerda, mas agora já acham que é uma boa medida”.

Se desincentiva as políticas municipais — que é o que claramente está a fazer, desde logo não falando connosco — e se, ao mesmo tempo, trata os privados como especuladores, nós não vamos ter mais habitação.

Rui Moreira

Presidente da Câmara Municipal do Porto

O autarca independente defendeu ainda que “se o Estado não é capaz de construir, deve criar condições para que os privados e as câmaras construam“. Mais, alertou Rui Moreira: “Se desincentiva as políticas municipais – que é o que claramente está a fazer, desde logo não falando connosco – e se, ao mesmo tempo, trata os privados como especuladores, nós não vamos ter mais habitação“.

Para o autarca, a solução passa por “pegar naquilo que o Estado tem há anos imobilizado e transformar em terrenos onde se possa construir. Já agora era bom que fosse o próprio Estado a construir”.

No caso do município do Porto, existem oito medidas em vigor para baixar as rendas na cidade. A autarquia aposta, assim, numa “política de habitação orientada para a classe média e para o mercado de renda acessível”. Entre elas estão o programa “Porto com Sentido” que permite acesso ao arrendamento habitacional a preços mais baixos do que os praticados no mercado e o “Porto Solidário” com apoio à renda no mercado livre de arrendamento. Assim como o “Built to Rent” destinado às habitações para arrendamento acessível de iniciativa privada em fase de projeto, construção ou requalificação.

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Biden nomeia antigo CEO da Mastercard para liderar Banco Mundial

Joe Biden nomeou Ajay Banga, que já foi líder da Mastercard, para presidente do Banco Mundial.

O presidente dos Estados Unidos da América nomeou o indiano Ajay Banga para presidente do Banco Mundial, anunciou esta quinta-feira a Casa Branca, em comunicado.

Esta nomeação surge cerca de uma semana depois da saída inesperada de David Malpass, cujo mandato só terminava em 2024 e sucede numa altura em que os Estados Unidos e outros acionistas procuram expandir a missão da instituição no combate às alterações climáticas.

Os Estados Unidos são o maior acionista do Banco Mundial, cabendo-lhes tradicionalmente a escolha do CEO, ainda que necessitem do apoio de outros países-membros. China, Japão, Alemanha, França e Reino Unido são alguns dos principais acionistas.

Na sequência da nomeação, Biden defendeu que Ajay Banga tem uma compreensão dos desafios que os países em desenvolvimento enfrentam, bem como a “experiência crítica” na mobilização de dinheiro privado para “enfrentar os desafios mais urgentes de nosso tempo, incluindo as alterações climáticas”, lê-se, na nota de imprensa.

Segundo o Financial Times, os ministros das Finanças do G20 deverão discutir o futuro do banco numa reunião em Bangalore (Índia) na sexta-feira e as nomeações devem ficar fechadas a 29 de março.

Ajay Banga, com 63 anos, é atualmente vice-presidente da General Atlantic. Até dezembro de 2020 foi CEO da Mastercard, foi presidente do Conselho Empresarial EUA-Índia (USIBC), representando mais de 300 das maiores empresas internacionais que investem na Índia, e é também antigo presidente da Câmara de Comércio Internacional.

(Notícia atualizada pela última vez às 15h43)

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Frente Comum marca greve na Função Pública para 17 de março

  • ECO e Lusa
  • 23 Fevereiro 2023

Frente sindical afeta à CGTP convoca greve de 24 horas para 17 de março, quatro meses após a última paralisação.

Dia 17 de março há greve na Função Pública. A Frente Comum, afeta à CGTP, anunciou nesta quinta-feira a convocação de uma greve de 24 horas para exigir aumentos imediatos dos salários e a valorização das carreiras e dos serviços públicos.

Vai ser uma grande greve da administração pública“, disse o líder da Frente Comum, Sebastião Santana, em conferência de imprensa, em Lisboa, lembrando que a paralisação irá realizar-se um dia antes da manifestação nacional da CGTP, convocada para 18 de março.

A decisão de avançar para a greve foi tomada na cimeira de sindicatos da Frente Comum, realizada esta manhã, indicou Sebastião Santana, sublinhando que foi tido em conta “um quadro de empobrecimento generalizado dos trabalhadores”.

Questionado sobre se a Frente Comum está disponível para uma greve geral, em conjunto com as restantes estruturas sindicais, o líder sindical disse que “a data está anunciada” e que todos serão “muito bem-vindos a esta jornada de luta“.

“Perante a ausência de resposta” do Governo aos problemas identificados pela Frente Comum, a estrutura da CGTP “decidiu convocar uma greve nacional da administração pública para dia 17 de março em todo o país, uma greve de 24 horas, que vai abranger todos os setores da Administração Pública”, disse Sebastião Santana.

Para Sebastião Santana, o acordo assinado em outubro entre o Governo e os sindicatos da UGT “não conseguiu dar resposta nenhuma” aos trabalhadores da administração pública, face a “um problema que se agrava de dia para dia” e que é transversal a todos os serviços públicos.

Segundo avançou, os principais objetivos da greve são reivindicar “um aumento imediato dos salários da Administração Pública”, o reforço dos serviços públicos, a valorização das carreiras, a revogação do SIADAP (sistema de avaliação de desempenho) “e que o Governo tome medidas para controlar os preços dos bens essenciais”.

Também a CGTP anunciou na sexta-feira uma manifestação nacional em Lisboa, a realizar no dia 18 de março, para reivindicar o aumento imediato dos salários e das pensões e em protesto contra a subida do custo de vida.

(Notícia atualizada às 15h20 com mais informação)

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Secretário-Geral da UNWTO vai assistir à reabertura oficial da China ao turismo

  • Servimedia
  • 23 Fevereiro 2023

A China volta a reabrir portas ao turismo depois de mais de mil dias fechados. As cerimónias desta reabertura vão contar com a presença do secretário-geral da UNWTO.

O Secretário-Geral da Organização Mundial do Turismo (UNWTO), Zurab Pololikashvili, será o primeiro líder de uma agência das Nações Unidas a visitar a China depois de o país ter restringido o turismo internacional durante mais de mil dias, noticia a Servimedia.

A China levantou oficialmente as restrições ao turismo internacional que impôs devido à epidemia do coronavírus. Como resultado, qualquer turista que deseje viajar para o país poderá fazê-lo sem qualquer tipo de restrição. Para celebrar a reabertura, foram organizados vários eventos, nos quais Pololikashvili estará presente, conduzindo uma delegação a Hangzhou (China) juntamente com o Ministro chinês da Cultura e Turismo, Luo Shuang, e as principais autoridades nacionais do setor.

Após mais de mil dias fechados aos visitantes internacionais, a reabertura da China é vista como fundamental para que o turismo mundial recupere da pior crise da história do setor. Estima-se que, devido à pandemia, entre 2020 e 2022, o mundo irá perder quase 3 triliões de dólares em receitas do turismo. Além disso, a não-presença da China no turismo global tem sido particularmente onerosa, uma vez que é a maior fonte mundial de turismo. Como exemplo, em 2019, os turistas chineses fizeram 166 milhões de viagens internacionais gastando mais de 270 mil milhões de dólares.

Por conseguinte, a UNWTO acredita que o levantamento das restrições de viagem da China terá impactos positivos em todas as regiões do mundo. Os dados da agência mostram que a Ásia e o Pacífico foram os mais lentos a começar a sair da crise, atingindo apenas 23% dos níveis pré-pandémicos até ao final de 2022.

A China também celebra a reabertura do turismo doméstico chinês, que atingiu 6 mil milhões de viagens domésticas em 2019, tornando o turismo num motor fundamental do emprego e do crescimento económico. Como tal, a reabertura da China terá um impacto muito para além do próprio setor do turismo. Devido à sua capacidade de contribuir direta ou indiretamente para todos os setores económicos, espera-se que impulsione as economias a nível global, nacional e local.

Destaques

Na viagem oficial, a UNWTO juntar-se-á também à Global Tourism Partnership no Diálogo de Xianghu para promover o turismo como motor do desenvolvimento rural na China e em todo o mundo e para unir o setor em torno das prioridades-chave do emprego, investimento e sustentabilidade.

A UNWTO irá também juntar-se aos preparativos para a 10ª edição do Fórum Global de Economia Turística, a ter lugar em Macau em Setembro, para avançar planos partilhados para um setor mais sustentável, resiliente e inclusivo.

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“Juntos para liderar o futuro” diz Altice em nova campanha

Pessoas, tecnologia, sustentabilidade e inovação são os quatro novos eixos nos quais assenta a a comunicação da Altice. O novo posicionamento tem a assinatura da Dentsu Creative.

Pessoas, tecnologia, sustentabilidade e inovação são os quatro novos eixos nos quais assenta a partir desta quinta-feira a comunicação da Altice. Criada pela Dentsu Creative, Altice has no limits, a assinatura da marca, ganha vida em diferentes peças de comunicação, com cada eixo representado por uma diferente cor, revelou esta quinta-feira a empresa.

A campanha multimeios é materializada num filme sobre ideias a nascer de Portugal para o Mundo. “Ao som de uma nova versão de Born to be Wild, é um filme assente nos eixos da marca, sobre a magia do momento da ideia, o rasgo, a corrida que torna possível o impossível, que faz o sim ganhar ao não. Sobre acreditar que as ideias e o talento, de cada um, podem chegar mais longe e à frente do tempo. Sem limites, para liderar o futuro“, explica a Altice. Assinada pela Dentsu Creative, o filme é produzido pela Playgroud, com realização de Rui Vieira, e o planeamento de meios está a cargo da OMD.

A nova identidade, prossegue a Altice, começará por ser visível de dentro para fora, nomeadamente na intranet e meios de comunicação internos, aos quais se junta o site e a campanha institucional.

Com esta campanha a Altice afirma-se “como um player decisivo no futuro do setor e do país e não hesita em afirmar que tem pessoas, inovação, tecnologia e valores de sustentabilidade para liderar o futuro“, reforça a marca.

Estes quatro novos eixos de comunicação são também as quatro grandes áreas nas quais a companhia vai centrar a sua atuação nos próximos anos, revelou esta tarde Ana Figueiredo, presidente executiva da Altice, acompanhada pelos seis membros da comissão executiva, após a reunião que juntou as equipas de gestão da empresa e onde foram traçadas as linhas de futuro.

“Ser a empresa líder em qualidade de serviço e consolidar a liderança em todos os segmentos de mercado, assegurando a rentabilidade financeira e operacional, são os objetivos prioritários”, afirmou, recordando que a empresa tem uma quota de 41% em televisão, 40,8% em banda larga, 44,4% na rede móvel e 45% em voz fixa.

Como missão, diz a responsável, a Altice elege nesta fase “liderar a transformação tecnológica e digital através da inovação, potenciando uma sociedade mais humana”, sendo o propósito da marca “ligar as pessoas a uma vida mais inovadora, inclusiva e sustentável”, refere Ana Figueiredo.

Referindo que a Altice investe quase 11 milhões de euros no setor audiovisual, mais de 100 milhões de euros em conteúdos no mercado nacional e internacional e é o terceiro maior anunciante do país, a responsável referiu também o investimento em patrocínios ao futebol, surf, ténis, desportos motorizados, padel e o apoio a atletas nacionais.

O Meo é uma marca de causas, recorda, dando como exemplo a campanha de apoio à Ucrânia colocada no ar logo após a invasão da Rússia ou a campanha pelos direitos humanos que antecedeu o mundial do Qatar.

Após os dois anos de reestruturação que se seguiu à entrada da Altice no mercado – em 2015 – e à “conquista e consolidação da liderança”, Ana Figueiredo diz que chegou agora uma nova fase, um novo paradigma. A nova assinatura consolida então “a ambição de futuro e capacidade de liderança. Uma liderança que é de Portugal para o mundo“, afirma.

“A nossa visão é liderar o futuro e apontar o caminho. A campanha projeta para uma ambição maior, maior do que Portugal, para uma empresa mais jovem e inovadora“, resume.

(notícia atualizada às 16h50 com declaraçõe de Ana Figueiredo)

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Saiba onde pode poupar ao escolher um elétrico

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  • 23 Fevereiro 2023

A economia de custos na compra de carros elétricos é um dos principais objetivos dos compradores. A poupança não se faz só nos combustíveis, mas também na manutenção do carro, que fica mais acessível.

A poupança a longo prazo costuma ser o fator primordial por trás das razões que levam os compradores a escolher um carro elétrico. À primeira vista, essa redução de custos é atribuída ao facto de deixar de ser necessário abastecer o veículo com combustível, mas sabia que os fatores de poupança vão muito além disso?

A economia de custos na compra de um carro elétrico está, sim, muito relacionada com a eficiência em termos de combustível comparativamente a veículos a gasolina ou gasóleo, o que significa que os proprietários podem economizar dinheiro em custos de combustível. No entanto, os automóveis elétricos também exigem menos manutenção, o que contribui em muito para uma poupança adicional de custos ao longo do tempo.

Esta poupança nos custos de manutenção prende-se, sobretudo, com o motor. Enquanto um motor a combustão tem muitas mais peças e componentes, um motor elétrico reduz consideravelmente este número e, consequentemente, diminui a probabilidade de algum desses elementos estragar-se ou necessitar de manutenção.

Para perceber a diferença no número de peças que cada veículo precisa, olhemos para o caso do carro a combustão. Óleo para o motor, filtro do óleo, filtro de ar, filtro de combustível, filtro de ar do habitáculo, correias de distribuição, velas, radiador, pastilhas do travão e pneus são algumas das peças imprescindíveis para que consiga circular. Por sua vez, um carro elétrico precisa apenas de quatro destes componentes – filtro de ar do habitáculo, radiador, pastilhas do travão e pneus -, retirando, assim, seis outros elementos (cruciais nos carros a combustão) que obrigam a mais custos.

Além da poupança inerente a um menor número de peças e outros produtos, a redução de custos na compra de um carro elétrico também está ligada às zero emissões deste tipo de veículo, o que faz com que os proprietários fiquem isentos do pagamento de IUC e ISV. Ou seja, menos uma despesa face aos veículos a gasóleo ou gasolina.

Ainda assim, o facto de o custo inicial dos carros elétricos poder ser maior do que os veículos tradicionais leva a que muitas pessoas fiquem reticentes quanto à decisão de troca. No entanto, também aqui existem vários benefícios, entre eles os incentivos do Estado para a compra de veículos elétricos, que podem ir até 3 mil euros para pessoas singulares e até 6 mil euros para empresas.

Mas não só o Estado está atento a estas realidades e a proporcionar ajudas a quem pretende adquirir um elétrico. Há, também, algumas entidades bancárias que já estão a lançar alguns apoios nesse sentido, como é o caso do Montepio Crédito, que criou o Ecofinanciamento, que tem como objetivo promover o financiamento para viaturas elétricas e híbridas plug-in. Esta solução caracteriza-se por possuir taxas competitivas e comissões reduzidas para a aquisição de veículos novos e seminovos.

O Montepio Crédito, no quadro da sua atividade que tem por base a resposta aos desafios da sustentabilidade e ciente das novas tendências, lançou a marca Ecofinanciamento por isso mesmo, para refletir o posicionamento da instituição enquanto promotora da defesa do ambiente e como entidade de referência no financiamento de viaturas elétricas e híbridas.

O Ecofinanciamento é uma solução financeira que disponibiliza condições para financiamento da aquisição de viaturas elétricas e híbridas que permitem uma poupança nos custos e no ambiente. Esta oferta responde às necessidades de financiamento de particulares e empresas, de uma forma transversal, considerando a importância e estímulos existentes para a consolidação de soluções de mobilidade verdes.

Conheça as soluções de crédito, leasing e renting automóvel do Montepio Crédito em www.montepiocredito.pt/ecofinanciamento.

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Comissão Europeia proíbe o seu pessoal de utilizar aplicação chinesa TikTok

  • Lusa
  • 23 Fevereiro 2023

Além dos dispositivos profissionais do pessoal do executivo comunitário, abrange também os dispositivos móveis junto da instituição. Funcionários deverão desinstalar a aplicação até 15 de março.

A Comissão Europeia anunciou esta quinta-feira que decidiu suspender a utilização da aplicação TikTok nos dispositivos profissionais do seu pessoal, com o objetivo de proteger o executivo comunitário de ameaças à cibersegurança.

A decisão foi tomada pelo Conselho de Administração Institucional da Comissão e, além dos dispositivos profissionais do pessoal do executivo comunitário, abrange também os dispositivos móveis junto da instituição.

Os funcionários deverão desinstalar a aplicação dos seus dispositivos profissionais o mais tardar até 15 de março próximo, indicou esta quinta-feira um porta-voz.

Esta medida visa proteger a Comissão de ameaças à cibersegurança e ações que possam ser exploradas para efeitos de ciberataques contra o ambiente empresarial da Comissão. A evolução da segurança de outras plataformas de redes sociais será também objeto de revisão permanente”, anuncia Bruxelas.

Segundo a Comissão, que rejeita ter cedido a pressões dos Estados Unidos para banir esta plataforma de rede social chinesa, “esta medida está em consonância com as rigorosas políticas internas da Comissão em matéria de cibersegurança no que respeita à utilização de dispositivos móveis para efetuar comunicações relacionadas com o trabalho” e “complementa os conselhos que, desde há muito, a Comissão tem vindo a dar seu pessoal, para que aplique as melhores práticas aquando da utilização de plataformas de redes sociais e se mantenha atento ao ciberespaço no seu trabalho quotidiano”.

“A Comissão está empenhada em garantir que o seu pessoal esteja bem protegido contra o aumento das ciberameaças e dos incidentes informáticos. Cumpre-nos, por conseguinte, responder o mais rapidamente possível a potenciais ciberalertas”, aponta o executivo comunitário, concluindo que “esta suspensão resulta de uma decisão institucional interna que se limita estritamente à utilização de dispositivos registados junto dos serviços da Comissão”.

TikTok considera “errada” decisão

A rede social TikTok manifestou-se esta quinta-feira dececionada com a decisão de Bruxelas de suspender a utilização da aplicação nos dispositivos profissionais do seu pessoal, que considerou “errada e baseada em conceções fundamentais erradas”.

“Estamos dececionados com esta decisão, que consideramos errada e baseada em conceções fundamentais erradas” e “contactámos a Comissão Europeia para esclarecer a situação e explicar como protegemos os dados dos 125 milhões de pessoas em toda a União Europeia que utilizam o TikTok todos os meses”, afirmou o porta-voz daquela rede social, em comunicado.

Melhoramos de forma contínua a nossa abordagem à segurança dos dados, inclusive estabelecendo três centros de dados na Europa para armazenar dados de utilizadores localmente; reduzindo ainda mais o acesso dos funcionários aos dados; e minimizando os fluxos de dados fora da Europa”, rematou a mesma fonte.

(Notícia atualizada às 13h52 com a reação do TikTok)

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Remessas dos emigrantes batem recorde e sobem 4,9% para 3,89 mil milhões

  • Lusa
  • 23 Fevereiro 2023

As remessas dos emigrantes em 2022 bateram o recorde, subindo 4,9%, para 3.892,2 milhões de euros, com os emigrantes nos PALOP a enviarem quase 320 milhões, mais 21,7% do que em 2021.

As remessas dos emigrantes em 2022 bateram o recorde, subindo 4,9%, para 3.892,2 milhões de euros, com os emigrantes nos PALOP a enviarem quase 320 milhões, mais 21,7% do que em 2021, segundo o Banco de Portugal.

De acordo com os cálculos da Lusa com base nos dados do Banco de Portugal, as remessas dos emigrantes passaram de 3.707,7 milhões, em 2021, para 3.892,2 no ano passado, o que mostra uma subida de 4,98% e representa o valor mais alto em termos de remessas enviadas pelos trabalhadores portugueses no estrangeiro.

O valor mais elevado durante o ano passado veio dos portugueses em França, que enviaram 1.081,6 milhões de euros, seguidos de perto pelos emigrantes na Suíça, que remeteram para Portugal 1.061,6 milhões de euros, representando mais de metade do total das remessas a nível mundial.

Em sentido contrário, as remessas dos estrangeiros a trabalhar em Portugal passaram de 504,17 milhões de euros, em 2021, para 530,96 milhões no ano passado, o que representa uma subida de 5,31%.

Deste valor, quase metade foi enviado pelos trabalhadores brasileiros em Portugal, que remeteram para o Brasil 259,49 milhões de euros, o que representa uma subida de 8,42% face aos 239,3 milhões enviados durante todo o ano de 2021.

Olhando para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP), constata-se que os trabalhadores portugueses nestes países enviaram 317,06 milhões de euros durante o ano passado, o que representa um acréscimo de 21,69% face aos 260,5 milhões enviados em 2021.

Deste valor, e como é habitual, a quase totalidade vem de Angola, o país africano mais procurado pelos portugueses em termos laborais. Assim, os emigrantes em Angola enviaram no ano passado 308,64 milhões de euros, o que representa uma subida de 21,8% face aos 253,4 milhões enviados durante o ano de 2021.

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BCE tem lucro zero e não vai distribuir dividendos a bancos nacionais

O banco central foi obrigado a libertar provisões de 1,6 mil milhões de euros para compensar perdas e chegar a um resultado líquido nulo.

O BCE fechou 2022 com um lucro zero, depois de libertar uma provisão de 1,6 mil milhões de euros para fazer face a riscos financeiros. Caso contrário teria registado prejuízos. O resultado implica que não serão distribuídos dividendos aos bancos nacionais da Zona Euro.

O lucro zero contrasta com o lucro de 192 milhões de euros conseguido em 2021. O banco central explica em comunicado que incorreu em perdas durante o ano passado, que resultaram sobretudo das despesas com juros decorrentes do TARGET2, a plataforma europeia de processamento de pagamentos do Eurosistema, que ascenderam a 2.075 milhões.

As contas foram ainda penalizadas pelo reconhecimento de 1.840 milhões em perdas nos seus fundos e nos portefólios denominados em dólares. Para compensar estas perdas, libertou 1.627 milhões de euros da provisão para riscos financeiros.

A margem financeira do BCE (a diferença entre o que recebe e cobra em juros) foi de 900 milhões de euros em 2022, muito abaixo dos 1.566 milhões do ano anterior. Foi penalizada pelo impacto do TARGET 2, mas beneficiou do aumento dos juros recebidos devido à subida das taxas, nomeadamente nos ativos detidos para efeitos de política monetária, como as obrigações de dívida pública e de empresas.

O banco reduziu os custos com pessoal de 674 para 652 milhões, mas registou um aumento das outras despesas administrativas, de 564 par 572 milhões, que justifica com o regresso aos níveis normais de atividade depois da pandemia e aos investimentos em curso nos sistemas de tecnologias de informação.

O banco central do euro fechou o ano passado com 699 mil milhões de euros em ativos no balanço, mais 2,8% do que no ano anterior. O aumento de 18,7 mil milhões é explicado sobretudo pelo Programa de Compras de Emergência Pandémica. O total de reservas em moeda estrangeira aumentou 4,1 mil milhões para 84,5 mil milhões.

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