Leonor Beleza distinguida com Prémio Universidade de Coimbra 2023

A presidente da Fundação Champalimaud sucede a António Guterres, que ganhou o prémio no ano passado.

Leonor Beleza, presidente da Fundação Champalimaud, é a vencedora do Prémio Universidade de Coimbra 2023. O prémio, que conta com o apoio da Fundação Santander Portugal, é entregue oficialmente a 1 de março, durante a sessão comemorativa do 733.º aniversário da Universidade de Coimbra. Leonor Beleza sucede, assim, a António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas, que ganhou o prémio no ano passado.

“É com muito gosto que anuncio que a doutora Leonor Beleza é a vencedora do Prémio Universidade de Coimbra 2023. Notável servidora da causa pública por mais de quatro décadas, a nossa premiada deste ano é um exemplo ímpar de dedicação a causas tão estimadas pela UC como a saúde, a investigação científica e a transferência de conhecimento para a sociedade. Sendo igualmente um modelo de empenho em prol da inclusão e da igualdade, capaz de olhar para além da linha do Horizonte (tão apropriadamente o tema da Semana Cultural da UC este ano), Leonor Beleza enquadra-se justamente na lista de ilustres figuras que venceram este galardão desde 2004”, afirma o reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, em comunicado.

Leonor Beleza foi escolhida pelo júri do prémio, que conta com a presidência do reitor da Universidade de Coimbra, Amílcar Falcão, e a vice-presidência da presidente da Fundação Santander Portugal, Inês Oom de Sousa. A premiada é conhecida pelo seu contributo nas áreas da saúde, mas também na responsabilidade social, educação, cultura, ciência e inovação, cobrindo assim praticamente todas as principais áreas previstas no prémio.

Nascida no Porto a 23 de novembro de 1948, Leonor Beleza é licenciada em Direito pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, onde foi professora assistente, tendo exercido o cargo de presidente do conselho geral da Universidade de Lisboa entre 2013 e 2021. Foi secretária de Estado da Presidência do Conselho de Ministros (1982-1983), depois da Segurança Social (1983-1985) e ministra da Saúde (1985-1990).

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Eleita deputada no Parlamento em diversas ocasiões, foi vice-presidente da Assembleia da República entre 1991-1994 e 2002-2005, sendo atualmente membro do Conselho de Estado. É presidente da Fundação Champalimaud desde a sua criação, em 2004, por desígnio do seu fundador, António de Sommer Champalimaud. Entre outras funções, é também presidente da EPIS – Empresários pela Inclusão Social.

“Com uma carreira invulgar, Leonor Beleza é um exemplo de constante superação e transversalidade, tendo exercido cargos e desempenhado funções em todas as áreas contempladas no prémio: cultura, economia e gestão, ciência e inovação. Distinguiu-se, de forma inequívoca, num dos principais fundamentos da atribuição do prémio, o apoio ao desenvolvimento das pessoas, das famílias, das empresas e das comunidades”, justifica a presidente da Fundação Santander Portugal, Inês Oom de Sousa, vice-presidente do júri.

“São razões mais do que suficientes para receber o Prémio Universidade de Coimbra, o Diploma e a Bolsa de Investigação Santander”, conclui.

O Prémio Universidade de Coimbra, criado em 2004, tem o valor de 25 mil euros – 10 mil euros para o vencedor e 15 mil euros para a atribuição de uma Bolsa de Investigação Santander para apoiar o desenvolvimento de um trabalho numa área a definir pelo premiado. É atribuído anualmente a uma personalidade de nacionalidade portuguesa de inequívoco valor percebido na sua área profissional – das áreas da cultura, da economia e da gestão e/ou ciência e
inovação, que se tenha distinguido no ano transato no apoio incondicional ao desenvolvimento das pessoas, das famílias, das empresas e das comunidades, promovendo um crescimento inclusivo e sustentável da sociedade.

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Certificados de Aforro têm aumento histórico em janeiro

Janeiro registou a maior "corrida mensal" à compra de Certificados de Aforro, com o stock de capital investido a subir 15% para um valor igualmente recorde de 22,5 mil milhões de euros.

Os particulares continuam a procurar nos Certificados de Aforro uma solução para aplicarem as suas poupanças. De acordo com dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal, o stock de capital alocado nestes títulos de dívida alcançou um valor recorde de 22,5 mil milhões de euros em janeiro.

O montante de dinheiro aplicado hoje nestes títulos de dívida do Estado desenhados para o retalho é quase o dobro do aplicado em janeiro de 2022 e é também o valor mais elevado desde 1998 (última dada disponível pela série do Banco de Portugal).

A corrida aos Certificados de Aforro é particularmente notada desde outubro, com as subscrições a crescerem a um ritmo médio de 11,4% por mês. Em janeiro não foi exceção: segundo dados do Banco de Portugal, as subscrições líquidas aumentaram 14,8%, cerca de 2,9 mil milhões de euros. Janeiro registou a maior “corrida mensal” à compra de Certificados de Aforro, desde que há dados.

Fonte: Banco de Portugal.

É certo que desde outubro de 2018 que as subscrições líquidas de Certificados de Aforro têm aumentado mensalmente de forma constante (neste período de 51 meses, apenas num mês registou uma queda). Porém, nada que se assemelha à dinâmica do último ano.

De acordo com dados do Banco de Portugal, dos 22,5 mil milhões de euros existentes no final do mês passado em stock, 44% foi gerado somente nos últimos 12 meses. Significa que por cada 100 euros de capital aplicados atualmente em Certificados de Aforro, 44 euros foram investidos no último ano.

A procura por estes produtos por parte dos pequenos aforradores não surge por acaso. De acordo com os últimos dados do Banco de Portugal, a taxa de juro anual dos depósitos a prazo até um ano praticada pela banca nacional era de apenas 0,3% em dezembro, 11 vezes menos que a taxa de 3,4% paga pelos Certificados de Aforro este mês.

E também não será por acaso que a banca, a pouco e pouco, começa a reavaliar a sua oferta comercial de depósitos a prazo. Depois de os bancos de menor dimensão terem dado o pontapé de partida, através da oferta de “depósitos de boas-vindas” com taxas acima dos 2%, agora é a vez dos maiores bancos “correrem” a subir as taxa de juros dos seus depósitos.

A corrida às poupanças das famílias está agora a ganhar forma. De um lado está o Estado, com os Certificados de Aforro que se aproximam a passos largos da taxa máxima de 3,5% permitida por lei. E do outro lado estão os bancos, que apesar de apresentarem uma situação de liquidez bastante confortável, começam a largar a taxa 0% dos depósitos.

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14% do crédito à habitação em Portugal foi concedido a estrangeiros. Brasileiros no topo

Montante de crédito para a casa obtido por cidadãos estrangeiros subiu de 10,8% em 2021 para 14% em 2022.

Quase um sexto do crédito à habitação em Portugal foi concedido a estrangeiros, em 2022, revelam os novos dados divulgados pelo Banco de Portugal (BdP) esta quinta-feira. É uma subida face a 2021, quando 10,8% do montante contratado tinha ido para cidadãos de outros países. Entre as nacionalidades destacam-se os brasileiros.

No total, foram 169 mil as pessoas que contraíram um crédito à habitação no ano passado, mais duas mil do que em 2021. Cerca de 16 mil destas eram cidadãos estrangeiros, sendo que o montante dos créditos que contrataram corresponde a 14% do valor total, de acordo com o novo indicador estatístico do BdP.

Crédito à habitação obtido por estrangeiros, por montante concedido

Em 2021, 10,8% do montante contratado para crédito à habitação era para estrangeiros. Em termos de número de pessoas, 7,25% das que obtiveram crédito não eram de Portugal, número que subiu para 9,5% em 2022.

Olhando para os montantes concedidos aos estrangeiros, 20% foi para cidadãos do Brasil, seguindo-se o Reino Unido e os EUA.

É de salientar que neste indicador se considera não apenas crédito à habitação, mas também créditos para obras nas habitações e para a aquisição de terrenos para a construção de habitação.

Valor mediano do crédito à habitação subiu para 112 mil euros

Olhando para o total do crédito à habitação concedido, o valor mediano do contrato subiu para 112 mil euros no ano passado, o que compara com 100 mil euros em 2021.

Quase dois terços do crédito à habitação concedido em 2022 (61%) foram contratualizados com pessoas com idade até 40 anos e quase um quinto foi mesmo para pessoas até aos 30 anos. Note-se que as novas regras impostas pelo BdP para limitar os prazos dos créditos habitação consoante a idade entraram em vigor no final de março, mas os dados são anuais.

Quanto à região de residência, duas em cada três pessoas que contraíram um crédito à habitação residiam na região Norte e na Área Metropolitana de Lisboa, indica o banco central.

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Governo vai gastar 1,89 milhões com vacinas da gripe até 2027

Governo autorizou a Direção-Geral da Saúde a gastar 1,89 milhões de euros com a preparação e aquisição de doses da vacina da gripe até 2027. Em causa está um contrato europeu com a farmacêutica GSK.

O Executivo autorizou a Direção-Geral da Saúde (DGS) a gastar 1,89 milhões de euros com a preparação e aquisição de doses da vacina da gripe até 2027, de acordo com a portaria publicada esta quinta-feira em Diário da República.

“Fica a Direção-Geral da Saúde autorizada a assumir um encargo plurianual até ao montante de 1.896.000 euros (um milhão, oitocentos e noventa e seis mil euros), isento de IVA, referente às taxas de preparação e aquisição de doses da vacina da gripe pandémica”, lê-se na portaria conjunta do Ministério das Finanças e da Saúde.

Em causa está um contrato europeu celebrado para Comissão e no qual Portugal é um dos signatários assinado com a farmacêutica britânica GSK, “tendo sido cometida à Direção-Geral da Saúde a responsabilidade de proceder ao pagamento das taxas de reserva, pelo período de 62 meses, pelo que é necessária a autorização para assunção de compromisso plurianual”, acrescenta o documento.

O diploma determina ainda um montante máximo para gastar em cada ano até 2027: em 2022, a DGS pode gastar até 304 mil euros; em 2023, 312 mil euros; em 2024, 320 mil euros; em 2025, 328 mil euros e 316 mil em 2026 e 2027.

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BarOgilvy e Amnistia Internacional reservam mesa para Putin e Zelensky

  • + M
  • 23 Fevereiro 2023

Uma mesa num restaurante algures no mundo para os líderes russo e ucraniano se sentarem é o projeto com o qual a Bar Ogilvy e a Amnistia estão a assinalar o primeiro ano de guerra na Ucrânia.

Peace Talk Table for 2 é o projeto com o qual a Bar Ogilvy e a Amnistia Internacional estão a assinalar um ano de guerra na Ucrânia.

Partindo da ideia de que para alcançar a paz é essencial que os Presidentes dos dois países se sentem à mesa, e que para aproximar as pessoas nada melhor do que uma mesa de refeição”, a partir desta quinta-feira e até a guerra terminar, “haverá sempre uma mesa num restaurante algures no mundo para os líderes russo e ucraniano se sentarem”, avança a agência liderada por Miguel Ralha e José Bomtempo.

O restaurante Belcanto, em Lisboa, do chef José Avillez, foi o primeiro a juntar-se a esta iniciativa e a manter uma mesa reservada para os dois líderes. O projeto irá prosseguir com diferentes restaurantes a darem continuidade a esta corrente até que a paz seja alcançada, explica a agência.

Enquanto a paz não chega, ou os dois Chefes de Estado não se sentam à mesa, a necessidade de ajuda vai aumentando, por isso, a Amnistia Internacional lançou uma landing page onde é possível fazer doações, conhecer o trabalho desenvolvido durante este ano e as necessidades mais urgentes de apoio.

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Professores dizem que “ainda há muitos passos” até acordo com tutela

  • Lusa
  • 23 Fevereiro 2023

Entre os "pontos de fratura muito fortes" estão o projeto da tutela de criar Conselhos de Quadro de Zona Pedagógica, as dificuldades de mobilidade interna ou as ultrapassagens de docentes.

A plataforma de nove estruturas sindicais de profissionais de educação defendeu esta quinta-feira que ainda “há muitos passos para dar” até chegarem a acordo com o Ministério da Educação sobre o regime de recrutamento e colocação de professores.

“Há muitos passos para dar no que toca aos concursos mas também a outras matérias”, afirmou Mário Nogueira, secretário-geral da Fenprof, em representação da plataforma, antes de entrar para mais uma reunião negocial com o secretário de estado da Educação sobre um novo modelo de recrutamento e colocação de professores.

Para Mário Nogueira “era bom sinal”, mas “é muito difícil” que esta quinta-feira seja a última reunião de uma negociação que começou em setembro, prevendo-se que os sindicatos venham a pedir reuniões suplementares.

Entre os “pontos de fratura muito fortes” estão o projeto da tutela de criar Conselhos de Quadro de Zona Pedagógica constituídos por diretores escolares que passam a ter autoridade para colocar um professor em duas escolas, as dificuldades de mobilidade interna ou as ultrapassagens de docentes com mais anos de serviço.

Além disso, acrescentou, “é claro para professores e sindicatos que as questões do tempo de serviço” têm de estar em cima da mesa. Os sindicatos exigem que o ministério calendarize um processo negocial para discutir a recuperação dos cerca de seis anos e meio em que os professores tiveram a carreira congelada, lembrando que esse foi um direito já garantido aos docentes dos Açores e da Madeira.

“Os professores nem entenderiam que fizéssemos um acordo e deixássemos essas matérias de fora”, sublinhou Mário Nogueira, voltando a reforçar a ideia de que, para a plataforma de sindicatos, chegar a um acordo com a tutela “era desejável”.

Sindicatos e ministério iniciaram em setembro um processo negocial sobre um novo modelo de contratação e colocação de professores, que também vinha sendo pedido pelas estruturas sindicais.

Os desacordos levaram a vários protestos, manifestações e greves, com destaque para o Sindicato de Todos os Profissionais de Educação (STOP) que iniciou em 9 de dezembro uma greve nas escolas que ainda perdura e poderá continuar para lá de 10 de março, último dia em que estão entregues até agora pré-avisos de greve.

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Cegoc compra Neves de Almeida HR Consulting

A filial portuguesa do Grupo Internacional Cegos passa, agora, a contar com um portefólio de soluções mais alargado, reforçando a equipa.

A Cegoc acaba de concluir a compra da totalidade do capital da Neves de Almeida HR Consulting. A filial portuguesa do Grupo Internacional Cegos, que opera em Portugal desde 1962 nos setores da formação, consultoria, recrutamento & seleção e coaching, reforça, assim, a sua atuação no país, alargando o seu portefólio de soluções, complementando linhas de atuação em que cada empresa tinha menos valências, reforçando ainda a equipa.

“O resultado será a criação de uma oferta singular e abrangente, juntando o melhor das duas consultoras, que dá resposta às necessidades mais estratégicas e prementes dos clientes. Esta operação fará crescer o negócio conjunto em Portugal, como também nos PALOP”, lê-se em comunicado.

A compra foi assessorada pela Yunit Consulting, através da sua equipa especializada em assessoria de processos de compra e venda de empresas e negócios.

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Leroy Merlin abre mais de 30 vagas para a equipa de negócio

As oportunidades abrange todo o território nacional e dizem respeito a funções na área da assessoria, gestão de clientes profissionais e serviços centrais.

A Leroy Merlin Portugal está à procura de mais de 30 profissionais para reforçar a sua equipa de negócio PRO. Estas cerca de três dezenas de vagas abrangem todo o território nacional e consideram funções na área da assessoria e da gestão de clientes profissionais, bem como nos serviços centrais.

“Em 2023, queremos aumentar a área de negócio PRO, um serviço especializado dedicado ao cliente profissional que procura na Leroy Merlin o parceiro de confiança para os seus projetos. Assim, e com a necessidade de reforçar esta equipa, colocamos os nossos esforços no recrutamento de 24 assessores profissionais e quatro gestores de contas PRO”, afirma Pedro Cabral, diretor do negócio PRO da Leroy Merlin em Portugal, em comunicado.

Existem oportunidades de trabalho por todo o país, nomeadamente na Grande Lisboa, Margem Sul, Algarve, Centro, Norte e Madeira. As vagas são para funções em full-time, sendo a maioria para funções de loja, como assessor/a profissional. Existem ainda oportunidades para os serviços corporativos na área da gestão de contas PRO e serviços PRO.

Atualmente, a Leroy Merlin conta com mais de 28 mil clientes profissionais, que visitam diariamente o site e as 50 lojas físicas espalhadas pelo país. Este cliente profissional é um cliente frequente com necessidades específicas, daí a necessidade de reforçar a equipa dedicada a este segmento de negócio.

A empresa, que conta com mais de 5.900 colaboradores em Portugal, procura perfis que conheçam o negócio profissional, promovam a inovação, a relação com o cliente, a aceleração digital, com orientação para data e que contribuam para a fase de transformação que a companhia atravessa.

Todas as vagas podem ser consultadas aqui.

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Observatório da UE alerta para influência de tecnológicas em lei de Inteligência Artificial

  • Lusa
  • 23 Fevereiro 2023

O Corporate Europe Observatory alertou para a influência das 'gigantes' tecnológicas na primeira lei sobre a Inteligência Artificial na UE, podendo levar à "redução das obrigações de segurança".

O Corporate Europe Observatory (CEO) alertou esta quinta-feira para a influência das ‘gigantes’ tecnológicas na primeira lei sobre a inteligência artificial (IA) na União Europeia (UE), em discussão entre os colegisladores, podendo levar à “redução das obrigações de segurança”.

Num relatório divulgado esta quinta-feira, o observatório europeu de ‘lobby’ afirma ter obtido “documentos que revelam a impressionante forma como as empresas tecnológicas têm tentado influenciar a [nova] lei da IA […] através da tentativa de redução das obrigações de segurança e do afastamento das preocupações com os direitos humanos“.

Depois de, em abril de 2021, a Comissão Europeia ter proposto a primeira legislação na UE para a IA (a primeira também ao nível mundial), defendendo controlos apertados à segurança, esta associação sem fins lucrativos vinca que “as ‘gigantes’ tecnológicas se têm empenhado numa feroz batalha de ‘lobby’ para se salvaguardar de qualquer responsabilidade”.

De acordo com o Corporate Europe Observatory, os esforços de ‘lobbying’ — isto é, de participação dos grupos de interesse na formulação de políticas — tornaram-se mais visíveis após o lançamento do sistema ChatGPT, em novembro passado.

Vincando que “os sistemas de IA vêm com grandes riscos”, o observatório aponta que plataformas como o ChatGPT (de conversação baseada em inteligência artificial) “muitas vezes não funcionam como pretendido ou podem ser desresponsabilizados”.

Numa altura em que a nova lei de IA está em fase de negociação entre os colegisladores do Conselho e do Parlamento, o CEO salienta que existe “mais espaço para o ‘lobby’ por parte das empresas tecnológicas”, por estas se tratarem de discussões à porta fechada.

“Google, Facebook e Microsoft têm utilizado grupos secretos, peritos financiados por técnicos e organismos de normalização para pressionar as instituições europeias, um esforço que tem levado anos e que parece provável que seja bem-sucedido à medida que o projeto de lei atinge a sua fase final”, adianta.

No relatório, o observatório dá conta de mais de 1.000 reuniões de ‘lobbying’ com membros do Parlamento Europeu, das quais 56% são com a indústria e grupos de interesse.

A Comissão Europeia propôs em abril de 2021 a primeira legislação na UE para a inteligência artificial, defendendo controlos apertados aos sistemas considerados como arriscados, como o reconhecimento facial ou as impressões digitais, e a proibição dos de “risco inaceitável”, como os de manipulação do comportamento humano.

Depois de várias recomendações adotadas nos últimos três anos para a área da IA e de uma consulta ao mercado, o executivo comunitário propôs “novas regras e ações destinadas a transformar a Europa no centro mundial de confiança”, através da combinação do “primeiro quadro jurídico de sempre” e de um novo plano para coordenação entre os Estados-membros.

O objetivo é “garantir a segurança e os direitos fundamentais das pessoas e das empresas, reforçando ao mesmo tempo a adoção, o investimento e a inovação da IA em toda a UE”, explicou Bruxelas na altura, defendendo uma “abordagem baseada no risco”.

A IA tem vindo a ser cada vez mais usada em áreas como o entretenimento (personalização dos conteúdos), o comércio ‘online’ (previsão dos gostos dos consumidores), os eletrodomésticos (programação inteligente) e os equipamentos eletrónicos (recurso aos assistentes virtuais como Siri, Alexa, entre outros).

É também usada para o reconhecimento facial, técnica que tem por base a recolha de dados característicos de imagem.

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Portugal foi o terceiro país da UE onde remessas de emigrantes mais pesaram no PIB em 2021

  • Joana Abrantes Gomes
  • 23 Fevereiro 2023

As remessas de emigrantes portugueses representaram 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal em 2021, ano em que estas transferências totalizaram 3.677,7 milhões de euros.

Em 2021, ano em que as remessas de emigrantes portugueses cresceram 1,79%, para 3.677,7 milhões de euros, Portugal foi, ao nível da União Europeia (UE), o terceiro país com maior peso destas transferências no seu Produto Interno Bruto (PIB), segundo dados divulgados esta quinta-feira pelo Eurostat.

As contribuições de emigrantes portugueses representaram 1,5% do PIB em 2021, uma percentagem de peso superada apenas pela Croácia (2,7%) e a Bulgária (1,6%) e igualada pela Roménia (1,5%). Para o ano em análise, dados do Banco de Portugal revelaram que as remessas de emigrantes bateram o recorde de 2001, com o envio de uma média de 306,48 milhões de euros por mês.

No conjunto dos 27 Estados-membros, as transferências de dinheiro para a UE cresceram 5% em 2021, para um total de 13 mil milhões de euros, contra os 12,4 mil milhões de euros registados no ano anterior, revelou o gabinete estatístico europeu.

Quanto aos fluxos de dinheiro de residentes do bloco comunitário para países terceiros, estas ascenderam a 37,7 mil milhões de euros no período em análise, mais 11% face aos 34 mil milhões de euros que se verificaram em 2020. Desde 2015, este tipo de transferências aumentou 47%, o que, tendo em conta que as entradas permaneceram constantes, resultou numa subida do saldo negativo da UE em relação aos países terceiros, atingindo 24,7 mil milhões de euros em 2021.

Transferências pessoais de residentes da UE para países terceiros (2015-2021)

Fonte: Eurostat

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E-toupeira: Tribunal aponta “determinação criminosa” para condenar Paulo Gonçalves por corrupção

  • Lusa
  • 23 Fevereiro 2023

O acórdão do processo E-toupeira valorizou a "determinação criminosa" do ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e do funcionário judicial José Augusto Silva.

O acórdão do processo E-toupeira valorizou a “determinação criminosa” do ex-assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves e do funcionário judicial José Augusto Silva para condenar os dois arguidos por corrupção, ilibando apenas o terceiro arguido, Júlio Loureiro.

Segundo o acórdão assinado pela juíza Ana Paula Conceição, a que a Lusa teve acesso, “o modus operandi seguido não configura uma atividade rudimentar, antes se mostrando revelador de alguma determinação criminosa, pois que os arguidos agiram reiteradamente (ainda que o arguido Paulo Gonçalves no âmbito de uma única resolução criminosa)“.

Em relação ao antigo dirigente do Benfica, condenado a dois anos e seis meses de pena de prisão, suspensa na execução, por um crime de corrupção ativa, o tribunal entendeu que o arguido foi “o elemento preponderante que desencadeou toda a sequência de crimes” e que este tinha consciência dos atos, rejeitando a tese de que a oferta de bilhetes ou merchandising fosse apenas uma prática habitual quando tal ocorre “sempre com um mesmo destinatário e de forma reiterada”.

“As ofertas eram feitas inicialmente para que o arguido José Augusto Silva fosse depois permeável aos seus pedidos, como se constatou que foi, o que foi sucedendo também depois de aquele ter aceitado fazer os acessos que lhe foram solicitados, aí já a título de verdadeira contrapartida pelos atos por aquele praticados. E existindo corrupção, ela é para a prática de ato ilícito“, lê-se na decisão.

A juíza chegou inclusivamente a estimar que a oferta por Paulo Gonçalves de quatro convites para 20 jogos numa época a José Augusto Silva, pelos quais o funcionário judicial pagaria cerca de 50 euros por cada ingresso caso tivesse de os comprar, equivaleria a um privilégio avaliado em 4.000 euros em apenas um ano.

“A conduta do arguido Paulo Gonçalves é ilícita, porque contrária à lei, sendo que o mesmo agiu com consciência da ilicitude da sua conduta e se motivou de acordo com essa consciência, pelo que atuou também de forma culposa”, notou a juíza, explicando que, ao condenar o ex-assessor jurídico do Benfica por corrupção ativa, este não poderia ser simultaneamente condenado como coautor ou instigador dos crimes praticados por José Augusto Silva.

Já para José Augusto Silva, o acórdão considerou como provados os acessos informáticos ao Portal Citius, sublinhando que “da análise aos processos acedidos resulta que na sua maioria eram processos que interessavam ao arguido Paulo Gonçalves, quer por o Benfica estar diretamente envolvido ou pessoas ligadas ao clube, quer porque respeitassem a clubes rivais”.

Entre os processos que foram consultados encontram-se o ‘Football Leaks’, que tem Rui Pinto como principal arguido; o caso dos ‘vouchers’, denunciado pelo ex-presidente do Sporting Bruno de Carvalho; ou o caso dos emails. Sem deixar de admitir que haveria interesse de Paulo Gonçalves em ter acesso a informações dos processos para eventual benefício do Benfica, o tribunal considerou que a concretização de possíveis vantagens não ficou demonstrada.

Com os acessos pretendeu-se ter conhecimento de atos processuais e do andamento de processos, seguramente que não por mera curiosidade, mas para, de algum modo, ter conhecimento dos factos, utilizar a informação contra outros clubes rivais ou em benefício do Benfica. Mas de que modo isso seria concretizado, não pode o tribunal fazer afirmações suportadas em especulação”, refere o acórdão.

Paulo Gonçalves, antigo assessor jurídico da SAD do Benfica, estava acusado de seis crimes de violação do segredo de justiça, 21 de violação de segredo por funcionário, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, em coautoria, além de um crime de corrupção ativa, dois de acesso indevido e dois de violação do dever de sigilo, tendo sido punido apenas pelo crime de corrupção ativa.

José Augusto Silva foi condenado pela prática de um crime de corrupção passiva, seis de violação de segredo de justiça, nove de acesso indevido, nove de violação do dever de sigilo, 28 de acesso ilegítimo e um de peculato, com o tribunal a deixar de fora apenas 21 crimes de violação de segredo por funcionário. Por sua vez, Júlio Loureiro foi absolvido do crime de corrupção passiva.

O caso E-toupeira remonta a 2018, quando o MP acusou o antigo assessor jurídico do Benfica Paulo Gonçalves, os funcionários judiciais José Augusto Silva e Júlio Loureiro e a SAD do Benfica de vários crimes. Contudo, em dezembro desse ano, a decisão instrutória acabou por não pronunciar para julgamento a SAD ‘encarnada’.

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Quer mudar de emprego? Cinco perguntas que deve fazer sobre a sua carreira

Uma mudança de trabalho implica, normalmente, um espaço de introspeção. Eis as questões a que deve responder antes de 'dar o salto'.

Uma mudança de trabalho implica, normalmente, um espaço de introspeção em que uma série perguntas sobre o que importa, o que nos faz sentir realizados e o que mais valorizamos ao trocar de emprego devem ser respondidas. Há muitos pontos a considerar antes de dar ‘o salto’.

“Uma jogada lateral não resolverá a insatisfação ou incerteza na sua vida profissional. Considere cuidadosamente o que é importante para si, o que o faz sentir-se mais empenhado, realizado e apreciado a longo prazo”, sugere a Adecco Portugal, em comunicado.

Eis as cinco questões-chave que deve colocar a si próprio:

1. Qual a importância do salário na minha função atual?

“O salário é importante. Não só pelo reconhecimento extrínseco de que o seu empregador valoriza a sua experiência, conhecimento e empenho, mas porque precisamos realmente de dinheiro para viver”, defende a consultora de recursos humanos. Entre os inquiridos que pretendem desistir do seu atual emprego nos próximos 12 meses, 45% fá-lo-ão a fim de obterem um salário melhor, revela o mais recente estudo global do Grupo Adecco, intitulado “Workforce of the future”.

Mas o salário não é o único fator que afeta as atitudes dos trabalhadores. Entre aqueles que se sentem empenhados nos seus empregos, a sua posição numa lista de prioridades cai até ao sexto lugar. Apenas 25% dos que planeiam permanecer nos seus empregos citam o salário como a razão. Em vez disso, a estabilidade, o equilíbrio trabalho-vida e a flexibilidade ajudam a reter os trabalhadores. “É por isso que é tão importante perguntar a si próprio se o salário é superior a estes outros fatores, ou se é realmente o mais importante para si.”

2. Sinto-me realizado no trabalho?

Realização, ligação e interesse contínuo no trabalho são, normalmente, prioridades de topo ao considerar mudanças e oportunidades de carreira. “Os profissionais de hoje — sejam de secretária ou não — querem preocupar-se com o que fazem e querem sentir que estão a contribuir para um propósito que valorizam”, considera a Adecco Portugal.

Por isso, considere cuidadosamente se uma nova perspetiva de emprego lhe oferecerá a oportunidade de se sentir regularmente empenhado, de modo a que os seus talentos se desenvolvam, se desdobrem e contribuam para um esforço propositado.

3. Quão importante é para mim a aprendizagem e a requalificação contínuas?

O crescimento na carreira expande-se para além das promoções e dos aumentos salariais, impacta o empenho e a motivação dos profissionais. E, sobretudo para a geração Z, é um fator primordial.

Deve aproveitar a ocasião para questionar se, um novo emprego, traz consigo a oportunidade de se envolver em projetos mais desafiantes, oportunidades de desenvolvimento profissional para crescer no seu conjunto de competências e manter-se a par das novas tecnologias, processos, e abordagens interpessoais? Encontre respostas e reflita sobre a importância de cada

4. Onde quero trabalhar, e com que frequência?

A pandemia mudou fundamentalmente a nossa forma de trabalhar. “Face aos bloqueios e quarentenas obrigatórios e outras políticas preventivas, as organizações grandes e pequenas tiveram de repensar as suas práticas quando se tratava da chamada cultura das nove às cinco”, recorda a empresa especializada em recrutamento.

Embora muitas pessoas considerem que o trabalho remoto enfraquece a camaradagem do dia a dia e até a motivação dos profissionais, para milhões de outros, a oportunidade de trabalhar à distância, a tempo inteiro ou a tempo parcial, proporciona um ambiente mais saudável e mais seguro para terem sucesso nas suas funções. Está na altura de decidir: onde quer trabalhar? E com que frequência? Compreender o tipo de estrutura de trabalho que melhor se adequa à sua vida e saúde é uma questão-chave ao considerar tanto as oportunidades de trabalho atuais como as novas.

5. Qual a minha perspetiva sobre o trabalho?

A pandemia mostrou também a muitos de nós que podemos — e devemos — gerir o nosso trabalho com outros interesses e responsabilidades, desde que tenhamos a flexibilidade para organizar os nossos horários e prioridades.

Quão importante é para si ter flexibilidade, seja em temos de horário, de geografia ou de compensação? Reflita sobre isto e questione de que forma é que um novo trabalho poderá potenciar um maior equilíbrio entre as esferas pessoal e profissional.

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