Três sociedades de advogados envolvidas na venda da Sonorgás à iCON

A Cavaleiro & Associados juntamente com a Rogério Alves & Associados assessoram o grupo Dourogás na venda da Sonorgás. Já a Uría Menéndez esteve do lado do comprador, a iCON.

A venda da Sonorgás do grupo Dourogás à multinacional iCON contou com a participação de três escritórios de advogados. A Cavaleiro & Associados juntamente com a Rogério Alves & Associados assessoram o grupo Dourogás. Já a Uría Menéndez esteve do lado do comprador.

“A Dourogás alienou a totalidade da participação que tinha na Sonorgás, uma empresa dedicada ao desenvolvimento e gestão de redes de abastecimento de gás natural, à gestora internacional de fundos Icon Infrastructure. O valor não foi tornado público“, refere a Cavaleiro & Associados em comunicado.

A equipa da Cavaleiro & Associados que esteve do lado da Dourogás na estruturação da operação negocial em áreas legais de Regulatório, Energia, Corporate/contratual e Laboral foi liderada por João Quintela Cavaleiro. A equipa multidisciplinar contou ainda com a colaboração de Tiago Rocha Matos, Pedro Seixas Silva e Sofia Garriapa.

Já a equipa da Rogério Alves & Associados foi liderada por André Oliveira e Costa e João Perry da Câmara.

A Uría Menéndez esteve do lado da iCON, uma gestora de fundos que somam atualmente mais de oito mil milhões de dólares, com investimentos na Europa e na América do Norte em áreas como a energia, telecomunicações, água, transporte e cuidados de saúde.

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Aeroportos com dobro dos passageiros em 2022, mas ainda abaixo do pré-pandemia

  • Mariana Marques Tiago
  • 13 Fevereiro 2023

Os aeroportos portugueses receberam mais 61,7% voos comerciais em 2022 face ao ano anterior. Registou-se ainda um aumento do número de passageiros, mas os valores ficam abaixo de 2019.

Os aeroportos portugueses movimentaram mais do dobro dos passageiros em 2022 do que no ano anterior, mas as 56,8 milhões de pessoas que passaram por estas infraestruturas continuam abaixo do número registado em 2019, ou seja, antes do choque da pandemia.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), os aeroportos portugueses receberam mais 61,7% voos comerciais em 2022 face ao ano anterior. Só em voos comerciais aterraram no país 217,6 mil aeronaves. Registou-se ainda um aumento do número de passageiros, que mais do que duplicou (+121,7%), mas ficou 5,6% abaixo de 2019.

O principal país de origem e de destino dos voos foi o Reino Unido, seguindo-se França, Espanha e Alemanha. No último ano houve também um aumento do transporte de cargas e correio, que atingiu 222,9 mil toneladas (18,3 mil apenas em dezembro).

Aeronaves que aterraram, passageiros e carga/correio movimentados nos aeroportos nacionais em 2022

Fonte: INE

Em 2022, os níveis de movimentos de passageiros e aterragem de aeronaves aproximaram-se dos níveis registados no período pré-pandémico. Em outubro registou-se, pela primeira vez, um desembarque médio diário de passageiros maior do que o observado no mesmo período de 2019, nomeadamente mais 5,6%. Segundo o INE, a tendência manteve-se também durante o mês de novembro e dezembro.

Passageiros em dezembro aumentaram 4% face a 2019

Só no último mês de 2022, 4,1 milhão de passageiros circularam nos aeroportos portugueses (no que diz respeito a embarques, desembarques e trânsitos diretos) e aterraram 16,5 mil aeronaves em voos comerciais. Face ao mesmo período em 2019, antes da pandemia, verificou-se um aumento de 3% do número de aterragens e 4% no número de passageiros.

Considerando os passageiros desembarcados em dezembro, 81,5% corresponderam a tráfego internacional (um aumento face aos 80% registados em 2021), sendo a maioria vinda da Europa (68,5% do total). Por seu lado, no que toca aos passageiros embarcados, 79,6% corresponderam a tráfego internacional (um novo aumento face aos 77,7% de 2021). O principal destino destes passageiros eram aeroportos no continente europeu.

Passageiros desembarcados e embarcados nos aeroportos nacionais em dezembro de 2022

Fonte: INE

Lisboa recebeu mais passageiros e movimentou mais mercadoria

O aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, destaca-se por ter recebido 49,8% do total dos passageiros de 2022. Apesar de isto representar um aumento de 132,6% face a 2021, os valores estão 9,4% abaixo dos registados em 2019. Considerando os três maiores aeroportos portugueses, aquele que mais se aproximou dos níveis pré-pandémicos foi o aeroporto Francisco Sá Carneiro, no Porto.

No que toca ao transporte de cargas e correio – que em 2022 aumentou 16,9% – o aeroporto da capital foi aquele que mais movimentou mercadorias: 73,7% do total, atingindo 164,2 mil toneladas.

(Notícia atualizada pela última vez às 12h02)

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Euribor sobem e tocam novos máximos de mais de 14 anos

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2023

A três meses, a taxa Euribor subiu para 2,654%, um novo máximo desde janeiro de 2009. Nos prazos de seis e 12 meses tocou máximo de dezembro de 2008.

A taxa Euribor subiu esta segunda-feira a três, seis e 12 meses, nos prazos mais curto e mais longo para novos máximos desde janeiro de 2009 e dezembro de 2008, respetivamente.

  • A taxa Euribor a 12 meses, que atualmente é a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, subiu esta segunda-feira, ao ser fixada em 3,510%, mais 0,045 pontos, um novo máximo desde dezembro de 2008. Segundo o Banco de Portugal, a Euribor a 12 meses já representa 43% do ‘stock‘ de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável, enquanto a Euribor a seis meses representa 32%. Após ter disparado em 12 de abril para 0,005%, pela primeira vez positiva desde 5 de fevereiro de 2016, a Euribor a 12 meses está em terreno positivo desde 21 de abril. A média da Euribor a 12 meses avançou de 3,018% em dezembro para 3,338% em janeiro, mais 0,320 pontos.
  • No prazo de seis meses, a taxa Euribor, que entrou em terreno positivo em 6 de junho, também avançou esta segunda-feira, para 3,102%, mais 0,022 pontos, depois de ter subido em 09 de fevereiro para 3,103%, também um novo máximo desde dezembro de 2008. A Euribor a seis meses esteve negativa durante seis anos e sete meses (entre 6 de novembro de 2015 e 3 de junho de 2022). A média da Euribor a seis meses subiu de 2,560% em dezembro para 2,864% em janeiro, mais 0,304 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses, que entrou em 14 de julho em terreno positivo pela primeira vez desde abril de 2015, avançou esta segunda-feira, ao ser fixada em 2,654%, mais 0,033 pontos, um novo máximo desde janeiro de 2009. A taxa Euribor a três meses esteve negativa entre 21 de abril de 2015 e 13 de julho último (sete anos e dois meses). A média da Euribor a três meses subiu de 2,063% em dezembro para 2,354% em janeiro, ou seja, um acréscimo de 0,291 pontos.

As Euribor começaram a subir mais significativamente desde 4 de fevereiro de 2022, depois de o Banco Central Europeu (BCE) ter admitido que poderia subir as taxas de juro diretoras este ano devido ao aumento da inflação na zona euro e a tendência foi reforçada com o início da invasão da Ucrânia pela Rússia em 24 de fevereiro de 2022.

Na última reunião de política monetária, em 2 de fevereiro, o BCE voltou a subir em 50 pontos base as taxas de juro diretoras, acréscimo igual ao efetuado em 15 de dezembro, quando começou a desacelerar o ritmo das subidas em relação às duas registadas anteriormente, que foram de 75 pontos base, respetivamente em 27 de outubro e em 8 de setembro.

Em 21 de julho, o BCE tinha aumentado pela primeira vez em 11 anos, em 50 pontos base, as três taxas de juro diretoras. As taxas Euribor a três, a seis e a 12 meses registaram mínimos de sempre, respetivamente, de -0,605% em 14 de dezembro de 2021, de -0,554% e de -0,518% em 20 de dezembro de 2021. As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 57 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Galp pretende triplicar negócio das renováveis até 2030

Apesar de prever uma contração de 16% do EBITDA para 2023, a Galp prevê investir mil milhões de euros por ano até 2025 para promover uma ampla transformação energética das suas operações.

Depois de um ano de 2022 recorde, com uma duplicação dos lucros, a Galp Energia GALP 0,68% conta ter um 2023 menos explosivo.

De acordo com uma apresentação aos investidores publicada esta segunda-feira, a petrolífera prevê um EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) de 3,2 mil milhões de euros este ano, menos 15,8% face ao registado em 2022, como resultado de uma forte correção na produção e exploração de petróleo e gás, como consequência da venda dos ativos em Angola.

Além de uma revisão em baixa do EBITDA, a empresa liderada por Filipe Silva estima também um cash flow operacional ajustado de 2,2 mil milhões de euros para este ano, menos 21% face ao contabilizado no final do ano passado.

Este abrandamento de curto prazo é visto pela administração da Galp como uma aposta no longo prazo que está assente numa estratégia de forte transformação energética das suas operações.

De acordo com informação da petrolífera, o peso das operações de energias de baixas emissões carbono (onde se incluem as energias renováveis, o diesel verde e o hidrogénio verde) deverá triplicar na estrutura de cash flow operacional ajustado da empresa em sete anos, passando de 10% no final de 2023 para mais de 35% em 2030.

Só entre 2023 e 2025, a Galp projeta que a capacidade operacional das suas operações de renováveis triplique de 1,4 GW (gigawatts) no final do ano passado para 4 GW em 2025, em cima de um pipeline de 9 GW no final de 2022.

Para 2023, a Galp conta instalar 200 MW (megawatts) de capacidade adicional por forma a terminar o ano com uma capacidade operacional de 1,6 GW, lê-se no documento disponibilizado aos investidores.

Além disso, o plano de transformação energético previsto para os próximos anos tem ainda previsto o aumento de 60% do investimento no processo de transformação industrial e comercial da sua operação, com o intuito de reduzir em 40% as emissões de dióxido de carbono até 2030 face aos valores de 2017.

Apesar destas mudanças, a maior parte dos rendimentos da Galp continuará a ser gerada pelas operações de produção e exploração de gás e petróleo até pelo menos 2030.

Segundo projeções da petrolífera, dentro de seis anos, o petróleo e o gás serão responsáveis por cerca de 65% do cash flow operacional ajustado da companhia – face aos 90% que têm hoje; e contarão com um crescimento de 30% do volume de investimento até 2026.

Cotação da Galp

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Gentiloni afasta prolongamento da suspensão das regras orçamentais da UE

As regras orçamentais devem voltar a vigorar em 2024, mas já com algumas alterações. A Comissão Europeia já apresentou a proposta para o novo quadro, mas falta ainda alcançar um acordo.

As regras de disciplina orçamental inscritas no Pacto de Estabilidade e Crescimento estão suspensas até ao final do ano, mas deverão mesmo voltar a vigorar em 2024. O comissário europeu para os Assuntos Económicos e Financeiros, Paolo Gentiloni, defende que não são esperados mais “eventos extraordinários” pelo que a cláusula de escape deve apenas permanecer ativa até ao final deste ano. Mesmo assim, é ainda necessário chegar a acordo sobre as novas regras.

Questionado sobre a possível extensão da suspensão das regras, que começou por ser motivada pela pandemia mas acabou por abranger também a guerra na Ucrânia, Gentiloni apontou que existe “sempre teoria do cisne negro”. “Mas não esperamos novos eventos extraordinários“, frisou na conferência de imprensa após a divulgação das previsões económicas de Inverno da Comissão Europeia.

“Já tivemos suficientes eventos extraordinários, por isso a cláusula de escape terminará no final do ano“, afirmou o comissário europeu.

Mas quando voltarem, as regras já deverão ser ligeiramente diferentes, já que está em curso uma revisão. A Comissão já apresentou uma proposta para o novo quadro do PEC, mas ainda há que chegar a acordo sobre algumas áreas e as perguntas dos países são muitas. “Há uma máquina a funcionar e a tentar responder a diferentes pedidos para detalhes: os meus serviços receberam 300 perguntas escritas e o trabalho está em curso, entre vários comités”, assegurou Gentiloni.

Apesar do progresso que tem sido alcançado, “sabemos que temos de ultrapassar algumas diferenças entre Estados-membros”, admitiu o comissário. “Não é apenas uma questão de dar detalhes, mas também de como alcançar um acordo comum”, reiterou, apontando que existe “esperança de que o Ecofin [Conselho dos Assuntos Económicos e Financeiros] deste mês e do próximo sejam bem-sucedidos neste ponto”.

Mesmo que sejam feitos alguns avanços, perspetiva-se uma discussão longa, como já salientou o próprio ministro das Finanças português. “É um processo de debate que deu para perceber que nos ocupará durante longos meses durante o ano de 2023”, disse em dezembro, sendo que Gentiloni tinha também perspetivado um debate que durará “muitos meses”.

Segundo a proposta apresentada, o Executivo comunitário defende a elaboração de planos de médio prazo para a correção dos desequilíbrios orçamentais, uma redução mais gradual da dívida pública e sanções mais pesadas para os incumpridores. Os limites de 3% do PIB para o défice e de 60% para a dívida pública acordados no Tratado de Maastricht mantém-se inalterados.

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Movimento de Miranda exorta EDP e Engie a pagarem impostos das barragens

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2023

O Movimento Cultural da Terra de Miranda exortou a EDP e o consórcio liderado pela Engie a pagarem o IMI e todos os impostos devidos pelo negócio da concessão de seis barragens transmontanas.

O Movimento Cultural da Terra de Miranda exortou esta segunda-feira a EDP e a Movhera (consórcio liderado pela Engie) a pagarem o IMI e todos os impostos devidos pelo negócio da concessão de seis barragens transmontanas, apelando ao bom senso das duas empresas.

“O IMI é um imposto local que os cidadãos da Terra de Miranda e de Portugal sabem que é devido pelos titulares de imóveis, por mais baixo que seja o seu valor. Por isso, todos sabemos que é justo que quem beneficia com a riqueza da nossa Terra pague uma contribuição mínima pela riqueza que daqui retira“, disse aquele movimento cívico do distrito de Bragança, em comunicado.

De acordo com a mesma nota do Movimento Cultural da Terra de Miranda (MCTM), “só este ano”, a Movhera, com a riqueza produzida no território transmontano, “faturou cerca de 300 milhões de euros e é, ao mesmo tempo, titular de imóveis de mais alto valor (…), do mesmo modo que a EDP o era até 2020”, sabendo-se “agora que o IMI é devido desde sempre”.

“A decisão do senhor secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, de determinar a liquidação e cobrança do IMI, veio pôr à prova o sentido de responsabilidade social da EDP e da Movhera”, vinca o MTCM.

Para o MTCM, o que está de acordo com um padrão de responsabilidade social é que a EDP e Movehera paguem voluntariamente o IMI, bem como os restantes impostos devidos, e que não mais se eximam às suas responsabilidades tributárias, como acontece com todos os cidadãos contribuintes.

“Por isso, é com expectativa que esperamos que a EDP e a Movhera honrem os seus deveres legais quando for liquidado o IMI devido. A sua situação devedora e o apuramento do respetivo valor são de determinação muito simples e rápida, como o são para todos os titulares de imóveis em Portugal”, indica o mesmo comunicado.

AT poderá reclamar IMI relativo a 2019, 2020, 2021 e 2022

A 4 de fevereiro, o secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Nuno Santos Félix, através de despacho, determinou que a Autoridade Tributária e Aduaneira vai fazer uma avaliação e atualização das matrizes das barragens e avançar com a cobrança do IMI desta tipologia de bens.

O diploma, a que a Lusa teve acesso, tem em conta e segue o parecer do Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República (PGR), aprovado por unanimidade em 2006, determinando que “a avaliação, a inscrição e a atualização matriciais das construções respeitantes aos aproveitamentos hidroelétricos (…) seja efetuada com base na natureza jurídico-patrimonial resultante do entendimento” que consta daquele parecer.

Para avançar com esta espécie de avaliação geral das barragens para efeitos de IMI, a Agência Portuguesa do Ambiente (APA) terá de fornecer à AT informação sobre “as construções e edificações que constituem prédios”, com base no parecer da PGR.

O despacho do secretário de Estado dos Assuntos Ficais admite que, caso subsistam dúvidas dos serviços sobre o alcance do entendimento daquele parecer, estas poderão resultar num eventual pedido de clarificação junto da PGR, mas sublinha que tal não pode pôr em risco a cobrança do IMI, tendo por isso de se ter em conta os prazos de caducidade.

Ou seja, o esclarecimento de eventuais dúvidas terá de acautelar que “a liquidação dos impostos correspondentes, que decorram da qualificação jurídico-patrimonial decorrente daquele parecer, conquanto se verifique risco de caducidade ou de prescrição do correspondente crédito tributário”.

Desta forma, ficando o processo de avaliação concluído e sendo as liquidações de IMI efetuadas até 31 de dezembro de 2023, vai ser possível à AT reclamar o IMI relativo aos anos de 2019, 2020, 2021 e 2022.

Este despacho decorre de um requerimento de dois municípios — Miranda do Douro e Mogadouro — sobre o tratamento fiscal em sede de IMI dos equipamentos de aproveitamento hidroelétrico (barragens) e depois de o PS ter anunciado um projeto de resolução em que recomenda ao Governo que clarifique a interpretação da lei sobre cobrança de IMI a barragens.

A vertente fiscal das barragens saltou para a agenda mediática na sequência da venda pela EDP de seis barragens em Trás-os-Montes (Miranda do Douro, Picote, Bemposta, Baixo Sabor, Feiticeiro e Tua), por 2,2 mil milhões de euros, a um consórcio liderado pela Engie. O negócio e a forma como a operação foi montada levaram à realização de várias audições no Parlamento, com partidos da oposição a levantar várias dúvidas, nomeadamente sobre o facto de a EDP não ter pago o Imposto do Selo no valor de 110 milhões de euros.

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Rowse, The Beemine Lab e Nasei apostam na sustentabilidade

  • Servimedia
  • 13 Fevereiro 2023

As marcas visam tornar os seus produtos tão sustentáveis quanto possível.

Em Espanha, são produzidos mais de 137 milhões de toneladas de resíduos, dos quais apenas 47 milhões de toneladas são reciclados, segundo o Instituto Nacional de Estatística. Neste contexto, as marcas procuram tornar os seus produtos tão sustentáveis quanto possível, dado que muitos consumidores estão cada vez mais preocupados em cuidar do ambiente. Por esta razão, o setor tem vindo a trabalhar há algum tempo para reduzir a sua pegada.

Nesse sentido, o setor dos cosméticos tem vindo a substituir as suas embalagens por outras mais sustentáveis ou recicláveis, a fim de reduzir o volume de resíduos. Além disso, muitas das marcas, como a Rowse, a CBD The Beemine Lab e a Nasei, prestam especial atenção não só à embalagem, mas também a tornar o processo de produção tão amigo do ambiente quanto possível, noticia a Servimedia.

A marca de cosméticos naturais Rowse, desde a sua criação em 2018, fabrica cosméticos fundindo as propriedades de diferentes plantas que servem para criar rotinas de beleza fáceis para o rosto, corpo e cabelo. Esta marca utiliza apenas ingredientes naturais que foram manipulados o mínimo possível, o que resulta em cosméticos orgânicos, vegetarianos, sem crueldade e amigos do ambiente. Além disso, a Rowse dá prioridade aos produtores locais que fabricam de forma responsável como forma de reduzir a sua pegada de carbono.

O seu processo de fabrico também se baseia na sustentabilidade, uma vez que fabricam os seus produtos utilizando processos de prensagem a frio em vez de calor ou solventes químicos, que são frequentemente utilizados na indústria da beleza. Para embalagem, utilizam vidro em vez de plástico e utilizam caixas recicladas para expedição.

Seguindo esta linha, a marca de produtos CBD The Beemine Lab tem também uma linha de cosméticos focalizada no cuidado da pele à base de canabidiol e mel. Comprometidos com a preservação das abelhas, atribuem 10% dos seus lucros diretamente à sua ajuda e proteção.

Neste sentido, produzem soluções compostas por +95% de ingredientes naturais resultantes de sinergias que ligam o potencial da CBD, apicultura e diferentes ingredientes ativos, sempre livres de toxinas e pesticidas, que são a principal ameaça para as abelhas.

O seu empenho na preservação do ambiente é demonstrado pelo apoio aos produtores locais, bem como pela utilização de embalagens recicláveis e/ou recicladas.

Finalmente, a marca Nasei cosmetics tem um forte respeito pela agricultura e uma forte filosofia sustentável, uma vez que utiliza apenas ingredientes botânicos de plantas e sementes, produzidos numa agricultura biológica local amiga do ambiente. Isto permite-lhes ter um controlo exaustivo sobre a rastreabilidade das matérias-primas, bem como reduzir consideravelmente a pegada de carbono dos seus produtos. Aplicam também a máxima sustentável nas suas embalagens, desde o engarrafamento dos produtos até ao material utilizado para a expedição, utilizando cartão e vidro âmbar. Para a rotulagem, utilizam papel vegetal reciclado.

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ISAG e Douro Azul juntos para potenciar formação e recrutamento de profissionais

Até ao final de 2023, as duas instituições vão realizar um conjunto de eventos que permitirá alavancar o conhecimento e capacitação de profissionais através de formação contínua. 

O Instituto Superior de Administração e Gestão – European Business School (ISAG – EBS) assinou um protocolo de colaboração com a Douro Azul, que tem como objetivo fomentar o trabalho de formação e recrutamento de profissionais ao longo de 2023. Para já, o acordo materializa-se através da promoção de um conjunto de masterclasses que têm por base a capacitação de profissionais no ativo ou que querem integrar a área da gestão hoteleira, desde workshops práticos de cozinha a formações sobre a liderança de equipas.

“A parceria entre o ISAG e a Douro Azul irá, não só, promover a formação dos estudantes e formandos, mas também permitirá a atualização e o aprofundamento dos conhecimentos de todos os membros, colaboradores e associados que farão parte desta colaboração”, começa por dizer Elvira Vieira, diretora-geral do ISAG – EBS.

“No ISAG, acreditamos que mais importante do que apenas a teoria, está a prática, e com este tipo de iniciativas conseguimos proporcionar aos nossos estudantes um contacto direto e real com o mundo profissional, tornando o percurso académico mais rico e em concordância com o que vão encontrar após terminarem os seus estudos”, acrescenta, em comunicado.

Até ao final de 2023, o ISAGEBS e a Douro Azul estão a desenhar uma agenda de eventos — com diversos workshops, masterclasses, seminários e conferências — que permitirá alavancar o conhecimento e capacitação de profissionais através de formação contínua.

“A aposta nas sinergias entre formação interna e formação externa com entidades de referência como o ISAG – EBS, reforça o compromisso assumido pela Douro Azul na formação contínua dos seus colaboradores, como um importante veículo de valorização das pessoas do grupo. Neste caso em particular, permitirá alavancar a qualificação e desenvolver competências dos colaboradores da empresa, bem como promover a eventual reintrodução no mercado de trabalho de pessoas em situação de desemprego”, defende Manuel Marques, vice-presidente da Douro Azul.

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Empresários esperam mais dificuldades para contratação de trabalho qualificado

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2023

Metade dos empresários apontam a inflação e o "aumento dos custos com a energia" como os fatores que mais afetam a sua empresa. 40% elencam a "dificuldade de contratação de mão-de-obra qualificada".

A contratação de mão-de-obra é uma das maiores preocupações dos empresários, sobre a qual esperam um maior agravamento durante o ano de 2023, segundo as conclusões de um inquérito da AEP — Associação Empresarial de Portugal, divulgado esta segunda-feira.

De acordo com as conclusões do inquérito da AEP, realizado durante o mês de janeiro a 700 empresas, cerca de 50% dos empresários consideram a “inflação elevada” e o “aumento dos custos com a energia” como os fatores que mais afetam a sua empresa.

Já 40% dos empresários identifica a “dificuldade de contratação de mão-de-obra qualificada” e o “aumento dos custos de transporte / logísticos”.

No entanto, entre estes fatores, apenas a dificuldade de contratação de mão-de-obra qualificada é apontada como tendo uma evolução negativa até ao final do ano pelos empresários, enquanto sobre os restantes fatores se espera uma melhoria.

“A maior preocupação dos empresários está na contratação de mão-de-obra, sendo este o fator onde as empresas perspetivam um maior agravamento ao longo de 2023”, pode ler-se nas conclusões.

Segundo a AEP, os empresários foram questionados relativamente ao impacto de 10 fatores sobre a atividade empresarial, tanto nas suas empresas como nas empresas em geral/economia, quer para o início e para o final de 2023.

“Uma das principais conclusões revela que os empresários (nos 10 fatores) indicaram que, tanto agora como no final de 2023, a perceção quanto aos impactos nas suas empresas será relativamente menos grave do que para as empresas em geral/economia, o que demonstra alguma confiança na sua capacidade de lidar com a crise atual e, simultaneamente, alguma preocupação quanto ao desempenho da economia propriamente dita e à evolução da atividade no tecido empresarial”, explica a associação.

A previsão de desagravamento abrange também os restantes fatores analisados, com exceção do “aumento dos riscos de incobráveis”, da “redução da procura externa” e da “redução da procura interna”, para os quais os empresários preveem uma situação agravada no final de 2023.

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Kansas City Chiefs conquistam Super Bowl pela terceira vez

  • Lusa
  • 13 Fevereiro 2023

Os Kansas City Chiefs conquistaram pela terceira vez o Super Bowl, depois de derrotarem os Philadelphia Eagles, por 38-35, na 57.ª final da liga norte-americana de futebol americano.

Os Kansas City Chiefs conquistaram na madrugada desta segunda-feira pela terceira vez o Super Bowl, depois de derrotarem os Philadelphia Eagles, por 38-35, na 57.ª final da liga norte-americana de futebol americano.

Em Glendale, no Arizona, os Chiefs, que estavam na final pela terceira vez nos últimos quatro anos, até chegaram ao intervalo a perder por 24-14, mas conseguiram dar a volta ao resultado, garantindo o triunfo com um pontapé de Harrison Butker a oito segundos do fim.

Com o terceiro título, depois de 1970 e 2020, os Chiefs ainda estão longe dos recordistas de títulos, os Pittsburgh Steelers e os New England Patriots, ambos com seis troféus Vince Lombardi.

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Conheça os vencedores da 3ª Edição dos Portugal E-Commerce Awards

  • Conteúdo Patrocinado
  • 13 Fevereiro 2023

Os Portugal E-Commerce Awards terminaram agora a sua 3ª Edição e a lista de vencedores já é conhecida.

Este prémio tem como principal objetivo distinguir os setores económicos, as marcas e acima de tudo os seus profissionais tendo em conta o que de melhor fazem no E-Commerce em Portugal.

Muitas foram as marcas que se inscreveram e fizeram parte desta edição, mas apenas as que melhor representam o E-Commerce em Portugal se consagraram vencedoras desta 3ª Edição.

Numa edição que contou com várias marcas de renome, já são conhecidas as que, devido ao seu excelente trabalho nesta área, se conseguiram distinguir e tornar-se vencedoras de um prémio.

Esta edição dos Prémios contou com inscrições em diversas áreas de atuação, tais como Vestuário e Calçado para Criança; Equipamentos Eletrónicos e Informáticos; Mobiliário e Decoração; Produtos Farmacêuticos e Similares; Bricolage; Produtos Financeiros; Transporte e Mobilidade e muito mais.

Os Portugal E-Commerce Awards contaram com notáveis marcas e empresas que melhor representam o E-Commerce Português, tais como: Auchan, Decathlon, Leroy Merlin, Armazéns Reis, iServices, Via Verde Portugal, PcComponentes, Mi Rua, Móveis.PT, Nossa Farmácia, Fnac, Smile at Baby, Compara Já, PowerPlanet Online e Play Up.

A lista de vencedores pode ser consultada aqui.

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Europa escapa à recessão por um triz este ano. Inflação vai desacelerar para 5,6% na Zona Euro

Um ano depois do início da guerra na Ucrânia, UE escapa à recessão. A inflação, depois de atingir pico em 2022, começa a desacelerar. Dos 8,4% registados na Zona Euro, deverá passar para 5,6% em 2023.

A Europa escapa por um triz à recessão técnica. De acordo com as previsões económicas de inverno da Comissão Europeia, divulgadas esta segunda-feira, a economia europeia entrou em 2023 mais forte do que o antecipado e, por isso, deverá crescer 0,8% e a Zona Euro 0,9%. As previsões de evolução da inflação também são ligeiramente mais baixas.

“Após a expansão robusta verificada na primeira metade de 2022, a dinâmica de crescimento reduziu no terceiro trimestre, embora ligeiramente menos do que o antecipado”, sublinham as Previsões de Inverno da Comissão Europeia. A estimativa do executivo comunitário é de que tanto a economia da União Europeia como a da Zona Euro tenham crescido 3,5% em 2022. E agora, para 2024, as previsões apontam para um abrandamento para 0,9% este ano na Zona Euro que depois deverá acelerar para 1,5%. Já no conjunto da União Europeia, a previsão é de um crescimento de 0,8% este ano e de 1,6% no próximo.

Fonte: Comissão Europeia

O comissário europeu para os Assuntos Económicos avança que tudo aponta para que a economia europeia “consiga evitar uma contração no primeiro trimestre”, mas o abrandamento que se espera resulta do elevado clima de incerteza que se vive devido à guerra a Ucrânia, que se arrasta há já um ano, mas também do impacto da política monetária mais restritiva, que levou a uma subida acentuada das taxas de juro para travar a aceleração da inflação. A escalada dos preços atingiu em 2022 o seu pico com a inflação a chegar aos 8,4% na Zona Euro. Mas devido à diversificação dos fornecedores e ao tempo mais ameno que levou a uma “queda abrupta” no consumo de gás o preço do gás nos mercados grossistas “desceu para níveis bem inferiores aos verificados antes da guerra”.

As previsões da Comissão apontam para uma desaceleração da inflação para 5,6% este ano, na Zona Euro, e depois para 2,5% em 2023. Mas Paolo Gentiloni sublinha que o comportamento da inflação é muito díspar entre os vários Estados-membros, com as economias a Leste, e em geral fora da Zona Euro, com valores muito mais elevados. Por exemplo, a previsão é de que a taxa de inflação acelera para 16,4% na Hungria em 2023, desacelere para 11,7% na Polónia ou 9,7% na Roménia.

Mas o comissário europeu fez ainda um outro alerta: se, por um lado, a Comissão europeia antecipa uma desaceleração da inflação – “três meses consecutivos de moderação na inflação sugerem que o pico já foi atingido” – a inflação subjacente (que não tem em conta os preços da energia nem dos alimentos) ainda está a subir.

Quanto aos riscos em torno das previsões, Paolo Gentiloni considera que que estão “equilibrados”, o que contrasta com as avaliações das previsões anteriores que davam conta de um “risco de agravamento”.

Ainda assim, “a economia europeia continua envolta em desafios” e “os ventos contrários que retraem a economia europeia continuam fortes”, sublinha o relatório. Se a descida dos preços da energia são uma boa notícia para as famílias, a Comissão antecipa que os salários reais vão continuar a descer no curto prazo, recuperando apenas nos últimos trimestres parte do poder de compra perdido, quando o crescimento dos salários ultrapassar a desaceleração da inflação. Aliás, a Comissão alerta que, em 2024, prevalecem os riscos em torno da inflação sobretudo se o crescimento dos salários se mantiver acima da inflação durante um período de tempo prolongado.

E porque o mercado de trabalho continua a exibir sinais de forte resiliência e porque a inflação subjacente continua a acelerar, os mercados agora antecipam que as taxas de juro subam até meio do ano a um ritmo mais elevado do que o antecipado aquando das previsões do outono. Gentiloni sublinhou mesmo que a subida dos juros já se fez sentir num abrandamento da concessão de crédito às famílias e que agora se está a verificar também ao nível das empresas. Isto vai acabar “inevitavelmente” por ter impacto tanto no investimento como no consumo, que é também afetado negativamente pela perda de poder de compra já que os aumentos salariais não acompanharam a evolução da inflação.

A Comissão prevê que a taxa de desemprego permaneça no mínimo histórico de 6,1% até ao final de 2022. Para este ano, Bruxelas espera apenas uma “subida marginal” do desemprego.

No que se refere à vertente externa, a Comissão espera que continue e dar “pouco apoio” ao crescimento, porque não é expectável que o conflito na Ucrânia se resolva “no horizonte das previsões”, mas também porque a força do euro poderá pesar nas exportações. No entanto, “o ambiente externo parece marginalmente melhor do que há uns meses” e os desenvolvimentos na China e nos Estados Unidos “apontam para uma previsão melhor”. Mas se a reabertura da China antecipa uma procura externa mais forte também pode ter como efeito colateral aumentar a inflação global.

(Notícia atualizada com mais informação)

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